Magic: the Gathering

Review

Legacy: Review de Modern Horizons 3 para o formato!

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Modern Horizons 3 chegou e promete, assim como suas antecessoras, mudar a cara do Legacy. Vamos mergulhar nesse mundo de Eldrazis, Energia e muita nostalgia para ver o que a edição nos reserva.

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审核人 Tabata Marques

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Um é Demais, Dois é Demais, Três é Demais

Muito bom dia/tarde/noite, minha comunidade querida do Legacy! Já dizia o lendário Goblin Squee no flavor text de Time Warp: “Vamos fazer isso de novo!”.

Dado o sucesso retumbante de vendas que foram as duas primeiras edições de Modern Horizons, ninguém ficou surpreso quando a terceira edição foi anunciada. Tanto MH1 quanto MH2 afetaram significativamente o formato Legacy, com várias cartas banidas (Wrenn and Six, Arcum’s Astrolabe, Ragavan, Nimble Pilferer) e mais outras tantas entre as principais do formato. Portanto, era de se esperar que MH3 seguisse o caminho e nos presenteasse com várias adições para o formato (e candidatos a banimento também).

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Com todas as cartas reveladas em 31 de Maio, acho que já dá para dizer que a expansão não quer deixar suas antecessoras para trás! Vamos ver o que ela nos reserva.

Mecânicas

Modern Horizons 3link outside website não apresenta nenhuma mecânica nova, mas, assim como as anteriores, traz de volta mais de 50 mecânicas de edições anteriores! As de maior destaque são o retorno dos Eldrazi, com a presença de Mana Incolor, Devoid, Annihilator, Tokens de Eldrazi Spawn e habilidades desencadeadas na conjuração de mágicas, e a volta dos famigerados Marcadores de Energia, que causaram bastante tumulto na época de Kaladesh.

Mais duas mecânicas de destaque são o ciclo de criaturas Lendárias que se transformam em Planeswalker e novas MDFC (Modal Double Faced Lands), cartas de duas faces, de um lado Mágicas, do outro Terrenos.

Por fim, cabe aqui a menção para as novas nomenclaturas de duas mecânicaslink outside website que retornam: o subtipo Tribal foi renomeado Kindred e a habilidade Totem Armor agora se chama Umbra Armor, sem alterações em como elas funcionam.

Mas chega de falar de mecânicas e vamos às cartas!

MDFC

Geralmente nessas análises de expansões novas, eu sempre divido os tópicos por cores, mas há esses 2 ciclos de Terrenos/Mágicas nas 5 cores e eu achei melhor agrupá-los e falar sobre eles de uma só vez, já que cumprem funções bem semelhantes.

O primeiro ciclo, são cartas de 2 cores: a face Mágica custa mana híbrida e a face Terreno entra em jogo virada e gera mana dessa combinação. Esse ciclo, em particular, não deve jogar muito, já que entrar virado é um custo muito alto – as Surveil Lands conseguem passar por cima dessa restrição devido à sua interação com as Fetch Lands.

Já o segundo ciclo… vamos voltar um pouco lá no tempo, para Setembro de 2020 quando Zendikar Rising foi lançada. Entre as várias MDFC dessa edição, havia um ciclo de cartas míticas cuja face Terreno oferecia a opção de não entrar virada ao custo de 3 pontos de vida. Esse ciclo joga até hoje em vários decks do formato, pois como a face Mágica é a principal, basicamente eles são Terrenos que servem para ser Estampados em Chrome Mox e podem ser usados como combustível para carta como Force of Will ou Grief. Outro uso deles é para decks como o Oops! All Spells, onde o fato deles não contarem como Terrenos permite ao deck ter acesso a pelo menos 8 fontes de mana estáveis e ainda assim cumprir a restrição de não ter nenhum Terreno para completar seu combo.

