Standard - Review de Avatar: The Last Airbender

Avatar: The Last Airbender, a última expansão de 2025, chegou. A colaboração de Magic com a Nickelodeon traz consigo o universo da famosa animação dos anos 2000 e personagens icônicos como Avatar Aang, Katara, the Fearless, Zuko Conflicted e Sokka, Bold Boomeranger além de Toph, the First Metalbender, com diversos momentos marcantes e elementos da lore deste universo.

Para o Standard, a expansão representa um segundo ciclo de rotação: os banimentos de 10 de novembro impactaram consideravelmente o Metagame, e enquanto jogadores se adaptam às mudanças, Avatar chega trazendo uma dúzia de cards com potencial competitivo — e neste artigo, apresentamos os principais destaques da expansão!

Airbender Ascension funciona como um “bounce” barato quando entra, tanto para reutilizar algum ETB quanto para atrasar o clock do oponente ou tirar um bloqueador do caminho. Em decks Aggro go wide e/ou com muitos efeitos de ETB e Cosmogrand Zenith, é fácil habilitar os quatro marcadores do encantamento, onde ele se torna uma ferramenta recorrente de Blink.

Pode merecer testes em decks com Novice Inspector e Spyglass Siren, ou talvez até ao lado de Overlord of the Mistmoors e outros ETBs eficazes no Selesnya Cage.

Airbender’s Reversal é uma remoção pontual que dobra de função para proteger uma criatura de um sweeper. Pode merecer slots de Sideboard.

Appa, Steadfast Guardian remete a cards como Restoration Angel, mas com passos extras: dar Airbend em todas as suas criaturas não tem o mesmo valor que dar blink, mas protege elas de sweepers de um jeito mais eficiente. Além disso, um corpo 3/4 com Flying e Flash ainda tem algum valor no Standard de 2025.

Avatar’s Wrath é quase um sweeper para Midranges. Se escolhermos a criatura certa para permanecer na mesa, este card se transforma em uma potencial condição de vitória, visto que remove todos os bloqueadores do caminho durante um turno ou dois.

Peça interessante de Sideboard. Curious Farm Animals é uma boa ferramenta para segurar ambos os decks Aggros e arquétipos dependentes demais de artefatos ou encantamentos específicos no mesmo slot.

Menção honrosa para o caso de Secrets of Strixhaven oferecer um Lessonboard. Enter the Avatar State oferece uma sopa de habilidades que pode ganhar jogos em um deck voltado para go big aos moldes de Heroic ou Auras, mas vale lembrar que ele não oferece Indestrutível.

Spectacular Spider-Man é uma proteção mais eficaz contra sweepers e remoções fora de uma lista mais dedicada a Aliados, então Hakoda, Selfless Commander tem espaço bem limitado no Standard.

Recentemente, um deck utilizando Dazzling Theater fez alguns resultados e apareceu em Ligas. Invasion Reinforcements é um bom complemento para Resolute Reinforcements neste arquétipo.

The Legend of Yangchen remete um pouco a Elspeth Conquers Death, exceto que seu segundo capítulo é quase inútil na maioria dos casos se não utilizarmos cards que impeçam draws extras e/ou que os punam de alguma maneira. O corpo 4/5 com Flying e o Airbend no segundo cast de cada turno podem merecer alguns testes.

Momo, Friendly Flier e Air Nomad Legacy são duas ferramentas que colaboram para um deck de Azorius Fliers no Standard, que deve manter-se no nível casual, mas oferece o exato papel de acessibilidade divertida para jogadores novatos.

Agora que Screaming Nemesis foi banida, cards como Razor Rings ganham mais valor em combater os Red Aggro, já que dobram de função como dano e ganho de vida por um custo baixo.

Potencialmente um dos melhores habilitadores de Allies no Standard hoje. Qualquer lista do arquétipo precisa começar com quatro cópias de South Pole Voyager.

Suki, Courageous Rescuer parece um pouco presa em um design de meia década atrás, mas possui um corpo decente, a possibilidade de aumentar o poder das suas criaturas e interage tanto com efeitos de Bounce, Airbending e também com remoções do oponente — merece slots e testes, principalmente em arquétipos utilizando fichas de Clue e Tesouro, que também desencadeiam sua habilidade.

