Conhecendo o Metagame do Pioneer em 2022

O Metagame do Pioneer passou por algumas diversas mudanças durante 2022, com uma variedade de novos lançamentos impactando o cenário competitivo enquanto banimentos que levaram do formato Lurrus of the Dream-Den e Expressive Iteration enfraqueceram estratégias bem-estabelecidas, como o Orzhov Auras e o Izzet Phoenix.

Então como anda o Pioneer após tantas mudanças bruscas? E como as edições do último ano alteraram o formato?

No artigo de hoje, apresento-lhes o atual Metagame competitivo, categorizados com base nos seus principais cards e estratégias.

Os Black-Based Midranges são os que chamamos de "decks de Thoughtseize", sendo majoritariamente voltados para a disrupção de early-game e trocas eficientes de remoções ao longo da partida, enquanto estabelecem uma vantagem com efeitos de 2-por-1 e ameaças difíceis de matar, ou que oferecem um fator punitivo por não interagir com elas.

Rakdos Midrange

Apesar de existirem outras opções nessa categoria, como variantes Mono Black, Grixis e Jund, a única com grande sucesso no Metagame competitivo hoje é o Rakdos Midrange — estabelecendo-se como o melhor deck do formato desde a última leva de banimentos, e tendo recebido ótimos reforços nos últimos sets.

Considerado o deck mais equilibrado do formato, o Rakdos não possui muitas matchups ruins e pode adaptar-se ao restante do Metagame fácil — a combinação eficiente de removals baratos, clock eficiente e card advantage recorrente é difícil de superar - e o potencial de adaptar sua lista conforme as demandas do Metagame possibilita ao seu piloto lidar com quase qualquer situação com a preparação certa para cada evento.

Sua fraqueza natural, no entanto, são os arquétipos que conseguem acumular mais valor no médio prazo ou jogar "por cima" trapaceando em mana, como o Nykthos Ramp ou o Niv-to-Light.

Anteriormente conhecido como Mono Green Devotion, o Nykthos Ramp é um deck majoritariamente verde voltado para a aceleração de mana com Nykthos, Shrine to Nyx para conjurar mágicas poderosas e soterrar o oponente em valor.

As variantes mais recentes vêm adotando mais Planeswalkers de outras cores graças ao acesso fácil de mana de qualquer cor com Oath of Nissa, como Teferi, Who Slows the Sunset e Nicol Bolas, Dragon-God.

Uma de suas maiores vantagens, no entanto, é a eficiência do toolbox providenciado com Karn, the Great Creator, fazendo o arquétipo se adaptar a qualquer situação enquanto também carrega algumas winconditions e até mana infinita com as peças do seu Sideboard.

No entanto, devido ao setup necessário nos primeiros turnos para operar eficientemente e o elevado custo de mana das suas winconditions, ele naturalmente sofre com Tempo decks, como o Mono Blue Spirits, ou com clocks extremamente agressivos, como o Boros Heroic.

Os Blue-Based Control contam em levar a partida para o Late-Game e soterrar o oponente com card advantage a partir de trocas eficientes e efeitos recorrentes de 2-por-1 com Planeswalkers.

Eles naturalmente são reativos no early-game e possuem respostas para as mais variadas situações com Counterspells e removals eficientes, que lhe permitem atrasar o ritmo do oponente por tempo até fazê-los perderem o fôlego.

Azorius Control

A variante de maior sucesso é o Azorius Control, pois sua combinação de cores abrange boas interações para situações diferentes: March of Otherworldly Light lida com permanentes de custo baixo, Fateful Absence é abrangente para destruir criaturas e Planeswalkers por duas manas, Portable Hole lida com ameaças de early-game e Dovin's Veto é a melhor opção existente numa guerra de Counter no Pioneer.

A combinação UW também dá acesso aos dois melhores Planeswalkers do formato: Teferi, Hero of Dominaria, que triplica em utilidade como draw extra, mana boost, remoção e wincondition, além de The Wandering Emperor como uma mistura de ameaça e removal numa única carta por um custo justo e sob a oportunidade de responder às jogadas do oponente e lidar com uma criatura importante dele.

