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Top 5 cartas de Strixhaven para o Standard + menções honrosas

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O artigo fala sobre as cartas de Strixhaven que considero terem maior potencial para jogarem no formato Standard.

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Olá! No último sábado (03 de abril), a Wizards lançou o spoiler completolink outside website da nova coleção de Strixhaven e é sobre isso que falaremos hoje. Mais especificamente, vou destacar as cartas que mais me chamaram atenção para o Standard, as cartas que vejo serem as mais promissoras para o formato.

A primeira carta que me chamou muita atenção e acredito jogar em qualquer deck agressivo com branco é Elite Spellbinder, a carta do melhor de todos os tempos Paulo Vitor Damo da Rosa. Ela tem um bom corpo para agressivar com evasão, o que dificulta os bloqueios. Agora a parte importante da carta é sua habilidade:

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Ao entrar em campo, Elite Spellbinder pode exilar qualquer não terreno do oponente e a carta exilada pode ser conjurada com o custo adicional de 2. Isso é muito relevante para quebrar a curva do oponente ou atrasar muito jogadas de impacto como Embercleave, Elder Gargaroth e Emergent Ultimatum. O que faz dessa criatura tão interessante é que a carta continua exilada mesmo após Spellbinder deixar o campo, ou seja, não adianta dar remoção ou bounce, a carta continuará sendo taxada.

Uma última observação é que a carta do PV trava habilidades de cycling. Por exemplo, caso Shark Typhoon, Drannith Stinger ou outras cartas com cycling forem exiladas, elas não podem mais ser cycladas, somente conjuradas. Todos esses pontos fazem de Elite Spellbinder uma ótima companhia para Reidane, God of the Worthy.

A próxima carta que merece destaque é Rip Apart, carinhosamente chamada de o NOVO Abrade. Apesar de ter sorcery speed, a carta é bastante versátil podendo causar 3 de dano em qualquer criatura ou planeswalker ou destruir um artefato ou encantamento.

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A versatilidade da carta poder destruir alguma criatura, planeswalker, artefato ou encantamento por duas manas é suficiente para jogar em decks como Boros aggro e Naya Adventures. O drawback de ser sorcery não me parece tão problemático pela possibilidade de ter opções de alvo para a carta. Hoje a combinação Boros não tem nenhuma carta que tenha efeito similar e mesmo o Naya precisa de uma combinação de cartas para obter os mesmos efeitos, como Wilt + Scorching Dragonfire.

Outra carta que deve ver muito jogo é Vanishing Verse. Não precisa ser nenhum especialista para ver o quão forte a carta é, pois estamos num formato no qual quase todas as permanentes relevantes são mono colores. Uma exceção é Binding the Old Gods, que parece um alvo bem ruim para a remoção, pois o primeiro capítulo é o mais importante e Koma, Cosmos Serpent.

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Por duas manas poder exilar qualquer permanente mono colorida, lidando com quase qualquer ameaça em instant speed. Essa remoção entrará muito bem num Esper ou 4c Doom.

A próxima carta tem muito potencial para ser uma das melhores cantrips do formato, se não a melhor. Expressive Iteration é a típica mágica que facilmente gera 2 pra 1 e aumenta a consistência do deck e deve fazer com que o Izzet Golfinho ressurja mais uma vez (aquele Izzet que faz uma graça no início do formato por ganhar cartas novas e depois de poucas semanas é relegado ao esquecimento).

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Apesar de ser sorcery, me parece uma carta boa em qualquer momento da partida. Comprar uma carta, colocar outra no fundo do baralho e exilar outra que pode ser jogada até o fim do turno é uma combinação extraordinária que pode filtrar muito bem o deck. Conjurando essa mágica na 2, podemos comprar uma carta boa para o early game, exilar algo inútil ou de baixo impacto e jogar para o fundo uma carta que queremos conjurar mais tarde na partida (para isso, obviamente precisamos de cartas que embaralham o deck, como Fabled Passage). Vejo o Temur Adventures e o Izzet da vez utilizando muito a carta.

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A última carta que me chamou bastante atenção é Baleful Mastery. Essa é uma aposta um pouco mais arriscada que as outras pelo drawback ser relevante. Conjurar a carta por 2 ou 4 manas pode fazer muita diferença, mas, ao mesmo tempo que dar um draw ao oponente é ruim, perder o jogo on the spot é pior ainda.

