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Modern: Melhores cartas de Streets of New Capenna

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Nesse artigo trazemos as melhores cartas de Nova Capenna para o Modern! Novidades poderosas para as cores aliadas, equipamentos chocantes e novas estratégias nascem em meio aos arranha-céus!

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revisado por Tabata Marques

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Sobre o Modern

Nosso jogo de papelão colorido favorito está de parabéns com suas inovações. Além de trazer um Japão futurista super satisfatório na última Kamigawa, agora temos uma Nova Iorque rodeada por máfia e um ar anos 20/30, com uma execução de arte e ambientação ótimas.

No meio de toda a conspiração presente na história da coleção, encontramos cards interessantes que irão alavancar seus baralhos Modern, garantindo uma nova gama de conforto para seu deck — que ficará tão potente quanto as limusines de fuga de New Capenna.

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No artigo de hoje iremos entrar no confronto, discutindo os novos cards e falando em como eles podem turbinar os baralhos que já temos, ou ajudar com novidades.

Em primeiro lugar, eu gostaria de salientar que graças ao recente banimento de Lurrus of the Dream-Den do formato, finalmente poderei falar de cards de custo acima de três, coisa que antigamente o tigrinho proibia.

Outra novidade que teremos na confecção do artigo é a ausência de uma ordem nessa lista. A primeira carta citada não é a mais fraca para o Modern e a última não é a mais crítica para o avanço do formato. Ao invés disso, eu separei elas por cor, para motivos de estudo.

Tendo isso em mente, é hora de prosseguirmos com a discussão das melhores cartas de Streets of New Capenna para seu Modern.

Branco

Halo Fountain

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Apesar de eu ser fã de condições de vitória alternativas, devemos ressaltar que Halo Fountain não está aqui pela sua última habilidade. Num formato como o Modern, ter quinze criaturas em campo, e elas estarem viradas, já significa que você está com mais de meio caminho andado e a ativação da última habilidade do card torna-se uma mera formalidade.

O que realmente chama a atenção no card é a habilidade de draw recursivo todo turno em um card branco e em um custo acessível, e que, de quebra, desvira suas criaturas viradas, permitindo que elas ativem novamente habilidades ou sirvam como bloqueadores, criando uma espécie de pseudo-vigilância. Além de criar Tokens quando preciso.

Halo Fountain é um pacotinho bem completo e faz muitas coisas legais. Obviamente, é desnecessária quando a cor branca é misturada com o azul, ou outras cores que gerem card advantage de forma mais satisfatória, mas ainda assim, o artefato é uma escolha satisfatória para o formato.

Patch Up

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Patch Up nada mais é do que uma versão mais versátil de Proclamation of Rebirth, te permitindo um leque muito maior de jogadas. O Proclamation não é o card que mais vê jogo no Modern, mas tem seu uso em algumas builds de baralhos que usam muitas criaturinhas, como por exemplo o Soul Sisters, te permitindo trazer uma boa combinação de Soul Warden e Soul’s Attendant do cemitério.

Agora, com Patch Up é possível voltar com uma combinação maior de cards para o campo, não se limitando apenas aos de custo 1, podendo trazer um respiro maior para estratégias voltadas a White Weenies.

Azul

Slip out the Back

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Esse é provavelmente meu card favorito da coleção, por motivos de Infect. No começo da minha carreira aqui no site, eu falava muito de Infectlink outside website, e continuaria falando, se o tema não fosse ficar repetitivo.

Slip out the Back é uma alternativa incrível a Snakeskin Veil, carta que deu uma sobrevida ao baralho, uma vez que depositava um marcador e protegia seu card. A instantânea azul traz mais utilidades para a estratégia, já que, com ela, você pode proteger suas criaturas por um tempo maior, dependendo do turno em que ela é usada, ou, até mesmo, retirar defensores do oponente da frente — o que vai te permitir conectar o dano de Infect de forma muito mais eficiente, lhe garantindo a vitória.

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Preto

Shakedown Heavy

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Shakedown Heavy é um beatstick com uma qualidade que não víamos há tempos no jogo. Normalmente, existe a alegação de que “Se você dá para seu oponente a capacidade de escolher um resultado, então o card é ruim, por que ele sempre irá escolher o que vai beneficiá-lo.”, contudo, nesse caso ambas as escolhas são péssimas para o oponente, ou ele leva um dano alto, ou o controlador da criatura compra um card. Algo que beneficia qualquer baralho.

Além disso, ele consegue se defender muito bem de Lightning Bolt, principal métrica para o sucesso de uma criatura no formato. Além de contar com uma ótima evasão na forma do Menace, que vai garantir draws para você ou dano para o oponente, tornando essa carta um grande candidato a ver jogo no Modern.

Shadow of Mortality

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Essa carta é apenas mais uma peça para causar dano enorme em seu deck de Calibrated Blast. Apenas isso.

Por incrível que pareça, a última coisa que essa carta irá fazer é jogar em decks de Death’s Shadow, baralhos centrados em um card com mecânica similar, capazes de dar alto dano conforme a sua vida abaixa, parecendo com a criatura de Capenna, cujo custo de mana é reduzido junto com sua perda de vida.

Death’s Shadow sempre custa uma mana e aos seus 7 de vida ele será uma 6/6, enquanto o Shadow of Mortality será uma duas manas 7/7, que congelará com essas estatísticas conforme o jogo avança, enquanto a rara oriunda de Zendikar, continuará a crescer com a queda de seus pontos de vida.