Dimir Control

O Dimir Control busca mitigar a linearidade de suas respostas e a qualidade relativamente menor de suas ameaças com uma abordagem mais próxima do "Draw-Go", onde todas as suas jogadas serão preferencialmente executadas no turno do oponente.

Enquanto as variantes Azorius buscam estabilizar o jogo por tempo suficiente para soterrar o oponente com o valor agregado dos Planeswalkers, o Dimir executa seu plano estendendo a partida ao ponto onde os recursos deles se esgotam e contam exclusivamente com mágicas em Instant-Speed e manlands para ganhar o jogo.

Izzet Control

Sendo uma adição recente no Metagame se comparado aos demais, o Izzet Control busca aproveitar a combinação entre Narset, Parter of Veils e Collective Defiance / Day's Undoing para "lockar" o oponente, deixando-o com apenas uma carta em sua mão.

A vantagem realista da combinação Izzet é a eficiência de seus removals em um ambiente voltado para arquétipos agressivos, com Strangle e Fiery Impulse lidando com uma gama gigantesca de criaturas e Planeswalkers por apenas uma mana. Outra notória qualidade dessa variante são suas ameaças.

Tal como o Izzet Phoenix, a base de mágicas de custo baixo tornam de Ledger Shredder e Thing in the Ice winconditions poderosíssimas que lhe permitem fechar a partida muito mais rápido do que Planeswalkers ou Shark Typhoon.

Greasefang é uma subcategoria que corresponde a todas as estratégias voltadas para o combo de Greasefang, Okiba Boss e Parhelion II, onde você usa a criatura lendária de Kamigawa: Neon Dynasty para devolver o veículo do cemitério para o campo de batalha com Haste, atacando para 13 de dano e criando dois tokens de Anjo 4/4, garantindo 21 de dano ao longo de dois turnos.

Esse é, de longe, o combo mais eficiente do Pioneer hoje. Logo, diversas variantes foram criadas na busca de executar o combo do jeito mais eficiente possível. Dentre elas, três se destacam:

Abzan Greasefang

A versão com o maior sucesso atualmente é aquela inteiramente voltada para o combo e com algum espaço para proteção/disrupção através de descartes pontuais, apostando numa temática de self-mill — agilizando o combo enquanto garante maior consistência graças a Can't Stay Away, que permite ao jogador executar o combo com todas as suas peças em seu cemitério.

Por conta da sua estratégia linear, a versão Abzan consegue dedicar mais slots a respostas contra o hate do oponente e/ou para garantir o fluxo do seu plano de jogo com descartes enquanto a maioria da interação de mesa é deixada no Sideboard.

Mardu Greasefang

A variante Mardu é menos explosiva que a Abzan, mas carrega algumas ameaças decentes por conta própria como Bloodtithe Harvester para colaborar com a ideia do combo, usando dos tokens de Sangue para descartar cópias de Parhelion II em sua mão ou sarificá-las com Deadly Dispute para comprar mais cards.

A vantagem da versão Mardu é a de conseguir interagir um pouco melhor com os decks de criatura dado que ele conta com mais remoções de maindeck, mas sob o custo de reduzir a consistência em executar o combo sem partir integralmente para o plano Midrange.

Esper Greasefang

Existem duas variantes de Esper Greasefang — como uma delas é apenas uma versão pior da Mardu, focarei nas variantes que aproveitam Raffine, Scheming Seer e a mecânica de Connive para criar um "Midrange com um finisher de combo". Costumo chamá-lo de Obscura Greasefang.

Raffine, Scheming Seer é uma ameaça poderosíssima por conta própria ao tornar qualquer criatura sua mais forte enquanto também filtra o deck e descarta cópias de Parhelion II e/ou interações inúteis da sua mão, e diferente das variantes acima, o Esper Greasefang ganha a maioria de seus jogos apertando o "botão de free-win" num momento inoportuno enquanto interage diretamente com seu oponente através do "jogo justo".

Categorizo como Spellslinger os arquétipos cuja estratégia envolve conjurar múltiplas mágicas em um único turno. Eles normalmente são Red-Based ou possuem vermelho em sua composição, e majoritariamente recorrem a criaturas com Prowess e/ou Ledger Shredder para funcionarem.