United Front é muito versátil: por duas manas, ele aumenta permanentemente o poder da sua mesa inteira, enquanto, no late-game, pode recuperar sua posição no jogo após um sweeper, tornando-o uma potencial staple agora que outras categorias de Aggro podem existir.

Potencial staple. Existem Lessons suficientes em Avatar para criar um arquétipo de Midrange/Control que possa extrair o máximo de Accumulate Wisdom, e a possibilidade de Secrets of Strixhaven trazer mais cards com essa mecânica torna deste Anticipate glorificado quase tão bom quanto um Stock Up — ou até melhor com as concessões apropriadas.

Abhorrent Oculus é um card melhor, mas há momentos em que realmente queremos mais alvos para Helping Hand, e Benevolent River Spirit faz uma boa impressão de Murktide Regent se conseguirmos burlar suas condições de Waterbending.

Um bounce que funciona contra as permanentes do oponente, mas que gera um draw se for usado em uma das suas criaturas? Perfeito.

Boomerang Basics vai competir com a flexibilidade de Into the Flood Maw por ser um feitiço, mas arquétipos com ETBs relevantes definitivamente o usarão como uma “cantrip” que gera valor extra.

Com Spyglass Siren e outros cards que geram fichas e/ou com criaturas suficientes, Crashing Wave se torna um tempo play eficaz. Pode ver jogo tanto no Azorius Aggro quanto no Simic Counters e até pode merecer uns slots de testes no Dimir Midrange.

The Legend of Kuruk parece uma boa ferramenta para jogos de atrito: além de filtrar o topo e oferecer vantagem em cartas, seu lado transformado pode criar bolas-de-neve de criaturas difíceis de bloquear para cada mágica conjurada. Potencial card de Sideboard para Izzet/Jeskai/Azorius, e pode merecer um slot ou dois no maindeck.

A menos que minha interpretação esteja errada, The Mechanist, Aerial Artisan possui uma interação excelente com Simulacrum Synthesizer, visto que, além de transformar os Golems em 3/1, ele não retira as demais habilidades das fichas, conferindo-lhes Flying enquanto elas ainda ganham +1/+1 para cada artefato em jogo — o qual a nova criatura também proporciona com cada mágica de não-criatura conjurada.

Secret of Bloodbending possui um dos efeitos mais específicos de Magic e um que nunca foi utilizado no azul antes. Desconsiderando o Waterbending porque seu custo é muito alto, pagar quatro manas para controlar o combate do oponente pode criar situações bem desfavoráveis para ele.

Entre Waterbending Scroll e Serpent of the Pass, vale a pena considerar um Mono Blue Tempo como deck budget nesta nova temporada do Standard ao lado de Tolarian Terror e Eddymurk Crab.

Cards como Spirit Water Revival costumam ser bons no Standard: ele faz algo útil — pena que como feitiço — e, se seu custo adicional for pago, ele faz algo incrível.

A competição, entretanto, é acirrada demais com Stock Up e Consult the Star Charts.

Ty Lee, Chi Blocker também parece um design datado, mas que pode funcionar como jogada de Tempo para tirar um bloqueador do caminho em um turno crucial.

Com Proft’s Eidetic Memory fora do caminho, The Unagi of Kyoshi Island perde uma boa parcela da viabilidade que teria no Standard, mas ele ainda é uma ferramenta muito poderosa contra Dimir Midrange com Enduring Curiosity, se protege absurdamente bem contra a maioria das remoções, e pode crescer no formato conforme Wan Shi Tong, Librarian se solidifica no Metagame.

E por falar em Wan Shi Tong, a melhor maneira de considerá-lo no formato hoje é como uma mistura de Hydroid Krasis com ameaça barata: ele é, em essência, uma fonte de vantagem em cartas que quer um forte acometimento de mana para funcionar, mas a flexibilidade de custo, corpo e Flash o torna também um two-drop decente quando queremos usar o Ninjutsu de Kaito, Bane of Nightmares ou pressionar o oponente.

Hoje, não existem tantos arquétipos que buscam cards no deck no Standard fora as listas de Landfall, mas mesmo sem esse efeito punitivo, este pode ser um dos cards mais poderosos de Avatar para o Standard — e uma staple garantida para outros formatos.

