Magic: the Gathering

Deck Guide

Explorer: Naya Winota Deck Tech e Sideboard Guide

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No artigo de hoje, apresento no meu guia tudo o que você precisa saber sobre o Naya Winota, o atual melhor deck do novo formato do Magic Arena, Explorer.

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revisado por Tabata Marques

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O novo formato do Magic Arena, Explorer, foi lançado na última quinta-feira e após algumas horas de problemas técnicos para jogar, a comunidade seguiu em massa para aproveitar o novo formato e descobrir as estratégias mais viáveis, além de experimentar ideias inovadoras e/ou interessantes.

Desde seu lançamento, tenho jogado pelo menos dez partidas por dia no novo formato para analisar como o Metagame está se desenvolvendo, e quais estratégias estão sendo mais presentes e mais viáveis no momento. Já encontrei diversas listas de todos os estilos nas partidas ranqueadas e no Explorer Event, indo de listas próprias bem-elaboradas como Mono-Black Golos, Four-Color Genesis e até mesmo Tibalt’s Trickery, até arquétipos mais consolidados do Pioneer, como Azorius Control, Rakdos Sacrifice, Mardu/Esper Parhelion e, obviamente, Naya Winota.

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A essa altura, creio ser bem claro que o Naya Winota é o melhor deck da semana 1 do Explorer, e dado que ele é atualmente a estratégia mais popular do Pioneer, não me surpreenderá se ele se manter assim nas próximas semanas, até que eventualmente a comunidade encontre uma maneira de contra-interagir com seu plano de jogo, ou até um eventual banimento de Winota, Joiner of Forces.

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Dado que a maioria dos meus jogos com decks não-budget é com o Naya Winota, estarei compartilhando hoje um pouco da minha experiência com o deck, a lista que estou utilizando e também uma análise de algumas das principais partidas que tenho enfrentado nos jogos ranqueados.

O que é o Naya Winota?

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O Naya Winota é um deck midrange agressivo que possui como plano de jogo principal conjurar mana dorks nos primeiros turnos para conjurar Winota, Joiner of Forces entre os turnos 3 e 4 e desencadear sua habilidade uma ou duas vezes ainda no mesmo turno, colocando em jogo criaturas do tipo Humano que geram uma quantia absurda de valor na mesa e/ou estabelecem um clock impossível de se combater tão cedo na partida.

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O principal alvo para o trigger de Winota é Tovolar’s Huntmaster, que gera mais 2 corpos que podem acumular os triggers no turno seguinte, enquanto possui um corpo de alto impacto e, se transformado, cria um efeito bola de neve.

Outros alvos importantes são Blade Historian, que opera como metade de uma Embercleave para todas as suas criaturas e Kenrith, the Returned King, que além de dar Trample para suas criaturas, também possui outras habilidades ativadas importantíssimas em jogos mais longos, crescendo o tamanho de suas criaturas, ganhando vida extra, e até comprando cards ou voltando ameaças do cemitério para o campo de batalha através dos tokens de Tesouro criados por Prosperous Innkeeper e Fable of the Mirror-Breaker.

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Outros humanos menos impactantes, mas igualmente importantes de se ter na lista incluem Brutal Cathar, que remove criaturas do oponente e atrapalha a matemática de block e Elite Spellbinder como uma ameaça evasiva que oferece um efeito disruptivo incomum nas cores de Naya.

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No entanto, a vantagem que o Naya Winota possui é que a base que comporta o combo é extremamente sólida e inundada de meios de se obter uma posição de mesa superior e criar efeitos de 2-por-1 através de cards individualmente poderosos que interagem com seu plano principal de jogo, como Esika’s Chariot e Fable of the Mirror-Breaker.

Ou seja, Naya Winota é um deck que consegue ganhar partidas do nada por meio da peça central da sua lista, Winota, Joiner of Forces, mas funciona com excelência na categoria de Midrange porque muitos dos seus cards oferecem poderosos efeitos de 2-por-1 e não dependem de outros elementos para serem bons.

