Magic: the Gathering

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Brawl Histórico: 10 melhores decks para jogar o formato!

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Este artigo fala sobre os melhores decks para jogar no formato Brawl Historico no Arena, explicando um pouco sobre a estratégia e principais cartas de cada um.

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revisado por Tabata Marques

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Introdução

Hoje falaremos sobre decks para o Brawl Histórico, que também pode ser considerado um "Commander para o MTG Arena", por conta da semelhança de algumas regras.

Regras de construção de deck no Historic Brawl

- Jogos 1-contra-1.

- Apenas 1 cópia de cada carta (exceto lands básicas);

- Valem todas as edições do Arena (assim como no Histórico);

- Decks constituídos de 99 cartas + 1 (o comandante), totalizando 100;

- O comandante precisa ser uma criatura lendária ou um planeswalker que tenha escrito que pode ser comandante;

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- Todas as 99 cartas tem que possuir uma identidade de cor conforme o comandante.

Exemplo: que se o comandante é uma criatura lendária preta e não possui nenhum símbolo de outra cor na carta, todas as outras 99 tem que ser cartas pretas e/ou artefatos incolores. Se uma criatura branca possuir em sua caixa de texto uma habilidade que o custo seja vermelho, você pode colocar cards brancos e vermelhos, já que estará dentro da identidade do comandante;

Como podemos notar, a maioria das regras é muito parecida com as do Commander.

10 Melhores Decks para jogar

Atraxa, Grand Unifier

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Apesar de ser uma criatura com grande custo de mana, se bem pensando fica bastante forte. Com a utilização de várias remoções e anulas, você pode ter uma grande tranquilidade para conjurar seu comandante. Com várias criaturas que buscam terrenos, colocam terrenos de sua mão em jogo ou que gerem mana, é possível acelerar bastante o seu jogo.

A maior diversão do deck é conjurar Emrakul, the Promised End, e se for de sua preferência colocar algo que dê ímpeto para ele para finalizar o jogo, mas geralmente não é necessário - o poder de controlar o jogador no próximo turno já é bastante forte.

O mais importante aqui é controlar o oponente, não deixando ele ter uma mesa forte e ameaçadora, por isso quanto mais remoções melhor. E dos mais diversos tipos pelo efeito, cartas como Banishing Light, Swords to Plowshares. Como a Atraxa faz o efeito quando entra no campo de batalha, caso sua mão esteja com poucos recursos, você pode exilar ela e voltar para o campo para ter mais cartas em sua mão. A sacada do deck é ter variedades de diferentes cartas.

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Jodah, the Unifier

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Com uma base de mana bem montada, e utilizando terrenos que geram cores variadas, o problema de ser uma mana de cada cor pode incomodar pouco. Com um deck baseado em somente cards lendários, rapidamente você consegue construir seu jogo utilizando e abusando da habilidade de Jodah.

Cartas de custo alto como Ulamog, the Ceaseless Hunger são muito úteis para poder conjurar outras mágicas lendárias e construir mais vantagem na mesa. Reunindo várias criaturas lendárias, Jodah consegue dar a cada uma delas um corpo impressionante, aumentando o poder e resistência de todas as suas criaturas.

Como cartas importantes, temos Primeval’s Glorious Rebirth, Golos Tireless Pilgrim, que com sua habilidade consegue ter muito valor se tivermos bastante mana, e Double major dando alvo no Jodah pode ser um excelente finisher, dependendo de como se encontrar sua mesa.

Cards como Irenicus’s Vile Duplication, que copiam a criatura, mas a faz ser não-lendária, é uma ótima pedida para quem busca uma forma de jogo agressiva. Com a chegada de March of Machine, temos ainda mais criaturas e outros tipos de cards lendários, assim como a edição de Senhor Dos Anéis.

Indispensáveis para o deck: Imoti, Celebrant of Bounty, Captain Sisay, Gold-Forged Thopteryx, Satoru Umezawa, Shadowspear, dentre outros.

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Raffine, Scheming Seer

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Raffine possui um ótimo custo de mana. Funcionando como um deck Aggro, no terceiro turno, na pior das hipóteses, você consegue conjurá-la e já usufruir do seu efeito. Claro que o deck funciona com mais criaturas atacando, para cada vez você comprar mais cartas e descartar mais, aumentando ainda mais o poder de ataque da criatura desejada.

Mas não de apenas agredir vive nossa estratégia, podendo também utilizar de cards para atrapalhar o progresso do jogador rival, como Siren Stormtamer para caso algum jogador tente dar algum alvo em alguma criatura sua, Luminarch Aspirant para crescer ainda mais suas criaturas, Knight of the Ebon Legion que no início do jogo consegue gerar um grande valor, ou Intrepid Adversary no fim de jogo para conseguir finalizar o oponente.