Waterbender Ascension tem potencial, mas Enduring Curiosity é um card melhor para qualquer arquétipo que desejaria este encantamento em suas listas.

Porque sempre precisamos de mais meios de trapacear no custo de mana de Omniscience, certo?

Day of Black Sun é um sweeper flexível que lida com death triggers antes de destruir as criaturas. O fato de ela lidar com fichas de criatura pelo custo de também pode importar em alguma circunstância no futuro.

Vimos Zero Point Ballad ver jogo no Sideboard de algumas listas, e o novo sweeper preto parece mais eficiente para os arquétipos onde essa categoria de efeito é necessária.

Epic Downfall viu jogo na temporada passada e chegou até a ser um card de Maindeck. Talvez o mesmo aconteça com o reprint do card, mas, no mínimo, será uma staple de Sideboard.

Um veículo que faz algo além de ser uma ameaça e possui impacto imediato sempre merece atenção. The Fire Nation Drill pode lidar com uma criatura enquanto também se transforma em um 6/3 com Trample com um custo baixo de tripular, e sua habilidade de remover indestrutível e Hexproof pode importar no futuro.

Sem Proft’s Eidetic Memory, Heartless Act pode ganhar mais espaço no Metagame, mas ainda será um card difícil de utilizar contra Ouroboroid e outros arquétipos que colocam muitos marcadores nas suas criaturas.

Pode ser condicional e aparecer como one-of, ou pode ser o Go for the Throat dessa temporada — dependerá de como o Metagame ficar após a adaptação dos cards de Avatar.

Koh, the Face Stealer teria um combo com Vivi Ornitier, mas felizmente não precisamos nos preocupar com isso, mas sim com o fato dele ser um 6/6 que remove uma criatura quando entra e pode copiar suas habilidades pelo baixo custo de um de vida.

Copiar cards como os Overlords, ou Raven Eagle, ou Quantum Riddler, Elegy Acolyte, ou literalmente qualquer coisa no meio disso já torna este card muito flexível — exceto pelo alto custo de mana requerido para conjurá-lo.

Potencial staple se o Metagame virar um grindfest, potencial peça de Sideboard para a mirror de Golgari, e ameaça complementar para Dimir Control.

Mai, Scornful Striker requer uma base específica para funcionar como card de maindeck: um deck Aggro que consiga pressionar o oponente enquanto pune suas jogadas de alguma maneira, talvez junto de Scalding Viper e similares.

Em um vácuo, entretanto, é possível considerá-la como peça de Sideboard similar a Kambal, Consul of Allocation para decks de Spellslinger e também contra Omniscience, exceto que ela é relativamente fácil de responder pelo pequeno custo de dois de vida.

Potencial staple. Obsessive Pursuit oferece riscos um pouco parecidos com os de Proft’s Eidetic Memory e Up the Beanstalk: ele ficará melhor para cada interação com sacrifício que tivermos, e não é como se já não existissem cards como Sephiroth, Fabled SOLDIER e diversos criadores de Fichas de Pistas e Mapas para facilitar os triggers do encantamento.

De longe, o card que mais vou me divertir tentando construir em volta.

Potencial staple. Phoenix Fleet Airship tem, em teoria, o mesmo problema de Obsessive Pursuit, mas requer muito esforço para funcionar. Em um vácuo, entretanto, ele é um card bem melhor porque já garante, com um sacrifício no mesmo turno em que entra, oito de poder com custo baixo para tripular, e facilmente acumula-se ao ponto de virar uma condição de vitória quase imbatível.

Staple. Raven Eagle é quase um upgrade para Graveyard Trespasser e cards similares. Ele pode não se proteger tão bem, mas seu corpo garante evasão e os draws extras das pistas que ele cria a cada combate o tornam uma poderosa fonte de vantagem em cartas.

Um Damnation somado com Cranial Extraction e acompanhado de um 5/5 com Menace que permite reanimar criaturas a cada combate é muita coisa em um só card, mesmo que pelo custo alto de seis manas e três turnos.

The Rise of Sozin pode ser mais um poderoso complemento para o Dimir Control, e algo que você pode esperar dos decks Golgari também, mesmo que no Sideboard para jogos mais longos.