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A Decklist

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O Maindeck

Na minha lista, procuro seguir o padrão da maioria dos decks de Naya Winota do Pioneer, com substituições óbvias para os cards indisponíveis no Explorer momento (como Gilded Goose no lugar de Elvish Mystic). O esqueleto do arquétipo é bem robusto e oferece em torno 4 a 6 slots flexíveis no maindeck.

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Como a mirror match tem sido bem comum em partidas ranqueadas, optei por utilizar meus quatro slots flexíveis nas duas abordagens que prefiro para o Metagame atual: ou você quer mais consistência em rampar para uma Winota no turno 3, ou você quer garantir que o oponente não vai conjurar uma Winota no turno 3.

Para evitar a Winota no turno 3 do oponente, estou utilizando Elite Spellbinder, que pode ser conjurado no turno 2 através de um Llanowar Elves ou Gilded Goose no turno 1, e ainda serve como uma ameaça evasiva para um arquétipo que possui poucas ou nenhuma criatura voadora.

Já para aumentar a consistência de Winota no turno 3, eu estou utilizando um novo card de Streets of New Capenna, Courier’s Briefcase, que funciona como as cópias 5 e 6 de Prosperous Innkeeper e ainda possui uma habilidade que, em raras ocasiões, lhe permite comprar três cards.

Nota: essa lista foi projetada para partidas de Melhor de 3. Em jogos de Melhor de 1, por enquanto, priorizo velocidade ao invés de disrupção, utilizando mais duas cópias de Courier’s Briefcase no lugar de Elite Spellbinder.

O Sideboard

Como o Metagame ainda não está bem estabelecido, projetei meu Sideboard tendo em mente os principais decks que espero enfrentar atualmente, além de também ter respostas para possíveis “fatores-surpresa” que possam surgir.

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Dada a quantidade de mirrors de Winota, considero quarto cópias de Redcap Melee essenciais para evitar que o oponente feche o jogo rápido demais, enquanto também é útil para lidar com Mayhem Devil e todas as criaturas do Mono-Red Aggro.

Skyclave Apparition é meu outro meio de interagir com a mesa, sendo muito importante para também lidar com artefatos problemáticos como Witch’s Oven, Oni-Cult Anvil e Esika’s Chariot.

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Também temos um pacote que atrasam os planos de arquétipos como o Azorius Control, com Thalia, Guardian of Thraben (sendo também muito útil em atrasar os removals e os counterspells de decks de Tempo) e mais cópias de Elite Spellbinder.

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Também precisamos de meios de lidar com Parhelion II em Instant-Speed. Logo, incluí algumas cópias de Outland Liberator.

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Por fim, temos algumas cópias de Ranger Class. Eu acredito que este encantamento mereça slots no maindeck, já que ele gera um corpo bom para o seu custo, aumenta o poder de suas criaturas e, principalmente, permite obter card advantage através do topo, essencial no late-game, já que o Naya Winota não possui meios de repor os seus recursos caso eles se esgotem.

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Porém, num mundo onde a mirror match é constante, prefiro focar na ideia de acelerar meu plano de jogo ou atrapalhar o do oponente e deixar o card advantage de longo prazo para as partidas em que ele é realmente necessário.

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Existem diversas outras opções de cards que podem adentrar ao sideboard conforme o Metagame requisitar, e eu estarei diversificando os slots em partidas posteriores para testar cada um deles, mas priorizei nesse artigo as opções que considero mais importantes.

Mulligan e Postura de Jogo

Mulligan

A mão que você busca na maioria das partidas é essa:

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Nela, você possui dois meios eficientes de rampar para Winota no turno 3. Se ambas as criaturas permanecerem em jogo, você possui dois triggers quando ela entrar no campo de batalha e, se tudo der errado (por exemplo, o oponente remover Winota com um Thoughtseize), você tem um plano B eficiente com Esika’s Chariot.

No entanto, nem sempre você terá uma mão ideal, então você precisa considerar ter as seguintes peças para dar um keep: um a dois mana dorks, duas a três lands, uma ameaça de alto impacto.

