Magic: the Gathering

Deck Guide

Sideboard Guide Pioneer - Boros Burn - parte 2

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Sejam bem-vindos á segunda parte do meu Deck Guide, onde estarei apresentando a vocês um guia de sideboard para o Boros Burn do Pioneer com uma análise do comportamento do deck em cada partida.

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revised by Tabata Marques

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Sejam bem-vindos á segunda parte do meu Deck Guide, onde estarei apresentando a vocês um guia de sideboard para o Boros Burn do Pioneer com uma análise do comportamento do deck em cada partida.

Caso você não tenha lido a primeira parte, onde apresento a lista do deck, sua filosofia, prós e contras de jogar com ele no Pioneer e uma análise de carta por carta, recomendo que faça a leitura da primeira parte do meu Deck Guide antes de prosseguirlink outside website.

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SIDEBOARD GUIDE

Como referência, eu estou utilizando como base a stock list do arquétipo, que contém a grande maioria das cartas mais utilizadas nele.

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Agora que conhecemos como cada card do nosso deck funciona e os motivos para jogar de Burn, vou explicar como sidear em cada partida dentre os principais decks do formato e alguns decks que são vistos comumente no Pioneer Royale.

Antes de irmos até as matchups, quero ressaltar que um dos problemas de sidear demais com um deck como o Burn é que o deck acaba fazendo muita coisa, menos seguir seu plano de jogo que é levar a vida do seu oponente á zero na menor quantidade de turnos, então tome cuidado para não reagir em excesso ás coisas do seu oponente e esquecer o motivo pelo qual esse deck funciona.

Reclamation

Aqui estou abrangendo tanto a versão Sultai quanto a Temur. Considero que a versão Temur é um matchup mais complicado por ser uma versão mais direcionada ao plano de segurar os Aggros com removals e sweepers de maindeck, onde a versão Sultai é mais voltada para lidar com outros fair decks que não tentam ir tão "por baixo".

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Sim, eu estou tirando 9 cartas e colocando 10. Faço isso com frequência.

Apesar de não ser fã de Chained to The Rocks numa matchup que possui normalmente apenas oito criaturas (4 Uro + Tokens de Shark Typhoon), precisamos respeitar e muito o Uro do oponente pois, caso ele fique em jogo e ataque ao menos uma vez, você provavelmente já perdeu a partida.

A natureza dessa matchup sempre é tentar jogar por baixo, e apesar de Light Up the Stage nos oferecer gás numa matchup onde normalmente o jogo é estendido pro mid ou late-game, ele colabora em muito pouco para o que estamos tentando fazer.

Eu tenho minhas dúvidas se seria melhor tirar Ghitu Lavarunner ao invés de Wild Slash já que reduzimos significativamente o nosso número de Instants e Sorceries, mas ter uma fonte constante de dano ao invés de "apenas" 2 de dano em um turno com potencialmente mais vindo do Trigger de Prowess parece uma opção mais segura.

Roiling Vortex é o card que "substitui" Light Up the Stage nessa matchup, pois é o tipo de permanente que vai dar muito mais alcance ao decorrer da partida, além de prevenir o ganho de vida de Uro.

Light of Hope entra porque tanto Shark Typhoon quanto Wilderness Reclamation são cards que simplesmente não podem ficar na mesa por mais do que um turno ou vão gerar uma quantidade absurda de valor. Soul-Guide Lantern serve como mais uma fonte de hate contra o Uro que também serve como Cantrip.

As cartas que você precisa ter em mente nessa matchup são Fatal Push, Abrupt Decay, Aether Gust, Extinction Event e Shadows' Verdict na versão Sultai e Anger of the Gods, Aether Gust, Scorching Dragonfire e Nightpack Ambusher na versão Temur.

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Four-Color Omnath

Essa Matchup é.... terrível. O deck gera muito valor, o oponente desvirar com Omnath, Locus of Creation costuma significar jogo ganho e ele tem as peças necessarias pra levar rampar e segurar o jogo com maestria após o sideboard.

O Burn NUNCA vai dar outvalue no Omnath, então sua prioridade é, novamente, jogar por baixo e estabelecer um clock.

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Nessa Matchup, opto por remover Ghitu Lavarunner porque precisamos de respostas eficientes contra Omnath e Lotus Cobra, além de meios de servir para remover um Teferi, Time Raveler se necessário. Os cards que entram tem como objetivo remover as criaturas maiores e prevenir que o oponente ganhe vida á ponto de se tornar impossível voltar para o jogo.