Só que apesar de toda essa versatilidade, com exceção de Shatterskull Smashing, o lado Mágica dessas cartas é bastante fraco e raramente é usado. Entram em cena as novas MDFC monocoloridas de MH3. Cada cor recebeu nesse ciclo, duas MDFC – uma com face Criatura e uma com Face Feitiço/Mágica Instantânea, cuja face Terreno possui a mesma restrição das de Zendikar: custam 3 pontos de vida.

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A vantagem das novas cartas é que embora as suas faces não-Terrenos não sejam mágicas poderosas ou custem um pouco a mais do que seria normalmente jogável no formato, elas oferecem bastante flexibilidade só pelo simples fato de terem algum uso além do uso básico como mana. A citada Shatterskull Smashing já demonstrava no Red Prison e no Goblin Stompy como essa versatilidade extra era útil.

Das 10 novas, as que eu acho que tem mais possibilidade de aparecer no Legacy são Witch Enchanter, Sink into Stupor, Fell the Profane, Sundering Eruption e Bridgeworks Battle. De bônus, elas são incomuns!

Review de MH3 para o Legacy

Branco

Ajani, Nacatl Pariah

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Ajani até oferece uma boa presença de mana por 2 manas que pode virar uma verdadeira ameaça se você conseguir transformar, só que o corpo principal é muito frágil.

Mesmo em um arquétipo com efeitos de Flicker (Flickerwisp, Ephemerate, Touch the Spirit Realm, etc.), há opções mais tentadoras do que ele.

Argent Dais

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A Skullclamp consertada. Ela oferece uma meio de gerar cartas a partir de suas permanentes com a opção de lidar eventualmente com permanentes problemáticas do oponente ao custo de entregar cartas. Só que isso tudo é muito lento e não dá a oportunidade de gerar várias ativações no mesmo turno, como a original.

Flare of Fortitude

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Como uma resposta a combos ou limpeza de mesa, essa carta parece bem mediana. O uso mais interessante que vejo para ela é de maneira pró-ativa em combinação com efeitos como Armageddon, detonando os terrenos do seu oponente enquanto os seus ficam intactos.

Jolted Awake

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Um Unearth Branco, ainda que piorado, pode interessar o Death and Taxes como uma maneira de manter o fluxo de Mother of Runes, Thalia, Guardian of Thraben ou Stoneforge Mystic.

Phelia, Exuberant Shepherd

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Esse cachorrinho permite gerar efeitos de Flicker de maneira repetida, embora não seja um trigger ao entrar em jogo como Flickerwisp. O custo é baixo e o fato de ter Flash ajuda a ele conseguir jogar em volta de contramágicas mais facilmente. Pode ter espaço em decks agressivos como Death and Taxes e Initiative.

Static Prison

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Oblivion Ring por 1 mana é jogável no Legacy, como podemos ver através de Leyline Binding. Esse aqui, oferece uma remoção temporária, caso não haja outros meios de gerar Energia, mas 1 mana para lidar com algo por 2 turnos pode ser tempo o suficiente em Legacy.

Thraben Charm

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Como os vários Charms, essa mágica não faz nada demais pelo custo, mas oferece bastante versatilidade. Ter uma remoção de cemitério que não é morta contra outros adversários é um fator que faz cartas como Unlicensed Hearse jogar em maindecks do formato e pode ver esse Charm aparecer.

White Orchid Phantom

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Existem decks de negação de mana baseadas na interação entre Ghost Quarter e Leonin Arbiter que vão se interessar na redundância oferecida por essa carta. Além do que, alguns decks têm poucos ou nenhum Terreno básico, o que aumenta o potencial dessa carta.

Wrath of the Skies

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Uma das cartas de destaque da edição, esse feitiço é capaz de obliterar mesas do formato. A comparação com Meltdown é óbvia, mas Wrath é capaz de levar não só os Artefatos de decks de Urza’s Saga como também a própria Saga! É forte contra decks com pequenas criaturas também, além de ser útil até mesmo para lidar com coisas como Up the Beanstalk, Fable of the Mirror-breaker e Kozilek’s Unsealing, já que remoção de Encantamentos não é muito comum no formato.

