Magic: the Gathering

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Como começar no cEDH #02 - Niv-Mizzet, Parun

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Hoje escolhi o dragão mais bolado de Ravnica: o líder dos Izzet vem em sua versão Niv-Mizzet, Parun

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Olá, meus queridos! Tudo bem com vocês? Meu nome é Fogaça e estou aqui novamente para falar sobre Commander.

Algum tempo atrás, escrevi um artigo falando sobre como iniciar no cEDHlink outside website. O propósito era mostrar uma estratégia simples e consistente para os jogadores que não possuem um conhecimento avançado de regras ou que desejassem uma lista mais acessível em questão monetária. Como recebi um bom feedback da comunidade sobre a ideia, resolvi continuar com alguns comandantes que eu considero simples e lineares para alguém que atende as condições anteriormente descritas, além de, assim, preencher vários arquétipos que possam atrair a atenção dos players. Para começar, escolhi o dragão mais bolado de Ravnica: o líder dos Izzet que vem em sua versão Niv-Mizzet, Parun.

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CONCEPÇÕES INICIAIS

Niv-Mizzet é especial se comparado a outros comandantes. Seu design foi planejado pela equipe de P&D da WotC durante a era do Brawl, sendo balanceado como general. Algo que o destaca entre os demais e justifica a escolha deste em vez de seu alter ego (Niv-Mizzet, o Mente de Fogo) é a interação promovida pelo jogo dos oponentes, nos permitindo card advantage mesmo com as jogadas dos adversários.

CONSTRUÇÃO DO DECK

Para iniciar, normalmente nos preocuparíamos com a entrada de nosso comandante em campo e usaríamos anulações e outros meios de controle para garantir tal feito, porém, -Niz-Mizzet possui a característica de não ser anulada, nos dando margem para uma estratégia onde nossos counters e nossas remoções serão usadas como método de controle para o jogo alheio. Esse fato se aliará com as compras proporcionadas por nosso querido dragão e a possibilidade de limpeza de mesa que ele nos dá, permitindo que joguemos proativamente ao mesmo tempo em que impedimos nossos oponentes de prosseguir em suas estratégias.

Agora que sambemos que nossa postura terá uma característica relacionada ao arquétipo Tempo, devemos identificar nossa condição de vitória. Ela, portanto, derivará de efeitos que permitem que compremos cartas quando Parun causar dano a um jogador, de forma a criar um loop (nosso maior e mais clássico exemplo é Curiosidade); o dano será realocado para nossos adversários, e, quando estivermos próximos do overdeck, este será direcionado ao próprio Niv-Mizzet, encerrando o ciclo. Adicionamos Maníaco do Laboratório e Jace, Manipulador de Mistérios, para garantir nossa vitória, já que, em alguns momentos, os players terão mais vida do que cartas em nosso grimório.

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As cartas adjacentes têm a função de propiciar o controle de mesa necessário, além de dar consistência a nosso combo e aproveitar as habilidades de Niv-Mizzet ao máximo. Devo salientar que nossa base de mana deverá garantir que a especificidade do custo de mana de nosso general seja atendida, sempre promovendo qualidade ao invés de quantidade.

SUBSTITUIÇÃO DE CARTAS DE ALTO VALOR

Ao analisar a lista, o que mais assusta são cartas como Mago da Conjuração-relâmpago e Força de Vontade, figuras recorrentes aqui. A função de nosso deck será bem atendida com uma curva baixa e consistência nos efeitos, porém, não é necessário que usemos recursão de cemitério, dando, desta forma, um caráter de opcional para nosso japa. Quanto à Força de Vontade e seus colegas counters, podem ser alterados por quaisquer outras anulações, desde que possuam um bom custo de mana em relação ao seu efeito em totalidade.

POR ONDE COMEÇAR?

Nunca imaginei que precisaria escrever sobre isso, mas, nesse caso, é extremamente importante dizer que a principal peça é o próprio comandante. Tendo-o em mãos, as cartas de compra serão maximizadas, os tutores e os combos funcionarão melhor e o controle não será apenas isso, portanto, a partir do momento que este está em sua posse, qualquer combinação das outras funções do baralho pode ser usada, desde que haja uma forma clara de vitória.

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CONCLUSÃO

Pode-se, pois, após análise dos argumentos, concluir que existem diferentes modos para iniciar no formato. Um deck competitivo não necessita necessariamente estar cheio de staples caras ou ter mecânicas mirabolantes envolvidas.

Por hoje ficamos por aqui. Agradeço a todos que tem acompanhado essa série de artigos e peço que sempre deixem seu feedback para continuarmos melhorando. Até a próxima, meus queridos!