Sneaky Snacker que temos em casa. Pode criar interações interessantes com efeitos de looting, mas está longe de atingir o mesmo nível de poder.

Combustion Technique é mais um card que favorece o uso de Lessons no deck e possibilita um arquétipo com Accumulate Wisdom, onde ele acumula o dano conforme a quantidade de Lessons no cemitério, além de exilar criaturas.

Pode ver jogo dentro e fora deste arquétipo, a depender do quanto um efeito de exilar será necessário em velocidade instantânea.

Entre Hired Claw e Voice of Victory, além dos diversos cards com Firebending, existem motivos suficientes para tentar construir um deck em volta de Firebender Ascension, especialmente pelo seu custo baixo e ampla capacidade de fazer todos os triggers se empilharem facilmente em uma bola-de-neve contra oponentes.

No momento, parece incerto se este é o caminho para os Red Aggro, mas é uma opção de card para ficar de olho.

Firebending Lesson pode até não dar dano no oponente, mas o aumento de dano para cinco no Kicker e o subtipo Lesson podem fazer diferença no arquétipo certo, ou se tivermos Lessonboards no futuro.

As mídias sociais adoram usar cards como Firebending Student para exemplificar as god hands mais absurdas para dizer que o Standard está quebrado. Sim, um pump de três de poder gera cinco manas com ele. Sim, o card pode ser jogável em listas de Prowess e, sim, existem muitas Instants que podemos jogar com essa mana do Firebending — e nada disso torna este card quebrado.

Pode valer slots, mas no que concerne aos decks de Prowess hoje, Firebending Student parece pior do que Drake Hatcher, mas pode ver jogo nas versões com Leyline of Resonance.

Iroh’s Demonstration é outro card flexível entre as Lessons e lida tanto com um exército de X/1 quanto com uma criatura maior. Potencial ferramenta de Sideboard, ou até de maindeck se o Dimir Midrange demandar esse tipo de resposta.

The Last Agni Kai é um combat trick poderoso que permite utilizar a mana do Firebending para conjurar cards na sua fase principal. Pode ser um pouco condicional demais em jogos contra Midrange e Control, mas é uma boa ferramenta nas mirrors de Aggro.

Price of Freedom oferece uma resposta flexível contra Manlands e Artefatos. Potencial staple de Sideboard.

Ran and Shaw é um payoff eficaz para Lessons, mas não devem ver jogo fora deste arquétipo.

Redirect Lightning é mais um em uma série de efeitos que têm gradualmente aparecido no vermelho com mais frequência: a habilidade de redirecionar mágicas e habilidades para outros cards apareceu pela primeira vez nesta cor no Standard com Bolt Bend e foi reutilizada recentemente em Return the Favor e Untimely Malfunction.

Hoje, não parecem existir aplicações para este card no Metagame, mas é uma peça importante que pode virar uma staple de Sideboard.

Pode haver alguma interação absurda com Sozin’s Comet e habilidades ativadas e/ou mágicas instantâneas, mas nenhuma parece quebrar o card neste momento por conta da alta necessidade de criaturas na mesa para gerar absurdos de mana.

Staple.

A versão atual dos Red Aggro no Standard utiliza, em média, apenas seis terrenos não-básicos, e esses podem ser ainda menores se Zhao, the Moon Slayer se provar suficientemente eficaz — e por falar em eficácia, as listas não precisam mais jogar com two-drops como Razorkin Needlehead ou Scalding Viper e podem procurar opções mais eficazes.

Zhao oferece essa opção: mesmo que por apenas um turno, a possibilidade de atrasar o two-drop do oponente ou o terceiro enquanto possui um corpo com Menace já faz muito em garantir que ele conecte por, pelo menos, duas fases de combate, e o que vier nos turnos seguintes é um bônus.

Avatar Destiny é um card interessante de construir em volta, e consigo imaginar algum arquétipo de self-mill com Diamond Weapon e outras criaturas que se importam com cards no cemitério utilizando uma ou duas cópias dele, mas não deve se tornar uma staple.

