Magic: the Gathering
Notícia
Por Humberto, 26/02/21
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Valki, God of Lies
com Release to the Wind, você pode casta-lo sem pagar seu custo de mana, e isso significa que você pode castar o outro lado,Tibalt, Cosmic Impostor
sem pagar seu custo de mana e começar a acumular valor ainda nos primeiros turnos. A jogada ideal do deck é fazerThoughtseize
no turno 1 para tirar o disruption ou removal do oponente,Valki, God of Lies
para remover o próximo drop dele, potencialmente dando umTime Walk
e, no próximo turno, jogar umRelease to the Wind
no Valki para fazerTibalt, Cosmic Impostor
no turno 3 e, á partir desse momento, é muito difícil você perder o jogo por conta da quantidade absurda de valor que o Planeswalker coloca na mesa.Jace, Vryn’s Prodigy
, conhecido como Baby Jace, é a outra permanente relevante do seu deck pois oferece tudo o que ele precisa: Uma forma de ganhar constante valor de 2 por 1, uma maneira de filtrar seus draws e uma segunda wincondition com o emblema deJace, Telepath Unbound
que, dado o alto número de mágicas de custo baixo que o deck utiliza, consegue millar o deck do seu oponente rapidamente. A inclusão de disrupções de custo baixo na forma deThoughtseize
eDuress
permite ao deck ter uma válvula de segurança para com as interações dos oponentes nos primeiros turnos, o que é muito importante caso você possua o combo na mão inicial.Duress
, inclusive, é extremamente benéfico nessa lista contra alguns dos principais decks Aggro do formato como Auras e Burn por remover peças pontuais do oponente sem custos adicionais, enquanto é uma ótima resposta contra outros decks como a maioria dos Controls e parte do Mono-Green Walkers. O suite de removals é bem diversificado e procura atender a maioria das necessidades que o deck possui.Fatal Push
,Bloodchief’s Thirst
eEliminate
são suas opções para lidar com a maioria das ameaças que o oponente coloca na mesa, especialmente no early game, com o Kicker deBloodchief’s Thirst
eHero’s Downfall
sendo suas respostas para as ameaças maiores de mid ou late-game do oponente. Por fim, o 1-of deLanguish
é uma boa saída de maindeck para ocasionais swarm decks que aparecem nas ligas, challenges e torneios free como Spirits, Mono-Black Aggro, Stompy e Vampires além de servir também contra Burn e até mesmo contra Mono-Green em algumas ocasiões. Num deck que tenta fliparJace, Vryn’s Prodigy
tão cedo quanto no turno 4, é natural querer mágicas de custo baixo que fiquem no cemitério eOpt
é a melhor cantrip de custo 1 que o Pioneer nos oferece.Dig Through Time
é uma carta que protagonizou controvérsias desde a concepção do formato, onde muitos jogadores acreditavam que ela eventualmente seria banida do formato junto áTreasure Cruise
pelo destino que elas tiveram nos demais formatos eternos, e essa teoria só foi reforçada na época em que o Dimir Inverter era o melhor deck do formato.Ad
Dig Through Time
. Por último, porém não menos importanteKolaghan’s Command
é o card mais versátil da lista e ajuda a adicionar um elemento extra de grind no jogo ao reutilizar Jace ou Valki que estão no seu cemitério e poder ser reutilizado com o -3 do lado Planeswalker do Jace para gerar ainda mais valor. Além das Shocklands (4Watery Grave
,3 Blood Crypt
e 1Steam Vents
) e lands básicas, o deck utiliza 4 Fabled Passage para corrigir a mana e acelerar o flip do Jace, e 4 Choked Estuary como uma land que comumente vai entrar desvirada no começo do jogo graças á grande quantia de Ilhas e Pântanos presentes no deck. O deck também conta com uma cópia deClearwater Pathway
, a qual eu particularmente trocaria 1 ou 2 cópias deChoked Estuary
por mais Pathway lands. Devido a todas as suas permanentes possuírem um custo baixo (e provavelmente por causa disso) o deck utilizaLurrus of the Dream-Den
como um Companion que consegue recorrer à todas as criaturas do deck sem problema algum, e que pode ser retornado do cemitério comKolaghan’s Command
se for necessário. OSideboard