Em geral, esses arquétipos contam com o conceito de Tempo para operarem, buscando ditar o ritmo do jogo e "trapacearem" na pressão que estabelecem, seja aumentando absurdamente o poder das suas criaturas, como é o caso com Illuminator Virtuoso, ou colocando várias ameaças em jogo, como Arclight Phoenix.

Izzet Phoenix

Uma vez o melhor deck do formato por uma margem significativa, o Izzet Phoenix sofreu uma perda gigantesca com o banimento de Expressive Iteration, mas manteve-se dentre os principais competidores do Pioneer até hoje graças à sua combinação eficiente de mágicas baratas ao lado de Treasure Cruise para recuperar seus recursos.

Como um deck de Turbo Xerox, esse arquétipo conta com um alto número de cantrips (Consider, Opt) e filtragem de mão (Ledger Shredder, Chart a Course) para encontrar as peças necessárias.

Seu foco é colocar um alto número de Arclight Phoenix no cemitério enquanto realiza uma sequência de mágicas para devolvê-los ao campo de batalha, estabelecendo um fluxo de ameaças recorrentes.

Izzet Prowess

Izzet Prowess são as variantes do arquétipo que, ao invés de apostarem em Arclight Phoenix como wincondition, buscam incrementar a posição de mesa com Young Pyromancer ao lado de ameaças maiores como Crackling Drake, ou pegando criaturas do Burn e do Boros Heroic, como Monastery Swiftspear e Soul-Scar Mage.

A ausência de criaturas vindas do cemitério tornam dessa variante menos suscetível ao hate do que as versões de Phoenix — algo relevante diante de um Metagame onde Graveyard Trespasser é comum no maindeck alheio.

Além disso, a ausência da necessidade de jogar coisas rapidamente abre espaço para uma proposta de atrito e com mais espaço para mágicas reativas, como Spell Pierce.

Boros Heroic

Considerado um dos melhores decks Aggro do formato atualmente, o Boros Heroic aposta num approach mais agressivo e rápido para vencer a partida em poucos turnos usando mágicas de pump e proteção ao lado de criaturas que se beneficiam da quantidade de mágicas conjuradas, ou de se tornarem alvo delas.

Heroic foi um dos arquétipos que mais receberam benefícios com os lançamentos de 2022: Ancestral Anger é uma cantrip poderosa que oferece evasão, Illuminator Virtuoso pode ganhar o jogo em um único ataque, e Homestead Courage aumenta o poder das suas ameaças enquanto desencadeia dois triggers das suas criaturas.

Essa combinação torna dele um dos mais famosos do formato atualmente e uma opção sólida para o cenário competitivo.

Sacrifice são os arquétipos voltados para a interação entre Mayhem Devil, Cauldron Familiar e Witch's Oven, que buscam acumular valor a cada turno enquanto causam dano gradual ao oponente e/ou controlam a mesa com os triggers e benefícios de sacrificar suas permanentes.

Rakdos Sacrifice

O Rakdos Sacrifice é a versão-base desses arquétipos: Ele conta diretamente com a interação dos seus cards e busca maximizá-las com Experimental Synthesizer e Unlucky Witness.

Normalmente, essa versão opera mais rápido que as variantes de três cores, contando com mais permanentes de custo baixo e recorrendo ocasionalmente com Oni-Cult Anvil para melhorar a posição de pesa gradualmente com o Cat-Oven.

Jund Sacrifice

A variante de Jund não diferem tanto atualmente do Rakdos Sacrifice, mas conta com um poderoso mecanismo de valor, Korvold, Fae-Cursed King.

Korvold torna cada trigger de sacrifício seu em um draw extra enquanto cresce naturalmente com o que o deck já se propõe a fazer, demandando uma resposta imediata do oponente para evitar que você o soterre em card advantage.

Outras versões mais lentas usam Gilded Goose e Trail of Crumbs para aumentar as interações com Food, mas elas se tornaram obsoletas no Metagame atual.

Creature-Based Aggro englobam todas as estratégias que buscam ganhar a partida com uma enorme quantia de criaturas em jogo — sejam essas estratégias com sinergias tribais, ou que tiram proveito de uma abundância de ameaças em jogo para recorrer a alguma mágica ou sinergia que ganha o jogo por conta própria.

