Magic: the Gathering

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EDH: Piores Comandantes para o Mesão

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Existem comandantes poderosos, mas, e os ruins? Venha conferir neste artigo uma lista contendo os piores comandantes para o formato Commander mesão!

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revisado por Tabata Marques

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O Commander mesão, ou EDH (Elder Dragon Highlander), é um formato singleton: ou seja, por exceção de terrenos básicos, pode-se ter somente uma carta de cada no seu deck, com uma criatura lendária que define as cores do baralho.

Este formato tem ficado extremamente famoso e popular desde 2014, tanto que a própria Wizards parou de lançar produtos como Duel Decks, que eram 2 baralhos de 60 cards cada, para lançar cada vez mais e mais Commanders, já que se tornou o queridinho do casual.

Como existem milhares de criaturas lendárias no universo de Magic: The Gathering, as possibilidades são quase infinitas. E também sempre terão aqueles que são mais visados por serem mais fortes.

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Hoje em dia é bem comum sentar-se em uma mesa e observar criaturas lendárias fortes na zona de comando de seus oponentes, tais como Atraxa, Praetors' Voice, Yuriko, the Tiger's Shadow, Meren of Clan Nel Toth, Edgar Markov, Miirym, Sentinel Wyrm, dentre outros comandantes poderosos. Claro, isso é relativo com o local e com quem você joga.

Piores Comandantes

Apesar de ser comum ver essas criaturas fortes, a pergunta que fica no ar é: dentre milhares de cartas no Magic, quais que seriam as piores para o formato Commander, mais especificamente como comandante?

Neste artigo mostraremos alguns dos comandantes que eram melhor não estarem na zona de comando (e talvez nem no baralho), e explicaremos o motivo deles estarem nesta lista. Também excluímos comandantes que não tem habilidade nenhuma, já que eles não fazem nada além de custarem mana e terem poder e resistência. Então filtramos por mostrar alguns dos comandantes que, mesmo com efeitos, continuam sendo ruins!

Mas algo é extremamente importante de se lembrar: Magic foi feito para jogar da maneira que você achar melhor para se divertir! Esse artigo é para mostrar algumas criaturas curiosas que, por diversos motivos, não fazem muito sentido de serem usadas, ou sendo facilmente substituídas por cartas atuais que fazem o mesmo por muito menos.

Comandantes Ruins: Landwalk

No Magic, temos a habilidade travessia de terreno (landwalk, em inglês), onde a criatura com essa habilidade não pode ser bloqueada se o jogador defensor tiver o terreno especificado na carta. Existem várias interações interessantes de landwalk, principalmente para baralhos da temática Voltron. Ou até mesmo em algumas builds com Filth no cemitério e Urborg, Tomb of Yawgmoth em jogo, em um baralho de Sheoldred, Whispering One, por exemplo.

Mas como você leu no título, não estamos aqui para dar exemplos bons, e sim o contrário. Então nessa primeira parte separamos alguns comandantes que tem a habilidade de landwalk, porém explorada de um jeito péssimo. Para cada comandante mostrado em cada uma das partes aqui mostradas, mostraremos uma alternativa de mesmo custo e cores.

Lord Magnus

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Começamos aqui com Lord Magnus. Apesar de não ter um tipo de landwalk, ele, na verdade, tem um impedimento de landwalk: as criaturas com plainswalk ou forestwalk podem ser bloqueadas mesmo se tiverem a habilidade.

O problema é que landwalk já não é uma habilidade tão popular no Commander como se todo baralho usasse, pior ainda quando se especifica um tipo. Fora que pagar seis manas em um 4/3 que só faz isso não parece ser muito interessante levando em conta as cartas que estão ao nosso dispor hoje em dia.

No mesmo custo podemos ter um Nazahn, Revered Bladesmith, que assim que entra no campo de batalha procura um equipamento e se for um Hammer of Nazahn, são duas cartas entrando no campo de batalha a custo de uma, fora sua segunda habilidade de virar criaturas quando uma criatura equipada que você controla ataca.

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Ur-Drago

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Outra carta que possui o mesmo efeito que Lord Magnus, só que dessa vez para swampwalk, é Ur-Drago. Apesar de seu nome lembrar bastante do The Ur-Dragon, Ur-Drago na verdade é um elemental, o que é bem confuso.

Como mencionado anteriormente da interação de Filth com Urborg, Tomb of Yawgmoth, Ur-Drago seria muito útil, fazendo com que elas pudessem ser bloqueadas.

Porém, novamente, é uma carta que serve para uma habilidade muito específica. E novamente, sete manas em um 4/4 com iniciativa e essa habilidade acaba por não ser muito bom nessa combinação de cores: pelo mesmo custo e combinação de cores temos Toxrill, the Corrosive, que já no final do turno começa a fazer estrago na mesa, e se durar até seu próximo turno, foram pelo menos 4 marcadores de slime nas criaturas de seus oponentes, garantindo -4/-4 para elas.

