Magic: the Gathering

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Explorer - Os 10 Melhores Cards de March of the Machine: The Aftermath

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No artigo de hoje, avaliamos os dez melhores cards de March of the Machine: The Aftermath para o formato Explorer!

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revisado por Tabata Marques

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Algumas semanas após o lançamento de March of the Machinelink outside website, Magic: The Gathering terá sua primeira "mini expansão" em mais de uma década, com March of the Machine: The Aftermathlink outside website.

O set possui apenas cinquenta cards, e apresenta as consequências que os eventos da guerra contra Phyrexia teve no Multiverso, inclusive com a perda da centelha de diversos Planeswalkers.

Apesar de um mini set com cinquenta cards abrir o precedente para lançamentos de produtos da mesma categoria no futuro, The Aftermath possui alguns cards interessantes para os formatos competitivos.

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Hoje, analisaremos os melhores dez cards da edição para o Explorer!

Os 10 Melhores Cards de March of the Machine: Aftermath para o Explorer

Os critérios para esse Top 10 foram definidos pelo potencial que estes cards possuem de aparecerem em decks já estabelecidos, ou de estabelecerem novas ideias de arquétipos nos formatos competitivos.

Algumas exclusões notórias incluem cards que, apesar de muito poderosos, ainda carecem de peças específicas do Pioneer para que seus arquétipos funcionem no Magic Arena, como no caso de Niv Mizzet, Supreme e Bring to Light.

10 - Blot Out

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Blot Out está numa posição estranha no Pioneer e no Explorer. Por um lado, ele é uma remoção eficiente que lida tanto com criaturas quanto Planeswalkers, evita a recursão deles, além de passar por cima de efeitos de proteção ou Hexproof. Por outro, como não temos decks de Reanimator voltados para criaturas no Pioneer, ele é menos eficiente do que Sheoldred's Edict na maioria das situações.

Ele também funciona como uma resposta decente, definitiva e em Instant-Speed para ameaças caras, e funciona melhor do que Sheoldred's Edict em jogos de atrito. Na ausência de cards melhores, essa mágica integra a décima posição como uma opção de resposta útil, caso Reanimator se torne um arquétipo no Pioneer no futuro.

9 - Sigarda, Font of Blessings

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Sigarda, Font of Blessings é um card de atrito excelente para decks que se importam com os tipos abordados por ela: Humanos e Anjos.

Ao oferecer Hexproof para suas outras permanentes, Sigarda pode substituir Shalai, Voice of Plenty em qualquer lista que use o anjo de Dominaria para proteger suas ameaças em jogos longos, e ainda consegue gerar card advantage para o seu controlador caso ela sobrevive pelo menos um turno no campo de batalha.

No entanto, Sigarda não é um alvo válido para Collected Company ou Tocasia's Welcome, ambas staples das estratégias das quais, normalmente, recorreriam ao verde. E, se comparada à essas peças para acumular valor, a nova Sigarda requer mais condições e um pouco mais de sorte para funcionar.

Acredito que ela ainda mereça testes e/ou slots no Sideboard de listas como o Selesnya Angels, mas seu espaço para compôr o maindeck é limitado demais hoje.

8 - Metropolis Reformer

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Metropolis Reformer é um hate muito direcionado ao Burn, mas que também tem usos contra mágicas como Thoughtseize, ou até Banefire, do qual alguns jogadores usam para finalizar o jogo em combos de mana infinita.

Assim como Sigarda, creio que esse anjo será apenas outra adição em potencial para o Sideboard, mas como ela pode ser encontrada por Collected Company e Tocasia's Welcome, ela ocupa uma posição melhor na lista.

7 - Nashi, Moon's Legacy

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De muitas maneiras, Nashi me lembra de Raffine, Scheming Seer. Ele tem um custo apropriado em uma combinação de cores não muito popular no Explorer, se protege, e tem um corpo evasivo que o ajuda a passar por cima de bloqueadores.

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Nashi se importa com lendas, e não especifica o tipo de card que ele pode copiar. Logo, o filho adotivo de Tamiyo, Field Researcher pode conjurar algumas bombas poderosas do cemitério de seu controlador, como Planeswalkers e/ou artefatos como Esika's Chariot, além de algumas criaturas importantes, como Sheoldred, the Apocalypse.

Os decks de Delirium precisam de um suporte para voltar ao cenário competitivo desde o banimento de Uro, Titan of Nature's Wrath do Pioneer, e talvez, Nashi seja exatamente o que o arquétipo requer para ter seu espaço no Metagame.

6 - Tranquil Frillback

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Apesar de requerer mais mana do que Knight of Autumn e similares, Tranquil Frillback se destaca na edição pela sua flexibilidade em permitir a escolha de até três modos de uma só vez.

Numa partida de Mono Green Devotion contra Greasefang, por exemplo, seis manas é um custo relativamente barato para ter uma criatura na mesa que irá destruir Esika's Chariot, exilar o cemitério do oponente e ainda recuperar quatro de dano que eles possam ter causado durante a partida.

