Magic: the Gathering

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Os Arquétipos do cEDH #09 - Birthing Pod Lines

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hoje será o dia para discorrermos sobre as linhas de Birthing Pod no Commander Competitivo e aproveitaremos para compará-las com as possibilidades que Primespeaker Vannifar nos traz

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Olá, meus queridos! Tudo bem com vocês? Meu nome é Fogaça e estou aqui para falar sobre Commander.

Há algumas semanas, tivemos o tão citado artigo comentando sobre os Hatebears, e, nele, pudemos ver a importância que criaturas que tentam freiar as estratégias dos oponentes têm no formato. Minha ideia inicial era comentar sobre decks como Blood Pod e aproveitar o gancho para nos levar à build do Opus Thief no próximo artigo, mas, algo ficou incompleto naquele momento; naquela ocasião, disse que trataríamos das formas de vitória de Tymna & Tana em outra oportunidade. Pensando nisso, hoje será o dia para discorrermos sobre as linhas de Birthing Pod e aproveitaremos para compará-las com as possibilidades que Primespeaker Vannifar nos traz.

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O COMBO

Pensei muito em como explicar a ideia central das nossas linhas aqui, e, com isso, concluí que a melhor forma é remetendo a dois clássicos extintos do Modern: o UR Twin e o Toolbox Birthing Pod; quem acompanhou esta época deve lembrar que a consistência de um combo de duas peças causava problemas para a saúde do formato, bem como as possibilidades que um tutor em forma de permanente nos trazem permitem que possamos não só seguir estratégias lineares, mas também usá-lo como uma ferramenta em favor do deck, permitindo uma solução de problemas muito mais prática do que o convencional. O que quero dizer aqui é que, quando unimos esse tipo de combo com uma maneira consistente de buscá-lo, temos algo bom, mas, quando essa maneira deriva de uma carta que pode servir como uma ferramenta a favor do deck, isso se torna potente o suficiente para buildarmos um arquétipo inteiro em volta dela (o que pode ser aplicado tanto no caso de Birthing Pod quanto no caso de Demonic Consultation).

Agora, falando especificamente sobre o Commander, podemos traçar um paralelo entre três principais linhas que se popularizaram para as estratégias de Pod Lines, de forma a ocupar poucos slots e permitir que as cartas caracterizadas por tutorar nossas peças de combo também possam ser usadas para solucionar eventuais problemas (mesmo que o resto do deck também trabalhe para estabilizar a board, é interessante termos opções). Cada linha foi baseada nas opções que um tutor específico nos dá, de forma a possuírem peças em comum, de acordo com sua utilizadade no raciocínio apresentado, portanto, a melhor forma que encontrei para demonstrá-las foi através de um sequencimento por tópicos.

• LINHA 1: BIRTHING POD

Temos variadas opções para as linhas baseadas no artefato de Nova Phyrexia, mas, a com maior popularidade integra o já conhecido deck Blood Pod, permitindo que usemos Tymna the Weaver como a fagulha inicial para nosso combo. A sequência desta é dada por:

1. Ativar Birthing Pod sacrificando Tymna para buscar Felidar Guardian;

2. Exilar Birthing Pod com a habilidade de Felidar, de forma a fazer com que o artefato volte para o campo desvirado;

3. Sacrificar Felidar Guardian com o Pod para trazer Karmic Guide;

4. Usar o efeito de Karmic Guide para trazer Felidar do cemitério ao campo e novamente blinkar Birthing Pod;

5. Sacrificar Felidar outra vez, para, então, trazer Kiki-Jiki, Mirror Breaker, ao jogo;

6. A partir da habilidade de Kiki-Jiki, retornar Felidar Guardian para o campo criando uma cópia de Karmic Guide;

7. Usar o loop proposto entre Kiki-Jiki, Mirror Breaker, e Felidar Guardian para finalizar o jogo.

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• LINHA 2: PRIMESPEAKER VANNIFAR

No caso de Primespeaker Vannifar, sua utilização pode ir até uma curva alta para trazermos alguma criatura chave, e, assim, combarmos ou impormos algum tipo de lock baseado na presença desta no campo, mas, o racicínio mais popular que achamos é o praticado no deck Blue Pod, dado pela seguinte linha:

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1. Com o efeito de Primespeaker Vannifar, sacrificar Thrasios, Triton Hero, para trazer Pestermite, Deceiver Exarch ou Bounding Krasis ao jogo;

2. Utilizar a habilidade da peça escolhida no passo anterior para desvirar Vannifar;

3. Usar o efeito de Vannifar para sacrificar a peça escolhida e trazer Breaching Hippocamp para o campo, desvirando-a novamente;

