Há muito do que se conversar sobre o Standard.
Mas hoje, gostaria de convida-los á olhar para o passado e acompanhar uma retrospectiva da história do formato, e de seus banimentos.
Dessa maneira, podemos compreender sua história para em outro artigo, podermos analisar melhor os momentos pelos quais o formato já passou e o momento em que ele se encontra agora
O Standard nasceu no começo de 1995, com o nome de Type 2 (Motivo pelo qual muitos jogadores ainda chamam o formato de T2), consistindo apenas do Basic Set (atualmente conhecido como Core Set) mais recente, e das duas últimas expansões. Na época, a legalidade do Standard consistia de Revised, The Dark e Fallen Empires. O formato continha uma lista considerável de cartas restritas, equanto apenas cartas coma mecânica de Ante (apostas) haviam sido banidas.
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O conceito de formatos como um todo no Magic ainda era prematuro, e o Type 2 passou por diversas mudanças durante os seus dois primeiros anos de existência, os quais serão citados neste artigo posteriormente.
Foi apenas em Novembro de 1995 que o Standard teria seu primeiro banimento oficial: Channel
Em Fevereiro de 1996, já sendo aplicada uma mudança na composição do formato, que agora era feita da edição mais recente (Quarta Edição), extensões de borda branca (Chronicles) e todas as expansões recentes (Era Glacial, Fallen Empires e Homelands), Mind Twist foi banido.
Enquanto isso, a lista de cartas restritas do Standard foi passando por mudanças: Enquanto cards como Recall e Feldon's Cane não eram mais restritas, cards como Black Vise, Strip Mine, Land Tax, Hymn to Tourach e Zuran Orb adentravam a lista.
Apesar de não conseguir encontrar qualquer registro que explicasse a lógica por trás de cada banimento e restrição referentes á essa época do formato, cards como Black Vise, Strip Mine, Channel, Mind Twist e Balance são cards que até hoje são banidos no Legacy ou restritos no Vintage. Portanto, é provável de que tais cards eram simplesmente fortes demais para o formato.
Em Janeiro de 1997, o Standard passou por outra mudança de regras: Novas edições do Basic Set passavam a substituir o Basic Set anterior, enquanto edições de expansão (Como eram chamadas as edições antes de existir o conceito de Bloco) substituíam a edição de expansão mais antiga. Essas mudanças ocorriam sempre 30 dias após o lançamento de cada edição.
Outra mudança foi a extinção da lista de restritas no formato ao mover todas as cartas restritas para a lista de banidas.
Nesta mesma época, Zuran Orb foi banido do formato
As mudanças no Standard finalmente cessaram em Julho de 1997, quando a Wizards introduziu o conceito de Bloco de Expansões, e a construção e decks para o formato passou á ser feita com base no Basic Set mais recente (na época, Quinta Edição) e todas as edições dos últimos dois Blocos mais recentes (na época, blocos de Era Glacial e Miragem).
Passou-se então mais de um ano sem qualquer adição ou remoção na sua lista de banidas até Saga de Urza, a primeira edição do Bloco de Urza, sair em Outubro de 1998 e dar inicio ao que ficou conhecido como o famoso The Combo Winter.
As mecânicas do Bloco de Urza incluíam grande foco em artefatos, encantamentos, magicas que permitiam ao jogador desvirar suas lands na resolução delas, e terrenos que geravam mana para cada carta de um tipo específico que você controlava. Uma então ainda jovem e ingênua equipe de design claramente subestimou o quanto efeitos de "free mana" ou "extra mana" podem ser abusados dentro do jogo.
Por consequência de um formato totalmente dominado por decks de combo, Tolarian Academy e Windfall foram banidos em Dezembro de 1998.
Banir Tolarian Academy fez apenas com que outros decks de combo surgissem em seu lugar, o Combo Winter ainda estava ali.
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E em Março de 1999, á fim de reparar o estrago causado e evitar que os jogadores se afastassem cada vez mais do jogo, a Wizards decidiu simplesmente matar a maior quantidade possível de combos no formato ao banir Earthcraft, Recurring Nightmare, Dream Halls e Fluctuator.
