Modern: Gruul Through the Breach - Deck Tech e Guia de Sideboard

Modern Horizons 3 já deixou sua marca: o Metagame do formato já possui vários decks novos, cards da expansão tem aparecido em cada vez mais estratégias e o cenário competitivo começa a ganhar forma conforme os arquétipos se solidificam.

Entre eles, uma velha estratégia do Modern tem retornado: Through the Breach, antes jogado em uma base de Izzet com Emrakul, the Aeons’ Torn volta ao Metagame com uma nova variante de Gruul graças ao suporte que os Eldrazi receberam com MH3, que deu muito mais consistência em fechar o combo nessas cores além de um plano de backup eficiente e versátil.

No artigo de hoje, nos aprofundamos no Gruul Through the Breach e apresentamos um guia de Sideboard para as principais partidas novas do Metagame do Modern pós-MH3!

Essa é a lista padrão que tem surgido nas Ligas do Magic Online, e a que utilizei durante a última semana para a produção deste artigo.

Um ponto que eu gosto bastante nessa versão é o quão objetiva, rápida e consistente ela consegue ser: todos os seus cards tem um propósito, sua mana é feita para jogar rápido e a quantidade de filtragem de topo é absurdamente alta, ajudando a encontrar o combo muito cedo enquanto também acham algumas respostas e/ou meios de segurar a partida.

De todos os decks de Through the Breach que já surgiram da história do Modern, esse certamente é a melhor versão que já joguei e deve manter-se como um dos principais competidores do formato por algum tempo.

Maindeck

Nosso combo.

Idealmente, queremos usar Through the Breach cedo para colocar Emrakul, the Aeons’ Torn em jogo e atacar com ela, destruindo todas as permanentes do oponente, e a titã Eldrazi mais poderosa ainda pode ser usada para alimentar Ugin’s Labyrinth, onde possui uma interação com nossa outra condição de vitória.

Ulamog, the Defiler pode não ter a mesma proteção embutida eficiente de Emrakul, mas possui interações poderosas com nossos outros cards, especialmente com Ugin’s Labyrinth que lhe oferece um Annihilator igual ao valor de mana da permanente exilada com ela, podendo ser até 15 caso Emrakul seja exilada. Ele pode ser meio win more e talvez o slot mais flexível do deck, mas gosto da consistência de seis criaturas capazes de limpar a mesa do oponente.

Devourer of Destiny oferece uma filtragem de topo muito forte caso venha na mão inicial, alimenta Ugin’s Labyrinth para gerar duas manas e seu custo é alcançável nessa lista, onde podemos usá-lo como remoção incondicional enquanto temos um 6/6 em jogo.

Thought-Knot Seer pode ser conjurado tão cedo quanto no segundo turno, oferece informação sobre a mão do oponente e é uma ameaça por conta própria que ajuda caso nosso plano de combo falhe por algum motivo, permitindo-nos jogar com mais atrito junto de The One Ring e outros cards.

Talisman of Impulse nos ajuda a acelerar a mana e nos dá acesso a cores quando precisamos. Existem mãos onde nossa jogada de primeiro turno ideal envolve Ugin’s Labyrinth seguido de Talisman of Impulse e usar a mana verde para conjurar Ancient Stirrings encontrando, idealmente, The One Ring ou Thought-Knot Seer.

All is Dust é um sweeper que também alimenta Ugin’s Labyrinth enquanto limpa a mesa do oponente no momento em que chegamos na sétima mana, sendo nossa remoção principal e um recurso que, muitas vezes, nos faz estender a partida para conjurar Devourer of Destiny e Ulamog, the Defiler.

Ancient Stirrings é a cantrip mais eficientes de todos os tempos caso seu deck seja incolor. Olhar os cinco cards do topo por apenas uma mana oferece uma facilidade muito grande de encontrar a peça que você precisa. Ele basicamente prepara o combo quando jogado junto de Kozilek’s Command para encontrar Through the Breach.