Um detalhe, é que você pode fazer X para um valor maior do que você planeja usar, guardando as Energias excedentes para uso futuro. Extremamente versátil, deve impactar o formato.

Azul

Consign to Memory

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A comparação aqui é com Stifle: você troca a opção de atingir uma ativação de Fetch Land pela de atingir Artefatos e Eldrazis. O fato de ter Replicate ajuda bastante a forçar a sua resolução contra contramágicas.

Dreamtide Whale

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Essa Baleia pode disputar espaço com Murktide Regent pelo lugar de muitos atributos por pouco mana.

Prós: não depende de Cemitério, a condição de mantê-la viva é bastante tranquila de ser atingida em decks azuis e ainda pode gerar valor extra caso você tenha outras cartas com Marcadores.

Contras: não tem Evasão e pode simplesmente morrer em jogos que viram batalhas de atrito caso você não consiga manter o fluxo de mágicas.

Flare of Denial

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Countramágica sem pagar mana é uma habilidade bem forte, mas o investimento inicial de ter uma Criatura é complicado. Não sei onde essa carta se encaixa – meu palpite seria no deck de Merfolks. Os principais decks agressivos Azuis do formato, Grixis e Temur Delver, não têm combustível suficiente para o custo alternativo.

Harbinger of the Seas

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O Magus of the Moon Azul tem chamado a atenção. O custo de 2 Azuis complica a vida dele em relação à contraparte Vermelha já que remove a possibilidade de acelerar via Sol Lands (Ancient Tomb e City of Traitors), mas, por outro lado, um oponente só com Ilhas tem menos resposta para ele do que um só com Montanhas.

É uma peça de disrupção bastante forte em uma cor que geralmente precisa se aliar a outras para ter acesso a coisas desse tipo.

Kozilek’s Unsealing

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Esse Encantamento foi assunto de um artigo recentelink outside website. Ela oferece muito potencial de compra recorrente e deve criar novos arquétipos no formato.

Strix Serenade

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Uma contramágica de 1 mana sem condicionais sobre a anulação chama a atenção. Swan Song não vê jogo, mas seu espectro de abrangência é diferente dessa aqui.

Tamiyo, Inquisitive Student

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Tamiyo é com pouco investimento, uma Planeswalker de 1 mana. Embora sua versão PW não seja grande coisa, ela deixa pouco tempo para o oponente responder e, novamente, custa apenas 1 mana! Seu perfil não pode até não se adequar a decks agressivos, mas mesmo esses pode se interessar em um Planeswalker rápido. Os Control certamente devem ter interesse em seus serviços.

Tune the Narrative

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Se algum deck de Energia subir de categoria, certamente Tune the Narrative deve fazer parte do motivo. Funcionalmente melhor que Attune with Aether, uma carta que chegou até mesmo ser banida no Standard, ela é uma ótima habilitadora desse recurso.

Preto

Chthonian Nightmare

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Podemos ver uma temática bem forte em MH3: versões abrandadas de cartas icônicas. Já vimos algumas aí acima, veremos outras ainda na sequência. Esse aqui é a versão light de Recurring Nightmare, vinculada à quantidade de Energia que você pode gastar. Normalmente, já que há, teoricamente, uma versão melhor, essa aqui não deveria ter espaço.

Mas há uma diferença bem importante: Cthonian custa 2 manas ao invés de 3. Isso permite a existência de um combo de mana infinito se você usar um Priest of Gix para ressuscitar outro Priest. Aonde isso pode levar, eu não sei, mas é mais um motor no formato.

Flare of Malice

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Em meu artigo sobre Wight of the Reliquary, eu comentei sobre como uma carta que necessita sacrificar criaturas funciona bem com criaturas como Bloodghast ou um Grief Evocado. Certamente são criaturas que também não veriam problema em tomar uma para o time para fazer uma remoção a custo 0. O que pega aqui é o custo real ser 4 manas.

