Magic: the Gathering

Review

Os Arquétipos do cEDH #11 - Mana Infinita, e Agora?

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Falarei, no dia de hoje, sobre alguns comandantes anteriormente usados como sintetizadores de mana, de modo a dar opções para os amigos que gostam de combar mana infinita.

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Olá, meus queridos! Tudo bem com vocês? Meu nome é Fogaça e estou aqui para falar sobre Commander.

No último artigo anunciei que entramos na fase final de nossa série, o que nos leva a falar sobre algumas tendências de deck build que aparecem no cEDH e não devem ser deixadas de fora de nossos textos. Pensando nisso, teremos um de especial de fim de temporada, onde o artigo de hoje e o da semana que vem conversarão um com o outro, trazendo um fim digno para quem nos acompanhou nesses últimos meses. Para isso, falarei, no dia de hoje, sobre alguns comandantes anteriormente usados como sintetizadores de mana, de modo a dar opções para os amigos que gostam de combar mana infinita.

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O COMBO

Quando pensei em falar sobre esse tema, sabia que teria que o introduzir de uma forma melhor do que simplesmente jogar os comandantes e falar sobre o que eles fazem, mas, no fim, acaba sendo esta a nossa opção. Combos de mana infinita são característicos do formato, podendo ter as mais diversas fontes e moldes, desde os mais simples, até os mais complexos, mas, quando penso neles, também lembro daquela clássica jogada onde um player atinge a tão cobiçada fonte ilimitada de mana e passa o turno, pois não possui um modo para aproveitá-la. Sendo assim, nosso artigo de hoje dará opções aos jogadores que preferem uma estratégia baseada em uma condição para mana infinita, fazendo com que esse loop seja seu objetivo, uma vez que seu general possa resolver o jogo baseando-se nisso.

COMANDANTES

Basicamente, uma lenda a qual encabeça um deck que tenha como objetivo gerar mana infinita tem de ser um chamado mana sinker, podendo, assim, aproveitar a geração de mana, seja ela incolor ou colorida. Podemos, desta forma, traçar um paralelo com nosso primeiro artigo, onde falamos sobre Food Chain - naquela ocasião, o comandante deveria ter um efeito favorável ao entrar ou sair do campo ou mesmo durante seu cast.

Para nossa lista de hoje, separei alguns comandantes que integram os principais tiers do formato, de modo a dar opções de acordo com os diferentes arquétipos presentes no jogo, permitindo uma maleabilidade de escolha para os mais diversos pilotos.

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Iniciamos com um dos clássicos, já presente a um bom tempo no formato. Breya já teve seus altos e baixos, derivando sua build entre o valor e a proatividade de um combo rápido. Para hoje, falaremos sobre este segundo, sendo que uma ideia de mana infinita colorida já resolve nosso jogo: com a própria habilidade de Breya, poderemos sacrificá-la, junto a um toptero criado por ela, de modo a causar dano direto aos oponentes e repetir o ciclo, reconjurando-a e ativando suas habilidades para levarmos o jogo. Para este combo dar certo, uma build explosiva com várias opções de tutores e geradores de mana são necessários, uma vez que Breya é afetada tanto por hates para criaturas, quanto para artefatos, além de exigir um combo em sorcery speed.

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Entrando, agora, nos decks mais disruptivos, temos o conhecido Archenemy do azul. Urza é considerado o melhor general azul do formato por sua adaptação ao meio onde está, podendo, assim como seu antecessor Chain Veil Teferi, impor o ritmo da mesa, de modo a escolher os momentos onde quer explodir e ter uma jogada de valor ou jogar para trás e se previnir do jogo alheio. Sua habilidade de conjurar cartas vindas do grimório pode, em uma primeira visão, ser considerada uma roleta russa, uma vez que você deva embalhar o deck para resolvê-la, mas, quando unida a um combo de mana infinita, esta passa a ser um claro meio para jogar todo o grimório, e, consequentemente, vencer o jogo - o que falta, neste caso, é apenas uma maneira adequada para a vitória, como as opções de Jace, Wielder of Mysteries e Thassa's Oracle para a condição de overdeck ou os turnos infinitos proporcionados por Nexus of Fate e Beacon of Tomorrows.

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Ao falarmos de Thasios, Triton Hero, temos muita lenha para nos abastecer. Poderia ficar aqui escrevendo por horas, dissertando sobre as inúmeras variações que este comapanheiro possui, mas, entre elas, uma coisa é certa: tanto para o valor, quanto como um mana sink, Thrasios é essencial, de modo a permitir, assim como Urza, um finishing consistente para uma condição de mana infinita, porém, desta vez, não temos a questão da roleta russa inclusa, além de possuirmos, também, um card selection na forma de um scry 1, de modo a possibilitar as mesmas opções que nosso bom velhino, porém com uma color pie mais ampla e uma consistência maior como peça de card advantage individual.

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Por fim, falamos sobre nosso querido rei, o qual caracteriza, ao meu ver, a máxima elevação de um único comandante para o formato. Se Thrasios é excelente por agregar um grande card advantage, Kenrith é tudo o que um jogador de cEDH deseja, possibilitando draws, buffs, life gain, reanimate e evasão para nossas criaturas, de modo a ser uma peça única no formato. Para finalizar o jogo com nosso monarca, não precisaremos de uma peça adicional, como nos outros casos, pois ele mesmo garante tal feito: a partir de uma condição de mana infinita, poderemos usar sua habilidade de draw para comprarmos nosso deck, e, com isso, poderemos jogar duas criaturas quaisquer, como mana dorks, para as crescer, concedê-las atropelar e ímpeto e as usar para finalizar o jogo através do ataque, direcionando cada uma (junto ao Kenrith) para um oponente, tendo, desta forma, todo nosso grimório em mãos para responder possíveis tentativas de sobrevivência dos adversários.

CARTAS NOTÁVEIS E ALTERNATIVAS BUDGET

Agora é oficial: unir estas duas sessões virou tendência. Brincadeiras à parte, vamos novamente unir o útil ao agradável para deixar uma lista de opções para vocês - deixarei alguns comandantes que podem ser bem desenvolvidos a partir de uma condição de mana infinita, dando, assim, mais opções para quem quer aproveitar esse arquétipo e buildar em volta dele. Caso haja alguma dúvida sobre como útilizá-los, peço que deixem suas questões nos comentários, desta forma, tentarei ajudá-los em sua tarefa de deck build.

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CONCLUSÃO

Sei que nossos artigos anteriores tiveram uma característica mais argumentativa que este, o qual teve uma característica mais expositiva, mas, isso se deve à construção do nosso proxímo texto, o qual finalizará nossa série. Para hoje, gostaria de deixar uma mensagem de que se deve analisar as vantagens e desvantagens de se usar um combo, seja qual ele for, em relação à build e ao comandante - é comum encontrarmos combos de mana infinita de forma avulsa nos decks por ai, mas, no fim, eles são mesmo necessários? Fica este pensamento para semana que vem.

Por hoje ficamos por aqui. Peço que deixem seu feedback para que possamos melhorar sempre. A série tem como objetivo abordar apenas uma parte de toda uma esfera que abrange um formato de extrema diversidade, sendo assim, convido vocês para se inscreverem em meu canal no YouTubelink outside website, onde falo mais sobre Commander, não só competitivo, mas também em outras variedades, bem como falo sobre outros formatos. Até a próxima, meus queridos!