Vermelho

Eu, infelizmente, não consegui achar nenhuma carta interessante para o Modern. Agora, eu poderia passar tardes falando de Arcane Bombardment, que carta boa pro meu Commander. Se bem que…

Urabrask, Heretic Praetor

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Pretor é Pretor. Todos eles tem efeitos ótimos que flertam com assimetria, dando um bônus para você e prejudicando muito o seu oponente de forma contrária a seu buff.

Urabrask, Heretic Praetor é muito bom quando no early game, quando o oponente tem várias cartas na mão e pouca mana para joga-las. Já no late, ele AINDA vai te dar virtualmente duas compras por turno, o que é uma habilidade muito forte, mas vai servir um pouco menos contra o oponente, que vai ter mais mana e menos opções.

Ainda assim é uma carta bem legal, mesmo que os outros pretores, tanto da antiga quanto da nova geração, sejam mais poderosos que ele.

Verde

Vivien on the Hunt

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A habilidade principal dessa planeswalker é a mesma da carta banida Birthing Pod, um artefato que não só é forte, como também problemático para o pessoal da pesquisa e do desenvolvimento do jogo. O Pod foi banido justamente pela alegação de que “eles não queriam ter que medir toda a criatura que fosse ser lançada com medo de que ela criasse uma interação ainda mais opressora com o Pod”.

E, assim, eles limitaram o uso da habilidade através de um planeswalker, que pode ativar a sua lealdade apenas uma vez por turno, por que assim, não teria como exagerar e combar no mesmo turno, não é mesmo?

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Seria uma pena se desse.

Graças a uma interação bem conhecida com Felidar Guardian, tal qual a da Saheeli Rai, é possível blinkar Vivien on the Hunt várias vezes e escalonar o Pod, até chegar em Kiki-Jiki, Mirror Breaker, que será capaz de copiar inúmeras vezes os gatinhos, e criar uma frota invencível de felinos sanguinários, capazes de vencer no mesmo turno.

Essa versão da planeswalker tem um potencial de criar um baralho tão complicado de lidar quanto o próprio Birthing Pod, é só a comunidade de jogadores se empenhar em criar com isso.

Multicoloridas

Scheming Fence

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Esse card é um side interessantíssimo para Control. Não só se torna uma espécie de Pithing Needle com pernas, mas também permite que você use as habilidades ativadas como se fossem as suas, e por mana de qualquer cor.

Infelizmente, esse poder de se usar habilidades alheias é tão forte quanto as habilidades ativadas circulando no formato, o que não acontece tanto assim hoje em dia, com um formato que depende muito mais de habilidades desencadeadas.

Assim, essa criatura se torna um sleeper, uma carta com grande potencial futuro, mas que, no momento, não faz tanto quanto poderia.

Riveteers Charm

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A ideia de ter uma carta versátil, capaz de se virar em múltiplas situações, muitas vezes é um sonho inalcançável, uma vez que o pessoal do desenvolvimento parece balancear tais efeitos bem por baixo, ao menos que tenha algum custo esdrúxulo de mana envolvido.

Riveteers Charm é o melhor dos cinco amuletos da coleção, justamente por possuir um custo apetitoso e efeitos interessantes atrelados a ele.

O primeiro efeito é um Soul Shatter, te ajudando a eliminar ameaças no campo do oponente. A segunda habilidade, te permite jogar os dois cards do topo de seu deck até sua próxima end phase, sendo essencialmente uma espécie de Draw 2. E, por último, a habilidade de exilar o cemitério oponente, sendo aquele hate básico de cemitério, fazendo com que esse card seja o puro suco do Midrange, proporcionando diversas jogadas e impedindo que o card fique morto na sua mão.

Artefatos

Luxior, Giada's Gift

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Essa é, sem dúvida, a carta mais surpreendente da coleção, pois permite que Planeswalkers sejam equipados e se tornem criaturas, o que pode ser assustador em casos específicos, como Karn Liberated, que cresce muito fácil, por exemplo.

O equipamento interage com todo o tipo de marcador, então, podemos utilizar de cards vindos de Ikoria, que botam marcadores de habilidade, cards que usam marcadores de carga, os próprios marcadores de lealdade de Planeswalkers e até mesmo os marcadores +1/+1 que farão a criatura crescer em dobro.

Mas a interação mais focada em grandes combos é, sem dúvidas, com Devoted Druid, porque, absolutamente tudo, comba com Devoted Druid. Quando equipado na criatura, Luxior, Giada’s Gift cria um sistema em que o druida nunca irá diminuir, pois o bônus de equipamento anula o ônus dos marcadores, e irá te permitir conseguir mana infinita para sei lá o que você precisa.

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Versátil, nova e inesquecível, é esse o presentinho da Giada para o Modern.

Terrenos

Triomas

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Os novos Triomas, ou TriLands, são sem dúvida as melhores cartas da coleção disparados. Como nossas vós e mães sempre nos alertaram, o melhor investimento na vida é em terreno, e no Magic não é diferente.

Ter acesso a um maior número de terrenos bons em sua pool pode acelerar muito o jogo, e é isso que esses terrenos, todos com três tipos, visam fazer, fortalecendo estratégias que utilizam as cores dos antigos shards de Alara ou até de quatro ou cinco cores.

As novas Trilands são perfeitas para serem a primeira busca de sua fetchland e garantir todas as cores do seu baralho diretamente na mesa. Além disso, quem sabe elas não revitalizem o Jund, um certo baralho bem de boomer, mas que eu amo?

Editorial

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Meus cards favoritos da coleção nova são tanto o Arcane Bombardment quanto Errant, Street Artist, ambos cairão como uma luva em meu deck de Kalamax, the Stormsire.

Até o nosso próximo artigo, onde eu estarei copiando mágicas loucamente.