Mutated Cultist

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É mais um ativador para Dark Depths, semelhante a Vampire Hexmage. É bom ressaltar que a habilidade é desencadeada na invocação, portanto anular o cultista não interfere com ela. A segunda parte raramente será muito relevante, embora alguém possa dizer que você pode fazer um Ulamog de graça!

Necrodominance

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Seguindo a tendência, temos a Necropotence consertada. Esse Encantamento também foi assunto de um artigo anterior e carrega um enorme legado de poder. Deve causar um alvoroço no formato!

Nethergoyf

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O herdeiro do outrora onipresente Tarmogoyf, de uma época onde apenas muitos atributos pelo custo eram o suficiente. A nova versão custa metade da mana (isso é muito significante), mas só conta o seu cemitério. De bônus, tem a habilidade de voltar algumas vezes do cemitério para mais uma rodada de pressão.

Em termos de cores, no geral eu diria que Preto se alia melhor ao estilo agressivo do Delver do que o Verde, então acho que é capaz, sim, do nosso pequeno Goyf encontrar um lar no Grixis.

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Ripples of Undeath

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Essa carta me lembra demais Sylvan Library como um mecanismo de gerar valor em jogos arrastados.

The Creation of Avacyn

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Uma das táticas mais comuns de decks Reanimator para se esquivar de respostas contra cemitério é usar Show and Tell. Essa tática, porém, é mais vulnerável contra descarte e demanda você ter tanto esse Feitiço quanto o monstrão na mão, algo mais difícil de se fazer sem Entomb. Entra The Creation of Avacyn. Ela leva 3 turnos para completar o efeito, mas não depende de outras cartas e ignora totalmente coisas como Leyline of the Void, Faerie Macabre ou Surgical Extraction.

Warren Soultrader

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Junte Soultrader a Gravecrawler e você tem um loop igual ao seu total de vida. Adicione Blood Artist ou Wayward Servant e esse loop mata o oponente na hora.

Além disso, é uma ótima criatura para gerar valor em cima das suas outras, especialmente em decks que precisem de ativadores de sacrifício sem custo de mana.

Vermelho

Detective’s Phoenix

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Decks vermelhos geralmente não tem o cemitério como um recurso a ser utilizado, portanto, a Phoenix abre uma nova gama de opções. Lembrando que se você arremessa a criatura encantada pela habilidade de Bestow com um Broadside Bombardiers, por exemplo, a Phoenix continua em jogo como Criatura.

Eldrazi Linebreaker

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O deck Aggro de Eldrazi já foi por um bom tempo um arquétipo bem relevante no Legacy, mas caiu de produção. Há a esperança que MH3 melhore a sorte dos monstros incolores.

Por falar em incolor, essa sempre foi a versão que sempre jogou no Legacy, mas no Modern o deck também tinha versões coloridas como Bant ou Gruul. Então, se o deck quiser ressurgir no formato, ele vai ter que se adaptar e reinventar, e talvez adicionar algumas cores seja o caminho. E Vermelho acabou de ganhar um belo incentivo com esse novo Eldrazi aqui. Com uma Sol Land ou um Eldrazi Temple e um Simian Spirit Guide, ele já pode entrar batendo no 1 e qualquer Eldrazi seguinte já entra pronto para pressionar.

Flare of Duplication

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Fork é uma relíquia do passado que não vê as mesas de Legacy já faz muito, muito tempo. Mas há um deck que acho que pode ter interesse em um Fork a custo 0: Burn! Seja para duplicar um Price of Progress ou uma Fireblast, seja para usos mais específicos, como copiar o Reanimate em uma Atraxa, Grand Unifier que teria a intenção de trancar o jogo ou um Forth, Eorlingas! gigante.

Ral. Monsoon Mage

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A habilidade de Ral é bem interessante e ele consegue se transformar com facilidade, ainda que de forma não confiável. No final das contas, é um potencial Planeswalker de 2 manas que acelera suas mágicas e sabemos que PW baratos chamam a atenção.