Se sua mão carece de um mana dork, mas tem várias cartas boas de custo 3, é um mulligan porque você é o agressor da partida.

Se sua mão possui muitos mana dorks e Tovolar’s Huntmaster, você pode arriscar um keep (especialmente se você tiver certeza de que o oponente não irá remover sua principal ameaça com um descarte). No entanto, múltiplas cópias de Tovolar’s Huntmaster, Blade Historian ou Kenrith, the Returned King na mão inicial é um mulligan obrigatório.

Se sua mão possui uma Winota e um mana dork, mas apenas duas lands, você pode arriscar o keep se tiver uma boa permanente de três manas, ou se estiver na draw e tiver um pouco de fé.

Acredito que isso resume bem que tipo de mão você deve manter ou não, mas uma forma de avaliar um keep ou um mulligan é considerar quanto tempo você dá ao oponente antes de pressioná-lo com sua mão inicial, além da necessidade de considerar (no game 2 e 3, ou no caso de haver um Companion) quais meios ele tem para responder às suas jogadas iniciais ou o contrário.

Posturas

É importante ressaltar que, na maioria das partidas, você será o agressor do jogo, com leve exceção para arquétipos que tentam jogar “por baixo” quando você está na draw, como pode ser o caso contra Mono Red ou Gruul Aggro.

Como agressor, você quase sempre quer manter-se à frente no jogo, e a diferença crucial são os meios pelos quais você precisa fazer isso.

Contra Aggro, tende a ser mais importante priorizar o plano de combo com Winota, Joiner of Forces, mas há momentos em que priorizar Esika’s Chariot para gerar blockers e ganhar tempo para conjurar Tovolar’s Huntmaster e estabilizar a mesa é a melhor rota.

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Contra Control, o plano de combo é menos importante porque ele raramente irá resolver a partida (normalmente, Winota será removida antes da fase de combate, ou um sweeper estará lhe esperando na volta), então você precisa avaliar as melhores formas de estabelecer pressão contra o oponente e quais cards lhe colocam em uma posição mais favorável, de forma a jogar em volta das disrupções para resolvê-los quando o oponente precisar ser mais proativo para não perder o jogo.

Contra Midrange, a situação é parecida, mas você deve priorizar meios de produzir efeitos de 2-por-1, porque o oponente sempre precisará respeitar o combo e guardar um removal para Winota, Joiner of Forces, já que os mana dorks costumam permanecer em jogo/servir como blockers nessa partida.

Contra Combo, e no momento há poucos combos no formato, você deve priorizar exclusivamente o combo, já que seu clock normalmente não será o suficiente por meios convencionais.

Guia de Sideboard

Agora, apresentarei um pouco de como costumo organizar meu sideboard contra alguns dos principais decks que tenho enfrentado nas partidas ranqueadas.

Naya Winota

In

Na Play:

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Na Draw:

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Out

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Minha experiência até aqui com essa partida me mostrou que, na play, Elite Spellbinder é significativamente mais atrativo do que Skyclave Apparition, porque o jogo se torna uma mirror de atrito, e fazer com que as permanentes que realmente importam do oponente custem mais para serem conjuradas enquanto se estabelece um clock pelo ar é mais importante do que remover ameaças pontuais quando você quer ser o agressor.

Na draw, no entanto, você necessita de mais respostas para as criaturas do oponente. Logo, troca-se a disrupção de mão por mais controle de mesa com Skyclave Apparition.

Como o jogo se torna mais voltado para atrito e aumentamos o número de three-drops, além de precisarmos remover alguns mana dorks, também removemos três payoffs do trigger de Winota, incluindo uma cópia de Tovolar’s Huntmaster, um card que não queremos ter muitas cópias na mão inicial, apesar de normalmente ser a criatura que decidirá o jogo.

Lembre-se de que não há a necessidade de racear o combo aqui, a menos que se demonstre um momento propenso para tentar conjurar Winota, Joiner of Forces. Como se, por exemplo, o oponente não ter mana vermelha desvirada, ou decidir dar tapout para conjurar Tovolar’s Huntmaster.