Como temos bastante foco em criaturas, é de grande auxílio ter remoções no deck, e Raffine consegue ajudar a encontrar qualquer remoção com as compras de carta. Cards interessantes que vi em algumas listas e se encaixam aqui são Misery’s Shadow, Containment Construct que lhe permite jogar cards descartados por Raffine, Thopter Mechanic e See Double.

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Ivy, Gleeful Spellthief

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Com um custo de mana beirando o irrisório, Ivy consegue ser uma ótima escolha pelo fato de conseguir ser conjurada rapidamente - e muitas cartas do deck são anulações ou coisas que dão proteção para mantê-la em campo. Ivy, Gleeful Spellthief é uma ótima escolha para um deck agressivo nas cores verde e azul.

Muitas criaturas do deck tem alguma evasão, e utilizamos cartas como Curiosity, Sixth Sense e Combat Research que geram valor - e mais valor ainda sendo copiadas para a Ivy. Além disso, auras que ao entrar em campo compram um card, como as runas e as cártulas, terão seus efeitos dobrados. A maioria das cartas do deck não possuem um custo de mana alto, então não é muito difícil colocar muitas coisas na mesa e já apresentar alguma ameaça.

Temos como cartas interessantes para serem utilizadas: Mantle of the Wolf, Setessan Training, Gaea’s Gift, Toski, Bearer of Secrets, Dragonsguard Elite, Sea-dasher Octopus, Grazilaxx Illithid Scholar, Mausoleum Wanderer.

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Sheoldred, The Apocalypse

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Sheoldred, The Apocalypse já era bastante conhecida, porém o aparecimento dessa me fez abrir os olhos até para vertentes de combo com Peer into the Abyss, que se usado no oponente você pode facilmente matá-lo. Ela consegue ser um grande controle, impedindo ou fazendo o oponente pensar duas vezes antes de comprar qualquer carta, pois para cada compra ele irá perder vida.

Para nós, cards que compram e perdem vida vão ser de extremo auxílio, como Phyrexian Arena, Eldritch Pact, Sign in Blood, Pointed Discussion dentre várias coisas que a cor preta tem acesso.

Agora para “travar” o oponente, temos Tainted Remedy caso encontremos algum deck que ganha vida de alguma forma, Underworld Dreams que irá taxar ainda mais, fazendo-o perder cada vez mais vida, e cards como Painful Quandary que ou vai tirar ainda mais vida do oponente, ou fazê-lo descartar cards, que também é ótimo.

Ob Nixilis, the Hate-Twisted é uma ótima opção que além de destruir a criatura do oponente, irá fazer ele perder pontos de vida caso você estiver com Sheoldred. Para finalizar, temos Eldritch Pact que também poderá ser usado no oponente, matando-o de forma fácil.

Nossa lista está repleta de remoções de criatura, o que é um padrão para a cor. Uma das melhores cartas para esse deck é Vito, Thorn of the Dusk Rose, que com qualquer coisa que você compre carta, já vai ganhar vida e o oponente vai perder vida.

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Etali, Primal Conqueror

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Etali, Primal Conqueror é uma criatura com grande custo que ao entrar desencadeia uma habilidade muito interessante, mas eu ainda não via muito sentido em uma criatura por sete manas que faz “somente” esse efeito. Porém, ao "virar" a carta, percebi o gigantesco poder dela. Uma criatura com atropelar, o dano causado causa pontos de veneno e ainda indestrutível consegue matar qualquer jogador com apenas um golpe (principalmente se ficar imbloqueável de alguma forma).

Claro que pelo seu alto custo para descer e para ativar a habilidade, um bom deck vermelho e verde precisará ter recursos para acelerar mana. Criaturas como Llanowar Tribe, Llanowar elves e outros dorks, The Great Henge e outros ramps são muito úteis. Nissa, Who Shakes The World, é uma ótima planinauta por conseguir dobrar as manas geradas por florestas, Domri, Anarch of Bolas lhe permite gerar mana e ainda não deixa suas criaturas serem anuladas.

Feitiços que buscam terrenos adicionais são de suma importância, e também pode ser divertido ter cartas vermelhas que consigam dar ímpeto, pois caso Etali entre em campo transformada e com ímpeto, o estrago será grande!

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Giada, Font of Hope

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Giada, Font of Hope possibilita um clássico tribal de anjos - que geralmente custam muita mana para conjurar, e Giada nos auxilia nisso. Porém, o efeito de anjos entrarem com marcador para cada anjo que você controla é algo que me deixou surpreso.

Já perdi vários jogos para Giada utilizando Speaker Of The Heavens, Youthful Valkyrie, Segovian Angel, Bishop of Wings e Starnheim Aspirant, que é um clérigo que diminui em dois o custo de seus anjos, fazendo o que de melhor o branco sabe fazer: criaturas pequenas que conseguem gerar um grande valor em campo pela sua quantidade, que no caso dos anjos, irão sempre ter uma evasão eficiente.