Mas o banimento que realmente se destacou nessa época e cujo história ecoa no mundo de Magic até hoje foi o ban emergencial de Memory Jar... Antes da carta sequer poder ser utilizada em torneios, já que na época ainda havia um espaço de tempo entre a carta ser lançada e ela ser valida.
Memory Jar levou muitos jogadores á entrarem em contato com a DCI explicando como o artefato habilitava um combo que permitia ganhar o jogo frequentemente ainda nos primeiros turnos: O deck podia utilizar uma combinação de mana rápida + tutores para jogar o artefato com um Megrim na mesa, potencialmente causando 14 de dano em um único turno para cada ativação do Jarro em cada turno.
Um artigo feito em 2003 com relação aos banimentos no extinto formato Extended cita que a ocasião do banimento emergencial do Memory Jar foi uma completa anomalia ás normas da DCI, mas que eles precisaram tomar essa atitude pois os jogadores já estavam cansados de enfrentar decks de combo durante o Combo Winter, e Memory Jar foi um card que claramente ameaçava um retorno da predominância dos combos.
Em Junho, Mind Over Matter foi banido do formato, além de ser criada uma errata quanto á todas as "free spells" de maneira que elas precisavam ser jogadas da mão do jogador para desvirar as lands. Dessa maneira, não era possível abusar de criaturas com esse tipo de efeito para gerar mana infinita junto á bounces e efeitos de Reanimate.
Segundo o próprio Maro em seu blog, o CEO da Wizards chegou á ameaçar a equipe de R&D de demissão caso eles cometessem o mesmo erro nos blocos seguintes. Isso, inclusive, explicaria a redução considerável de power level nos blocos de Mercadia ou Odissey, enquanto Onslaught trazia uma combinação que, para os que viveram a época, consideravam ideal para o Standard naquele momento.
Em Outubro de 2003, lançamento de Mirrodin fez nascer a outro arquétipo que ecoa e provavelmente ecoará para todo o sempre na história do Magic: o Affinity
Apesar do deck ter criado o maior impacto dentro do formato nos últimos anos, ao ponto do formato ser definido entre decks de Affinity e decks anti-Affinity, a carta mais impactante do bloco para o jogo não estava presente apenas neste arquétipo:
Skullclamp foi banido em Junho de 2004.
Aaron Forsythe explicou que o banimento de Skullclamp era pelo mero fato do artefato estar em todos os decks. Praticamente todos os decks do Standard tinham 4 Skullclamp nas suas 75 cartas ou eram construídos em volta de lidar com ela.
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Como exemplo, ele cita o Nacional da Alemanha daquele ano, e os regionais de Ohio dos quais, entre os 16 decks do Top 8 desses dois eventos, haviam 58 copias de Skullclamp. O artefato era o ponto focal para que quase todas as estratégias do formato pudessem dar certo ao ponto de que um deck de Tooth and Nail que idealmente não usaria criaturas pequenas, estava usando 16 criaturas com 1 de resistência para suas 4 Skullclamps.
A grande ironia por trás do banimento de Skullclamp é que o card passou por diversas mudanças no seu desenvolvimento.
No final das contas, o efeito de +1/-1 foi criado á fim de tornar o card um pouco pior, já que o texto original faria o card dar +1/+1 foi justamente a mudança que tornou o card tão quebrado.
É neste artigo também que um fator muito importante que passaria á ser recorrente entra nas explicações sobre cartas sendo banidas: O fator diversão.
Affinity continuou á predominar no Standard por um bom tempo, até que um total de oito cartas do seu deck foram banidas em Março de 2005: Todas as lands artefato, Arcbound Ravager e Disciple of the Vault. Foi a primeira vez onde a Wizards baniu tantas cartas para matar um único deck.
Em seu artigo, Aaron citou novamente o fator diversão e comenta sobre como recebeu inúmeras mensagens e e-mails de pessoas motivadas á desistir do jogo ou resolvendo dar um tempo do formato, além da redução no comparecimento de eventos devido á predominância do Affinity. E apesar do deck não estar sendo estatisticamente dominante, o jogo não é composto apenas por estas estatísticas já que o fator humano é tão importante quanto.