Porém, o deck do oponente gera muito valor e qualquer uma das suas bombas de late-game (Genesis Ultimatum, Part the Waterveil, Ugin, the Spirit Dragon) costuma significar jogo ganho para o oponente, e o fato dele sidear com mais removal torna da matchup ainda pior.

O oponente provavelmente vai incluir algum número de sweepers como Radiant Flames e removals pontuais como Aether Gust ou Magma Spray contra você pós-sideboard.

Mono-Green Walkers

O Mono-Green Walkers é uma match estranha.

O ideal é você remover os primeiros dorks, á fim de desacelerar o jogo e evitar ser explodido cedo com uma Nissa, Who Shakes the World, mas ao mesmo tempo você precisa ser agressivo e ter uma posição de mesa boa o suficiente para punir o oponente por jogar um Planeswalker cedo.

Não considero uma match favorável.

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Uma carta que particularmente sinto falta pra esta matchup é Abrade, mas isso é outra história.

Eidolon of the Great Revel mais prejudica do que ajuda esse deck, servindo apenas para punir as mãos explosivas com Burning-Tree Emissary, já Chained to The Rocks é a melhor remoção que temos para lidar com as criaturas gigantes que o deck costuma fazer.

Auras

Auras é uma matchup onde ambos os decks tentam ir pra race, mas onde ele possui uma leve vantagem devido ao lifelink de Alseid of Life's Bounty e Hateful Eidolon, que se combinado com All That Glitters pode facilmente significar um jogo perdido.

A partida é muito definida por quem está na play e quais são os drop 1 apresentados por ambos os jogadores. É importante utilizar removals para "baitar" cards como Karametra's Blessing dependendo do que estiver na mesa. O ideal é apostar num plano de beatdown, utilizando os burns com removal para as principais ameaças ou até o momento onde seu oponente está com uma quantidade de vida onde você pode ganhar o jogo com dano direto.

Espere cards como Fatal Push e Light of Hope por parte do oponente. Algumas vezes, Hushbringer também pode vir a ser utilizada pelo Lifelink.

NA PLAY

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NA DRAW

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Como habitual na maioria das matchups de Aggro, você estará trocando seus burns como recusos contra as criaturas do oponente, tentando criar a maior quantidade de trocas favoráveis possíveis enquanto avança na mesa. Tanto Boros Charm quanto Light Up the Stage são cards que não colaboram para um jogo mais interativo.

Searing Blood é um card que é muito mais relevante na play pois serve para comumente punir a jogada de turno 1 do oponente se não for um removal e ajuda á colocar o clock ao seu favor.

Já na draw, o Burn costuma tomar uma postura mais "control" no inicio da partida, sendo o deck dos removals e jogando a partida pro mid-game, onde o Auras pode recorrer á Lurrus of the Dream-Den que, se não for imediatamente respondido pode gerar uma infinidade de valor.

A decisão entre Soul-Guide Lantern e Roiling Vortex depende do quanto você quer respeitar o Lurrus do oponente ou a capacidade dele de ganhar muita vida muito rápido. Eu normalmente respeito o ganho de vida, mas reconheço que o Lurrus é um grande problema a se lidar nos outros estágios do jogo.

Burn

Aqui vou abranger tanto o Mono-Red quanto o Boros porque a estratégia é essencialmente a mesma.

O Game 1 sempre é definido por quem compra melhor. Ponto. Tal como o Auras, você deve dedicar suas mágicas de dano como removals para as criaturas do oponente e tentar ganhar com base no beatdown e no alcance.

O card mais perigoso de se jogar nessa matchup é Eidolon of the Great Revel, que precisa ser jogado quando já existe uma diferença signficativa entre a sua vida e a do oponente, ou deve ser utilizado para estabeler a pressão inicial caso o oponente não tenha uma permanente na mesa nos primeiros turnos.

A versão Mono-Red possui um grande triunfo contra o Boros chamado Bonecrusher Giant, que é uma ameaça difícil de remover com boa parte das nossas mágicas enquanto estabelece um clock que precisamos respeitar de maneira significativa pois bate muito mais forte do que qualquer uma das nossas criaturas.

NA PLAY

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NA DRAW

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Apesar de muitas vezes essa match ser definida por resolver um Lurrus of the Dream-Den, eu não gosto de colocar Soul-Guide Lantern por possuir uma utilidade muito específica pra uma matchup que é definida pela race.

