Magic: the Gathering

Review

O Monoblack no Commander - Yawgmoth, Thran Physician

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Confira um Commander MonoBlack que funciona em torno de Yawgmoth, Thran Physician

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Olá, meus queridos! Tudo bem com vocês? Meu nome é Fogaça e estou aqui novamente para falar sobre Commander.

Com o lançamento de Modern Horizons, todos os principais formatos de Magic foram alterados significativamente, assim incluindo o EDH. A chegada de Urza, Grão-Lorde Artífice, balançou as estruturas dos mesões mundo a fora e tornou o sonho de muitos possível com o acesso a um deck consistente que possibilita a essência do Mono Blue ser explorada a fundo; porém, o que não está sendo comentado é seu contraponto existencial – Yawgmoth, icônico vilão da lore, também recebeu sua tão esperada carta, de modo a demonstrar tudo que um general Mono Black deve ser. Hoje, portanto, não comentaremos sobre o famoso bom velhinho, mas sobre o tão amado e odiado Médico de Thran.

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CONCEPÇÕES INICIAIS

Considerando o fato de que muitos provavelmente montarão suas construções de Yawgmoth baseados no saudosismo ou no amor pela lore, peço desculpas por não entrar nos méritos históricos durante este artigo, já que não entendo muito sobre o assunto. Porém, falando sobre a já citada essência da cor, nosso Humano Clérigo representa exatamente o que o preto quer: o poder. A carta combina as mecânicas de pagar vida para obter recursos, assim como descartar “cartas mortas” para tal com a própria morte inevitável de criaturas e uma mecânica característica da história que envolve os phyrexianos; o fato de trocarmos o que consideramos dispensável pelo que queremos e a repetição gerada pela “grandeza a qualquer custo” dará base para nossa build e para essa existência mono colorida.

CONSTRUÇÃO DO DECK

Analisando o potencial do próprio comandante, vemos sua sinergia com a mecânica Imortal, originária de Innistrad. Sua habilidade de sacrifício pode ser usada para criar um loop por sua característica de possuir um custo de ativação – inicialmente pagaremos um ponto de vida e sacrificaremos uma criatura com Imortal do campo, de modo que esta retorne com um marcador +1/+1 –, após, colocaremos o marcador designado por nosso Yawg na criatura ressuscitada, anulando o marcador prévio (assim, da próxima vez que ela morrer, retornará para o campo, dando sequência ao loop).

Uma vez que entendemos o combo inicial envolvendo nosso general, precisaremos aproveitá-lo para finalizar o jogo, e, para isso utilizaremos a dupla Artista de Sangue e Degolador de Zulaport, os quais permitirão que nossa idéia não seja frustrada pela escassez de nossa vida. Alternativamente, poderemos aproveitar efeitos desencadeados pela morte de criaturas para gerar presença no campo, ao exemplo de Peão de Ulamog e Peneirador de Crânios, assim os usando para gerar recursos infinitos (como mana, no caso dos Altares de Ashnod e Altar Phyrexiano). Outras cartas também providenciarão dreno e ganho de vida, criação de fichas, geração de mana e outras opções que poderão ser usadas aos poucos para gerar valor em nosso jogo.

Para fechar o pacote de nossa busca pelo poder, várias criaturas do deck podem ser conjuradas a partir de nosso cemitério, possibilitando que nos apropriemos da habilidade do Médico para comprar cartas e eliminar ameaças na mesa mesmo sem estarmos com as peças do combo. No fim, toda a construção é baseada em aproveitar os triggs para sairmos por cima em condições que seriam desvantajosas, de modo que consigamos nossas peças ou um tutor para obtê-las.

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Podemos ver que temos a clássica combinação de Mikaeus, o Maldito, e Balista Ambulante inclusa na lista. Esta se deve pela sinergia que o zumbi tem com o restante das cartas, além de um possível aproveitamento da mana infinita para a utilização da Balista no caso de não haver a combinação dos dois.

Peço que se atentem para a possibilidade de uma derrota por overdeck, a qual pode ser solucionada com a presença de Guia da Inquietação.

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SUBSTITUIÇÃO DE CARTAS DE ALTO VALOR

Assim como o deck da semana passada, nossa construção é um pacote completo e sinérgico pensado para corresponder com cada peça individualmente e em conjunto, tornando difícil a decisão de substituir cartas e escolher como iniciar a busca por essas. Porém, sugiro que cartas como Demonic Tutor e outras que possam gerar problemas graças ao seu valor sejam substituídas, a priori, por peças de mesma função.

POR ONDE COMEÇAR?

Assim como dito acima, decidir quais cartas priorizar é algo difícil graças à natureza da lista, porém, podemos dar vantagem para as cartas com Imortal e sinergias com a morte de criaturas (ao exemplo de Ceifador da Meia-Noite).

CONCLUSÃO

Com posse de todas essas informações, podemos concluir que mesmo que um comandante seja considerado menos poderoso que outros por apelar para o emocional e para o gosto pela lore, não necessariamente será fraco. Comandantes pretos foram colocados como de baixo nível por muito tempo; nada mais justo que uma estrela dos 25 anos de Magic mudar esse paradigma.

Por hoje ficamos por aqui. Agradeço a todos que tem acompanhado essa série de artigos e peço que sempre deixem seu feedback para continuarmos melhorando. Até a próxima, meus queridos!