Magic: the Gathering

Deck Guide

Análise do deck Naya Slivers no Pauper

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Hoje falaremos sobre um deck aggro que tem se destacado no Pauper: O Naya Fractius!

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revised by Tabata Marques

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Fala galera o/ Aqui é o Ari e hoje falaremos sobre um deck aggro que tem se destacado no Pauper: O Naya Fractius!

Antes de prosseguir com a análise do deck, eu gostaria recomendar um artigo sobre Fractiuslink outside website que publiquei recententemente na série Tribos do Magic. Talvez conhecer um pouco mais sobre a história dessa tribo desperte em você algo a mais pelo deck!

Já faz algum tempo que o tradicional GW Fractius passou a utilizar o splash para vermelho. Modern Horizons deu vida nova para o deck, primeiramente com a adição de Winding Way que passou a jogar imediatamente na versão GW, e em um segundo momento com o Bladeback Sliver, que passou a integrar as listas como uma resposta para os muitos Fogs do formato.

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A lista sofreu alguns pequenos ajustes para rodar a cor vermelha, o Gemhide Sliver foi adicionado ao deck naturalmente, ajudando e rampar e corrigir a base de mana. Aí a cor vermelha passou a ser mais que um pequeno splash, já que algumas cartas como Hunter Sliver, Gorilla Shaman e até Eletrickery passaram a marcar presença no deck.

Recentemente o jogador mikamimtg venceu o Pauper Challenge do dia 12 de janeiro, com a seguinte lista:

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Vale se atentar a quantidade de Trons presentes no Top 8 desse Challenge, certamente a estratégia contra os Fogs se faz necessário nesse meta digital.

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Acabei montando a lista do mikamimtg no MTGO, e apesar de não ter jogado muitas partidas ainda, irei compartilhar minhas primeiras impressões a respeito do deck.

Após mais de cinco anos jogando Pauper, finalmente tive a experiência de jogar com doze lordes. Acho que é valido destacar esse detalhe, já que Fractius é a única tribo com esse privilégio no formato. Alô Wizards, nunca te pedi nada!!! Vamos pensar em uns downgrades aí!!! Tritões, Vampiros, Goblins??

Sabemos da complexidade de se montar um deck de três cores no Pauper, utilizar uma terceira cor era uma das minhas preocupações, mas logo nas primeiras matches percebi que o deck se adaptou muito bem ao splash para vermelho. A lista utiliza apenas uma montanha, mas na maioria dos games não temos tanta pressa para encontrá-la. Em uma das partidas acabei mandando essa única montanha para o cemitério com o Winding Way, mas graças ao Gemhide Sliver isso não chega a ser um problema.

O Gemhide Sliver possui uma sinergia fantástica com Bladeback Sliver. Além do acesso a mana vermelha, ele te ajuda a conjurar muitas cartas por turno, mantendo sua mão sempre vazia para causar dano ao oponente com a habilidade do Bladeback Sliver. O Gemhide te exigirá algumas tomadas de decisões importantes, muitas vezes você deixará de causar dano em determinados turnos para cuspir sua mão, montar uma board opressora e realizar um ataque potente no próximo turno, outras vezes deixará de atacar apenas para conjurar mais Lordes e fugir do range de algumas remoções do oponente como Lightning Bolt e Galvanic Blast.

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Winding Way e Lead the Stampede são cartas essenciais para manter o gás do deck, tentando fazer com que o seu número de Fractius seja sempre maior que o número de respostas do oponente. Outra função dessa carta é evitar o flood do deck. Quem joga de aggro sabe da maldição de comprar vários terrenos seguidos lá no mid e late game. Normalmente as listas atuais estão utilizando 4 cópias de cada uma, mas acho interessante algumas listas que utilizam apenas 3 cópias de Lead, que é a carta mais lenta do deck e que após o G1, costuma colocar nosso "non creature side" para o fundo do grimório.

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O deck possui doze criaturas drop 1 e eu não diminuiria essa quantidade, pois as habilidades dessas criaturas são bem relevantes.