O plano do sideboard é simples: Menos cartas que não interagem com a mesa ou que são prejudiciais nessa matchup por mais removal. Na draw, eu removo Zurgo Bellstriker por ser um card que bloqueia muito mal enquanto é bloqueado muito bem, então ele é substituído por mais um Light of Hope que nos permite recuperar o fôlego se o oponente vier muito agressivo.

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O Mono-Red costuma utilizar Chandra, Torch of Defiance pós-sideboard e meu conselho para lidar com ela nessa matchup é: Á menos que você possa mata-la com um ataque ou um único Burn, é melhor dedicar seus recursos á continuar estabelecendo um relógio contra seu oponente já que, á menos que você compre muito mal, a Chandra não vai te causar mais dano do que você consegue causar no oponente.

É uma jogada arriscada, já que a Planeswalker gera muito valor, mas é uma que costuma funcionar comigo.

Mono-Black Aggro

Essa matchup é relativamente favorável: As criaturas do Mono-Black costumam bloquear mal ou não bloquear, seu plano de jogo inclui traços de Suicide Black e nosso clock costuma ser mais rápido do que o dele.

Entretanto, a curva mais alta do Mono-Black possui seus cards mais perigosos contra nós nessa Matchup: Murderous Rider, Rankle, Master of Pranks e Spawn of Mayhem, que na maioria das vezes serão extremamente disruptivos pro nosso plano de jogo ou acelerarão o clock do oponente de maneira significativa, matar Mutavaults se o oponente optar por atacar com eles pode ser uma opção para atrasar o uso destas cartas.

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Tal como o Burn, Zurgo Bellstriker e Eidolon of the Great Revel são cards que interagem mal na race proposta nessa partida, então os trocamos por mais removal.

Soul-Guide Lantern é a melhor resposta que temos para cards como Dread Wanderer e Scrapheap Scrounger que podem ser permanentes problemáticas de se lidar.

Tenha em mente que o oponente costuma sidear para dentro cards como Kalitas, Traitor of Geth e Aethersphere Harvester para ganhar vida. É quase obrigatório que você consiga responder ao Kalitas assim que ele entrar em jogo pois é o card que costuma dominar a mesa, mas eu não costumo considerar gastar recursos com Aethersphere Harvester, preferindo lidar com as demais criaturas e aumentar o clock ao invés disso pois removê-lo demandaria praticamente a mesma quantidade de vida que ele pode ganhar por conta própria.

Lotus Combo

Eu não joguei muito dessa match para ter uma opinião definida. Na teoria, você estabelece o clock da maneira mais ágil o possivel para que o oponente não tenha tempo de fechar o combo.

O deck joga com um monte de cartas das quais não conseguimos interagir.

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Tirar o card advantage para aumentar o clock é sua melhor aposta. Roiling Vortex adiciona mais clock ao deck enquanto pune o oponente por utilizar a rota de combo com Omniscience (da qual, honestamente, ele dificilmente vai fazer sem responder ao encantamento primeiro, normalmente ele vai optar por Ugin, the Spirit Dragon).

Soul-Guide Lantern entra como uma forma de tentar atrasar Dig Through Time, mas sinceramente não sei até onde realmente vale a pena utiliza-lo nessa matchup.

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Niv to Light

No meu ponto de vista, a pior Matchup do Burn porque o Niv to Light se trata de uma pilha das melhores cartas do formato que, por acaso, interagem muito bem com o Burn.

Seu único plano é tentar contornar as coisas que o oponente faz enquanto estabelece o clock. Se você tem a opção de dar removal numa criatura ou dar dano no oponente, em 90% das ocasiões é melhor dar no oponente porque quanto mais o jogo se estender, mais valor ele tem na mesa.

NA PLAY

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NA DRAW

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Eidolon of the Great Revel possui pouquíssimo impacto nessa matchup enquanto Zurgo Bellstriker e Ghitu Lavarunner são cards cujo bloqueadores do oponente conseguem parar sem oferecer uma troca de 1 por 1 no combate.

Entram os removals para as criaturas maiores (o qual o deck possui uma grande quantidade) e Roiling Vortex que, além de dar mais alcance ao deck e prevenir ganho de vida, também serve para "anular" o Bring to Light do oponente.

