Magic: the Gathering

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Como começar no cEDH - Edric, Espião-mestre de Trest

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Um deck de Commander com uma ideia simples mas muito funcional para você começar nesse formato

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Olá, meus queridos! Tudo bem com vocês? Meu nome é Fogaça e estou aqui novamente para falar sobre Commander.

Já faz algum tempo que posto artigos para vocês e, recentemente, me deparei com uma situação sobre a qual não havia pensado antes: um jogador de minha comunidade gostaria de vir do Pauper para o Commander, mas não sabia como. Logo lhe disse para fazer algo que gostasse, mas havia um problema nisso. Ele não possuía muito tempo no jogo, não tinha noção de regras avançadas, era difícil incentivá-lo a utilizar um deck complexo e com um arquétipo único para o Commander, fora que seu nível financeiro também não permitiria a ele montar uma lista que não gostasse só para dizer que tinha algo pronto; essa situação me levou a concluir que alguns generais específicos são ideais para o início no formato, de modo a formar algo consistente e que não seja difícil de montar. Hoje, portanto, falaremos sobre um desses escolhidos, o qual eu particularmente acho mais genuíno para o tema – Edric, Espião-mestre de Trest.

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CONCEPÇÕES INICIAIS

Nesta build, vamos utilizar da mecânica de compra promovida por Edric para fazer o deck rodar, portanto, é necessário saber o momento de usar seus triggers, além de ter noção de que estes são opcionais, não promovendo uma derrota por overdeck. Também se deve ter noção que vou explicar o plano de jogo de um modo linear, ou seja, começando pelos primeiros turnos do jogo e dando sequência conforme a partida avança.

CONSTRUÇÃO DO DECK

Uma vez que já sabemos que a principal fonte de draw do deck será nosso comandante, ele deve entrar na mesa o quanto antes, fato que também evitará que nosso querido ladino seja anulado. Temos pedras de mana de custo baixo e os clássicos dorks para nos ajudar, dando, deste modo, consistência para nossa estratégia.

Uma vez que o Espião-mestre esteja na mesa, poderemos abusar de criaturas com baixo custo e evasões como Voar e outras que permitam que o dano destas seja direcionado a nossos oponentes, de maneira que compremos várias cartas no turno. Quanto mais cartas comprarmos, maior será a chance de obter uma mágica de turno extra, para, então, jogá-la e, após, ter uma nova oportunidade de causar dano de combate. Chegará uma hora que não haverá cartas em nosso grimório, e, quando isso acontecer, Nexo do Destino brilhará com sua mecânica de shuffle, permitindo sucessivos turnos com novas compras para evitar a temida derrota por deck over e seguidas fases de combate para nos levar à vitória.

É importante que nossos turnos extras tenham custo baixo para, deste modo, haver a possibilidade de jogá-los assim que os comprarmos. Caso deixemos a mesa rodar novamente, há uma grande possibilidade de sofrermos com remoções globais e outras maldades que quebrem nosso gameplan. Por este motivo, também, temos uma construção extremamente leve e que se sustenta mesmo tendo que responder adversários, promover seu próprio jogo e continuar infestando o campo com bichinhos que não possam ser bloqueados.

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Para finalizar nossa lista, adicionamos recursos de cemitério para dar redundância aos turnos extras já usados, além das conhecidas balas de prata para usar de sua sinergia com o deck e derrubar estratégias que os oponentes possam ter.

SUBSTITUIÇÃO DE CARTAS DE ALTO VALOR

Tentei montar a lista sem muitas cartas de valores absurdos, mas uma ou outra sempre acaba entrando na versão final. Os terrenos que usamos têm a função de baixar o comandante no turno dois (assim como as pedras de mana), porém, estes podem dar lugar a algo mais barato, desde que esse não entre virado. As anulações escolhidas não têm um custo alto, com exceção de Força de Vontade, a qual pode ser trocada por qualquer outra mágica com essa função – contanto que o CMC da carta escolhida não seja maior que dois. Poderemos, também, alterar Mago da Conjuração-relâmpago por Instruções de Missão.

POR ONDE COMEÇAR?

Realmente podemos começar fazendo uma pool de cartas de custo baixo e com evasão, além dos turnos extras e dos dorks. A partir do momento que tivermos todos estes, daremos prioridade para acelerar e proteger nosso jogo, além das cartas que complementam e protegem nossa estratégia.

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CONCLUSÃO

Após a apresentação dos fatos e a explicação sobre como a estratégia adotada funciona podemos concluir que não há a necessidade de se apegar aos “Macacos Velhos” para iniciar no cEDH. Um deck pode ser simples e competitivo, apenas é necessário pensar em um modo de executar esta tarefa de maneira eficiente.

Por hoje ficamos por aqui. Agradeço a todos que tem acompanhado essa série de artigos e peço que sempre deixem seu feedback para continuarmos melhorando. Até a próxima, meus queridos!