Resplendent Angel é umas das cartas indispensáveis no deck, assim como criaturas que conseguem criar fichas de anjos, para popular o campo.

Como não há tantos recursos para comprar cartas, o branco tem que utilizar suas remoções de maneira inteligente. Remoções são sempre bem-vindas em qualquer tipo de deck, e o branco ainda nos possibilita utilizar as remoções globais para ajudar em situações críticas.

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Jetmir, Nexus Of Revels

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Um maravilhoso deck de criaturas, tendo uma alta produção de fichas e criaturas das mais diversas formas. Quanto a maior quantidade, mais o Jetmir faz efeitos que ajudam a ter mais agressividade.

Cards como Legion Warboss que fazem ficha de goblins já atacando, Intrepid Adversary que com uma grande quantidade de mana irá fazer suas criaturas ficarem maiores ainda, Craterhoof Behemoth que pode ser um ótimo finalizador, são bastante interessantes. Mondrak, Glory Dominus é uma excelente opção quando seu deck é baseado em fazer fichas. Platoon Dispenser é ótimo para repor a mão aos poucos, além de ajudar a povoar a mesa.

Caso o jogo se estenda muito e seu oponente de alguma forma consiga resistir ao avanço de suas criaturas, White Sun’s Twilight é uma ótima remoção global que se pagar mais que cinco você ainda pode criar criaturas com tóxico, tentando forçar a vitória. Uma das cartas mais forte para esse deck é Divine Visitation, criando anjos com vigilância ao invés de pequenos tokens. Aqui, o segredo acaba sendo mais quantidade do que qualidade.

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Gix, Yawgmoth Praetor

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Gix é um pouco controverso pelo fato de também ser válido para as criaturas do oponente. Porém, como contaremos com criaturas com evasão, conseguimos tirar ainda mais proveito do nosso comandante.

Com a grande vantagem de cartas em sua mão, a habilidade ativada de Gix é bastante aproveitável - o único problema é o alto custo de mana, mas caso conseguir chegar ao ponto de usá-la e conseguir descartar uma grande quantidade de cartas, dificilmente o oponente irá conseguir reagir.

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Para segurar seu jogo até chegar nesse estado, Sheoldred, The Apocalypse te auxilia no ganho de vida enquanto o oponente vai perdendo vida conforme - deixando-o ainda mais na dúvida para utilizar a habilidade de Gix, tirando um total de três de vida para comprar cada carta.

Como uma das boas coisas que o preto faz é voltar criaturas do cemitério, pode abusar dessa mecânica caso alguma criatura nossa morra. Caso ache que o efeito de Gyx não seja forte o bastante para terminar o jogo, existe também a Vorpal Sword para terminar o jogo com somente um ataque.

Contamos com remoções pontuais para tirar as ameaças críticas da mesa. Com Dark Ritual, conseguimos um grande avanço de mana para utilizar a habilidade Gyx, dentre outras coisas, como encher ainda mais seu campo de batalha para colocar ainda mais pressão na mesa. Temos também o clássico Gray Merchant Of Asphodel, que dependendo como estiver sua devoção, pode servir para finalizar o oponente.

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Marrow-Gnawer

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Geralmente, por conta do Brawl ser um formato mais “demorado”, boa parte das pessoas optam por usar decks de controle, e nesse ponto que decks agressivos conseguem sair na frente. Antes do jogo começar, você pode olhar o comandante do inimigo - e caso não tenha a cor preta, você sabe que seus ratos serão imbloqueáveis.

Nosso deck não necessita de muita criatividade - coloque uma quantidade a seu gosto de Rat Colony, e basta somente acumular um número agradável de ratos com poder absurdo e realizar um único ataque que, graças ao Fear do comandante, deixará seus ratos livres, leves e soltos para massacrar o oponente com apenas um golpe.

A cada nova edição, a poderosa tribo dos ratos recebe mais integrantes - e a mais recente foi Karumonix, The Rat King, conseguindo dar veneno para todos seus companheiros, além de encontrar ratos no topo do deck. Cartas como Mirror Box podem ser um gigantesco auxílio para seus ratos que possuem resistência baixa.

É um ótimo deck para quem está começando agora no Arena pela quantidade baixa de coringas necessários, e é bem fácil de entender a estratégia e jogar.

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Finalizando

O formato Brawl Histórico é o que mais se aproxima do Commander que estamos acostumados, sendo bastante divertido e possível jogar com seus amigos on-line!

De acordo com minha experiência no MTGA, esse formato é um dos mais "econômicos" do Arena, pois basta ter somente uma de cada carta para se fazer um deck, sendo que a maioria das cartas terá utilidade também em outras estratégias.

Até o próximo!