Magic: the Gathering

Deck Guide

Commander: Dicas para começar e otimizar sua coleção

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Um guia com dicas e informações importantes para otimizar e melhorar a sua coleção de Commander casual ou competitivo.

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revisado por Tabata Marques

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Introdução

Resolvi escrever este artigo depois de algumas sugestões e pedidos acerca deste tema. Separei algumas sugestões e dicas que considero importantes antes de começar a compôr sua coleção de papelão mágico de forma otimizada.

Dicas para começar sua coleção da Commander

Entenda seu grupo de jogo

Saber o nível do deck de seus amigos e colegas de loja é muito importante para começar a montar o seu deck — não adianta montar uma lista cEDH se o seu grupo de jogo joga com decks de 150 reais ou precons, as mesas não serão divertidas nem para eles, nem para você.

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Isso por muitas vezes pode gerar problemas entre vocês ou problemas relacionados à melhoria dos decks. O contrário também é verdade: se seus amigos jogam Commander competitivo e você está com um deck pré-construído isso fará com que você não tenha chances de ser relevante na mesa e seus oponentes não se divertirão, pois a mesa não estará equilibrada.

Descubra seu tipo de deck

Existem diferentes tipos de jogo e arquétipos no Commander casual e competitivo, entenda em qual arquétipo você se enquadra melhor e quais estratégias você se sente mais confortável, mesmo que a estratégia não seja a mais forte, rápida ou resiliente.

Até mesmo num ambiente competitivo é comum termos jogadores que só jogam com um determinado tipo de deck e utilizam essa estratégia sempre que podem, e ter esse conforto e experiência com o deck que você jogará acaba sendo um fator mais determinante para garantir as melhores jogadas e sua diversão.

Não compre boosters

Quando comecei a jogar na loja do meu bairro, eu não entendia direito o motivo de abrir boosters, principalmente por eu não ser exatamente uma pessoa sortuda, então só fui abrir meu primeiro booster no evento de Pré-Lançamento de Theros: Além da Morte, e foi ali que eu desenvolvi um certo vício por abrir esses pacotinhos.

Definitivamente não dei sorte no meu kit, mas o que importa é que, como vocês veem nas deck techs, dificilmente temos muitas cartas que desejamos ou que são fortes na coleção, e por isso acaba sendo mais fácil e mais barato comprá-las diretamente ao invés de abrir boosters procurando.

Abrir boosters é mais divertido? Com toda certeza, porém sai mais caro e nem sempre se consegue o que deseja.

Faça Goldfishs dos decks antes de montar

Enquanto você está definindo a lista do deck que montará, simule mãos e teste diferentes situações, se preciso imprima aquelas proxies em preto e branco para ver se realmente vale a pena cada carta no deck, principalmente lidando com orçamentos mais apertados, você pagar caro em uma carta e depois perceber que ela não é tão boa assim acaba sendo uma experiência desagradável. Pratique com o deck até se sentir confortável com a lista.

Entender até onde seu deck consegue ir e quais são suas limitações, pontos fortes e fracos, é essencial, além de saber se consegue lidar com aquela ameaça da mesa ou se terá que esperar outra pessoa resolver o problema. Esse conhecimento é essencial para não se frustrar enquanto joga e minimizar os erros de leitura das jogadas. Aprender e entender a função de carda carta no seu deck, assim como todas as suas usabilidades.

Tente se manter nas mesmas cores

Isso é algo que fiz sem intenção e que acabou me facilitando muito a montar meus decks; tente ao máximo priorizar um grupo de cores.

Se é seu primeiro deck, comece com um deck mono colorido ou de duas cores. Isso faz com que você consiga gastar mais com cartas boas do deck e menos com terrenos, que tendem a ser mais caros, pois todos ou quase todos os decks daquela combinação de cores vão buscar aqueles terrenos; então uma ou duas cores é o recomendado para se começar.

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Existem muitos comandantes fortes de uma cor que vão te possibilitar evitar esse custo para otimizar a base de mana logo no primeiro deck.

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Quando for montar um deck novo, não saia do monoblue para um selesnya, por exemplo. Incluía uma cor de cada vez nos seus decks, assim você não precisará comprar um deck totalmente do zero, terá fontes de draw, tutores, ramps, interações e disrupções que já possui e poderá focar nas cartas que são realmente novas na base de mana do deck.

Saiba o momento de comprar as cartas

Jogadores de Magic se animam muito facilmente com a ideia de uma nova coleção e isso acaba afetando vertiginosamente os valores das cartas. Um exemplo recente disso é a Yuriko, the Tiger's Shadow, que custava menos de 30 reais em dezembro e chegou a bater 80 reais, tudo isso por conta de Kamigawa: Dinastia Neon, que prometia novos e poderosos ninjas, e realmente trouxe muitos ninjas bons e interessantes. Então se você deseja uma carta e esta carta pode receber mais suporte em uma coleção futura, compre-a antes para não pagar caro depois, e se a carta está jogando no Standard e você não quer pagar esse valor, use uma substituta até a carta rotacionar ou aguarde o hype de uma coleção passar.

Também é importante salientar que existem cartas como as shock lands que jogam em quase todos os formatos, então quando houver reprints, os preços de dessas cartas caem e depois voltam a subir.

Lembro de quando comecei a jogar e pouco depois, com as edições de Ravnica as shock lands eram no máximo 30 reais e eu não comprei — e quando precisei comprar, tive de pagar quase o dobro do valor antigo — então aproveite os reprints!

Padronize sua coleção

Shields coloridos são legais, eu concordo, mas trocar cartas de Shields é algo extremamente trabalhoso. Minha recomendação para você é manter uma cor e marca padrão dos seus Shields, assim será muito mais simples e fácil para

trocar uma carta de um deck para o outro. Uma carta ou outra pode não ser tão trabalhoso, mas seu deck tem 100 cartas, se quiser mudar metade delas o tempo fazendo a alteração fisicamente será enorme.

Outra coisa importante é ter uma maneira de identificar de qual deck é cada carta, seja escrevendo no perfect fit uma letra que represente o deck que ela joga ou usando papeis coloridos. O importante é conseguir distinguir de qual deck é a carta observando-a, sem necessidade de recorrer à lista do deck para isso. Uma forma de organizar muito boa e criativa é usar um furador de papel em folhas coloridas, obtendo círculos coloridos, e utilizar uma cor para cada um de seus decks — assim não sai caro e suas cartas serão facilmente identificáveis.

Otimize as listas com o tempo

Magic é um hobbie relativamente caro, e deixar seus decks de Commander mais fortes e otimizados pode ser algo ainda mais caro, então programe seus gastos — não saia comprando tudo da lista de uma vez, utilize substitutos funcionais enquanto vai gradativamente comprando as cartas e evoluindo a lista.

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Estabeleça seus limites orçamentários, ou seja, defina até onde você pode ou está disposto a ir para melhorar ou montar o seu deck. Compre primeiro o core do deck, aquilo que o deck precisa para funcionar, depois vá comprando as peças mais baratas, até chegar nas mais caras e compre uma por uma, e mesmo que tenha que ficar meses juntando para comprar uma ou duas cartas, não ultrapasse seus limites.

Finalizando

Eu espero que tenham gostado deste artigo!

Se tem alguma outra dica que ache importante, deixe nos comentários, irei considerá-los para desenvolver a segunda parte deste artigo no futuro.

Um grande abraço, boa leitura e bons jogos!