Humans

Humans é de longe o mais diverso dessa categoria: ele conta com versões Mono-White, Orzhov, Bant, Abzan e Four-Color, mas todos existem com a mesma base fundadora de Thalia's Lieutenant e Thalia, Guardian of Thraben.

Mono White Humans

A versão Mono-White é a mais objetiva e conta exclusivamente com uma estratégia de beatdown, aumentando a pressão a cada turno enquanto protege suas criaturas com Brave the Elements e recorre à Adeline, Resplendent Cathar para aumentar o clock e Brutal Cathar como interação de mesa.

Além disso, seguir com uma base Mono-White abre espaço para lands utilitárias, como Mutavault.

Orzhov Humans

A versão Orzhov aumenta o potencial dos drops agressivos de turno 1, com Bloodsoaked Champion, além de incluir outra ameaça de alta qualidade com Graveyard Trespasser e um lord extra com General Kudro of Drannith. A adição de uma segunda cor também incrementa as opções de Sideboard.

Bant Humans

A versão Bant oferece uma das staples mais poderosas do Pioneer: Collected Company, e isso ao lado do card advantage proporcionado por Werewolf Pack Leader seria o suficiente para uma versão Selesnya.

Mas a adição de azul oferece uma das jogadas de Tempo mais eficientes para um deck aggro, com Reflector Mage.

Four-Color Humans

A versão Four-Color — possível graças às lands multicoloridas para mágicas de criatura — busca uma estratégia de toolbox com Pyre of Heroes, onde você encontra a criatura necessária para cada situação conforme os requerimentos de custo de mana.

E a interação do artefato com Extraction Specialist, onde você pode devolver criaturas sacrificadas para o campo de batalha para usá-las novamente no turno seguinte, gera uma quantia absurda de valor que permite manter-se á frente do oponente.

Spirits

Spirits é, por essência, um Tempo Deck que recorre à interação entre suas criaturas e a capacidade de as conjurar no turno do oponente para vencer a partida.

Existem três versões: Mono Blue, Azorius, e Bant. No entanto, a versão Azorius é majoritariamente pior do que as demais por tentar operar num meio-termo, então estarei abrangendo somente às duas outras opções.

Mono Blue Spirits

A variante Mono Blue é o mais próximo de um verdadeiro deck Tempo que temos no formato: você conjura uma criatura, a encanta com Curious Obsession e busca protegê-la o quanto puder. Em seguida, joga outra criatura, e procura proteger ambas e assim avançar seu plano de jogo enquanto atrasa o do oponente com Counterspells.

Essa versão é uma ótima resposta para qualquer arquétipo com uma manabase gananciosa, ou que leve tempo demais preparando um setup, enquanto sofre com estratégias mais rápidas que possam simplesmente ignorar o que você está fazendo e pressioná-lo no combate, já que seu clock não é tão eficiente quanto o de um Aggro puro.

Bant Spirits

A versão Bant tem mais sinergias tribais com Empyrean Eagle e também conta com Spell Queller como outro Tempo Play eficiente, mas se torna mais lento devido à adição de duas cores na manabase — algo que o arquétipo tenta compensar com Collected Company.

Angels

Angels é uma lista Selesnya que conta com Collected Company para pressionar seu oponente enquanto ganha uma quantia absurda de vida com cada criatura que entra em jogo.

Por conta da sua notória interação de Lifegain acoplada com um clock eficiente, essa estratégia é muito poderosa contra os demais decks Aggro, mas sofre significativamente contra Control ou Midranges mais voltados para remoções, além de interagir pessimamente com combos.

Mono Red Aggro

O único arquétipo "não-tribal" dessa categoria com resultados recorrentes é o Mono Red Aggro, onde ao invés de apostar numa proposta de sinergia entre criaturas, busca aumentar a quantidade de criaturas em jogo para aumentar a devoção de Anax, Hardened in the Forge e para conjurar Embercleave rapidamente.

A ideia dele é de pressionar o oponente a cada turno: Kumano Faces Kakkazan na 1 significa uma criatura maior no turno 2, que eventualmente levará à Anax, Hardened in the Forge ou Bonecrusher Giant no turno 3 e um fatídico Embercleave no turno seguinte. E mesmo que essa jogada ideal não aconteça, o Mono Red é flexível o suficiente para pressionar seu oponente por meios distintos.

