Magic: the Gathering

Review

O Commander com Eldraine #01 - Chulane, Teller of Tales

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Não irei comentar sobre Standard ou rotações, muito menos sobre especulações financeiras envolvendo os novos cards, porém, Eldraine precisava de uma atenção especial, uma vez que a coleção é pensada para o desenvolvimento do Brawl.

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Olá, meus queridos! Tudo bem com vocês? Meu nome é Fogaça e estou aqui novamente para falar sobre Commander.

Estamos nos aproximando do lançamento de uma nova coleção, e, por isso, decidi falar sobre algumas possibilidades que esta nos traz; não irei comentar sobre Standard ou rotações, muito menos sobre especulações financeiras envolvendo os novos cards, porém, Eldraine precisava de uma atenção especial, uma vez que a coleção é pensada para o desenvolvimento do Brawl. Irei, portanto, começar uma pequena série estudando as possibilidades de alguns generais da coleção, iniciando pelo primeiro spoiler que tivemos: Chulane, Teller of Tales.

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CONCEPÇÕES INICIAIS

Precisamos, inicialmente, desmistificar alguns pontos para compreender a montagem de nossa lista. Chulane é o clássico comandante que incita os players a pensar em cartas que se beneficiam de mecânicas ETB e de Blink, lembrando uma característica semelhante a um deck de Brago, King Eternallink outside website, porém, está errado quem pensa em tal construção; também podemos imaginar algo que abuse de sua mecânica de draw com inúmeras criaturas de custo nulo e corpo insignificante para a mesa, entretanto, não será o caso. Além dessas opções, poderíamos usar Cadeia Alimentar para um combo rápido e consistente em parceria com nosso general, mas preferi deixar este arquétipo para outra lista, onde dedicarei o texto inteiramente a uma build clássica de Food Chain.

CONSTRUÇÃO DO DECK

Devo dizer que esse deck em específico deu um bom trabalho. Inicialmente pensei em uma opção de jogo que depois foi sucedida por outra e outra até que um conceito fosse lapidado. Optei por uma idéia baseada nas cartas Alarme de Intrusos, Grande Carvalho Guardião e Sineiro da Aldeia, aproveitando a mecânica de virar de nosso comandante e possibilitando sua reutilização contínua. Nossa estratégia consistirá em adquirir o máximo de valor advindo de mana dorks – sempre tendo um excesso desses em campo; logo que tivermos uma de nossas peças de untap na mesa, possibilitaremos uma ativação de Chulane seguida por sua desvirada (bem como a de todos os geradores de mana) – um loop, portanto, será criado a partir da volta de uma criatura para a mão e seu cast, desencadeando nosso efeito de desvirar e repetindo o processo, sempre havendo uma compra proporcionada pelo comandante. Como nosso ciclo não é necessariamente infinito, devemos ter opções para finalizar o jogo quando todas as nossas cartas estiverem em nossas mãos, e, para isso, os efeitos de Maníaco do Laboratório e Jace, Manipulador de Mistérios, servirão, bem como Final de Devastação – o qual usufruirá de nossa mana excedente para buffar nossos pequenos elfos e nocautear os oponentes.

Entendendo como venceremos, precisamos pensar em como desenvolver nosso jogo e não permitir a vitória de outros jogadores – noção que se acentua pela baixa capacidade de explosão do deck; nossa lista, portanto, foi desenvolvida para aproveitar o Contador de Histórias como uma draw engine única, dando-nos tempo para aproveitar este recurso. A solução encontrada foi uma build toolbox (conceito que já explicamos em artigos anteriores) baseada nos tão queridos e tão odiados hatebears – criaturas com efeitos estáticos que impossibilitam certas mecânicas –, fazendo com que o jogo dos outros players fique lento e nossa estratégia seja desenvolvida com êxito.

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Complementamos nossas opções com efeitos de ETB que nos favorecem e poderão ser reutilizados, além de algumas staples das cores que temos acesso para o controle de mesa.

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SUBSTITUIÇÃO DE CARTAS DE ALTO VALOR

Sem contar a base de mana (que pode ser alterada para um melhor aproveitamento monetário), há poucas cartas que merecem nossa atenção para sua substituição. Força de Vontade e seus amigos counters expansivos são presentes em nossas listas, mas sempre podem ser substituídos por outras peças com a mesma função. Guardiã da Florescência é uma nova figura em nossas menções, mas se junta a Mox de Cromo e outros dorks para acelerar e dar consistência ao nosso jogo; sua substituição acarreta em perda dessa característica, porém, não é algo que impeça a jogabilidade.

POR ONDE COMEÇAR?

A mana é algo primordial, assim, devemos priorizar nossos elfos e geradores junto às peças que nos permitem alcançar a vitória; este deck em específico é um dos poucos do formato que prioriza quantidade em contraste à qualidade em si, o que nos leva a uma construção inicial com deficiência no quesito controle, mas uma valorização da repetição de efeitos.

CONCLUSÃO

Após a análise dos argumentos, pode-se, pois, concluir que a coleção de Trono de Eldraine está chegando para mudar nossa idéia sobre o jogo do mesão. Mesmo que as mecânicas não sejam extremamente inovadoras, as possibilidades obtidas nos dão uma nova visão para velhos conceitos dos formatos onde há mais que dois jogadores disputando pela vitória.

Por hoje ficamos por aqui. Agradeço a todos que tem acompanhado essa série de artigos e peço que sempre deixem seu feedback para continuarmos melhorando. Até a próxima, meus queridos!