Magic: the Gathering

Deck Guide

Altar Tron Pauper: Deck Tech e Sideboard Guide

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Confira uma deck tech e explicação dos combos do Altar Tron, o deck campeão do maior torneio Pauper dos últimos tempos!

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revisado por Tabata Marques

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Introdução e Torneio Pauperggedon

Salva galera! Eu sou Tiago Fuguete e até que enfim arrumei um pretexto para fazer um artigo falando de Tron.

Como já vimos recentemente, o Altar Tron foi o deck Campeão do grande Torneio Paupergeddonlink outside website, na Itália, e ficou bem falado, então hoje vamos conversar um pouco sobre este Tron e também explicar como funciona o combo.

Normalmente vemos muito o Fog Tron jogando no Pauper. É um deck muito conhecido e que joga muito bem, se protege muito e consegue jogar contra qualquer oponente do formato com seus infinitos Fogs, ou pulando fases de combate e causando desespero. Por conta disso, muita gente não gosta de enfrentá-lo.

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Mas hoje vamos falar sobre um “primo” Tron, e que ao invés de ser uma parte boa da família, consegue se ainda mais maldoso mesmo sem usar Fogs ou Stonehorn Dignitary, pois temos um combo muito legal.

Este é um dos decks mais odiados de todos os tempos e acredito que em qualquer formato que ele jogue e tem um motivo para isso, ou melhor, 7 motivos: os famosos terrenos de Urza!

Sobre os Terrenos de Urza

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Se você já conhece os terrenos Urza's Mine, Urza's Tower e Urza's Power Plant, já sabe que cada uma individualmente gera 1 mana. Mas quando tem os 3 em jogo, elas somadas geram 7 manas incolores, já que Urza's Mine e Urza's Power Plant passam a gerar 2 manas cada e a Urza's Tower gera 3.

Após cada uma das três peças do Tron em campo, é só contar com a ajuda de alguma “pedrinha de mana” para filtrar e ter manas coloridas e pronto, vamos poder usar cartas mais “pesadas” ou fazer mais mágicas por turno, gerando mais valor que o oponente.

Sobre o Deck

Para começarmos a falar do combo, já vou dizendo que tem muita diferença entre jogar com esse deck no físico e no MTGO, e é claro que no físico é muito mais fácil, pelo menos a parte do combo, pois não precisa clicar muitas e muitas vezes.

Entendendo o Combo

O combo é “simples”, mas precisa de várias cartas ao mesmo tempo. Vamos a elas:

Em jogo, precisamos ter: 1 Ashnod's Altar, 1 Golem Foundry e 1 Myr Retriever.

No cemitério: 1 Myr Retriever.

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No mínimo precisamos de 4 cartas e nosso oponente não interagir com nosso cemitério, além de não destruir o Ashnod's Altar e o Golem Foundry.

Se você já tem prática com o deck, é possível tentar contornar alguma jogada e ainda é possível nesse combo substituir um dos Myr Retriever por uma carta que acabou de lançar em Phyrexia, Myr Kinsmith, que funciona como um tutor dos Retriever.

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Como combar:

O melhor jeito é já ter no cemitério o Myr Retriever e em jogo 1 Ashnod's Altar e 1 Golem Foundry.

Vamos precisar sacrificar uma criatura para o Ashnod's Altar e gerar 2 manas, e se já for o Myr Retriever ele vai trigar uma habilidade de voltar para nossa mão um artefato do cemitério. Vamos dar alvo no outro Myr Retriever que já está lá.

Com as 2 manas incolores geradas no sacrifício, vamos conjurar novamente o Myr Retriever e com isso vai triggar a habilidade do Golem Foundry, onde vamos colocar um marcador e depois disso é só repetir o processo X vezes necessárias. Lembrando que para cada 3 marcadores no Golem Foundry, nós geraramos 1 Golem 3/3 e com eles finalizar o jogo.

Jogando com o deck no MTGO eu não acho isso tão fácil, já que todo esse combo é feito clique por clique e o tempo é um grande inimigo. É claro que quantos mais Golem Foundry a gente tiver em jogo, mais ajuda, e no físico vai ser você explicar para o oponente o que está acontecendo e que está combando - e se ele não tiver resposta, é fim de jogo.

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A Lista

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Temos algumas cartas de “suporte”, que vão nos ajudar a ganhar tempo. No game 1 temos o Weather the Storm para lidar com os Aggros e no side vamos ter Breath Weapon para lidar com decks de criaturinhas, como elfos, Boros Bully e Mono Red Kuldotha.

A maior fraqueza nossa talvez sejam os hates de cemitério, já que é uma parte muito importante do nosso combo. Para lidar com isso, contamos com algumas cartas de side para tentar impedir, como Masked Vandal, Smash to Dust e Ancient Grudge para destruir artefatos e também Duress para olhar a mão do oponente e tentar descartar essas cartas, além de ser útil para jogar contra decks com anulações.