do deck é relativamente bem direto: Mais removal quando você precisa de removal,Aether Gust
para resolver os decks vermelhos e verdes que tem sido recorrentes no cenário competitivo,Disdainful Stroke
contra Mono-Green Walkers, Niv-to-Light e algumas variantes de Control,Mystical Dispute
eNegate
contra Midranges e Control eKolaghan’s Command
como mais um elemento de grind. O card que se destaca no sideboard para mim éErebos’s Intervention
, servindo como um card que consegue tanto ser um removal/Lifegain contra decks mais rápidos e agressivos quanto como um hate de cemitério para lidar com os decks de Rakdos Pyromancer que tem crescido no Metagame atualmente.Nykthos, Shrine to Nyx
pra jogar drops mais pesados comoElspeth, Sun’s Champion
) 2-1 vs Rakdos Pyromancer MentalMisstep fez Top 8 no Pioneer Challenge com esse deck, o que é um resultado a se considerar e respeitar, mas vejo alguns problemas com o desenvolvimento do deck durante o jogo. O primeiro é o fato do deck se comportar puramente como um Combo-Control e acabar não sendo eficiente como nenhum dos dois porque suas peças de Control não são, digamos, “control” o suficiente e suas peças de combo não ganharem o jogo imediatamente, então em muitas partidas o deck se comporta como um Control que tenta trocar favoravelmente até castar um Tibalt, tendo o Lurrus de backup ou até de principal wincondition caso você consiga reduzir ao máximo os recursos do seu oponente.Ad
Release to the Wind
. Nesta lista,Release to the Wind
possui apenas 8 alvos válidos fora as permanentes do oponente, e apesar disso ter suas utilidades como impedir um ataque ou exilar umKroxa, Titan of Death’s Hunger
recém-escapado para que o oponente tenha de joga-lo de novo ao cemitério (o que, sinceramente, parece uma troca horrível mas me salvou um jogo), o card parece mais uma “peça ruim do combo ao qual você nunca quer comprar sozinha” do que um efeito de proteção. Portanto, já que o combo é eficiente (fazer um Tibalt antes do turno 7 ganha jogos sozinho a longo prazo), eu apostaria em utilizar mais permanentes que possam tirar proveito dos efeitos deste card. Quais? Bom, as Aventuras são um bom começo. Tal como com Valki e Tibalt,Release to the Wind
lhe permite escolher o lado que você quer castar de graça com os cards com Adventure, portanto você pode castar a Aventura de graça e então pagar o custo da criatura para joga-la novamente. Dessa maneira,Release to the Wind
se torna mais uma engine de card advantage para o deck, especialmente considerando que tantoBrazen Borrower
quantoMurderous Rider
são cards bons por conta própria.. Um outro ponto a se considerar é a possibilidade de tornar o deck mais control, utilizar mais sweepers e mais efeitos de 2 por 1, talvez até alguns Planeswalkers ouNicol Bolas, the Ravager
para obter valor e conseguir desempenhar um plano mais conciso. No final das contas, esta seria a lista que eu pensaria em testa em um outro momento:Release to the Wind
com as criaturas com Adventures que, inclusive, poderia ser considerado adicionarBonecrusher Giant
a elas, mas o card não parece muito atrativo no metagame atual. Como agora possuo uma quantidade menor de mágicas que vão para o cemitério, me pareceu lógico remover uma quantia dos cards que usam do cemitério, e optei por um 2-2 split por conta da versatilidade, ondeJace, Vryn’s Prodigy
tende a ser mais relevante nos primeiros estágios do jogo enquantoDig Through Time
é mais próximo de uma carta de mid-game. O resto da lista permanece quase o mesmo, exceto pela troca deChoked Estuary
porClearwater Pathway
e a inclusão de um terceiroBloodchief’s Thirst
no lugar de umDead Weight
. Confesso que a ideia de perderLurrus of the Dream-Den
como Companion me é bem desagradável, mas sinto que na atual configuração ele ainda faz muito pouco pelo deck e a versão com Adventures parece interagir melhor com o combo. Caso você opte por seguir uma rota mais voltada pro Control ou mais voltada para a versão original, manter o Companion pode ser uma opção mais favorável.Ad