Magic: the Gathering

Deck Guide

Deck tech: Grixis Affinity pauper

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Falaremos sobre as escolhas de cartas do Grixis Affinity e um panorama do que o deck pretende fazer no field.

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revised by Tabata Marques

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Fala galera, aqui é o Hamuda e hoje falaremos mais sobre o Grixis Affinity, deck com o qual ultimamente fiz bons resultados em Challenge. Outros players, como o LuddyDoChapeuDePalha e o carvs, também alcançaram resultados notáveis.

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Esta versão do deck aposta num início de jogo mais cadenciado com artefatos que tenham efeito de compra, como Chromatic Star, Witching Well, Ichor Wellspring e Prophetic Prism, promovendo assim um board maior, além de gerar facilidade para conjurar cartas como Thoughtcast, Myr Enforcer e Frogmite e não podemos esquecer do Atog, que terá bastante comida.

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Até então nada muito diferente do Jeskai affinity apesar de ter mais artefatos que compram. A maior diferença da versão Grixis é o uso de Disciple of the vault que é uma condição de vitória, potencializada pelo Atog ou Makeshift Munitions já que são seus sac outlets, é interessante que ele funciona como um “Fling” ou até mesmo como um potencializador de dano para o Atog +Fling.

Outra coisa legal que podemos ver do Disicple of the vault é que ele funciona com os artefatos do seu oponente também, então é um side natural na mirror, além de funcionar contra hates de artefato, já que sempre vai dar o dano equivalente à quantidade de Disicple of the Vaults no board. Inclusive já ganhei algumas vezes mesmo tomando o famoso e temido Gorilla Shaman, já que, à medida que eu ia perdendo meus artefatos, meu oponente ia perdendo vida.

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Apesar do Disicple of the Vault geralmente não atacar, efeitos como da Chromatic Star ou Witching Well podem acontecer independente de outras cartas, garantindo alguns pontinhos de dano; este efeito se sobressai ainda mais quando se tem Makeshift Munitions que acaba servindo muitas vezes de controle de board, sendo muito útil em partidas contra Ux, Boros Bully, Elfos, entre outros. E somado ao discípulo, você controla o jogo enquanto tira vida do seu oponente, e eventualmente acaba se tornando um pseudo-Choque, Raio ou até mesmo um finisher.

E, finalmente, a parte mais importante do Disciple of the Vault além de não precisar atacar para ganhar o jogo, é que o efeito dele é de perda de vida, então não tem como prevenir a habilidade com Prismatic Strands que tende de ser um caixão quando bem encaixado nessas matchs, somado ao fato de ser um trigger, o que possibilita, dependendo o número de artefatos que você controla, responder alguma malandragem do seu oponente sacrificando mais artefatos.

Podemos ver que esta versão está mais focada no combo que as outras, e poucas são as vezes que vamos ganhar através do combate; para isso temos aquele one-of de Temur Battle Rage que já foi uma carta bem mais usada no affinity, mas com a crescente de remoções de criatura no formato, a carta ficou mais difícil de ser utilizada. Ainda assim no jogo 1, Battle Rage sempre pode se tornar uma surpresa para oponente, já que são necessários menos artefatos para o Atog vencer. Existem alguns confrontos como Barreiras, RG LD, Elfos, BR Moggwarts que podem ser mais rápido que nós e é aí que a Temur Battle Rage brilha, já que com menos interação do lado do oponente é bem mais fácil encaixar a vitória.

Mostrando o maior diferencial que esta versão tem sobre os outros estilos de affinity, vamos entrar nos slots flexíveis e cartas alternativas que podemos usar na versão Grixis. Começando com a base de mana, na minha opinião 18 terrenos é o mínimo; já testei algumas vezes com 17, e apesar de ter Chromatic Star ou Witching Well que precisa de azul, acabei zicando muitas vezes.

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É estranho usar um Ancient Den praticamente como incolor, porém é muito importante por ser artefato, já que estamos jogando de Affinity. O slot "flexível" seria a Ilha, que te ajuda a conjurar Thoughtcast no início de jogo ou até mesmo o Witching Well, mas principalmente estava sendo usada para fins de Cleasing Wildfire que acabava tendo um valor muito alto contra sua base de mana , que geralmente não incluia um terreninho básico, além de ter o benefício de jogar bem contra hate de artefatos no g2 e g3. No geral, 18 lands artefato sempre vai ser melhor em um cenário "ideal", porém precisamos lidar com o fato de existir um jogador do outro lado da mesa também.

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Com a crescente de BR Moggwarts e outros decks que usam cemitério como Fog Tron, Boros Bully e UB Delver, resolvi testar uma Relic of Progenitus main deck, já que não são matchs desfavoráveis para o Grixis Affinity, tirando Tron, então já tento emparelhar um pouco desde o jogo 1, além de liberar um slot do sideboard, onde normalmente usamos Relic of progenitus. Na pior das hipóteses, essa Relic pode funcionar com um cycling.

Eu já testei algumas vezes Springleaf Drum, ele funciona como um ramp colorido, porém demanda criatura, e nossa contagem de criaturas é muito baixa para ser efetiva, apesar de jogar bem contra hates de artefato pois acaba "uma mana adicional". Navigator’s Compass está na mesma curva e já te filtra uma mana colorida, que em 99,9% das vezes é necessária. Os 3 de vida são relevantes em algumas matchs.

Também temos um singelo Dispel main deck que vem quase sempre a calhar, protegendo suas cartas ou até mesmo atrapalhando o plano do oponente, somado ao fato de poupar um slot do side.

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E por fim, cartas que também podem ser jogadas no main deck:

Primeiro temos Night’s Whisper, que funciona como um pseudo-Thoughtcast, acrescentando ainda mais draws para achar as cartas necessárias para vitória, geralmente entrando no slot de um Ichor Wellspring ou Relic of Progenitus. Ou tra carta que particularmente gostei muito é o Trinket Mage, que apesar de deixar o deck mais lento, deixa mais consistente já que pode buscar terreno, Witching Well, Relic of Progenitus ou até mesmo Navigator’s Compass caso precise de um ganho de vida. Algumas versões usam uma Gearseek Serpent nesse slot de criatura, mas eu considero desnecessário para o plano do deck, na minha opinião acaba sendo contraproducente com a ideia principal.

O sideboard é quase padrão das outras listas, só que como usamos 4 Vault of Whispers, sua base de

mana acaba sendo mais consistente para o preto e com isso podemos usar cartas como Duress, que é muito forte em matchs contra Burn, Control em geral, GW Auras e Mono-white Heroic.

Contamos também Suffocatig Fumes, que apesar de ser mais lenta que Electrickery, é um teste contra Boros Bully para fugir das Prsimatic Strands. Utilizamos também Reaping the Graves que é o all-star contra decks midrange e UX, que já era usado em outras versões, porém com a Grixis temos base de mana mais apropriada para carta.

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É isso pessoal, espero que vocês tenham gostado e entendido as principais interações dessa versão. Ela acaba sendo um pouco mais difícil de jogar já que muitas vezes não fica clara a vitória, mas vale o teste. Deixem nos comentários o que vocês acham dessa versão e possuem alguma dúvida, podem perguntar!

Muito obrigado pela leitura e até o próximo artigo!