Magic: the Gathering

Review

Blue Moon no Commander: Jhoira, Capitã do Bons Ventos

, updated , Comment regular icon0 comments

Nossa construção de hoje trará um arquétipo clássico do Modern para nosso formato de generais – hoje é dia de Blue Moon com Jhoira, Capitã do Bons Ventos.

Edit Article

Olá, meus queridos! Tudo bem com vocês? Meu nome é Fogaça e estou aqui novamente para falar sobre Commander.

Após o artigo da semana passada, continuaremos falando sobre cEDH de uma maneira mais acessível: pensando no formato, uma dificuldade que os jogadores têm é adaptar seus gostos pessoais e as estratégias que lhes agradam para uma construção eficiente, o que muitas vezes os leva a pender ao lado emocional e deixar a otimização necessária em segundo plano. Com essas considerações, nossa construção de hoje trará um arquétipo clássico do Modern para nosso formato de generais – hoje é dia de Blue Moon com Jhoira, Capitã do Bons Ventos.

Ad

Loading icon

CONCEPÇÕES INICIAIS

Iniciando com as habilidades de Jhoira, sua condição de draw nos favorecerá enquanto ela estiver na mesa, o que nos dá a necessidade de colocá-la em jogo com o máximo de velocidade; todo nosso deck será pensado baseando-se no Card Advantage promovido por ela, possuindo, assim, uma curva extremamente baixa. Além disso, também teremos lugar para uma estratégia Stax, dando a característica de Blue Moon.

Deixaremos claro que, apesar de haver sinergia, cartas que permitem a utilização do cemitério não serão usadas em nossa lista, uma vez que darão espaço para uma construção all in – isso desconsiderando o fato que usaremos hates diversos para nossa característica stax, o que nos obriga a tornar nossos conceitos mais simples.

Todas as cartas que usaremos terão um valor máximo de R$ 200,00, sendo que, todas as que tiverem um valor superior à R$ 100,00 poderão ser substituídas, a partir do momento que não influenciam diretamente na estratégia do jogo.

CONSTRUÇÃO DO DECK

Loading icon

Com as características definidas, sabemos que nossa build é extremamente sinérgica com o arquétipo Storm, tendo, assim, foco na nossa querida Caixa d’Água; o Reservatório do Fluxo de Éter será peça chave para vencermos, assim como sua combinação com a mana infinita e o storm infinito, ambos promovidos pela dupla Cetro Isócrono e Reversão Dramática.

Sabendo como iremos ganhar, temos opções para maximizar nosso gameplan, uma vez que “cuspir nossa mão” iniciará uma cascata potencial, onde será combinado o draw promovido por Jhoira e o baixo custo de nossas mágicas históricas; para aumentar esse efeito, usaremos redutores para tornar o custo de nossos artefatos nulo. Algumas cartas também serão usadas para retornar nossas permanentes para a mão, de modo a continuar o efeito de compra. Tutores nos auxiliarão a obter as peças necessárias de acordo com as necessidades que surgirão.

Loading icon

Como já dito, velocidade é essencial para começarmos o jogo. Todas as nossas pedras de mana têm custo baixo, sendo que nenhuma entra virada no campo, o que permite utilizá-las para um início rápido ou para nosso efeito de cascata. Para aumentarmos a consistência dessa estratégia, Motor do Paradoxo também será útil, sendo que, muitas vezes, teremos pedras insuficientes no campo, porém, quando combinadas com o Motor, estas nos possibilitarão a mana necessária para seguirmos o jogo.

Falando sobre o controle que o deck exerce na mesa, sua estratégia deriva de atrapalhar a base de mana dos oponentes, seja impedindo a utilização de lands não básicas – como no caso de Lua Sangrenta, Magus da Lua e Retorno ao Básico – ou com cartas como Orbe Invernal, que impedem que os terrenos desvirem; também teremos hates para estratégias comuns no Commander (como Totem Amaldiçoado, Jaula do Escavador de Túmulos ou Orbe Tórpida), o que é combinado com a sinergia que essas cartas possuem com Jhoira. Nossa base de mana é adaptada para não sofrermos com a mesa travada: poucos terrenos e uma grande quantidade de básicos auxiliam neste quesito. Não utilizaremos remoções, pois, a partir do momento que a mesa estiver bloqueada, correremos contra o relógio para seguir nosso plano, não tendo tempo para responder os adversários e os forçando a nos responder.

Ad

Loading icon

Para fechar nossa lista, usamos anulações para nos proteger, possibilitando um jogo sem interferências externas; para isso, também temos peças como Perímetro Defensivo e outras que cumprem a mesma função.

Loading icon

Com a lista em mãos, notamos a presença de cartas diversas que nos permitem um efeito de toolbox, ao mesmo tempo em que são usadas para a compra de cartas com nossa general.

SUBSTITUIÇÃO DE CARTAS DE ALTO VALOR

A maior parte de nossas cartas tem um valor acessível para os jogadores, mas, algumas excedem esse limiar – Força de Vontade e algumas pedras de mana podem ser substituídas por cartas de mesma função. É interessante manter o mesmo CMC ao substituir artefatos diversos na construção, mantendo, desta forma, o balanço da curva de mana da deck build.

CONCLUSÃO

Tendo posse de todas essas informações, concluímos que Jhoira, Capitã do Bons Ventos, adapta os arquétipos de Blue Moon e Storm para uma realidade que utiliza artefatos com maestria. Alguns hates são comuns para combater nossa estratégia, porém, uma saída rápida ou um início que atrase a mesa nos permite progredir no jogo.

Para concluir, lembramos sobre a eficiência necessária para o cEDH, mas reafirmamos que ela não está necessariamente associada a gastos absurdos.

Por hoje ficamos por aqui. Agradeço o engajamento que nosso primeiro artigo teve. Espero que, cada vez que explorarmos o formato das cem cartas, eu possa ajudá-los a melhorar sua construção.

Até a próxima, meus queridos!