Badgermole Cub parece muito forte, mas precisa do lar certo. Como base, ele já garante ramp com Llanowar Elves e o terreno transformado em criatura, garante dois corpos com poderes diferentes para Collector’s Cage e também permite algumas interações com terrenos que se sacrificam para algum efeito.

Não tem os moldes de uma staple da temporada atual de Standard, mas pode surpreender.

Uma versão alternativa de Harrow é um excelente suporte para os decks de Landfall e ajuda a corrigir a mana para outras estratégias.

Diligent Zookeeper será hilário junto das criaturas com Changeling em Lorwyn Eclipsed, mas até lá, sua usabilidade é bem limitada.

The Earth King faz um pouco de tudo: garante seis de poder por quatro manas, tem um payoff para desencadear mais instâncias de Landfall, e ainda beneficia o aumento de poder permanente de Bristly Bill, Spine Sower ou Sazh’s Chocobo para criar bolas-de-neve onde se buscam três ou mais terrenos no mesmo turno, habilitando possíveis hit-kills com Tifa Lockhart.

Earthen Ally é o one-drop perfeito para decks de Allies. Sua habilidade de Earthbending não deve ser utilizada com muita frequência.

Origin of Metalbending lida com artefatos e encantamentos no mesmo slot em que protege uma criatura. Pode merecer espaço no Sideboard.

Após anos, Rampant Growth volta ao Standard com um novo nome e subtipo. A existência de um Ramp de duas manas que também funciona como colorfixing costumava habilitar variantes de Midrange com curvas mais altas e trazer variantes distintas de Ramp.

Mas Shared Roots tem novos desafios: competir com Overlord of the Hauntwoods e Yuna, Hope of Spira no slot de Big Mana, e valer o slot de “carta morta” no late-game para decks de Midrange com verde, que hoje comportam uma curva bem compacta entre Llanowar Elves, Sentinel of the Nameless City e Ouroboroid.

Potencial Staple. A melhor maneira de olhar para Aang, at the Crossroads é como se ele fosse uma Collected Company com alguns prós e contras: tem mais requerimentos de cor, custa uma mana a mais e só pode ser conjurada no seu turno, mas pode trazer consigo qualquer criatura com valor de mana quatro ou menor e ainda se transforma em um 4/4 com Flying que oferece um fluxo constante de ameaças na mesa.

Parece muito valor para uma única carta, basta encontrar o lar adequado para ela.

Potencial Staple. Aang, Swift Savior remete a Spell Queller e Aven Interrupter enquanto também interage com a mesa para remover bloqueadores do caminho e possibilitar jogadas de Tempo proativas.

O lado transformado, enquanto possui um custo bem alto, pode ser pago virando criaturas e artefatos, ou se torna um bônus de late-game para arquétipos de Control/Midrange, tornando desta versão de Aang extremamente versátil para planos de jogo distintos.

Avatar Aang requer trabalho demais para funcionar no Standard e seu valor-base é muito baixo para seus requerimentos de cores.

Bumi Unleashed oferece nove de poder em um card por cinco manas e a possibilidade de garantir um combate extra com o terreno que ele transforma e também com cards como Soulstone Sanctuary.

Vale alguns testes ou até elaborar algumas listas em torno dessa interação, mas parece que os tempos em que muito poder por cinco manas eram sinal de uma futura staple já passaram.

Earth King’s Lieutenant, como o nome sugere, é um Thalia’s Lieutenant para aliados. Excelente para o arquétipo, mas a linearidade do subtipo deve limitar seu uso.

Existem algumas coisas absurdas que podemos fazer com Fire Lord Azula: uma lista de Grixis Midrange/Control utilizando muitas Instants pode aproveitar o combate para conjurar remoções e forçar trocas de dois-pra-um, ou até utilizar cards como Consult the Star Charts para gerar rios de vantagem em cartas.

A falta de proteção embutida, impacto imediato, ou a necessidade de construir uma lista em volta podem limitar seu uso no Standard.

Fire Lord Zuko interage com Airbending, Plot, Foretell e qualquer futura mecânica que trabalhe com o exílio. No momento, não parece um card muito impactante, mas tem potencial futuro.

Iroh, Grand Lotus é mais um habilitador eficiente de Lessons no Standard, e apesar da falta de proteção, pagar para conjurar qualquer uma delas do seu cemitério é muito valor acumulado em um só card, enquanto ele também faz uma mini-impressão de Lier, Disciple of the Drowned para as outras mágicas.