Outro arquétipo onde Frillback pode encontrar um lar são nas listas de Gruul Vehicles, onde sua flexibilidade reduz a quantia de peças necessárias no Sideboard, enquanto um corpo 3/3 por quatro manas que faz algo importante em seu ETB ainda têm alguma utilidade.

5 - Narset, Enlightened Exile

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Narset, Enlightened Exile conta com duas grandes vantagens que a tornam uma ameaça que demanda resposta imediata. A primeira é o fato dela garantir Prowess para todas as suas criaturas. Isso significa que tokens criados por outras fontes e/ou permanentes também crescem com qualquer mágica de não-criatura que você conjura.

Sua segunda vantagem é que a habilidade de recursão que Narset desencadeia ao atacar tem um escopo amplificado, e pode conjurar Planeswalkers, Encantamentos e Artefatos, o que a permite estar presente fora dos decks tradicionais de Spellslinger.

No entanto, sua maior fraqueza é que Narset requer um turno inteiro para fazer alguma diferença, e não temos um arquétipo pronto para ela no Metagame ainda, dado que as listas de Spellslinger atuais buscam jogar por baixo, enquanto ela é um card de valor.

4 - Ob Nixilis, Captive Kingpin

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Um dos cards mais discutidos de The Aftermath para o Pioneer e o Explorer, Ob Nixilis, Captive Kingpin já possui um lar específico no formato: o Rakdos Sacrifice, onde tem sido comparado à Korvold, Fae-Cursed King, a principal razão para seguir a rota de Jund Sacrifice.

Enquanto Ob Nixilis é um card poderoso e interage absurdamente bem com Cauldron Familiar, Witch's Oven, Mayhem Devil, Oni-Cult Anvil e até Zulaport Cutthroat, ele não é superior à Korvold por não habilitar o seu próprio trigger de maneira alguma, forçando seu controlador a ter as peças necessárias para evitar ter "apenas" um 4/3 com Trample e Flying em jogo.

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Não creio que Ob Nixilis e Korvold sejam excludentes, e uma variante "go big" dos decks de Jund poderiam fazer uso de ambos para ter mais ameaças impactantes. Ou variantes novas de Rakdos, com um plano de Midrange mais bem-elaborado, poderiam surgir a partir da chegada do novo rei do crime de Capenna como um "payoff".

Além disso, Ob Nixilis também habilita um novo combo com All Will be One, onde qualquer um ponto de dano e/ou marcador +1/+1 colocado em uma permanente que você controla desencadeará uma das duas peças, gerando um looping de dano infinito.

3 - Jirina, Dauntless General

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As variantes Orzhov dos Humans ainda não chegaram até o Explorer por conta da ausência de Bloodsoaked Champion, da qual garante um one-drop eficiente com um efeito de recursão fácil de desencadear em um deck Aggro. Mas o preto recebeu alguns suportes importantes para Humanos em The Aftermath, principalmente com Ayara's Oathsworn e Jirina, Dauntless General.

A nova Jirina é a melhor razão para dar o splash preto ao Humans no Explorer. Seu trigger de ETB é problemático para arquétipos que recorrem ao cemitério, como o Abzan Greasefang, enquanto sua habilidade ativada permite manter a proposta de "Go wide" sem se preocupar com cards como Supreme Verdict ou Ritual of Soot.

2 - Filter Out

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Filter Out se destaca em The Aftermath por sua flexibilidade em listas que se importam em ter criaturas em jogo, mas querem remover outras permanentes com um único card. Um exemplo disso no formato são os decks de Spirits, em especial as variantes Mono Blue, que não possuem outros meios eficientes de lidar com vários artefatos, encantamentos, ou Planeswalkers.

Outra partida onde a mágica pode ganhar os holofotes é nas mirrors de Control, onde diversas permanentes que não são criaturas costumam popular a mesa, e os marcadores de lealdade em seus Planeswalkers importam. Devolver, na End Step, outro Planeswalker do oponente e uma Narset, Parter of Veils cuja habilidade já tenha sido ativada duas vezes gera uma grande vantagem na partida, principalmente se acompanhada de um Absorb e/ou Dovin's Veto na sua mão.

1 - Coppercoat Vanguard

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Humans é um dos decks Aggro mais prevalentes do Metagame competitivo do Explorer. Sua combinação de ameaças impactantes e sinergias torna dele uma força reconhecida no formato, principalmente contra arquétipos que recorrem a muitas mágicas ou necessitam de peças específicas para fechar um combo, onde Thalia, Guardian of Thraben somada à Adeline, Resplendent Cathar e Thalia's Lieutenant criam uma mistura de disrupção e clock rápido.

Coppercoat Vanguard é quase uma inclusão imediata em qualquer variante de Humans. Além de servir como mais um "lord" para a tribo e oferecer mais consistência aos turnos mais agressivos, a nova criatura também protege suas ameaças de remoções pontuais, e até um Fatal Push jogado contra ele significa uma remoção à menos, da qual seu oponente teve de usar para lidar com esse problema, enquanto as demais ameaças permanecem no campo de batalha.

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Conclusão

Isso é tudo por hoje.

Caso você acredite que algum card importante foi deixado de fora dessa lista, fique à vontade para mencioná-la nos comentários!

Obrigado pela leitura!