Gosta Dirk

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Gosta Dirk, da mesma coleção de Ur-Drago e Lord Magnus, também faz parte do ciclo de impedir landwalk de um tipo específico.

Ele pararia criaturas fortes como Stormtide Leviathan, Colossal Whale ou tritões sob efeito do Master of the Pearl Trident, mas novamente, muito custo para pouca coisa que faz, e pelo mesmo custo de sete manas (ou menos) nessa combinação de cores temos opções melhores, como um tribal de espíritos com Millicent, Restless Revenant, que vai na maioria das vezes custar menos que sete manas para ser conjurado.

Veldrane of Sengir

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E para encerrar nossa sessão de landwalk, temos Veldrane of Sengir, que apesar de ter uma arte bem interessante mostrando dois ângulos de uma mesma criatura em sua carta, tem uma habilidade que garante forestwalk para si, mas também um debuff de -3/-0 junto dela pelo custo de 3 manas.

Decks que são monocoloridos já tendem a ser um pouco mais otimizados por não ter a necessidade de arrumar tanto a base de mana por ser de somente uma cor, ainda mais na cor preta que tem diversas fontes de mana como Crypt Ghast, Dark Ritual, Nirkana Revenant dentre outras cartas.

Levando isso em consideração, Veldrane of Sengir acaba por ser bem obsoleto na sua cor. No preto pelo mesmo custo temos muitas opções viáveis, como a mencionada anteriormente Sheoldred, Whispering One e também o famoso K'rrik, Son of Yawgmoth.

Comandantes Ruins: Geradores de Mana

Comandantes que geram mana são bem interessantes, levando em conta que eles não tem somente essa habilidade.

Criaturas como Codie, Vociferous Codex, Dalakos, Crafter of Wonders, Esika, God of the Tree, Galazeth Prismari, Giada, Font of Hope e Katilda, Dawnhart Prime sempre vão ser excelentes, principalmente porque o baralho de cada um vai ser construído ao redor da habilidade de mana do comandante junto de seu outro efeito, com o objetivo de extrair o máximo possível do comandante somado do baralho.

Mas estamos falando de comandantes ruins, e não bons!

Princess Lucrezia

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Princess Lucrezia é somente uma criatura que custa seis manas na combinação de cores azul e preta, que gera uma mana azul, e é 5/4. Apenas isso e somente isso.

Não é preciso fazer muitos comentários a respeito dela, já que ela é bem literal e clara. E é justamente por não fazer nada além disso que ela não tem uma capacidade de exploração de mecânica, que é a parte mais divertida de construir baralhos no Commander.

No mesmo custo e cores temos criaturas que podem ser muito melhor exploradas, como um baralho de triturar de Wrexial, the Risen Deep ou até mesmo um Xanathar, Guild Kingpin de usar mágicas de outros jogadores.

Riven Turnbull

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Por algum motivo existe outra carta tão estranha quanto Princess Lucrezia, que é Riven Turnbull, fazendo exatamente a mesma coisa, por exceção de custar uma mana a mais e a mana ser preta invés de azul. A resistência também muda um pouco de 4 para 7, mas nada que o faça realmente valer a pena como comandante.

A grande maioria das cartas aqui citadas são bem antigas, e também de um momento onde nem se pensava em existir o formato Commander. Já mencionamos anteriormente exemplos de comandantes custo sete nas cores azul e preto anteriormente, então é por isso que com Riven Turnbull não daremos uma alternativa.

Comandantes Ruins: Diversos

Os comandantes que serão aqui citados não necessariamente tem algo em comum além de serem criaturas lendárias, então por isso foram colocados na categoria de diversos. Dentre eles mais algumas cartas antigas e, pasme, uma carta recente, com menos de 9 anos de idade!

Ramses Overdark

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Aqui temos Ramses Overdark, que inclusive foi refeito como Ramses, Assassin Lord em Dominaria United Commander, proporcionando um interessante baralho tribal de assassinos focado em matar seus oponentes de uma vez só.

Porém, em sua primeira versão, Ramses Overdark é uma carta que por seis manas é um 4/3 que destrói criaturas que possuem auras anexadas a ela.

Pode até ser interessante a ideia de um baralho onde você encanta as criaturas de seus oponentes para em seguida matar com seu comandante, mas parece ser mais fácil usar um Infernal Grasp, Terminate, Assassin's Trophy, ou até mesmo cartas mais simples como Doom Blade ou Murder para garantir a remoção de uma criatura do que você encantar uma criatura com qualquer aura e em seguida ter que virar seu comandante (que não pode estar com enjoo de invocação para ser usado) para isso!

Ayesha Tanaka

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Temos aqui Ayesha Tanaka, que também ganhou uma versão nova em Dominaria United Commander como Ayesha Tanaka, Armorer em uma opção bem legal de baralho de artefatos ou voltron. Mas a Ayesha Tanaka original contém uma das, senão a pior habilidade possível de todo o Magic que é formar bando.