Reiterating Bolt

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Se um deck de Energia conseguir sair do papel, Reiterating Bolt é bem capaz de ser o finalizador que esse arquétipo precisará.

Verde

Eladamri, Korvecdal

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A presença de Orcish Bowmasters derrubou o popular deck de Elfos do topo do formato, onde era um deck muito querido por muitos jogadores. Eladamri surge como um quinto Glimpse of Nature para o deck, um que pode ser buscado por Green Sun’s Zenith e que não desencadeia a habilidade dos Orcs. Pode ser um caminho para tirar a estratégia da obscuridade.

Flare of Cultivation

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Uma das primeiras cartas que foi revelada de MH3, Flare of Cultivation de cara foi atrelada a outra figurinha tradicional, ainda que meio esquecida, de Legacy: Veteran Explorer.

Nic Fit é um deck que vem e vai que se beneficia muito desse feitiço, já disponibilizando 5 manas no turno 2 quando a Criatura sacrificada é o pobre Veterano, sendo que o efeito muitas vezes acaba nem sendo simétrico, pois é bastante comum enfrentar decks que sequer usam 2 Terrenos básicos para tentar ganhar alguma vantagem com o sacrifício.

Grist, Voracious Larva

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Outro potencial Planeswalker de 1 mana, Grist demanda um pouco mais de trabalho para ser ativado, mas tem bastante suporte dentro dos arquétipos Golgari ou com uma terceira cor que devem ter interesse em seu serviço. O fato de decks com meios de ressuscitar o Grist já podem ter acesso a mais uma nova rodada do seu lado PW apenas adiciona ao seu valor.

De bônus, assim como sua versão original, é uma carta facilmente encontrada com Green Sun’s Zenith.

Primal Prayers

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Essa carta traz o poder de Aluren para o Modern, mas no Legacy, é melhor ficar com a original mesmo.

Dourado

Psychic Frog

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Esse filhote de um Sapo com um Psychatog parece ser bem legal: mantém um fluxo de cartas constante, é difícil de matar com dano e consegue evasão se necessário. Como toda e qualquer carta que compra cartas, deve tomar cuidado com os Orcs, mas criaturas baratas que geram recursos, ainda mais um que pode ser proteger bem, costumam aparece nas mesas de Legacy (ou costumam ser banidos, caso do Ragavan, Nimble Pilferer e do Dreadhorde Arcanist).

Kudo, King Among Bears

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Um Hatebear (criaturas de custo 2 com habilidades disruptivas) que é um Urso! Kudo é uma resposta para formatos onde oponentes querem fazer coisas como Marit Lage, Griselbrand ou Atraxa, Grand Unifier antes da hora. Como todo Hatebear, seu uso é condicionado ao Metagame.

Wight of the Reliquary

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Outra carta que foi assunto de artigo de destaque aqui na Cards Realm, essa versão Golgari da super-popular Knight of the Reliquary tem tudo para jogar bastante no Legacy: baixo custo, efeito poderoso, arquétipos que já tem interesse na habilidade. Uma das criaturas mais relevantes desse lançamento para a edição.

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Phlage, Titan of Fire’s Fury

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Os decks Control de base Azorius se dividem em basicamente em duas vertentes: Bant e Jeskai. A chegada de Uro, Titan of Nature’s Wrath e posteriormente de Up the Beanstalk, fizeram que as listas com base Bant (algumas são 4 ou 5 cores, mas a base é Bant) ganhasse a disputa. Esse novo Titan pode dar um novo fôlego para a base Jeskai, mas na comparação, ainda é pior do que o Uro.

Nadu, Winged Wisdom

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Essa carta tem o potencial de gerar um valor absurdo, seja de cartas na mão, seja de Terrenos em jogo. Se apenas existisse um deck no formato capaz de dar alvo várias vezes sem custo nas suas próprias criaturas… (sorri em Cephalid Breakfast). Seja via Nomads en-Kor, seja via Shuko, Nadu tem tudo para dar um gás para esse arquétipo.