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Temos outras remoções de 4 manas que exilam, como Eat to Extinction e Feed the Serpent. Todavia, a vantagem de poder exilar por duas manas Anax, Hardened in the Forge, Seasoned Hallowblade entre outras criaturas com efeito ao deixar o campo, indestrutíveis ou com escape é bastante relevante. Consigo ver listas de Sultai utilizando a remoção no lugar de alguns Heartless Act e/ou Eliminate. “Roubar” na mana podendo conjurar um drop 4 por duas manas é sempre bom e encaixa muito bem na estratégia de decks mid/control que têm como objetivo frear baralhos com early game forte.

É o tipo de remoção que não queremos contra outros decks mid/control, mas contra arquétipos agressivos e alguns decks de aventura com drops baixos críticos, a nova remoção é boa o suficiente para testarmos.

Algumas outras cartas me chamaram atenção, mas me parecem exigir muito esforço para dar certo no Standard, têm problemas contra cartas staple no formato, existem alternativas melhores no momento ou simplesmente não têm um power level muito elevado, à primeira vista. São elas:

Menções honrosas

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Vou comentar rapidamente sobre essas cartas. Leyline Invocation e Body of Research sofrem do mesmo mal: decks pretos estão utilizando Eliminate e o Temur Turns usa Brazen Borrower // Petty Theft, isso é suficiente para fazer dessas cartas unplayable ou simplesmente muito frágeis. Fora as novas remoções que virão com Strixhaven.

Draconic Intervention e Galazeth Prismari são interessantes num Izzet Tempo, mas o arquétipo em si tem uma estratégia frágil que não perdura por muito tempo no formato. Caso tenhamos um Izzet forte, acredito que essas duas cartas constituirão os decks, pois combinam muito bem com Goldspan Dragon.

Fracture, Mortality Spear, Harness Infinity e Reconstruct History entram na categoria de não terem muito power level e/ou terem substitutos melhores. Fracture é boa, mas não destrói criatura. Mortality Spear é só mais fraca do que outras opções no formato e Reconstruct History tem potencial, mas exige muito esforço para funcionar. Harness Infinity aparentemente é boa, mas extremamente pesada. Pensando em decks reais que podem utilizar alguma cópia da carta, Sultai não parece a shell ideal, apesar de causar muito estrago no late game. Abzan tem Eerie Ultimatum que é só melhor no arquétipo, apesar de as duas mágicas não cumprirem exatamente o mesmo propósito.

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Das quatro, a última carta me parece a mais interessante porque pode dar um gás no late game para um Boros aggro ou Naya, já que temos poucas cartas que exilam e veem jogo. O problema é ser lenta, mas se tratando de uma mágica de late game, acho válido o teste.

Quanto à Kasmina, Enigma Sage, achei fraca, mas é uma planeswalker Simic de 3 manas, o que sempre chama a atenção. Ela demora 4 turnos para ultar, tempo suficiente para ser removida da mesa ou ao menos tomar dano para não ativar a ultimate. A combinação Simic vem com várias cartas que criam fichas com +X/+X marcadores, mas, como destacado anteriormente, a estratégia é frágil contra remoções, efeitos que exilam e bounce.

As duas últimas cartas, Quandrix Command e Flamescroll Celebrant // Revel in Silence têm potencial para serem bastante jogadas. O comando Simic é bem interessante por podermos escolher duas habilidades da carta, teoricamente resolvendo dois problemas de uma só vez por três manas. Vejo vários cenários nos quais counteramos Embercleave e voltamos Anax, Hardened in the Forge ou Torbran, Thane of Red Fell para a mão do oponente. No late game, embaralhar no deck Emergent Ultimatum que foi descartado ou counterado e outras peças do combo do Ultimato é outra ótima situação.

O importante de Flamescroll Celebrant // Revel in Silence é o verso, Revel in Silence. Por WW evitar que seu oponente conjure mágicas num turno é o tipo de habilidade que ganha algumas matches on the spot. Considero uma boa carta de side para Mono White, Boros e Naya contra Sultai, apesar de o Mono White só conjurar a parte de trás, mas a criatura me parece irrelevante comparada à mágica do verso. Acima de Reidane, Deafening Silence e Roiling Vortex, o silence de Strixhaven é mais efetivo contra o Ultimato Sultai por simplesmente não permitir castar nenhuma mágica. Reidane e Deafening Silence permitem conjurar criaturas com o Ultimato normalmente e o Vortex causa dano, mas não impede o Ultimato de ser conjurado. Revel in Silence em resposta ao Ultimato evita todo o resto do turno do oponente.

Espero que tenham gostado da análise e dos destaques feitos aqui. Quaisquer adições, sugestões e dúvidas estou online no meu canal na twitchlink outside website a partir das 22h. Abraço e até a próxima!