Essa habilidade é tão antiga que em algumas cartas que a possuem, não existe a explicação dela entre parênteses, o que forçava os jogadores a pesquisar no manual de regras do jogo para entender o que a habilidade faz. Formar bando é basicamente fazer com que todas as criaturas que possuam essa habilidade façam seu ataque ou bloqueio em conjunto.

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Para deixar mais confuso ainda, ainda existe como incluir outra criatura que não tenha a habilidade no meio das atacantes, mas somente uma. A única utilidade dessa habilidade seria na declaração de bloqueadores, onde por exemplo, uma 5/5 atacante contra cinco 1/1 defensores com formar bando mataria somente uma dessas 5 criaturas.

Pelo nível de complexidade e falha dessa habilidade, ela tornou-se obsoleta no jogo. E ainda além de ter essa habilidade, Ayesha Tanaka pode anular uma habilidade ativada de um artefato a não ser que seu controlador pague uma mana branca. Hoje em dia no Commander é normal que todo baralho possua pelo menos de três a cinco ou mais artefatos dependendo de sua mecânica, mas ter essa criatura lendária na zona de comando só para tentar parar seus oponentes uma ou outra vez não parece ser vantajoso.

Na combinação de cores azul e branca no custo quatro temos muitas opções, como Shorikai, Genesis Engine, Brago, King Eternal, Ranar the Ever-Watchful e Grand Arbiter Augustin IV, sendo cada um desses baralho bem diferente um do outro.

Chandler

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Chandler. Cinco mana em um 3/3 que destrói criaturas artefato por 3 mana. Coisas como Liquimetal Torque e Liquimetal Coating parecem ser uma boa interação com Chandler, mas ele entra no mesmo problema que Ramses Overdark: o trabalho de precisar de uma ou mais cartas para fazer com que o comandante de fato funcione é cansativo.

Apesar do vermelho não ter especificamente o conjunto de palavras "Destrua a criatura alvo" em suas cartas na sua maioria e sim trabalhar somente com dano direto, temos alternativas melhores de remoções, como Chaos Warp, ou até as que oferecem mais opções, como Abrade.

No vermelho no custo quatro temos muitas opções mesmo, como Krenko, Mob Boss, Torbran, Thane of Red Fell. Purphoros, God of the Forge e até mesmo um planeswalker: Daretti, Scrap Savant.

Dragonlord Kolaghan

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E aqui temos a carta mais recente que entra para a lista de piores comandantes: Dragonlord Kolaghan. Seis mana em um 6/5 com voar e ímpeto que também dá ímpeto para suas criaturas não parece um mau negócio, mas se for para ter algo com ímpeto, temos opções mais interessantes como Maelstrom Wanderer.

Porém, o que destaca Dragonlord Kolaghan para que a mesma esteja nessa lista é sua segunda habilidade, que faz que quem conjure cartas de criatura ou planeswalker com mesmo nome de alguma que já esteja no cemitério daquele mesmo jogador, faz ele perder 10 pontos de vida.

Como o formato é singleton, ou seja, somente uma carta de cada, podemos ver Dragonlord Kolaghan apenas com suas primeiras caixas de texto. Dragonlord Kolaghan é o pesadelo encarnado de baralhos de Relentless Rats, Shadowborn Apostle, Rat Colony, Persistent Petitioners e Dragon's Approach.

Mas como baralhos que usam mais de uma cópia de cada no Commander são raros hoje em dia, pode-se dizer que a chance de eles encontrarem uma Dragonlord Kolaghan é quase zero. Em alternativas de custo semelhantes, podemos contar com Olivia, Crimson Bride que também tem voar e ímpeto, e ainda por cima traz mais uma criatura atacando junto dela.

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Menção Honrosa e Considerações Finais

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Claro, a lista não poderia acabar sem mencionarmos a pior criatura lendária de Magic e também mais icônica: Joven. Na comunidade de Magic, Joven tornou-se uma piada interna e um meme bem conhecido, contando com piadas de até mesmo possuir um Signature Spellbook próprio.

Ele custa somente uma mana a mais que Chandler e faz um efeito quase semelhante, mudando somente o texto para "não-criatura" comparando com o de Chandler. Inclusive, no próprio flavor de Joven existe uma citação de Chandler.

Se você é integrado na comunidade de Magic, deve ter ouvido falar pelo menos uma vez de Joven. Caso não, essa é sua primeira vez. Sua aparência icônica também de parecer um metaleiro de maquiagem com braços cruzados o faz ser único. E por esses motivos, Joven não deixou de ser citado neste artigo!

E aqui terminamos, mostrando algumas de muitas criaturas lendárias que são ruins no Commander! Novamente, tudo apontado aqui é relativo e comparado também com muitas das cartas que são usadas atualmente. Lembre-se, o importante no Magic e principalmente no Commander, é se divertir com o baralho que você montou!

E você, sabe de mais alguma criatura lendária que seja ruim no Commander como comandante? Comente!