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BW Pestilence vence o Pauper Warriors, torneio free com +100 jogadores

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Neste último final de semana, 06 e 07 de fevereiro, tivemos a oportunidade de prestigiar o primeiro dos três qualificatórios que darão vagas para a grande final, que será um top 16!

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revised by Tabata Marques

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O Pauper Warriors é um circuito de torneios Pauper organizado por produtores de conteúdo do formato. Neste último final de semana, 06 e 07 de fevereiro, tivemos a oportunidade de prestigiar o primeiro dos três qualificatórios que darão vagas para a grande final, um Top 16 que ainda não teve sua data definida, mas que deverá acontecer entre maio e junho.

Todos os eventos do circuito são gratuitos, e o primeiro qualificatório alcançou a incrível marca de cento e um jogadores inscritos, batendo o recorde de jogadores em um torneio realizado na plataforma da Cards Realm. Como participante do torneio posso dizer que tanto os organizadores, quanto a plataforma se saíram muito bem, o evento ocorreu tranquilamente e isso é um ponto muito positivo, já que um bom número de jogadores estava utilizando a plataforma pela primeira vez.

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Abordando um pouco a estrutura do circuito, o classificatório teve sete rodadas de suíço no sábado e o Top 8 aconteceu no domingo. A final foi uma partida entre BW Pestilence (Catacuio) x Jeskai Ephemerate (Hiro_Taquara) e ambos os jogadores garantiram a vaga para disputar a grande final.

Ainda irão acontecer mais dois qualificatórios que também darão vagas para os finalistas. Sobre as outras dez vagas? Elas serão distribuídas para os jogadores que tiverem mais pontos somados durante os três classificatórios. Caso ainda tenha alguma dúvida sobre como participar e conquistar a sua vaga, recomendo o vídeo explicativo e bem humorado publicado pelos organizadores:

Os finalistas Hiro_Taquara e Catacuio são figurinhas carimbadas dos torneios gratuitos e toparam conversar com a gente sobre a trajetória deles no torneio, contando primeiramente um pouco sobre a escolha do deck:

O Hiro_Taquara contou que começou no pauper jogando de Mono U Fadas e sempre gostou de Mulldrifter, que fazia parte do deck na época, um dia após enfrentar um Jeskai Kuldotha há uns cinco anos, gostou da sinergia e do fato do deck ter resposta para quase tudo, desde então ele vem lapidando o deck durante os torneios, uma das mudanças mais recentes foi a adição da cor preta que deu origem ao Dark Jeskai:

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Já o Catacuio, contou com detalhes as opções que cogitou em usar antes de decidir pelo BW. Recentemente ele foi campeão duas vezes do Pauper Royale, então chegou a cogitar jogar de Mono Black (Control ou Aristocratas) que foram os decks que ele utilizou nesses torneios, mas confessou que sua escolha acabou sendo influenciada por alguns produtores de conteúdo: “Em uma live o Hamuda falou que neste cenário se tivesse que optar por um deck controle seria mais voltado ao Orzhov Pestilência ao invés do MBC, foi quando comecei a testá-lo”

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Uma pergunta que sempre faço para jogadores de decks que tendem a ir para o late game é: Por que não jogar de Tron? O motivo geralmente é bem particular, relacionado ao estilo de jogo do deck:

O Hiro por exemplo, não gosta da estratégia de Fog do Tron: “O tron é baseado em fog, eu gosto de queimar bichos e dar boardwipe”.

Já o Catacuio cita o fator tempo, que é um ponto extremamente importante do MTGO: “Já tentei jogar de Tron, mas além de não gostar muito por ser meio maçante, sou lento demais e acabo perdendo no tempo”.

Após as escolhas dos decks, começou a maratona de jogos, ao todo foram dez partidas entre suíço e Top 8.

O Jeskai enfrentou os seguintes decks no suíço: MBC, UB Teachings, Goblins, MBC, UB Delver, Burn e Tron. Sua derrota foi para um MBC.

Segundo o Hiro, as partidas contra UB e Tron foram as mais complicadas.

E o BW enfrentou uma variação menor de decks: BW Pestilence (com criaturas), dois Tron, dois Affinity, dois Burn. Sua derrota foi para um Tron, que realmente é uma bad match e muitas vezes a melhor estratégia é tentar ganhar no tempo e rezar para a lista não usar Rolling Thunder.

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A grande final foi transmitida ao vivo, mas ainda pode ser assistida através do VOD disponível no canal do Guma aquilink outside website, a partida contou com vários comentários e análises técnicas dos organizadores.

O placar da partida foi 2x1 para o BW Pestilence, em um jogo muito disputado nos jogos um e dois. Já no jogo três o BW utilizou um Castigate no turno dois que puniu uma mão não tão boa do Hiro, que já havia mulligado a cinco.

Aparentemente essa é uma matchup equilibrada, no pós-side o Jeskai possui ainda mais respostas para o BW, então o resultado final estava em aberto o tempo todo, segundo as considerações dos próprios jogadores.

Perguntei ao Hiro se ele faria alguma mudança na lista para essa final:

“Não faria nenhuma mudança, a lista está equilibrada para o field. Meu deck tem chances de fazer um bom jogo contra o BW se vierem os burns, terminates e hates de artefato. Pós side ainda subo relíquias e Leave no Trace pra ajudar”.

O Catacuio também fez suas considerações:

“Na final contra o Hiro, pensei que seria uma bad match para o BW, uma vez que o hate de artefatos do meu side não era tão efetivo contra a base de mana do Jeskai. Então decidi focar nas criaturas que tinham muito valor: Kor Skyfisher e o Arqueomante, além da inclusão hate de cemitério no pós-side. A estratégia deu certo, e utilizei o Evincar's Justice para reduzir a vida dele até que fosse possível finalizar com a pestilência. Sobre mudanças do deck para esta match, incluiria a quarta pestilência em função do Kor Sanctifiers do oponente e a segunda Relic of Progenitus no lugar da Spellbomb”.

Agradeço aos jogadores que concordaram em compartilhar esses com a gente! Achei que ambos os decks foram boas escolhas para o torneio, e parabenizo os jogadores pelo resultado e pelo fato de ambos os jogadores terem vencido listas de Tron, que é um grande desafio para os dois decks.

Parabenizo também os organizadores, e ficamos no aguardo do segundo classificatório que deve ocorrer em março.