Incolor

Glaring Fleshraker

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Essa carta foi feita para as listas Aggro de Eldrazi. Se não respondida imediatamente, cada novo Eldrazi causa 2 pontos de dano (1 por si mesmo, 1 pelo Token gerado) e aumenta o potencial de mais explosão devido ao acumulo de Eldrazi Spawns.

Acho que deve se tornar peça importante caso o deck ressurja das cinzas.

It That Heralds the End

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Agora os Eldrazi tem o seu próprio Lord of Atlantis! Infelizmente, eu não sei se esse é exatamente o caminho que o deck vai seguir, mas ele é útil para transformar os Tokens gerados por Glaring Fleshraker em mais ameaças!

Kozilek’s Command

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Kozilek’s Command não faz nada muito bem, mas faz muitas coisas e muito das coisas que faz são relevantes. Oferece algum grau de resposta a cemitérios já no main deck, sempre tem a opção de ser ciclado, pode preparar um turno grande ao criar vários Eldrazi Spawns no final do turno para serem sacrificados e ainda lida com criaturas problemática por pouco mana – resolve até mesmo uma Marit Lage sem a opção de defesa via Sejiri Steppe.

Acho uma ótima adição ao arsenal Eldrazi, certamente melhor que Warping Wail, uma carta que aparece de vez em quando.

Nulldrifter

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Outra versão revisada de uma carta muito querida, Mulldrifter, há algumas diferenças cruciais aqui: ao contrário da original, Nulldrifter compra as cartas mesmo se anulada, porém não comprar cartas extras se for alvo de um efeito de Flicker. O custo convertido de 7 manas, significa que mesmo evocada, ela satisfaz as condições de cartas como Kozilek’s Unsealing, que deve ser sua grande parceira de crimes. Ela também fornece reabastecimento para decks de Cloudpost. Acho uma adição que deve render frutos no formato.

Null Elemental Blast

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De maneira semelhante a Red Elemental Blast e Blue Elemental Blast, é uma opção de sideboard. Porém, há uma quantidade reduzida de Mágicas/Permanentes multicolores rodando no formato, mas é sempre ficar atento ao que essa carta oferece.

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Artefato

Disruptor Flute

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Essa aqui é o meu palpite de Sleeper do set (carta com pouca publicidade, mas que acaba se mostrando bastante importante). Efeitos a la Pithing Needle são bastante comuns, mas limitados, quando você enfrenta decks que não se importam com isso. Não é o caso desse Artefato, pois mesmo contra adversários sem habilidades ativadas importantes de serem travadas, ela ainda representa uma taxa de 3 manas em uma de suas cartas principais. Coloco minhas fichas nessa carta!

Frogmyr Enforcer

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Frogmite, Myr Enforcer, Fusão… ha! Decks como Synth-Cast (8-Cast com Simulacrum Synthesizer) e decks buscando abusar de Kozilek’s Unsealing vão ter interesse nesse novo camarada.

Vexing Bauble

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Enfim, chegamos a ela. Vexing Bauble tem tudo para ser a carta mais impactante para o Legacy de Modern Horizons 3. Ela simplesmente corta um dos ângulos mais importantes de jogo no formato, que são as cartas de custo 0 ou custo alternativos. O panteão de cartas afetadas nos principais decks é enorme: Force of Will, Daze, Grief e demais Encarnações Elementais, Chrome Mox, Mox Diamond, Lotus Petal, Lion’s Eye Diamond, Cascades, Suspends, Plots e muito mais.

Cartas com efeitos semelhantes não só custam mais e estão presas a cores específicas, como também são Criaturas (Boromir, Warden of the Tower e Lavinia, Azorius Renegade) e, portanto, muito mais vulneráveis. Bauble custa muito pouco (pode ser buscada por Urza’s Saga), portanto é fácil de encaixar, oferece a opção de ser Ciclada, então cópias redundantes não atrapalham seu jogo e até a mesmo a original pode ser sacrificada contra adversários em que não é eficiente.

