Magic: the Gathering

Review

Os Arquétipos do cEDH #03 - Underworld Storm

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A ideia de Underworld Breach não é necessariamente se atrelar a um combo em si

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Olá, meus queridos! Tudo bem com vocês? Meu nome é Fogaça e estou aqui para falar sobre Commander.

Na semana passada, nossa série abordou como um combo compacto e de peças de alto valor pode afetar o metagame, assim como seria quase um erro por não utilizá-lo em meio aos decks mais fortes. Hoje, nosso caminho será pensado para comentar sobre uma das caçulas do cEDH, a qual passou a permitir que os deck consigam maximizar suas melhores mágicas: hoje é dia de falar sobre Underworld Breach.

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O COMBO

Como eu disse antes, a ideia de Underworld Breach não é necessariamente se atrelar a um combo em si. Uma vez que nosso encantamento de duas manas nos permite reutilizar nosso cemitério de uma forma que corrija o principal problema de Yawgmoth's Will e Past in Flames (o fato de exilarmos as mágicas após a resolução), abrimos um novo espaço para listas onde a consistência passa a ser cíclica, de um modo onde não há pesar para a obtenção de recursos, além de aproveitar detalhes já tradicionais do formato (como a utilização em escala de fetchlands) como combutível para nossos planos. Explicando de maneira prática: poderemos nos millar e descartar sem dó, além de termos a opção de reaproveitar o mesmo efeito seguidas vezes, alcançando todo o potencial de uma carta (afinal, quem não gostaria de usar um Demonic Tutor seguidas vezes, por exemplo).

Se já não bastasse o aspecto de reciclagem e readaptação dos decks advindo de uma carta com tão pouco drawback e tão baixo custo de mana, ainda temos a promoção de alguns loops baseados nela, que, como no artigo anterior, utilizam cartas de ótimo valor individual, de forma a agregar mais uma opção para os players, além de serem métodos de escape durante o jogo. Novamente, indo para a prática, as linhas de Breach com Wheel of Fortune e Lion's Eye Diamond, por exemplo, promovem a união de uma excelente pedra de mana e um draw eficientíssimo em um combo que, casualmente, acaba acontecendo (o mesmo serve para interações com rituais e tutores).

COMANDANTES

Basicamente, qualquer comandante com vermelho pode aproveitar a adição de Underworld Breach em sua construção, porém, apenas alguns conseguem desfrutar de seu potencial para o valor e para os combos de um modo sinérgico com a idéia do comandante.

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Quando nossos conceitos são subjetivos, fica difícil explicar o que exatamente tento dizer, mas, nesse caso, Kykar, Wind's Fury exemplifica o que queremos. Pense em um deck onde jogamos cartas em massa para o cemitério, tendo poucas cartas de real valor individual, com uma build pensada para cavá-las o mais rápido possível. É simples pensar que a geração de mana promovida pelo comandante faz com que ignoremos restrições de explosividade que outros generais nos proveriam, além de fazer com que uma mesma carta possa ser reciclada mais e mais vezes.

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Novamente nossa amiga da as caras aqui? Com certeza. A ideia é utilizar uma shell controle, como a que já conhecemos, mas, dessa vez, adicionando mais uma opção para aumentarmos a linearidade do deck e dar redundância para a habilidade de nossa comandante.

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Em algum momento falaremos sobre como as builds de Thieves & Wheels funcionam, mas, como podemos imaginar, uma carta que permita a reutilização do deck e que promova uma linha de combo com uma peça característica do arquétipo (no caso, Wheel of Fortune), entra em qualquer lista de Opus Thief que se preze.

VARIAÇÕES

Além de podermos usar as rodas ao nosso favor, também facilitamos nossa vida ao substituir o antigo Aetherflux Storm pelo tradicional Storm: uma ideia simples que consiste em relacionar Lion's Eye Diamond também com Grapeshot ou Brain Freeze (esse último combina muito bem como Thassa's Oracle).

CARTAS NOTÁVEIS

Quanto mais falo de Underworld Breach, mais preciso destacar o papel dos tutores aqui. Vamos pensar na seguinte linha:

Demonic Tutor para Underworld Breach;

Underworld Breach, recastando Demonic Tutor e pegando uma peça de um combo qualquer;

• Tutor novamente, pegando outra peça deste mesmo combo;

• Fechamos o jogo com o referido combo.

Conseguem ver o potencial disso? De uma carta partimos para um vitória fácil e consistente, mesmo que, a um custo considerável de mana. De qualquer forma, o ponto é o potencial de buscarmos qualquer coisa quantas vezes forem necessárias. Nesse ponto, devemos, também, considerar Gamble, já que é indiferente para nós se a carta que finalizará o jogo será jogada de nossa mão ou do cemitério.

ALTERNATIVAS BUDGET

As alternativas de menor custo monetário para combos com Underworld Breach se relacionam a um maior número de cartas involvidas, normalmente contando com Lotus Petal, Rite of Flame, Dark Ritual, Grapeshot e Brain Freeze.

CONCLUSÃO

Sinto que nossos conceitos estão um pouco jogados no artigo de hoje. A sintese do que eu quis dizer é: uma carta com pontencial de combo e um valor tão alto não tem como ficar de fora de um deck que pode tê-la, fato o qual pode fazer com que Underworld Breach supere, assim, Demonic Consultation e Tainted Pact em usabilidade, porém, para isso, cada jogada deve ser pensada, de uma forma que as outras 99 cartas do baralho sejam otimizadas para tal.

Por hoje ficamos por aqui. Peço que deixem seu feedback para que possamos melhorar sempre. A série tem como objetivo abordar apenas uma parte de toda uma esfera que abrange um formato de extrema diversidade, sendo assim, convido vocês para se inscreverem em meu canal no YouTubelink outside website, onde falo mais sobre Commander, não só competitivo, mas também em outras variedades, bem como falo sobre outros formatos. Até a próxima, meus queridos!