Oathbreaker - 10 ideias de Decks interessantes para o formato!

Com inúmeras cartas com habilidades e mecânicas únicas, o Magic oferece uma variedade de formatos para os jogadores experimentarem e se divertirem. E o mais novo desses formatos a ser oficializado é o Oathbreaker.

Oathbreaker é um formato relativamente novo, fundado em 2019 e que ganhou popularidade rapidamente entre os jogadores de Magic. Ele é jogado com um deck de 60 cartas, sendo que uma dessas cartas é escolhida como a "Oathbreaker" e outra como o "Signature Spell" ou “Mágica de Assinatura”.

O Oathbreaker é um planeswalker que define as cores do seu deck e que pode ser jogada como qualquer outra carta de sua mão. O Signature Spell é uma mágica instantânea ou feitiço que também deve estar nas cores do seu deck e que pode ser lançada sempre que seu Oathbreaker estiver em campo.

Com a escolha cuidadosa de sua Oathbreaker e Signature Spell, os jogadores podem criar decks poderosos e personalizados que desafiam seus oponentes e proporcionam uma experiência divertida e envolvente. Caso precise de mais informações, basta clicar aqui.

E é sobre isso que falaremos hoje, que estaremos listando as melhores duplas de Oathbreaker e Mágica de Assinatura, prontinhas para serem usadas!

Esse aqui tenta ser um combo de duas peças bem legal, mas acaba se perdendo um pouco no caminho. A ideia é usar de Coalition Victory para que, uma vez que tenhamos todos os cinco tipos diferentes de terreno em campo, junto com criaturas que juntas somem todas as cinco cores, ganhaemos o jogo automaticamente.

Assim, temos que lidar com uma construção de campo muito grande para tentar ganhar, e claro, se em resposta a Coalition Victory algum de nossos terrenos ou criaturas for destruído, de modo que não possamos cumprir as condições da mágica, tudo já era e perdemos o combo.

É bem divertido, dá pra montar um baralho muito forte com isso, mas não é tão decisivo como outros desta lista.

Aqui temos uma sinergia muito legal, e que gera uma ótima recursividade para seu Signature Spell. Com Saheeli, Sublime Artificer não precisamos nos preocupar com artefatos em campo, uma vez que essa maravilhosa Planeswalker é capaz de gerar fichas e mais fichas de Servo 1/1 toda vez que uma mágica instantânea ou feitiço são conjurados.

Então, para melhorar as coisas, inserimos ao seu lado na zona de comando a mágica Thoughtcast, que te permite comprar duas cartas. Ter essa capacidade de acelerar sua mão sempre que possível ajuda muito o lado vermelho e mais agressivo do deck, mas o melhor de tudo é a Afinidade por Artefatos presente em Thoughtcast, capaz de reduzir cada vez mais o custo dela, mesmo com a taxa de 2 de manas que o card ganha para cada vez que é conjurado.

Isso, junto ao efeito de criar uma criatura artefato do tipo Servo a cada mágica instantânea ou feitiço que você conjura, que também diz respeito ao seu Signature Spell, pode fazer uma manutenção crescente no preço do seu Thoughtcast. E se tudo for bem feitinho, você pode comprar dois cards pelo preço de duas ou até uma mana, mesmo com as taxas de comandante se adicionando em cima dela. É realmente uma interação muito conveniente!

Ral, Storm Conduit é um ótimo card para decks capazes de fazer muitas cópias de mágica, inclusive, uso muito no meu Commander de Kalamax, the Stormsire. Fury Storm funciona com o planinauta como um combo de 2 peças, que pode te levar a vitória assim que colocado em jogo.

Contudo, Fury Storm precisa de um alvo para copiar, ou seja, uma mágica instantânea ou feitiço de qualquer jogador na pilha. A grande sacada é que Fury Storm sempre que é copiado pode dar novos alvos para cada vez que seu comandante, ou Oathbreaker, foi conjurado. E, assim, pode dar alvo na Fury Storm original, que irá se copiar, dando alvo na mágica original novamente, que irá criar um loop responsável por pingar dano progressivamente no oponente.

O fato de “não ser bem um combo de duas peças”, de ser contornado apenas removendo o Planeswalker e de depender de mana o suficiente para lançar uma mágica que Fury Storm possa copiar ou esperar que algum oponente a conjure faz com que essa dupla não seja a melhor da lista, mas ainda assim, é bem capaz de criar um estado de jogo agressivo e trazer muitas vitórias para seu piloto!

Esse aqui é um deckzinho de Combo bem consistente. Tyvar, Jubilant Brawler permite que as criaturas ativem habilidades que demandam que elas virem como se elas tivessem ímpeto. Assim, o jogador com ele começa a se transformar numa questão de alinhar os cards certos com seu combo. Para isso, contamos com Green Sun’s Zenith, um dos melhores tutores de criatura possíveis, logo na nossa zona de comando, como Signature Spell.