Portanto, o Affinity precisava deixar o Standard pelo bem do formato e do futuro do jogo.
Aaron também citou seu receio em criar uma "cultura do medo" ao banir cartas do formato, já que isso faria com que as pessoas temessem perder suas cartas boas ou jogar com o melhor deck do formato sob o risco do deck ser banido em algum momento.
Nos próximos anos, o Standard seguiu um curso natural.
A introdução do Bloco de Ravnica tornou de Mirrodin uma reliquia do passado e introduziu cards que mudariam muito da estrutura do jogo como o conhecemos hoje, como Shock Lands e Dark Confidant, enquanto os seus sucessores, Time Spiral e Lorwyn ajudaram á criar o que muitos jogadores acreditam ter sido outra era de ouro do Magic.
Na época de Lorwyn, e com a introdução dos Planeswalkers e das míticas raras ao jogo em Shards of Alara, haviam muitos debates sobre a predominância do UB Faeries no metagame e sobre como Bitterblossom era um erro de design óbvio.
Entretanto, mesmo havendo sempre um melhor deck do formato e com ocasionais mas ainda raros erros de design, nunca houve a necessidade de outro banimento, pois a empresa conseguia tentar corrigir seus erros lançando novas respostas para as cartas problemáticas.
... Até voltarmos para Mirrodin.
Apesar do Standard desta época ter retornado para Mirrodin, as cartas problemáticas se encontravam no bloco anterior enquanto as cartas do novo bloco apenas deram o último toque para que o Caw-Blade fosse de bom para absolutamente predominante.
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No final de Junho de 2011, quando o metagame do Standard era absolutamente dominado pelo famoso Caw-Blade ao ponto de que os decks do Day 2 do GP Singapura daquele ano continham Jace, the Mind Sculptor em 88% dos decks, enquanto Stoneforge Mystic estava presente em 70% das listas, a Wizards tomou a inesperada decisão de banir ambos os cards do Standard.
Ao explicar as razões para banir ambos os cards, Aaron reafirmou sobre o quanto era o desejo da equipe evitar que cartas fossem banidas no Standard, mas dado a predominância do deck no cenário competitivo, uma atitude precisava ser tomada, e que o fator diversão dos jogadores é um ponto importante á ser considerado quando se trata de banir um card.
Por ter sido lançada em um Event Deck (hoje, conhecido como Challanger Deck) pouco tempo antes do banimento, havia uma concessão para Stoneforge Mystic: Ela podia ser utilizada caso o jogador usasse a exata lista do Event Deck ao qual continha duas copias dela.
Lembro de, na época, existir alguns relatos de pessoas que ganharam FNMs com esse Event Deck após o banimento, o que é cômico se você considerar que a lista do deck era questionável até para os padrões da época.
Em Agosto de 2014, Mark Rosewater anunciou uma mudança na rotação do Standard, anunciando que o formato passaria á ter dois blocos por ano composto de duas edições cada, extinguindo os Core Sets e fazendo duas rotações ao ano.
A mudança foi revogada em 2016 por conta do feedback negativo tanto dos novos jogadores quanto dos mais experientes por conta da dificuldade de acompanhar o formato, voltando então ao antigo sistema de rotação que predomina até hoje.
O Standard voltou á sofrer intervenções diretas em Janeiro de 2017, onde baniram do Standard os cards Emrakul, the Promised End, Smuggler's Copter e Reflector Mage á fim de diversificar um formato que já parecia estar resolvido.
Emrakul, The Promised End foi banida por ser a carta definitiva de endgame, criando recorrentes situações de jogo onde a derrota era irreversível, e que nem sempre era jogada pelos meios tradicionais.
Smuggler's Copter, por sua vez, era um card que estava presente em grande maioria dos decks do formato e estava limitando o espaço de outras cartas no formato e polarizando o metagame em torno do veículo e de remoções para o veículo.
Já Reflector Mage, banido na intenção de enfraquecer o UW Flash, era um card frequentemente considerado frustrante e pouco divertido de se jogar contra.