Rakdos Sacrifice

In:

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Out:

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O Game 1 contra o Rakdos Sacrifice sempre acaba por depender de quanto tempo você leva até estabelecer a sua vantagem e quais mana dorks você pretende utilizar para este fim, porque ele sempre pode acabar criando um loop de Cat-Oven com Mayhem Devil, atrapalhando significativamente cards que geram tokens, como Esika’s Chariot e Tovolar’s Huntmaster.

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No sideboard, removemos cards que são naturalmente ruins contra Mayhem Devil, e abrimos espaço para adicionar boas respostas para lidar com as permanentes do outro lado do campo de batalha, como Skyclave Apparition e Outland Liberator.

É importante ressaltar que o principal alvo de Skyclave Apparition deveria ser Kroxa, Titan of Death’s Hunger e Witch’s Oven, mas também pode ser utilizado para remover Mayhem Devil ou Oni-Cult Anvil, se necessário.

Por fim, Gilded Goose é uma faca de dois gumes nesta partida, sendo muito útil para mitigar o dano recorrente de Cauldron Familiar e The Meathook Massacre, mas é significativamente pior quando o oponente possui um ou mais Mayhem Devils no campo de batalha. Muitas vezes, vale a pena acumular tokens de Food para utilizar posteriormente.

Azorius Control

In:

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Out:

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A partida contra Azorius Control depende do quanto de pressão você consegue estabelecer nos primeiros turnos e como o oponente tenta lidar com ela. Remoções de 1-por-1 são ruins contra o Naya Winota, mas sweepers são extremamente punitivos.

Removemos os cards que fazem pouco ou absolutamente nada nessa partida e priorizamos um jogo onde conseguimos acumular valor e realizar trocas eficientes de recursos com o oponente, atrasando o jogo dele, enquanto avança o seu.

É importante ressaltar que, apesar de Supreme Verdict não estar no formato, o Azorius Control possui acesso ao novo sweeper de New Capenna, Depopulate no slot de quatro manas.

Mono-Red Aggro

In:

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Out:

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O Mono Red Aggro é um dos poucos arquétipos que conseguem efetivamente jogar “por baixo” do Naya Winota. Por isso, é importante estabelecer uma posição de mesa capaz de segurar o jogo enquanto você não consegue estabilizar, tal como também é importante fazer o oponente gastar seus recursos em remover bloqueadores.

O seu maior inimigo nessa partida é a falta de um clock interativo e mãos muito lentas. Portanto, procurei remover cards que custem alto e fazem muito pouco no jogo (ou que são facilmente removidos pelo oponente), além de algumas cópias de Llanowar Elves, por ser o único mana dork que não gera nenhum valor.

As adições do pós-side foram baseadas em atrasar o jogo do oponente por tempo o suficiente, respondendo às suas criaturas e Planeswalkers ou aumentando o custo das mágicas de dano e Planeswalkers com Thalia, Guardian of Thraben, que também serve como um ótimo blocker contra Ghitu Lavarunner e Bomat Courier.

Como ganhar do Naya Winota?

Com tanta gente pilotando o deck nas ranqueadas e outros eventos de Explorer, é natural que os jogadores se questionem “como é possível vencer o Naya Winota?”.

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O grande problema do Naya Winota é que ele é um Midrange que opera com um combo, forçando linhas de jogo distintas onde ele consegue estabelecer valor enquanto você precisa respeitar a possibilidade do combo a cada turno, dando ao oponente uma vantagem virtual por você sempre precisar jogar de num plano mais reativo do que ele.

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É muito comum vermos jogadores utilizando múltiplas cópias de cards que travam o trigger de Winota, Joiner of Forces, como Grafdigger’s Cage e Containment Priest. Apesar de serem opções funcionais e úteis para impedir que o combo aconteça e peças úteis contra outros arquétipos, como Rakdos Sacrifice e Mardu Parhelion, eles não serão o suficiente para você poder garantir o jogo porque o Naya Winota opera muito bem sem depender da sua principal peça, e você pode ser facilmente obliterado pelo avanço de posição de mesa que cards como Esika’s Chariot e Tovolar’s Huntmaster produzem.

