Magic: the Gathering

Review

Modern - Review de Avatar: The Last Airbender

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Avatar está chegando com algumas novidades para o Modern, e neste artigo, apresentamos nossa análise dos principais cards da última expansão de 2025 para o formato!

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revised by Tabata Marques

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Avatar está batendo na porta. A última expansão de Magic: The Gathering de 2025 traz consigo o famoso universo da animação da Nickelodeon com personagens icônicos como Aang, Katara, Zuko, Toph e Sokka, além de mecânicas inspiradas nas famosas dobras da série.

Para o Modern, a coleção traz algumas breves novidades: algumas que podem ter relevância competitiva, mas nenhuma que aparenta, em um primeiro momento, chegar ao nível de um Modern Horizons — no entanto, o futuro é sempre difícil de prever, como comprovado por cards como Cori-Steel Cutter e Quantum Riddler, que estavam fora do radar durante as prévias e logo se tornaram staples.

Neste artigo, apresentamos nossa análise individual da Avatar: The Last Airbenderlink outside website para o Modern, com foco nos principais cards da coleção para o formato!

Branco

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Curious Farm Animals pode não parecer grande coisa em um formato com Haywire Mite, mas um card com propriedades semelhantes à staple ao lado de Urza’s Saga é relevante pelas interações com cards como Ranger-Captain of Eos ou Starfield Shepherd, especialmente em listas que não utilizam Magic Symbol G para Haywire Mite.

Azul

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Boomerang Basics pode funcionar como cópias extras de Repeal para os decks de Emry, Lurker of the Loch e Cori-Steel Cutter para reutilizar Mox Amber / Mox Opal enquanto gera vantagem em cartas, com o bônus de lidar com hates pontuais por apenas Magic Symbol U, mesmo em velocidade de feitiço.

Talvez uma das melhores mágicas de self-bounce que já saíram em alguns anos no azul, com possibilidades envolvendo também Stormchaser’s Talent, Quantum Riddler, entre outros.

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Em um vácuo, Wan Shi Tong, Librarian se torna um efeito punitivo para quase todos os arquétipos do Modern e cujo valor de mana se encaixa em decks com azul, mas com algumas concessões pertinentes em relação aos slots onde o card pode se encaixar: ele não é um card melhor do que a maioria que arquétipos como Dimir Frog ou Jeskai/Esper Blink utilizariam e seu requerimento de mana pode ser um problema contra decks de Blood Moon — suas melhores interações estão, provavelmente, em arquétipos que possam tratá-lo como uma fonte de vantagem em cartas ou peça de lock ao invés de ameaça.

Listas utilizando a interação entre Phelia, Exuberant Shepherd e White Orchid Phantom para garantir draws extras ou LD permanente são um bom começo, onde também é possível incluir algumas opções sub-otimizadas para o Metagame atual como Path to Exile e Ghost Quarter na lista de interações.

Além disso, ele também parece um two-drop decente para Simic Ritual, além de funcionar como uma mescla de mais uma criatura e fonte de draws para listas de Izzet Control que, inclusive, podem comportar Blood Moon para ampliar a disrupção de mana.

Preto

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Toxic Deluge é um sweeper mais eficiente e existem opções melhores em outras cores, mas tirar as habilidades das criaturas pode garantir alguns testes para Day of Black Sun em listas de Mono Black Coffers e similares.

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Por seis manas, não estou muito otimista com Koh, the Face Stealer no Modern, mas já vimos o que a capacidade de copiar habilidades pode fazer com Agatha’s Soul Cauldron e podem existir combinações que tornem dele uma espécie de “combo de uma carta”.

No momento, entretanto, ele parece mais uma versão glorificada de Necrotic Ooze.

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Mai, Scornful Striker é uma nova variante de Hatebear que mescla Thalia, Guardian of Thraben com Kambal, Consul of Allocation em uma cor que, normalmente, não possui hates específicos contra mágicas de não-criatura.

As comparações com Thalia se encerram quando pensamos no papel que esses cards possuem: “trancar” a possibilidade do oponente usar um sweeper mais cedo e/ou sequenciar duas mágicas em um turno mediante um efeito de taxing é bem diferente de o punir com perda de vida e requer outras tomadas de decisões.

Ainda assim, o card é uma peça importante para o Modern e oferece ao preto uma resposta eficaz contra Storm, Prowess, Cori-Steel Cutter e outros arquétipos que sequenciam muitas mágicas em um único turno.

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Graveyard Trespasser viu algum jogo no Modern e Raven Eagle parece um upgrade do card. Claro, perde-se a possibilidade de transformar-se em um 4/4 e o Ward, mas ganhamos um corpo com Flying e gera vantagem em cartas recorrentes se exilamos criaturas com ele.

Vermelho

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Entre Guide of Souls, a ficha de Fable of the Mirror-Breaker e Voice of Victory, acredito que existem triggers de combate suficientes para considerarmos como Firebender Ascension pode ser utilizado no Modern, mas apesar do seu custo baixo e facilidade em ser habilitado, o card parece mais win more do que uma necessidade para os decks de Energy hoje.