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Sam Stoddard cita no artigo sobre essa atualização que, por muito tempo, os padrões que levavam ao banimento de cartas no Standard estava alto demais e por consequência um card como Collected Company, que deveria ter sido banido em algum momento no Standard pois estava mais do que claro que os decks de Company eram os melhores decks do formato com uma margem significativa, acabou seguindo todo o seu curso de longevidade no formato.
Sam também reafirmou o objetivo da empresa de manter a satisfação dos jogadores para com o formato.
Desde então, atualizações de banidas deixou de ser uma anomalia na agenda do Standard para se tornar um fator constante.
Em Abril daquele ano, após um anúncio de "No Changes" para o Standard, a empresa teve de se retratar dois dias depois e anunciar um banimento emergencial para Felidar Guardian, devido á sua predominância no formato num combo junto de Saheeli Rai.
Em Junho, Aetherworks Marvel foi banido. O propósito do banimento deve-se ao fato de que Aetherworks era capaz de fazer um Ulamog, the Ceaseless Hunger no turno 4 ou 5 com alguma frequência e potencialmente criava jogos absolutamente não-interativos em mais ocasiões do que o desejado.
O processo de banir cartas no formato tem se repetido pelo menos uma vez nos últimos três anos:
Em Janeiro de 2018, Attune With Aether, Rogue Refiner, Rampaging Ferocidon e Ramunap Ruins foram banidos.
Os Energy Decks, a qual a comunidade já tinha ciência que provavelmente se tornaria um problema ainda no Standard anterior já que a maioria dos decks banidos no ano passado tinham com sua base um deck de Energy, eram predominantes demais para um formato que havia acabado de começar, e precisavam de uma maneira de serem enfraquecidos e se tornarem menos consistentes.
Já o Rampaging Ferocidon e Ramunap Ruins foram uma maneira de tentar enfraquecer os decks vermelhos ao qual especulava-se que dominaria o formato caso os decks de Energy fossem enfraquecidos.
O banimento do Ferocidon foi controverso para a comunidade pois o card nem era utilizado como 4-of nas listas vermelhas, mas fazia sentido: Pelas estatísticas, os decks que conseguiam combater os decks vermelhos eram aqueles que jogavam uma estratégia de "go-wide".
No final das contas, a especulação provou-se fatual: Apesar da diversidade no formato, decks como Rb Aggro ou Mono Red foram de fato os decks mais presentes no metagame do Standard naquele ano. Não apenas pela base de cartas poderosas o suficiente que o deck continha, mas pela presença do então lançado Goblin Chainwhirler, que limitava muito as estratégias de "go wide" que tecnicamente serviriam para combater esse tipo de deck.
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Havia dentro das comunidades, inclusive, a discussão constante dos motivos pelos quais o Goblin não era banido, já que Rampaging Ferocidon estava na lista limitar demais determinados tipos de decks que servem como possíveis predadores dos decks vermelhos, mas Goblin Chainwhirler permanecia e permaneceu intacto durante toda a sua longevidade no Standard fazendo potencialmente o mesmo.
Em Agosto de 2019, a Wizards optou por desbanir Rampaging Ferocidon no último momento do Standard de Ixalan-War, como uma forma de auxiliar os decks agressivos á lidarem com os decks do recém lançado Field of the Dead.
Porém, com a rotação e a ausência do Ferocidon no formato, Field of the Dead acabou por dominar o metagame, compondo 42% do field no Mythic Champioship V, e foi banido em Outubro por criar um padrão de jogo repetitivo que continha uma constante inevitabilidade e limitava a diversidade de decks do formato.
Não levou sequer um mês para que fosse percebido que, apesar de Field of the Dead ser sim uma carta problemática, haviam outras cartas tão problemáticas quanto ela que ainda estavam no Standard e que levaram á absoluta predominância dos decks UGx.
Oko, Thief of Crowns é considerado por muitos o melhor planeswalker já lançado, pois cria situações na mesa onde torna o jogo polarizado em volta dele.
