Magic: the Gathering

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Os comandantes de Theros Beyond Death: falange imparável

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Theros, Beyond Death promete mudanças para diversos formatos, Standard, Pioneer e, para nossos corações, Commander

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revised by Tabata Marques

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Theros, Beyond Death promete mudanças para diversos formatos, Standard, Pioneer e, para nossos corações, Commander. A história de Elspeth escapando do submundo e se vingando é algo que muitos vem pedindo desde o final de Theros e ela está escapando com estilo, trazendo muitas lendas junto com ela. Preparados ou não, essa falange está vindo

Assim como em Theros original, temos um ciclo de deuses, um de cada cor. Nenhum desses deuses é uma cara nova, mas eles vêm com opções novas, começando pelo maioral da coleção

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Heliod, o bam-bam-bam, pessoa que traiu Elspeth e a condenou a uma eternidade em Nyx, veio com todas as armas possíveis para os formatos em que vai aparecer. Pensando em Commander, ele é um comandante interessante que funciona bem com cartas que muitas vezes não tinham utilidade além de ganhar vida. Um ótimo comandante para White Weenies, possivelmente um dos melhores. Tanto na zona de comando quanto como 99 em qualquer deck que goste de ganhar vida, Heliode vai se tornar uma carta popular no formato. Branco merecia isso depois do desastre de Eldraine.

Ah, e ele comba infinito com cartas que tiram marcadores para dar “ping” nas criaturas e jogadores, principalmente a famosa Walking Ballista, então se seu deck já usa essa carta em um deck branco, não é muito pesado colocar ele tambem

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Thassa, chegando com seu arpão depois de perder seu Bidente, ela é bem diferente de sua utilização como filtro agressivo para um jogo defensivo, reutilizando habilidades de entrar em campo assim como outros comandantes que já existem no formato (como Roon of the hidden Realm). Completamente abusável, mas nada que já não fosse comum no formato. 6/5 é um poder perigoso, especialmente para uma criatura que consegue retirar defensores que possam se tornar problemas.

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Erebos deixou de ser um deus focado em impedir a ascensão dos oponentes, mas manteve sua habilidade de usar a morte dos outros para se tornar mais poderoso, mesmo com o gasto de vida. Uma ótima maneira de ganhar vantagem de cartas e remover criaturas de uma maneira que é difícil de resolver, escapando de indestrutíveis (mesmo com um peso alto em mana e criaturas). Aristocratas viram isso e se regozijaram, pois o que não falta em decks assim é ganho de vida e criaturas para morrer. Pode não ser o melhor no que faz na zona de comando, mas certamente é abusável nos 99.

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Purphoros é um dos deuses que parece estar de castigo depois de estragar mesas de commander demais. incorporando a habilidade de seu Martelo de acelerar suas criaturas, ao mesmo tempo que ganhou uma habilidade similar a cartas como Sneak Attack e Ilharg, the Raze-Boar. Sua capacidade de jogar Criaturas pesadas como Blightsteel Colossus e Etali, Primal Storm é comendável. Me parece o tipo de comandante divertido de se montar, mas ao mesmo tempo me parece sofrer com a perda de gás assim como diversos comandantes vermelhos. Uma pena que tudo o que ele faz, Feldon of the Third Path faz melhor...

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Deusa da caça, com seu arco em mãos, traz consigo vantagem de tempo e vantagem de cartas. Uma boa maneira de não só reduzir o custo das criaturas, mas também checar o topo do deck. Similar aos efeitos de Duskwatch Recruiter, com a vantagem de jogar as cartas para seu cemitério, cas sejam coisas que não sejam interessantes. Ela é melhor que o recruta? não, mas a carta em si funciona bem, principalmente como 99 em decks de criaturas.

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Não obstante com um ciclo de deuses míticos, em Theros não podiam faltar Semideuses, filhos de deuses com mortais, cujas lendas vão para as estrelas.

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Vindo do submundo, Daxos renasce, trazendo com ele vida para quem usá-lo. Sinergizando muito bem com o próprio Heliod, Daxos é um comandante que quer beneficiar aqueles que usam muitas criaturas no campo, ao mesmo tempo que torna o impacto menor quando elas são removidas. Uma carta completamente defensiva para um arquétipo relativamente defensivo. Não é tão boa, mas tem seu espaço em decks que já usam Soul Sisters. Como comandante é BEM desinteressante

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Callaphe, uma criatura agressiva que protege suas criaturas e encantamentos de mágicas… aceitável em um formato que dependa de muitas mágicas que dão alvo, mas isso não é tanto verdade em commander. Tanto nos 99 quanto como comandante, ela é superada pela Kira, Great Glass-Spinner. Sua ausência de evasão em uma cor que não é conhecida por remoções torna sua agressividade bem frágil quando colocando sua baixa resistência.