Não gosto da ideia de incluir Soul-Guide Lantern por interagir pouco com todo o resto do deck além de Uro, Titan of Nature's Wrath, mas pode ser viável incluí-lo na draw removendo 2 Ghitu Lavarunner já que o oponente normalmente vai ter um bloqueador ou removal no turno 2.

Você pode esperar mais removal por parte do seu oponente e já vi alguns colocarem Voice of Resurgence como um card que força trocas desfavoráveis.

Esper Control

Cada Control (UW, Jeskai, Dimir, Esper) tem seus pontos fortes e fracos contra Burn. Eu diria que Esper Control é o mais problemático por incluir uma base de cads que é naturalmente complicada pro Burn de lidar: Fatal Push, Oath of Kaya, Yorion, the Sky Nomad além de diversas criaturas que são ótimos removals, bloqueadores e meios de ganhar vida como Skyclave Apparition, Charming Pince e Elite Guardmage e é particularmente a versão que menos enfrentei até o momento, mas posso facilmente dizer que é uma matchup horrorosa a qual eu nunca venci um game sequer.

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Não espere, de forma alguma, vencer essa matchup. Ela é horrenda e fica ainda pior pós-sideboard. Sua melhor opção é interagir com as criaturas e tentar ganhar na race.

UWx Control /Jeskai Fires

Aqui estou abrangendo tanto UW quanto o Jeskai (Jeskai Fires) quanto as versões não voltadas para criaturas do Esper pois operam de maneira similar.

A matchup contra UW e Jeskai muitas vezes depende do oponente resolver um Gideon of the Trials na mesa e mantê-lo vivo pois, dependendo do quanto o oponente permite o Gideon crescer, mais difícil se torna a vida do Burn.

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As cartas mais importantes para você nesta partida é Eidolon of the Great Revel e Boros Charm. Eidolon, diferente da maioria das partidas, deve ser feito o quanto antes contra decks Control pois pune o oponente de maneira significativa por falhar em respondê-lo e o Control dificilmente vai conseguir estabelecer um clock mais rápido do que o seu (Se ele o fez, a partida provavelmente já estava perdida antes). [[Boros Charm] protege suas criaturas de sweepers e serve como uma quantidade significativa de dano que pode ser feito em Instant-Speed.

Normalmente, não é uma matchup boa á menos que o oponente se atrapalhe e não ache os cards certos ou você consiga fechar o jogo antes do oponente conseguir se estabelecer. Jogar suas mágicas com o melhor timing possível é a sua melhor opção, priorize jogar os burns sempre na end step ou upkeep do oponente para força-lo á tomar o dano ou gastar recursos no turno dele.

Tal como Chandra, Torch of Defiance contra o Mono Red, é preferível gastar poucos recursos para lidar com o Teferi, Time Raveler do oponente. Já Gideon of the Trials deve ser respondido imediatamente pois vai te impossibilitar de ganhar o jogo se permanecer na mesa por muito tempo.

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Light of Hope possui muitos alvos válidos nessa matchup, dependendo da build do deck: Chained to the Rocks, Fires of Invention, Seal Away, Cast Out, Detention Sphere, Shark Typhoon e ainda colabora com o trigger de Prowess em Instant Speed.

Dependendo da lista, você pode optar por Chained to the Rocks no lugar de Light of Hope por lidar com cards como Lyra Dawnbringer ou Yorion, Sky Nomad.

Existem muitas situações que podem alterar significativamente o plano de sideboard para a inclusão de outros cards como Soul-Guide Lantern e depende muito do que você vê o oponente jogar durante a matchup, o que torna muito importante não conceder e fazer jogadas que forcem o oponente á tomar tempo interagindo para conhecer melhor o deck dele.

Dimir Control

A mesma lógica dos UWx se aplica ao Dimir Control, mas a matchup é muito mais tranquila pela ausência de Gideon of the Trials ou meios mais eficientes de ganhar vida.

As cartas mais importantes para você nesta partida é Eidolon of the Great Revel e Boros Charm. Eidolon, diferente da maioria das partidas, deve ser feito o quanto antes contra decks Control pois pune o oponente de maneira significativa por falhar em respondê-lo e o Control dificilmente vai conseguir estabelecer um clock mais rápido do que o seu (Se ele o fez, a partida provavelmente já estava perdida antes). [[Boros Charm] protege suas criaturas de sweepers e serve como uma quantidade significativa de dano que pode ser feito em Instant-Speed.