Você vai querer o Plated Sliver em partidas que possuem remoções em massa como Evinvar's Justice e Swirling Sandstorm. Também gosto de manter contra os aggros pela vantagem nas batalhas.

O Sidewinder Sliver é ótimo contra decks de fadas/pombos. Também gosto dele contra o Thorn of the Black Rose, pois evita o death touch.

Na imagem abaixo temos um exemplo de como a habilidade de Flanking pode deixar o block bem desfavorável para o oponente.

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O Virulent Sliver é importante em matches em que o oponente pode ganhar muita vida, ou anular muitas criaturas. Costumo tirar nas partidas contra aggro.

A maioria das listas não utilizam remoções e eu estranhei isso um pouco no inicio, principalmente quando enfrentei um burn que desceu um Thermo-Alchemist bem cedo. Apesar de ter apenas uma cópia no main deck, o Hunter Sliver é fundamental pois assume o papel de remoção no deck.

Como eu disse, joguei poucas partidas de Fractius, mas também irei falar um pouco sobre elas.

Fog Tron: Achei uma partida complicada, os Fogs são bem eficientes contra os Fractius, que diferente do Affinity ou Bogles, não possui um Fling + Dispel para finalizar a partida. É possivel ganhar na race, ou aproveitar a melhor oportunidade de colocar uma cópia de [car](Bladeback Sliver) em campo, mas o oponente conta com muitas cópias de Hydroblast para segurar essa estratégia.

Elfos: Me parece ser uma Good Match. Sidewinder Sliver e Hunter Sliver se destacam nessa match, mas como não temos remoção, a prioridade é colocar o [car](Hunter Sliver) no campo de batalha o quanto antes, já que o oponente pode virar seus elfos para fugir do block forçado pela habilidade de Provoke. Ainda assim, partir para a estratégia aggro também funciona bem.

MBC e BW Pestilence: Foram partidas onde obtive bons resultados utilizando os draws e enchendo a mesa com maior número de criaturas possível. Talvez Crypt Rats complique um pouco as coisas por ser mais rápido que Pestilence. Mas não cheguei a ver nenhum rato nas partidas que joguei. Do lado do Fractius eu pretendo testar uma cópia de Obsidian Acolyte.

Affinity: O GW Fractius costumava ser uma partida mais tranquila para o Affinity, muitas vezes o campo de batalha ficava travado e o Fling era muito bom nessas situações. Atualmente a vantagem é do Fractius, além de Hallow e Prismatic Strands, os cards vermelhos do deck, Gorilla Shaman, Hunter Sliver e Bladeback Sliver se saem muito bem contra o Affinity.

Burn: Definitivamente uma Bad Match. O oponente consegue lidar pontualmente com nossos lordes e ainda ganhar o jogo causando dano com Thermo-Alchemist e Firebrand Archer. Mesmo com Hallow e Prismatic Strands no side, podemos nos complicar. Prismatic é um pouco lento e Hallow não protege muito bem nossas criaturas porque o oponente pode responder matando nossa criatura com outra remoção, e se isso acontecer, não iremos ganhar os pontos de vida do Hallow. Com certeza quero testar o Crimson Acolyte nessa match.

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Tron e Burn estão em alta no formato, talvez isso explique porquê, mesmo sendo um deck que faz bons resultados, o Fractius não possui tanta representatividade (%) no metagame atual.

Estou gostando muito de jogar com o deck, mas ainda estou amadurecendo nossa relação, por isso convidei jogadores mais experientes para conversarmos sobre o Fractius em um episódio de podcast, onde poderemos nos aprofundar ainda mais nessas partidas. O podcast deve ser gravado e publicado ainda essa semana (se você ainda não conhece o Mana Delver, estamos no Spotifylink outside website). Não deixe de nos seguir e acompanhar tudo sobre essa tribo!

Vou ficando por aqui, espero que tenham curtido a leitura e se quiserem fiquem à vontade para utilizarem a seção de comentários para qualquer dúvida, crítica ou sugestão.