Postura de jogo e Mulligan

Aqui estaria mentindo se não dissesse que nossa postura é tentar fechar o Tron e combar o mais rápido possível e ponto, mas nem sempre isso acontece tão rápido.

Nossa postura é, sim, querer combar, mas temos que ter uma postura diferente para cada situação. Vamos ser mais cautelosos contra decks de anulações, tentar um grande Storm contra os Aggros e ter um pouco mais de calma contra os Midrange, que de certa forma nos dão mais tranquilidade na partida.

Saber fazer um mulligan quando jogar de combo é muito importante. Saber se vamos ter draws para buscar o que falta, se vamos ter resposta para o oponente e se temos mais de uma peça já do combo na mão. Além de tudo isso, ainda estamos de Tron e queremos terrenos diferentes para fechar o trio e ter mais opções de mágicas para fazer.

Se eu fosse escolher uma ótima mão, seria o tron fechado ou pelo menos 2 Lands de Urza + Expedition Map, além de alguma Chromatic Star, Ichor Wellspring e/ou draws para buscar as cartas dos combos e ter recursos em mana. Além do Expedition Map, que ajuda a acelerar nossa base de mana, Weather the Storm é uma ótima carta para ser bem usada nos primeiros turnos, sendo boa contra quase todos os decks, já que o meta está mais rápido e mais Aggro.

Então se engana muito que acha que é só combar e pronto. O deck vai demandar muito treino e vários erros no começo até pegar o jeito e fazer as sequências da melhor maneira possível.

Sideboard contra as Principais Matchs

Sobre o sideboard, fico imaginando que o nosso oponente deve se preocupar mais do que a gente com isso, mas ainda assim temos que tomar cuidado. Nosso side é bem completo contra os principais decks do metagame e teremos respostas.

vs. Mono Red Kuldotha

Essa partida é complicada estando com qualquer deck e aqui não é diferente, então o nosso plano é, sim, combar o mais rápido possível, sempre tentando usar nossa melhor carta nessa match: Weather the Storm.

E falo muito que, hoje em dia, ganhar um pouco de vida não resolve o jogo contra esse novo Mono Red, mas no nosso caso, queremos ganhar um tempo de 2, 3 ou 4 turnos para conseguir combar.

Um problema que encontrei para fazer o side é o que tirar do deck, já que temos muitas cartas para colocar - e lembrando que temos aqui uma estratégia combo, e quanto mais a gente mexer pior pode ficar para realizá-lo.

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Side in:

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Side out:

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vs. Grixis Affinity

Apesar do nosso oponente ter um dos melhores decks do meta, eu não acredito que essa partida seja tão complicada pra gente. Normalmente o Affinity é um pouco “lento” e se isso acontecer, acaba nos ajudando.

Outro fator é que nosso oponente não interage muito, tirando as cartas de anulação, que se a gente tomar cuidado, não irão nos atrapalhar muito.

Pós-side temos algumas cartas para incomodar bastante nosso oponente e nos dar a vitória, como Fangren Marauder e Smash to Dust.

Side in:

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Side out:

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vs. Orzhov Ephemerate

Já não é a primeira vez que comento o quão forte é o Orzhov Ephemerate , e acho um jogo complicado.

No game 1, nosso problema vai ser o número de criaturas que o oponente faz, então encaixar um Weather the Storm vai ser bem importante para ganharmos tempo.

Mas acho que o pós-side vai ser pior, já que nosso oponente joga de branco e o Dust to dust pode nos atrapalhar bastante, então vai ser bem importante saber contorná-lo e talvez tentar guardar as peças do combo na mão para usar tudo de uma vez.

Side in:

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Side out:

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vs. UB Poison

Incrível como o Poison vem crescendo no cenário do Pauper e fiquei bem surpreso em vê-lo entre os 5 mais jogados do meta aqui do site no dia em que estava escrevendo o artigo. Então vamos pensar como fazer esse side, pois o deck do nosso oponente é “novidade” e teremos que ser criativos.

Side in:

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Side out:

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vs. Mono U Fadas

Talvez entre os decks citados hoje, esse seja o pior para jogarmos contra, pois estando de combo é sempre muito ruim jogar contra muitas anulações.

Um detalhe importante no deck do nosso oponente é pensar que, além de querer nos atrapalhar com os anulas, ele é bem agressivo e vai nos incomodar bastante, então precisamos jogar algumas "iscas" para pescar esses anulas e com isso tentar resolver nosso combo.

Side in:

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Side out:

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Palavras Finais

Finalizando mais um artigo, digo que joguei poucas vezes com o deck, pois é muito cansativo de jogar no MTGO, demanda muito tempo para cada partida e não acredito que seja um dos principais do nosso meta. Mas ainda assim gostaria que você jogasse e tivesse a sensação de tentar fazer esse combo, passando pela experiência de pilotar uma lista tão diferente!

Qualquer dúvida ou sugestão é só deixar aqui nos comentários, que volto para conversarmos sobre!

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Muito obrigado e espero que tenha gostado da leitura.