A carta que mais deve preocupar aqui é Ashiok, Nightmare Muse ou Torrential Gearhulk e, particularmente, eu sempre prefiro não gastar meus recursos lidando com as ameaças do Dimir Control e focar integralmente em causar a maior quantidade de dano possível na menor quantidade de turnos.

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Como o deck possui abundância de removals E as tokens de Nightmare de Ashiok bloqueiam muito bem estes cards, opto por remover Ghitu Lavarunner e Zurgo Bellstriker e incluir Roiling Vortex, que dá um alcance significativo ao deck, além de Soul-Guide Lantern para atrasar o Dig Through Time do oponente, ou "anular" a habilidade do Torrential Gearhulk.

As únicas cartas que recomendo gastar os burns nelas são Kalitas, Traitor of Geth e Jace, Vryn's Prodigy.

All Spells

No meu ponto de vista, não há muito o que fazer aqui: Se o oponente fechar o combo, ele vence. Sua melhor opção é tentar jogar o mais rápido o possível e tentar ganhar na race.

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Ambos Ghitu Lavarunner e Zurgo Bellstriker são facilmente bloqueados pelos dorks ou se tornam muito lentos para a forma como essa matchup se desenvolve.

Roiling Vortex serve para impedir que o oponente ganhe vida com Creeping Chill, consequentemente limitando a entrada de Silversmote Ghoul e te dando uma chance de se manter vivo na partida, enquanto Soul-Guide Lantern é a sua melhor aposta pra manter o combo em cheque e ganhar alguns Time Walks.

Spirits

Essa matchup é equilibrada e depende bastante de quem está na play.

Como o Spirits joga muito em Instant Speed, é bom sempre tentar conservar seus burns, que aqui servem como removals para serem utilizados nos momentos mais oportunos e, em muitas vezes, como combat trick com as criaturas com Prowess.

Mausoleum Wanderer e Spell Queller são seus piores inimigos pois, além de atrasar seu plano de jogo, estabelecem um clock significativo. O Game 1 costuma ser bem desfavorável, com o game 2 e 3 se tornando bem mais fáceis de se jogar contra:

NA PLAY

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NA DRAW

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Pós-side, você assume a postura de "control", respondendo ás ameaças do deck enquanto retira pontos de vida com suas criaturas. Não tenha medo de trocar uma spell para manter sua criatura viva ou realizar uma troca entre criaturas que colabora pra retirar a pressão na mesa por parte do oponente.

Eidolon of the Great Revel é uma ótima carta na play pois é mais fácil você estabelecer seu clock e utilizar seus removals de maneira mais eficiente do que seu oponente consegue colocar ameaças, portanto jogar um Eidolon após remover as primeiras criaturas do oponente pode ser uma boa saída.

Mas na draw, Eidolon of the Great Revel torna-se um péssimo topdeck se você estiver atrás em pontos de vida. Portanto, opto por removê-lo nessa ocasião e focar em ter mais alcance e combat tricks com Boros Charm.

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Soulflayer

Eu particularmente odeio decks de Soulflayer porque conseguem virar partidas praticamente ganhas com muita facilidade em um único turno. Sua melhor opção contra esse deck no Game 1 é tentar correr pra levar a vida do oponente á zero e torcer para ele não fazer um Soulflayer com Lifelink.

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Como aplicamos muita pressão e esse deck interage muito mal fora bloqueadores, é muito comum o oponente não esperar jogar um Nullhide Ferox pro cemitério antes de fazer um Soulflayer, fazendo com que Chained to the Rocks seja nossa melhor saída contra a criatura.

Já que estamos removendo spells e eu particularmente considero Ghitu Lavarunner lento e facilmente bloqueável pra essa matchup, coloco Roiling Vortex pra dentro para lidar com o Lifelink de Murderous Rider ou Soulflayer enquanto estabeleço outro clock que o oponente normalmente o oponente terá poucas respostas para lidar.

Soul-Guide Lantern é o nosso hate clássico de cemitérios, nada mais pode ser dito á respeito.

Não é uma partida fácil, na verdade é bem irritante especialmente se o oponente dropar qualquer combinação entre Zetalpa, Primal Dawn, Samut, Voice of Dissent, Murderous Rider e Nullhide Ferox nos primeiros turnos, mas sua melhor opção é contar com a inconsistência dele e tentar levar a vida do oponente á zero o quanto antes.

A lista do Torneio Royale

Por fim, eu gostaria de comentar um pouco da lista que utilizei para levar as finais do Pioneer Royale, já que tomei algumas decisões na elaboração dela que considero relevante debater sobre.