Outra ideia aceitável nesse deck é usar um Buried Alive para jogar criaturas pra seu cemitério e combar só com o Necrotic Ooze. Outros jeitos de finalizar jogos com combo é o famoso Quillspike com Devoted Druid para grandes quantidades de dano.

A graça de Tyvar, Jubilant Brawler está justamente em achar os melhores caminhos para diferentes combos graças ao tutor que vem junto com ele, tornando um deck super divertido e capaz de bastante estrago.

Aqui está um combo bem legal de se jogar em outros formatos, mas que fica ainda pior de se lidar no Oathbreaker. O sonho de todo o jogador com uma Narset, Parter of Veils é acertar um efeito estilo Wheel of Fortune, ou como costumamos chamar num geral: “Wheels”. Infelizmente, muitos desses efeitos estão no vermelho, mas para o azul, podemos contar com Windfall.

A grande pegada de se usar um efeito de Wheel com sua Narset, Parter of Veils em campo vem da habilidade passiva da Planeswalker. Graças ao grande bloqueio de poder ter acesso a apenas um draw por turno, utilizar o Windfall pode fazer com que seus oponentes simplesmente descartem todas as cartas da mão e se reponham com apenas uma, enquanto você comprará cinco, seis ou até sete.

Essa bela interação não ganha em um só movimento, mas gera uma discrepância entre recursos muito visível. Coloca os oponentes muito para trás no jogo enquanto te impulsiona e, graças a como o Oathbreaker é jogado, pode ser refeito sempre que um ou mais oponentes consigam de algum modo recuperar a mão que foi perdida.

Um dos Planeswalkers mais poderosos com os quais o Magic já foi agraciado, Wrenn and Six é capaz de diversos malabarismos e malemolências com terrenos. Sendo quase um Crucible of Worlds que ganha lealdade, o card consegue fazer uma multitude de coisas com terrenos.

Devastating Dreams funciona então como um botão de Reset. Sempre que a partida estiver muito complicada, é possível usar o barato feitiço para limpar as criaturas e terrenos oponentes, com a habilidade +1 de Wrenn and Six vindo logo depois para voltar os terrenos sacrificados e te deixando a frente do jogo.

A quebra de simetria trazida pela dupla é muito valiosa, o que pode te garantir uma dianteira enorme.

Sim, senhor! Quando utilizamos comandantes parceiros como Jeska, Thrice Reborn e Tevesh Szat, Doom of Fools, podemos emendar com duas signature spells, nos dando ainda mais opções de como jogar esse jogo melhor ainda!

Esses dois Oathbreakers podem compor um deck muito forte, um ótimo Midrange. Provavelmente, usar esses dois parceiros com mágicas capazes de agregar muito valor deve ser, por enquanto, a combinação mais forte que não visa o uso de combos para uma rápida vitória.

Em The Elderspell encontramos uma saída para lidar com quase todos os Oathbreakers do formato, uma vez que lida destruindo Planeswalkers rivais e agregando marcadores para os seus. Quase todos é uma ótima observação, afinal, Shorikai Genesis Engine é um veículo que pode ser seu Oathbreaker. Jeska’s Will também não faz feio e acelera muito o seu jogo quando necessário, te permitindo exilar o topo de forma bem agressiva, típico do vermelho.

Ainda assim, existem algumas combinações de Oathbreaker e Signature Spell que conseguem bater de frente com esses dois, mas falamos quase sempre de combos de vitória instantânea ou infinitos, que é o que veremos a seguir no artigo.

Esse é o obrigatório combo de esvaziar o próprio deck e vencer, tão presente em formatos eternos com cards como Thassa’s Oracle. Jace, Wielder of Mysteries é sempre uma figurinha carimbada nesse tipo de estratégia, que visa o envio do próprio baralho para o cemitério, a fim de converter essa situação em uma vitória através da habilidade da carta.

Normalmente, chegar ao self mill é todo um processo demorado, que envolve encontrar as cartas certas e torcer para que algumas das cartas-chave não sejam trituradas, de modo que você não consiga usá-las.

Agora, e se fosse possível dar a esse Jace uma carta que te permite triturar seu deck inteiro de uma vez, a um custo mínimo de mana e de uma forma que ele esteja sempre a mão? E é assim que chegamos a Paradigm Shift.

Com a chance de acelerar seu jogo infinitamente e torná-lo um combo de duas peças, esse feitiço é discutido se deve ou não ser banido no formato desde antes da legalização da Wizards. Mas, claro, ele não é infalível.

Qualquer remoção bem direcionada a Jace, Wielder of Mysteries é o suficiente para inverter completamente o resultado final da partida. Isso, e outras coisas, é o que faz o combo não ser tão ameaçador assim na opinião do pessoal que gerencia o formato, que sempre nos lembra que quem ganha o jogo é o deck inteiro, e não só o que temos nas zonas de comando.