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Price of Freedom é uma escolha de Sideboard para lidar com terrenos problemáticos e específicos no mesmo slot em que resolve artefatos. O fato de ele se repor na mão do seu dono pode merecer alguns slots.

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Redirect Lightning se destaca nos formatos eternos como uma ferramenta multimodal por apenas uma mana e cinco de vida (ou Magic Symbol 2, dependendo do estágio da partida).

No Modern, pode-se usá-lo para mudar o alvo de Goblin Charbelcher após a ativação do card, revertendo o dano que seria outrora letal em você contra seu oponente. Para decks que requerem o cemitério por algum motivo, Redirect Lightning também “anula” o trigger de Endurance e cards como Nihil Spellbomb por um custo baixo, além de passar por cima de descartes pontuais e Counterspells em turnos importantes.

Pode não ser o melhor card da coleção, mas tem potencial para merecer um slot ou dois nos Sideboards.

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De todos os formatos competitivos, Zhao, the Moon Slayer parece menos útil no Modern devido à configuração do Metagame: ele é, por natureza, um card para negar os recursos do oponente enquanto avança os seus com ele, e dentre as opções pré-existentes hoje, a que melhor o comporta para este fim é o Boros Energy.

O problema, entretanto, é que este é um arquétipo muito agressivo com suas Fetch Lands e terrenos utilitários enquanto utiliza Blood Moon para atrapalhar decks gananciosos sem perder o acesso a Magic Symbol W já que pode buscar Planícies; neste tipo de configuração, ter Zhao como two-drop é contraprodutivo com seu plano de jogo, ou redundante.

Cards como Voice of Victory ainda devem ser o two-drop complementar de escolha no Energy, com Zhao talvez encontrando slots de Sideboard para atrasar arquétipos mais dependentes de terrenos não-básicos desvirados no timing certo.

Verde

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Badgermole Cub essencialmente dobra a mana de todos os seus dorks enquanto “cria” um mana dork por conta própria quando entra. Potencial alvo para Green Sun’s Zenith que pode habilitar interações com cards como Ghost Quarter, além de facilmente dobrar os recursos de arquétipos utilizando Delighted Halfling ou o ciclo de Hierarcas.

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True Ancestry merece menção como um meio de recorrer a permanentes como Wrenn and Six enquanto coloca um artefato em jogo para Indomitable Creativity. Não parece uma staple, mas um card flexível que pode merecer testes.

Multicolorido

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Assim como outros cards com Earthbending, Toph, Hardheaded Teacher transforma efeitos de sacrifício em potencial ramp e recursão e o faz com certa facilidade por atrelar esse efeito a conjurar mágicas.

Potencial alvo de Green Sun’s Zenith e parece um bom complemento para cards como Wrenn and Six, mas carece de um arquétipo relevante nos Tiers mais altos hoje.

Artefatos

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Meteor Sword é um potencial alvo para Stoneforge Mystic ou Karn, the Great Creator por ser um equipamento/artefato com um Vindicate quando entra. Em ambos os casos, ele parece lento demais e/ou suas habilidades são piores do que outras opções existentes no Modern, como Kaldra Compleat ou Cityscape Leveler.

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Se estou pagando sete manas para jogar um card de graça em uma lista não-dedicada, acredito que ganho mais pagando essas sete manas para jogar um Eldrazi. Planetarium of Wan Shi Tong pode ser divertido e talvez até potencialmente quebrado, mas não para o Modern.

Terrenos

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Abandoned Air Temple é um Gavony Township com menos requerimentos de cor, mas com concessões de deckbuilding mais relevantes.

Existem algumas poucas estratégias que ainda utilizam Township em suas listas e podem, talvez, substituí-la pelo novo card devido ao acesso à mana colorida, além de ele poder também merecer um slot como one-of de teste nas listas de Energy por interagir com o lado mais go wide do plano deste arquétipo.

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Não existe guerra em Ba Sing Se, mas existem potenciais locks e interações. O terreno verde do ciclo funciona como condição de vitória lenta, mas complementar, enquanto também possui as mesmas interações com Ghost Quarter e outros terrenos que se sacrificam, como Urza’s Saga ou as Fetch Lands, que se transformam em pseudo-ramp.

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Realm of Koh também pode merecer alguns testes no Modern pela produção constante de fichas difíceis de bloquear, mas cinco manas para ativar é um custo consideravelmente alto para a maioria dos arquétipos, e não queremos tantos terrenos utilitários em decks como Mono Black Coffers por conta do acesso aos Pântanos que precisamos sem depender tanto de Urborg, Tomb of Yawgmoth.

Concluindo

Isso é tudo por hoje!

Em caso de dúvidas, fique à vontade para deixar um comentário!

Obrigado pela leitura!