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Scavenging Ooze que te ganha vida sem ganhar poder em preto… Eu entendo que ele foi escolhido para garantir que os mortos sumam, mas é desinteressante para lendas, especialmente em um set tão rico em lendárias interessantes. Não tem muito o que dizer

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É difícil dizer o quanto eu desgosto dessa carta. Não acho ela ruim, nem necessariamente forte demais, mas acho que ela vai ser completamente abusada por diversas outras cartas já existentes no formato. Purphoros, God of the Forge, Cavalcade of Calamities e Goblin Bombardment são apenas exemplos que vem na minha cabeça de diversas cartas que aparecem por aí em decks vermelhos. Me parece um comandante resiliente e interessante, uma pena que ele também permite muita coisa degenerada acontecer

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Carta divertida, bem agressiva, assim como o Anax e a Callaphe, mesmo sofrendo com seu ataque pequeno. O Standard recebeu uma carta similar na forma do Grumgully, the Generous em Eldraine, mas em commander, ela não ter vermelho ajuda a sinergizar em mais estratégias. Assim como o Anax acima, num vácuo a carta é tranquila, mas quando se junta à mecânicas que não foram equilibradas para ela, algumas coisas quebradas começam a acontecer. De cabeça, interações com Persist são sempre interessante, mas quando se junta com Ghave, Guru of the Spores, fungos e saprófitas começam a surgir em uma taxa enorme.

Agora vamos aquelas cartas lendárias que não estão em um ciclo específico, começando pelos deuses que não completaram um ciclo.

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Klothys é um deus interessante. Uma ameaça no chão que traz mana e dano. Querendo ou não, a carta que ele mais lembra é Deathrite Shaman ajustado. Acredito que seja uma carta útil e que genuinamente nada se perde em usar ele, mas ao mesmo tempo nada absurdo é feito com ele sozinho.

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Desgosto é como Ashiok morreu. Essa carta cheira a medo da Wizards de fazer uma carta de Buy-A-Box do nível de cartas como Nexus of Fate, mas criaram um comandante que é completamente desinteressante. Pesado, com poder/resistência que dói de se ver e um efeito lento que também é feito por cartas que custam 2 manas a menos. Se tu gosta muito do Athreos como personagem, fique feliz em colocar cartas em seus decks, mas achei bem ruim, honestamente.

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Essa carta é linda. Não necessariamente em efeito (apesar de ter um ótimo efeito para formatos fora de commander), mas dá pra sentir que ela respeitava e idealizava o Kytheon e sentia falta dele. Inspirar os amigos a se tornarem soldados tão bons quanto o próprio Kytheon é poético, mesmo ela mesma não conseguindo alcançar esse poder e resistência sem ajuda. No jogo em si, o efeito é bom, mas colocar a própria Taranika em perigo para isso talvez seja o maior problema. Acho ela um bom suporte para decks voltron ou que abusam de habilidades de combate.

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Clara referência a Narciso. Tirando isso a carta é bem desinteressante, tu pode colocar ela na mesa infinitas vezes pra colocar infinitos reflexos na mesa, mas aí tu já tá no infinito mesmo

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Algum dia tu já quis colocar suas bombas na mesa sem medo de ser feliz? Aqui temos uma ÓTIMA isca de counter no formato, poder ser castado no passe do oponente pro seu força a resposta na hora. Não é exatamente interessante como comandante, mas muitos decks gostam de ter seus turnos em paz. Querendo ou não, é uma ótima camada de proteção para as cartas que efetivamente terminam jogos.

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Harpia berrando na tua cara “se milla, se milla”. O problema dela é, onde colocar? Decks que usam o cemitério dificilmente são fãs de encantamentos, especialmente encantamentos no cemitério. E mesmo com tudo isso, um zumbi apenas não é muita coisa, especialmente pela própria não ser um zumbi (agora se ela pudesse exilar do cemitério do oponente, a discussão seria outra)

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Eu amo aranhas e sempre tenho uma certa felicidade em ver aranhas lendárias, mas não é isso que aranhas querem/precisam. Cartas que dependem das escolhas dos seus oponentes tem que ter um pagamento melhor que uma aranha pra ver jogo na minha opinião, especialmente quando é algo tão limitado quanto Instants/Sorceries. Pelo lado positivo, tu vai fazer seu amiguinho jogador de Feather pensar duas vezes antes de usar 300 magias pra aumentar o poder dela. Acredito ser a famosa… Tech card contra controle

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Gosta de Fact or Fiction? Que tal uma criatura que custa tanto quanto com um efeito pior? A carta é genuinamente engraçada e permite ótimos jogos mentais, mas é um espaço no deck que poderia estar sendo usado para coisas boas.