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61 cartas, 4 Roiling Vortex de maindeck, menos Eidolons , Rest in Peace e Abrade no sideboard. O motivo ? Essa lista foi um enorme meta call.

O ponto positivo dos torneios independentes como o Pioneer Royale é que eles refletem o ambiente de torneios que costumamos ver em loja, com o mesmo clima amistoso e comunitário que costumamos ter quando jogamos em qualquer torneio local de Magic, pelo menos aqui no Brasil.

Após saber que, mesmo sem jogar por três semanas (decidi dar um tempo de Magic durante o fim do ano), eu estava no Top 8 da Season e soube quais eram os demais participantes, elaborei essa decklist na manhã antes do torneio considerando o que cada jogador costuma pilotar nos eventos do Pioneer Royale:

Bandit Keith costuma jogar de Spirits e recentemente estava jogando de Burn, como eu não tinha certeza com o que ele ia jogar, adotei uma postura que servisse pra ambos os decks. (2 Abrade, 2 Searing Blood e 3 Light of Hope no sideboard, -2 Eidolon no Maindeck)

Mutrol costuma jogar sempre de Soulflayer (3 Rest in Peace no sideboard)

Danielpena jogou todos os torneios recentes de Orzhov Auras (3 Light of Hope, 2 Abrade no sideboard)

Gnarr costuma jogar de Dimir Control ou Temur Marvel, eu apostei nele jogar de Marvel, mas ele estava de Dimir Control (4 Roiling Vortex Main, 2 Abrade no sideboard)

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luanbraga costuma jogar de Mono-Green Walkers ou Sultai Reclamation, eu preferi tentar respeitar ambos os decks. Ele estava de Sultai. (4 Roiling Vortex Main, 2 Abrade sideboard, -2 Eidolon of the Great Revel)

walter_neto joga quase sempre de Mono-Red (-2 Eidolon maindeck, 3 Light of Hope e 2 Abrade sideboard)

Por fim, kaosbr está sempre de UW Control (4 Roiling Vortex maindeck)

Quando terminei de elaborar a lista, eu tinha certeza que queria Rest in Peace no sideboard e Roiling Vortex no maindeck. Como Zurgo Bellstriker é um flex slot, ele foi a primeira carta á sair e eu sou um jogador que comumente utiliza 61 cartas, ficando então com 2 Roiling Vortex de maindeck.

Como havia uma probabilidade considerável de eu enfrentar decks que eram naturalmente agressivos ou mirror de decks vermelhos e como eu já estava adicionando perda de vida constante com Vortex, optei por remover dois Eidolon of the Great Revel para abrir espaço aos demais Vortex, o que sinceramente pode não ter sido a opção mais sábia e eu deveria ter mantido um split de 3-3 entre os dois.

Além disso, se não fosse pela probabilidade de enfrentar um deck de Soulflayere meu constante respeito pelo aspecto "free-win" do arquétipo, eu teria reduzido o número de Rest in Peace para dois e adicionaria mais um Abrade, já que é um card que colabora muito para as matchups contra Aggro, especialmente contra Spirits, e é um bom sideboard a se ter contra decks como o Mono-Green Walkers e ocasionais decks que aparecem no Pioneer Royale como Ensoul e Marvel.

Minha decisão de incluir Rest in Peace ao invés de Soul-Guide Lantern vem exclusivamente do fato de que o encantamento é mais eficiente em lidar com as coisas que eu queria lidar sem dar espaço para que meu oponente fizesse alguma jogada que pudesse me atrapalhar signicativamente já que não podemos responder diretamente á Delve ou Escape.

Não sei se utilizaria exatamente essa lista num torneio mais aberto onde a probabilidade de você pegar Burn ou outros decks aggros é maior, mas definitivamente achei muito interessante o alcance proporcionado nos jogos por Roiling Vortex e pretendo mexer um pouco melhor nessa build posteriormente, mas primeiro prefiro aguardar e ver o que Kaldheim tem a nos oferecer e como a edição vai afetar o Pioneer.

Conclusão

Este foi meu Deck Guide para o Boros Burn do Pioneer, do qual espero ser útil como uma forma de introduzir o deck e sua estratégia geral para quem joga ou pretende jogar com o deck em algum momento.

Se você possui alguma dúvida sobre alguma matchup em específica, fique á vontade para deixar nos comentários !

Obrigado pela leitura !