4. Sacrificar o Hipocampo para trazer Karmic Guide guide ao campo, tendo o próprio cavalo como alvo de sua habilidade;

5. Novamente, desvirar Vannifar para sacrificar o Hipocampo, mas, dessa vez, visando Kiki-Jiki, Mirror Breaker;

6. Ativar a habilidade de Kiki-Jiki para copiar Karmic Guide, trazendo, assim, Breaching Hippocamp de volta ao campo mais uma vez;

7. Usufruir do loop entre Breaching Hippocamp e Kiki-Jiki, Mirror Breaker, para finalizar o jogo.

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• LINHA 3: YISAN, THE WANDERER BARD

Mesmo que Yisan, the Wanderer Bard tenha outro papel como comandante, quando está incluso entre ao 99 (ou 98, dependendo do caso), ele representa uma redundância para os efeitos apresentadoas aqui, e, com a ajuda de ´´Quirion Ranger]] e Scryb Ranger para iniciarmos as linhas a partir da curva 3, podemos aproveitar seu potencial para nos dar outras opções de jogadas. Sua principal linha também integra as possibilidades tanto do Blood Pod, quanto do Blue Pod, sendo derivada da seguinte lógica:

1. Após usar os Rangers para elevar Yisan para três marcadores, buscar Village Bell-Ringer, de forma a desvirá-lo novamente, bem como todos seus mana dorks;

2. Ativar Yisan novamente, dessa vez para quatro, de modo a trazer Felidar Guardian ao campo;

3. Blinkar Bell-Ringer com a habilidade de Felidar, promovendo um novo untap, tanto de Yisan, quanto de nossas fontes de mana;

4. Em seguida ao novo untap, ativar Yisan para cinco, trazendo Kiki-Jiki, Mirror Breaker, ao jogo;

5. Utilizar o loop entre Kiki-Jiki e Felidar ou entre Kiki-Jiki e Bell-Ringer para finalizar o jogo.

COMANDANTES

Basicamente, minha ideia para hoje era trazer as linhas para vocês e chegarmos a uma conclusão um pouco controversa, de forma que não teremos variações, cartas notáveis ou alternativas budget. Porém, já que citei dois decks específicos, vou aproveitar essa sessão para diferenciá-los, de modo a mostrar as diferentes nuances que derivam da estratégia dessas linhas de Pod Lines.

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Seguindo a ordem das citações, vamos iniciar com o já conhecido Blood Pod. A build baseada em Hatebears compensa a falta do azul de forma a ser uma verdadeira caixa de ferramentas, possuindo uma criatura para cada situação que podemos ter no jogo. Deste modo, Birthing Pod acaba sendo uma peça única de interação, a qual pode nos liberar de um lock, trazer uma nova trava ao jogo ou permitir que nós cheguemos à vitória, sendo, desta forma, um meio para um deck disruptivo ter um acelerador para quando há a necessidade de explodir e um freio para regular a velocidade da mesa.

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Seguindo para nossa outra citação, temos nosso querido Blue Pod, estreante aqui em nossos artigos. O deck foi pensado para adaptar o disruptivo Blood Pod para uma ideia mais midrange, de forma a adicionar o azul para agregar respostas e não dependermos tanto de nossos Hatebears; o resultado disso foi a criação de um deck interativo que se protege com mágicas enquanto usa Birthing Pod e Primespeaker Vannifar, seu paralelo em forma de criatura, como opções de respostas, mas, sobretudo, como peças para gerar boardstate, sempre jogando para frente e compensando o vazio que os tutores pretos poderiam deixar para a construção.

CONCLUSÃO

Vou confessar para vocês que está cada vez mais difícil escrever esses artigos; os conceitos principais já foram abordados nas primeiras publicações, logo, acabo por ter dificuldade para não soar repetitivo e explicar novas ideias e aplicações para as cartas em nossas mesas. Este fato me leva a ter um pouco de estranheza durante esta conclusão, já que o que quero demonstrar aqui é contrário a algumas ideias que propus anteriormente: como vimos, quanto menos slots um combo ocupar, melhor será sua aceitação, principalmente se ele pode agregar para outras instâncias do gameplay (como já foi explicado durante nossa fala sobre Demonic Consultation), mas, existem vezes onde um motor específico para nossa interação serve tão bem para gerar valor na build que os slots perdidos são compensados pela versatilidade que esse tipo de interação nos dá.

Por hoje ficamos por aqui. Peço que deixem seu feedback para que possamos melhorar sempre. A série tem como objetivo abordar apenas uma parte de toda uma esfera que abrange um formato de extrema diversidade, sendo assim, convido vocês para se inscreverem em meu canal no YouTubelink outside website, onde falo mais sobre Commander, não só competitivo, mas também em outras variedades, bem como falo sobre outros formatos. Até a próxima, meus queridos!