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Como antigo jogador de Storm, sempre que eu vejo uma lendária izzet que fala de artefatos eu penso em como abusar dela, mas não é exatamente isso que o Dalakos foca em fazer. Baseado em Dédalo, gosto de como ele ajuda decks de equipamentos, mas seu maior problema está nas cores que não ajudam a estratégia em si, mas sim artefatos em geral. Mas é outra carta que me dá graças a deus de Paradox Engine estar presa na banlist

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Em um set com tantos encantamentos bons e tanto suporte bom para estratégias de encantamentos, a lenda de Constelação é bem… ok. Protegida tanto pela Nylea quanto pela Thassa, parece não sinergizar bem com nenhuma delas. É uma carta que formará um Voltron interessante, assim como diversos outros decks de Enchantress já existente. Boa? Sim. Inovadora? Nem

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2/2 por 2 que tem potencial de comprar cartas, isso sozinho já torna a carta interessante para mim. O preço é relativamente alto (uma carta aleatória), mas é uma combinação de cores que vive pelo GÁS GÁS GÁS e a Gallia quer acelerar pra ver no que vai dar. Coloca uns pedacinhos de Madness, usa toda a sua mão, compra cartas novas, bate na cara dos amiguinhos. Eu AMO essa carta e como ela não só funciona como comandante, mas é uma boa inclusão em decks RG já existentes.

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Aqui temos os Aquiles da coleção. Protegido contra quase tudo, ataca sem nem mesmo pensar, vai ser uma carta bem interessante, apesar de completamente inconsistente. Pessoalmente, quero isso na mesa pra ver o que vai acontecer, mas também sei que ele vai tomar aquela global. Essa cara é completamente estranha de se usar e de se enfrentar e eu amo ela.

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Temos aqui nosso terceiro lendário, the Great Boy. 3 habilidades agressivas, um efeito que dá hate em estratégias de cemitério, um corpo respeitável agressiva e defensivamente. Uma ótima adição a estratégias de Hatebears e similares, mas não exatamente a melhor coisa pra se ter na zona de comando (A não ser que teu grupo REALMENTE curta estratégias de Reanimação)

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Eu amo o design dessa carta, tanto artístico quanto em questão de efeito. Comandantes que permitem vantagem de carta (E especialmente seleção) são sempre maneiro, especialmente em cores conhecidas por amar e odiar encantamentos ao mesmo tempo. Ela não só é a capitã, ela leva o exército consigo. Não falar da interação dela com Shielded By Faith me parece criminoso e permite a criação de um número quase infinito de fichas de criaturas.

Por último veremos os Escapistas. Não é um ciclo completo, mas aqui temos os monstros que escaparam de Erebo junto com a Elspeth.

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Violência é uma ótima resposta e forçar todos os oponentes a descartarem uma carta da mão no turno 2 é uma ótima maneira de demonstrar violência. Comandantes que conseguem voltar a mesa pulando sua taxa de comandante são sempre interessantes e o Kroxa pode ser usado duas vezes antes da taxa de comandante se tornar mais cara que a taxa de escape. Talvez não o melhor comandante em si, decks RB tem amor por jogar tudo pro cemitério e causar dano massivo nos oponentes e o Kroxa funciona muito bem para isso.

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Hidra, Big Number, Beat, hit. Meu maior problema com ele é que nem atropelar ele faz, fazendo com que ele possa ser permanentemente bloqueado por praticamente qualquer coisa criatura. O fato dele perder força a cada vez torna ele cada vez menos interessante. O bicho quer fazer uma coisa e é a coisa menos interessante possível

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Wizards of the Coast mandando ver com cartas que colocam terreno na mesa de graça em Verde e Azul, comprando carta pelo pequeníssimo preço de 3 manas. Como comandante vai ver jogo por ter um efeito forte e repetitivo, sem contar que o efeito faz com que a taxa de comandante seja menos ingreme. Como 99, ele vai ser bem abusado por efeitos de blink e voltar para a mão.

E com isso acabaram todas as criaturas lendárias de Theros. O que estão achando da coleção? Excitados para os novos comandantes ou algo que vai deixar os decks de vocês mais interessante? Sei que essa coleção está prometendo muito para várias estratégias minhas.