Portanto, as duas melhores opções que enxergo para enfrentar o melhor deck do formato hoje são:

Controle a Mesa

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O Naya Winota costuma operar com duas linhas de jogo em simultâneo: primeiro, utilizar os mana dorks, acumular mana e criaturas e conjurar Winota, Joiner of Forces para tentar ganhar o jogo. Segundo, se o plano A der errado, o plano B é conjurar poderosos efeitos de 2-por-1 e ganhar o jogo pressionando os pontos de vida do oponente.

Caso o Plano A e a sequência do Plano B dêem errado, o oponente estará numa situação muito desfavorável porque o Naya Winota tem um topdeck ruim e quase nenhum meio de repor os cards da mão.

Por conta da quantidade de valor acumulado pelo deck, é muito difícil conseguir superar o oponente com trocas de 1-por-1 por meio de removals como Fatal Push ou Portable Hole, e sua melhor opção é investir em sweepers que possam desprover o oponente de criaturas que possam desencadear os triggers da Winota, enquanto também podem resolver ameaças individuais que geram muita pressão na mesa, como Tovolar’s Huntmaster.

É claro que removals pontuais ainda são muito úteis e necessários para várias partidas e não são inúteis contra esse deck, mas no atual cenário do Metagame, sweepers são respostas melhores.

Ignore-o e seja mais rápido

Com uma mão perfeita, o Naya Winota garante a vitória no turno 4 ou 5, a depender do que os triggers da peça central do deck revelam. Logo, é possível estabelecer a vitória antes do oponente através de um combo mais rápido.

Com a ausência de arquétipos como Lotus Field e Jeskai Ascendancy no formato, ainda existem poucas opções de combo que viáveis no Explorer, e os jogadores precisarão ser um pouco criativos para encontrar as melhores opções no atual Metagame.

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Falando em criatividade, uma opção de combo que me vêm em mente e pode operar também como um Control para segurar o jogo é utilizar Indomitable Creativity para buscar Sage of the Falls e The Locust God, criando um loop onde você terá uma quantidade arbitrária de tokens 1/1 com Haste e Flying para encerrar a partida, e necessita apenas de uma base capaz de criar tokens sem utilizar criaturas (por exemplo, com Prismari Command, Secrets of the Key e Unexpected Windfall.

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Outra opção que surgiu no formato recentemente são os decks que procuram utilizar Song of Creation ao lado de múltiplos artefatos de custo 0 para comprar todos os cards e ganhar o jogo com Thassa’s Oracle, mas não cheguei a enfrentar esse deck nas partidas ranqueadas para saber o quão rápido ele é em comparação ao resto do formato.

Podem existir diversas outras opções de decks de Combo que ainda não foram devidamente explorados no Explorer, é possível que um deles consiga eventualmente se estabelecer no Metagame e servir de contrapeso em relação ao Naya Winota.

Conclusão

Esse foi o meu guia do Naya Winota, o atual melhor deck do novo formato do Magic Arena, Explorer.

Como é habitual quando um arquétipo se destaca muito nos eventos ou no cenário competitivo, já temos uma onda de pedidos ou preocupações relacionadas ao possível banimento de Winota, Joiner of Forces do formato, e não descarto (e até considero relativamente provável) a possibilidade do Metagame se tornar inviável ao ponto de precisarmos removê-la do formato.

No entanto, creio que ainda seja um pouco cedo para discutirmos banimentos e o formato precisa de tempo para se adaptar, e apertar o botão de pânico na primeira semana do novo formato não colabora muito para um bom desenvolvimento do Metagame.

Dito isso, o Explorer é um dos formatos mais divertidos que já joguei no Magic Arena, inclusive reacendendo o meu interesse pela plataforma digital por oferecer a oportunidade de jogar um formato eterno divertido e relativo ao tabletop de qualquer lugar através de um Notebook ou Smartphone... Agora, eles só precisam consertar a economia da plataforma, certo?

Obrigado pela leitura!