Kozilek’s Command é um pouco de tudo o que queremos: Ramp para jogar nossos Eldrazis, remoção, hate de cemitério e, principalmente, filtragem de todo tão eficiente que permite encontrar, conforme a partida se estende, o exato card que você quer - idealmente um Through the Breach. De longe o melhor card novo da lista.

The One Ring nos oferece, no mínimo, um “turno extra” e três draws. Além disso, sua proteção é essencial contra Ruby Storm e outros arquétipos, nos deixa imune a descartes durante um turno crucial e o tempo que ele nos oferece a mais costuma ser o suficiente para finalizarmos o jogo

Eldrazi Temple oferece duas manas para conjurar mágicas de Eldrazi, sendo essencial para um Thought-Knot Seer cedo ou para acelerar nossos drops maiores, enquanto diversos cards da nossa lista interagem tão bem com Ugin’s Labyrinth que ele praticamente se torna o cerne da nossa estratégia.

Grove of the Burnwillows e Karplusan Forest oferecem acesso as cores que precisamos e também geram mana incolor, basicamente nos dado todo o suporte que Shock Lands e Fetch Lands dão para outros arquétipos.

Gemstone Caverns é uma “mana extra” caso venha na mão inicial na draw, mas caso não venha, ela funciona como uma mana incolor a mais em um land drop funcional durante a partida.

Boseiju, Who Endures lida com diversos cards problemáticos do Metagame atual, ajuda a desacelerar a mirror, destrói hates pontuais e ainda serve como um land drop verde para Ancient Stirrings e Thief of Existence.

Sideboard

Gemstone Caverns entra em qualquer partida em que estamos na draw, normalmente substituindo uma Karplusan Forest. Ela é necessária para evitarmos “perder um turno”, que tem sido essencial no atual Metagame do Modern.

Thief of Existence lida com uma dúzia de permanentes problemáticas do Metagame atual enquanto interage ativamente com um plano de atrito. Dentre os alvos onde queremos este card, está Necrodominance, Teferi, Time Raveler, Wrenn and Six, Agatha’s Soul Cauldron, Simulacrum Synthesizer e, em alguns casos, Fable of the Mirror-Breaker.

Dismember é nossa remoção pontual para jogos onde precisamos lidar rápido com certas ameaças. Normalmente, ele entra contra Energy, Yawgmoth, Bant Nadu e Eldrazi.

Null Elemental Blast lida com quase tudo o que importa do Domain Zoo, mas funciona também para anular Nadu, Winged Wisdom e outros cards-chave como Wrenn and Six, Omnath, Locus of Creation ou Teferi, Time Raveler.

Chalice of the Void lida com Living End, decks com muitos one-drops e também podemos colocá-lo no Sideboard para o jogar com X = 2 contra Ruby Storm.

Trinisphere também entra contra Storm, mas funciona em qualquer partida onde queremos punir os drops de custo baixo do oponente ou taxar custos de Cascade e/ou free spells.

Disruptor Flute lida com diversos cards-chave, tem se tornado uma staple do formato e é essencial para atrasar um turno do oponente sobre certas cartas ou para evitar que habilidades ativadas que ganhariam o jogo sejam usadas. É extremamente versátil e pode entrar em várias partidas.

The Stone Brain é essencial para lidar com combos, especialmente os que não possuem um plano B tão eficiente como no Bant Nadu.

Vale ressaltar que a Gemstone Caverns é um side-in sempre que estamos na draw, e ela sempre substitui uma cópia de Karplusan Forest. Todas as partidas do guia abaixo deve levar em conta a possibilidade de fazer essa troca quando não estamos começando o jogo.

Boros Energy

IN

OUT

Ruby Storm

IN

OUT

Bant Nadu

IN

OUT

Living End

IN

OUT

Necrodominance

IN

OUT

Isso é tudo por hoje!

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