Já Once Upon a Time adicionava mais consistência aos decks verdes do formato, servindo tanto como um "mini-mulligan" no começo do jogo, quanto como uma cantrip eficiente no mid-late game.
E Veil of Summer era a proteção definitiva da qual os decks verdes (não) precisavam para lidar com os controls ou os midranges que tentassem lidar com suas ameaças utilizando remoções.
No final das contas, os três cards foram banidos em Novembro para enfraquecer os decks UGx.
Chegamos em 2020.
E 2020 está sendo um ano bem estranho para o Standard pois uma quantidade significativa de cards já foram banidos.
Em Junho, Agent of Treachery e Fires of Invention foram banidos. A capacidade de Fires of Invention de manter sua mana livre para utilizar da maneira que desejar com suas lands utilitárias, junto a possibilidade de jogar Agent of Treachery no turno 5 com a habiliade de Lukka, Coppercoat Outcast e reutilizar o efeito de quantos Agents o jogador controlasse com Yorion, Sky Nomad levou o deck Jeskai Fires á ser extremamente eficiente e fazer coisas que eram um pouco fortes demais para que o formato conseguisse acompanhar.
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Nesta mesma época, a mecânica de Companion lançada em Ikoria sofreu uma mudança significativa após se tornar predominante em praticamente todos os formatos do jogo: Ao invés de poder jogar o seu Companion diretamente do seu sideboard, o jogador ao invés disso precisa pagar 3 manas para adicionar a criatura á sua mão.
O banimento desses cards apenas fez surgir um novo nemesis no formato que, assim como Fires of Invention, também abusava de mana gratuita.
O Temur Reclamation e sua variante 4 Color, que splashava Teferi para melhorar a mirror, passou a dominar o formato rapidamente e ser considerado pela maioria dos profissionais como o melhor deck do formato, como visto na final do Players Tour onde compôs um total de 68% dos decks do metagame.
Então, em 8 de Agosto de 2020, a Wizards fez um anúncio que pegou todos os jogadores de surpresa e baniu Cauldron Familiar, Growth Spiral, Teferi, Time Raveler e Wilderness Reclamation.
Tanto Growth Spiral quanto Wilderness Reclamation foram banidos por conta dos decks de ramp se mostrarem predominantes demais no metagame já que mesmo com a ausência de Wilderness Reclamation, decks como Bant Ramp e Sultai Ramp estariam presentes de maneira significativa no formato.
Cauldron Familiar foi banido pela sua interação com Witch's Oven que é particularmente cansativa de se observar e traz uma sensação de desgaste ao jogador, especialmente no Magic Arena. Além do deck Jund ou Rakdos Sacrifice ser um grande fator limitante para os demais midranges e os decks agressivos que teoricamente se apresariam dos decks de Ramp.
Teferi, Time Raveler limitava a capacidade de interação nos jogos, dando a sensação de ser uma carta opressiva e limitadora que cria a impressão de ser um card "anti-jogo".
Ian Duke explicou no anúncio que a possibilidade de banir Teferi já existia em outras ocasiões. Entretanto, o fato do card servir como um regulador contra os decks de Reclamation era muito importante. Logo, aquele era um momento seguro para banir Teferi já que Wilderness Reclamation também estava sendo banido.
Por fim, em 28 de Setembro de 2020 e com menos de duas semanas de formato desde a rotação, a Wizards decidiu banir Uro, Titan of Nature's Wrath.
Banir Uro do Standard era algo do qual os players já vinham especulando acontecer desde antes da rotação. Mas foi a predominância do deck 4-Color Omnath, ao ponto de que ele compõe atualmente quase 40% do metagame do formato e foi representado por 16 decks do Top 20 do último torneio da StarCityGames e 8 decks do Top 10 do último Red Bull Untapped fez com que a empresa optasse por banir o gigante.
Ian deixou claro que continuarão á observar a adaptação do formato e do arquétipo em particular nas próximas semanas.
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E aqui concluímos o nosso tour pela história do Standard e sua banlist.
No próximo artigo desta série, estaremos conversando sobre o atual estado do formato, tanto no IRL quanto no Arena e o seu futuro.
Até lá,
Stay safe,
Stay home.
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