Por Thiago, 10/10/19
Nota
0
Emrakul turno um, pode?! Deve! Descrevendo o deck Show and Tell do Legacy
Onze perguntas ao pro-player Luis Salvatto
Meta análise - Semana 3 de Penny Dreadful
Os Arquétipos do cEDH #11 - Mana Infinita, e Agora?
Os Arquétipos do cEDH #10 - Curiosity
Os Arquétipos do cEDH #09 - Birthing Pod Lines
Najeela, the Blade-Blossom
.Ad
CONCEPÇÕES INICIAIS
Para explicar o que seria um deck tempo, devemos pensar em uma bomba-relógio – quanto mais o jogo se sucede, mais próximos do objetivo nós nos encontramos, sendo que temos um progresso contínuo, como se fossem os segundos passando. Uma construção tempo deve desenvolver seu jogo de uma forma que agrida e controle simultaneamente, sempre dando a entender que, se nada mudar, o jogo se encerrará. Agora que entendemos como nosso clock funcionará, devemos imaginar a comandante, de modo que possamos desmistificar a idéia de tribal de guerreiros; a própria Najeela é uma bomba em potencial para colocar pressão na mesa, além do fato de que sua habilidade poderá ser usada em seus próprios tokens, desenvolvendo um gameplan mais consistente do que um baseado na estratégia tribal.CONSTRUÇÃO DO DECK
Para maximizarmos o medo que nossa general impõe, precisaremos de três coisas: velocidade, consistência e uma maneira segura de vencer. Primeiramente, entendemos que nossos ramps nos providenciarão a velocidade pela qual tateamos; em seguida, a consistência será provida pela massa de tutores em nossa lista, tendo o objetivo de responder as condições impostas pelos oponentes e manter nosso jogo seguro, além de um possível all-in em certas circunstâncias; por fim, iremos usufruir da interação deDerevi, Empyrial Tactician
,Vontade da Natureza
,Repositório Druídico
eEspada do Banquete e Fome
junto a nossa querida guerreira para desvirar nossos terrenos após cada fase de combate que nos for proporcionada, resultando em um loop onde criaremos guerreiros infinitos em ataques ilimitados.Edric, Espião-mestre de Trest
, e sua draw engine relacionada ao dano de combate.SUBSTITUIÇÃO DE CARTAS DE ALTO VALO E POR ONDE COMEÇAR?
Resolvi unificar as duas sessões para este artigo por um simples motivo: ambas envolverão uma alteração na idéia primordial da construção. A lista que apresentamos apenas é assim por possuir o melhor de cada cor aliado à nossa estratégia, portanto, para alterar esse fato, seja por questões financeiras, seja por disponibilidade de cartas, deveremos focar em outros pontos os quais poderão ser aproveitados com um menor gasto e uma construção alternativa. Penso que efeitos de entrada no campo (comoTremores de Impacto
) ou relacionados a criaturas viradas (ao exemplo deTrono do Faraó-Deus
) possibilitam uma nova cara para um deck preenchido de staples, assim como o foco em uma única peça de combo menos expansiva (seja Derevi ou Repositório) – este deve estar aliado com a utilização de tutores adequados para as peças escolhidas (Zur, o Encantador
, para oRepositório Druídico
eChamado de Eladamri
paraEmpyrial Tactician
são exemplificações perfeitas).CONCLUSÃO
Após a análise dos argumentos, pode-se, pois, concluir que não devemos desvalorizar conceitos básicos dos formatos construídos apenas por presunção. Mesmo que o Commander tenha suas especificidades, o Magic se constrói por padrões básicos e interpretações de idéias que foram desenvolvidas ao longo dos mais de 25 anos de jogo. Por hoje ficamos por aqui. Agradeço a todos que tem acompanhado essa série de artigos e peço que sempre deixem seu feedback para continuarmos melhorando. Até a próxima, meus queridos!Ad