Algumas versões, inclusive, preferem mais interação de mesa e dano direto ao invés de contar com Embercleave e Torbran, Thane of Red Fell para ganhar a partida, recorrendo a Soul-Scar Mage e Monastery Swiftspear como seus drops agressivos de early-game.

Goodstuff englobam todos os arquétipos que buscam recorrer a quatro ou mais cores para usar a maioria das melhores cartas do formato com um plano interativo e sinérgico baseado em alguma mágica ou engine poderosa. Comumente, eles são estratégias de toolbox.

Niv-to-Light

O Niv-to-Light é um toolbox multicolorido que busca soterrar o oponente em card advantage com bombas poderosíssimas de mid ou late-game.

Sua principal interação é com Bring to Light como um tutor para qualquer mágica da lista, mas idealmente usado para buscar Niv-Mizzet Reborn — uma criatura gigantesca que oferece cinco ou mais cartas em sua mão quando entra em jogo.

Esse arquétipo tem uma estratégia mais lenta que Midranges tradicionais, tornando-o mais suscetível e vulnerável a decks de Tempo ou Spellslingers, mas a quantidade de valor estabelecida nos turnos posteriores é uma das mais eficientes do Pioneer.

Enigmatic Fires

O Enigmatic Fires leva a palavra "Toolbox" para o nível literal: ele é o arquétipo com a maior quantia de one-ofs do formato.

A estratégia dele envolve usar Enigmatic Incarnation ao lado dos seus encantamentos para buscar as criaturas certas: seja recursão com Renegade Rallier, card advantage com Kenrith, the Returned King, uma bomba de valor como Yorion, Sky Nomad ou uma ameaça imediata como Titan of Industry.

Cada encantamento usado na lista é eficiente para servir a algum propósito como corrigir mana, filtrar os draws, ou interagir com as criaturas dos oponentes — algo que o novo Leyline Binding realiza com maestria.

Sua maior fraqueza, no entanto, é a dependência em seus encantamentos para funcionar, além de também a dificuldade do conhecimento necessário para saber todos os seus ins e outs.

Nessa categoria, englobam-se todos os arquétipos de combo que dependem de mais do que apenas duas cartas para funcionar, e necessitam de grandes concessões de deckbuilding.

Lotus Combo

O Lotus Combo conta com a interação entre Lotus Field com efeitos de desvirar como Hidden Strings e Pore Over the Pages para gerar uma quantia absurda de mana — o suficiente para conjurar Emergent Ultimatum, buscar Omniscience, Mastermind's Acquisition e outro tutor e/ou Peer into the Abyss, onde seu oponente normalmente devolverá Omniscience e você conjurará os demais cards.

A ideia é você ter mana o suficiente para conjurar Omniscience e, em seguida, buscar Approach of the Second Sun do seu Sideboard e usar suas demais mágicas para buscá-la e conjurá-la novamente.

Existem diversas linhas que levam até esse resultado, e saber interpretá-los e entender quando aplicar cada uma delas é o maior desafio do jogador de Lotus Combo. Mas uma vez que você tenha masterizado o arquétipo, ele é um dos mais recompensadores do formato.

Four-Color Ascendancy

Four-Color Ascendancy é um combo baseado na interação entre Jeskai Ascendancy com mana dorks para gerar uma quantia absurda de mana e aumentar o poder de suas criaturas. O ideal é transformar seus terrenos em criaturas com Sylvan Awakening para então começar a sequência de mágicas, aumentando o poder deles até o ponto onde conseguem atacar para dano letal.

Dominaria United trouxe uma adição poderosa a esse arquétipo com Llanowar Loamspeaker — uma criatura que serve tanto para corrigir sua mana e acelerar o cast de suas mágicas, como para transformar seus terrenos em criaturas com sua segunda habilidade.

Isso é tudo por hoje.

O Pioneer passou por diversas mudanças durante 2022, e é interessante constatar o quanto o Metagame se desenvolveu no último ano. Espero que esse artigo lhe ajude á entender melhor como o formato funciona atualmente.

Obrigado pela leitura!