Ainda assim, uma partida sendo decidida apenas em uma única interação de duas cartas mostra um grande valor na estratégia, e não podemos fingir que ela não existe.

Aqui temos um maravilhoso combo de duas cartas, que não só é bem mais confiável do que os dois mostrados anteriormente, mas que também é o que foi responsável pelo aumento estapafúrdio do preço de Chain of Smog.

A mágica funciona dando alvo em algum jogador e o fazendo descartar duas cartas da mão. Contudo, o jogador que foi alvo pode copiar a mágica e redirecionar para outro. Até aí, tudo bem. Mas e se o jogador alvo for você, e você permanecer copiando infinitamente a mágica dando alvo em si mesmo? Em condições normais, não faria nada, mas vamos olhar o texto da Professor Onyx?

“Toda vez que você conjura ou copia uma mágica instantânea ou um feitiço, cada oponente perde 2 pontos de vida e você ganha 2 pontos de vida.”

Com esse conhecimento, tudo passa a fazer mais sentido. Copiar Chain of Smog várias e várias vezes causa um efeito de drenagem de vida nos inimigos muito forte, que pode ser repetido "infinitamente". Mesmo que a Chain seja parada no meio, talvez porque algum oponente esperou você drenar algum outro jogador primeiro, você terá muita vida e cartas no cemitério, das quais decks pretos podem se beneficiar sempre. Até mesmo a habilidade Madness pode ser utilizada com os descartes!

Caso você não queira usar esse card para fazer um combo infinito, Chain of Smog ainda pode ser usado como uma mágica agressiva de descarte, talvez pareada com uma Tergrid, God of Fright.

Aqui temos o baralho que, sem dúvida, é um dos mais poderosos que poderia ser usado no formato. Por um lado, ele tem como signature Spell o poderoso Flash, carta banida do Commander devido a seu ótimo desempenho no cEDH, por ser capaz de puxar combos, como o do Protean Hulk facilmente.

Por outro, como Oathbreaker, temos Oko, Thief of Crowns, Planeswalker banido em potencialmente todos os formatos competitivos no qual ele era capaz de jogar. Desabilitando criaturas e artefatos, ganhando vida e enchendo a mesa de Alces 3/3, Oko é um card a ser temido e que, inexplicavelmente, não é banido no formato.

Enquanto a peça de combo para usar com o Flash não chega, seu Oathbreaker não só vai segurar, como também vai fazer muito mais que isso, centralizando o jogo para você e, é claro, deixando a mesa extremamente preocupada.

E quando chegar o Protean Hulk, que irá permitir o combo, você irá ganhar instantaneamente com esse deck fortíssimo.

Vamos falar de See the Truth

See the Truth é uma carta bem interessante da coleção Magic 2021. Em condições normais, ela permite que você olhe os três cards do topo de seu grimório e selecione uma para sua mão, mandando as outras duas de volta para o fundo do deck.

Contudo, ela tem uma cláusula especial que entra em vigor se ela é jogada de qualquer lugar que não seja sua mão, e isso inclui a Zona de Comando aonde ela vai ficar sentadinha o jogo todo. Com isso, ao invés de pegar uma e colocar outras duas no fundo, você compra os três cards.

O card é muito bom e se encaixa bem em qualquer situação genérica do tipo “Não sei que mágica de assinatura vai em meu Oathbreaker que tem azul”, uma vez que é um draw 3 sempre acessível e recursivo. Mas é claro que não seria um artigo meu sem que eu ensinasse como tirar o máximo proveito do card.

Rowan, Scholar of Sparks é a carta que mais tem sido pareada com See the Truth. Seu lado de trás, Will, Scholar of Frost, é o que te permite usar a mágica azul como Signature Spell - contudo, ele custa mais mana e demora mais para entrar, enquanto sua irmã entra no turno 3.

O grande chamativo dos dois é sua habilidade de diminuir o custo de mágicas instantâneas e feitiços em 1, fazendo com que sua primeira conjuração de See the Truth custe apenas uma mana azul. Se pararmos para pensar, temos então uma carta de uma mana azul que nos permite comprar três cards, nos dando assim algo extremamente próximo de uma Ancestral Recall.

Com esse rápido combinho é muito possível reproduzir uma das mágicas mais fortes do jogo em sua mesa e te dar uma vantagem de cartas muito expressiva e visível.

Uma das coisas que mais me deixou animado nisso tudo é o fato de que eu posso finalmente fazer um deck divertido e com quantas conjurações de Ellywick Tumblestrum eu quiser. Formatos como esse, para jogar com os amigos, envolvem muita liberdade e, por mais que seja divertido trazer combos avassaladores à mesa, capazes de lidar com tudo de uma vez, existe muito charme em poder usar nossos planinautas favoritos em um formato novo.

Até o próximo artigo!