Com mais uma criatura com Firebending em jogo, Ozai, the Phoenix King possui uma janela de resposta muito curta para o oponente: basta atacar, gerar mana, e temos um 7/7 com Indestrutível, Haste, que se torna o melhor amigo de Electro, Assaulting Battery.

Tem potencial, mas requer um arquétipo específico para funcionar.

Sandbender Scavengers habilita algumas interações no Orzhov Sacrifice ao recorrer criaturas, e está no custo apropriado para ser buscado com Raise the Past se não quisermos o exilar na primeira vez.

Sokka, Bold Boomeranger seria uma potencial staple se Proft’s Eidetic Memory tivesse permanecido no Standard. Agora, ele não parece um bom habilitador porque seu corpo é pouco relevante quando comparado com outras opções.

Já vimos esse design antes com Monastery Mentor e outros cards, mas Sokka, Tenacious Tactician tem requerimentos de cores demais e uma dependência das fichas de ele estar em jogo para serem relevantes.

Bom card para construir em volta, pode dominar partidas e valer slots de Sideboard em um Jeskai Control como uma ameaça para jogos onde queremos popular a mesa com criaturas pequenas, mas não deve construir uma estratégia por conta própria.

Alguém tentará fazer Planetarium of Wan Shi Tong funcionar junto das Surveil Lands e outros cards que naturalmente interagem com essa mecânica, e pode até funcionar, mas acredito que o Standard tenha ferramentas o suficiente para lidar com esse arquétipo, e sete manas para jogar uma mágica de graça é um acometimento relevante se comparado com outros cards com temas similares, como Aetherworks Marvel.

Abandoned Air Temple parece a melhor do ciclo para o Standard. Sua habilidade ativada será essencial para arquétipos agressivos de go wide ou decks Midrange que se importem com posição de mesa e criaturas em jogo.

Decks como o Azorius Aggro utilizando one-drops baratos, Warden of the Inner Sky e Cosmogrand Zenith são exemplos de estratégia que se beneficia com facilidade do novo terreno branco, visto que uma Spyglass Siren 2/2 ou 3/3 já faz um ótimo trabalho em pressionar a mesa até em jogos mais longos.

O mesmo pode ser mencionado de outros Midranges que também utilizam Cosmogrand Zenith como o Orzhov Bounce, e até uma lista de Azorius Bounce pode aparecer após a Banlist e o lançamento de Avatar utilizando Boomerang Basics e Aang, Swift Savior.

Agna Qel’a deve ter um lar certeiro para a maioria dos arquétipos mais reativos de duas cores, e talvez até mereça um slot em listas como Jeskai Oculus e Jeskai Control.

No Standard, Ba Sing Se parece a menos impressionante entre os terrenos de Avatar, mas pode funcionar como uma condição de vitória lenta e alternativa para arquétipos com verdes, especialmente se houverem mais interações com marcadores +1/+1 em expansões futuras.

Fire Nation Palace é difícil de avaliar porque a habilidade de Firebending é mecanicamente única em diversos aspectos: em essência, estamos pagando três manas para adicionar quatro que só estão disponíveis durante o combate e, portanto, só podem ser utilizadas em mágicas instantâneas, cards com Flash e habilidades ativadas.

A mecânica possui uma interação com Electro, Assaulting Battery, onde Fire Nation Palace garante mana vermelha extra a cada turno, enquanto também funciona para acumular recursos para causar dano ao oponente se Electro for destruído, mas cards como Soulstone Sanctuary também são habilitados pelo “ramp” temporário.

Realm of Koh é uma potencial staple para Orzhov Ketramose, além de uma ferramenta útil para Mono Black Midrange e outros arquétipos como Golgari ou até Dimir.

Não devemos subestimar o potencial de um terreno que cria fichas que, em tese, não podem ser bloqueadas com facilidade e geram mais alimento para Fountainport ou interações com efeitos que requerem criaturas. Além disso, sua habilidade pode ser ativada em velocidade instantânea, permitindo jogar de maneira reativa e, se necessário, botar mais um ponto de dano recorrente em jogo.

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