O fato de ela ser artefato significa que pode jogar em basicamente qualquer deck e torna o fator Play/Draw ainda mais relevante do que já é, pois quem começa tem a opção de fazer cartas de custo 0 no primeiro turno antes de negar o oponente essa oportunidade.

Minha opinião é que ela vai homogenizar demais o formato e gerar uma resposta semelhante a que a Wizards teve com Trinisphere no Vintage, onde essa carta foi restrita por atrapalhar demais o fator diversão do jogo. Se eu tivesse que apostar em uma carta para ser banida dessa edição, Vexing Bauble leva o meu palpite.

Winter Moon

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Essa carta oferece uma variação à tradicional Winter Orb, no sentido de que você pode construir seu deck para ser pouco afetado pelo efeito. É mais um efeito de Prison com potencial de jogo quando você pode tornar o efeito simétrico em assimétrico.

Terreno

Arena of Glory

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Haste é uma senhora habilidade, talvez a mais forte das habilidades básicas. O custo para acessar essa habilidade via Arena of Glory é ter uma quantidade suficiente de Montanhas para bancar que ela não entre virada. Tenha muito medo de um Goblin Rabblemaster batendo no mesmo turno que entra em jogo!

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Horizon of Progress

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É um Terreno capaz de ganhar batalhas de Atrito entre decks Control e que pode ser mais tarde sacrificado por mais recursos.

Monumental Henge

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Terrenos que compram cartas podem ser bem poderosos, mas acho que essa acabou na cor errada. Se fosse Azul, era muito mais fácil fazer com que ela acertasse com mais frequência. Ainda assim, pode ser usada no Death and Taxes, que possui até uma quantidade razoável de Artefatos e Lendas.

Planar Nexus

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Assim como Trenchpost logo abaixo, esse Nexus é um Locus - portanto, aumenta o poder de Cloudpost. Além disso, esse terreno sozinho supre toda a demanda dos Terrenos de Urza, portanto com apenas ele e uma Urza’s Tower, você já tem 4 manas à disposição no 2º turno. Se essa opção é superior a Cloudpost, só saberemos após testar.

Shifiting Woodland

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Esse Terreno tem bastante potencial. Pode servir como uma cópia extra de Thespian’s Stage para ativar um Dark Depths que esteja no cemitério, ou até mesmo como um pseudo-Reanimate para alguma permanente poderosa no seu cemitério.

Trenchpost

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Mais um Locus para turbinar Cloudpost. A habilidade de Triturar cartas não é muito relevante, mas o aumento de consistência dos Locus é.

Ugin’s Labyrinth

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Nunca é bom subestimar um Terreno capaz de gerar 2 manas e que entre desvirado, ainda que exista uma boa quantidade de risco envolvido. Embora eu veja mais aplicações para ele no Modern, onde coisas como as Sol Lands não existem, decks mais pesados de Eldrazi podem se interessar.

Urza’s Cave

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Expedition Map é uma carta com potencial de jogo. Uma versão dela embutida em um Terreno parece legal, pois não ocupa espaço de outras mágicas e portanto deve interessar os mesmos decks interessados no Artefato.

Concluindo

Ufa! Esse foi um dos artigos mais longos que eu já escrevi, mas também pudera, né? Ao contrário das demais edições que revisamos no passado, essa aqui tem muito, mas muito mesmo, material para Legacy.

Não dá para cravar ainda para onde o Legacy vai – as sombras de Grief e Orcish Bowmasters ainda paira no formato e Vexing Bauble é uma verdadeira bomba capaz de dinamitar vários pilares. Eu sei é que estou no aguardo para usar essas cartas novas!

Espero que tenham gostado dessa análise, um abraço horizontino moderno e até a próxima!