Magic: the Gathering

Opinião

Pauper: Os Novos Banimentos, Comunicação do PFP e Aceitar a Realidade

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Meus pensamentos sobre os últimos banimentos do Pauper, os meios de comunicação adotados pelo Format Panel e a árdua necessidade de aceitar as coisas pelo que elas são.

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revisado por Tabata Marques

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Caso você estivesse offline nas últimas vinte e quatro horas, o Pauper Format Panel anunciou nesta segunda-feira uma atualização das banidas e restritas do formato.

Deixarei o vídeo aqui caso você queira assisti-lo, e também porque os argumentos apresentados nele serão essenciais para a construção da minha perspectiva sobre o formato e os anúncios neste artigo.

Sem mais cerimonias, vamos direto ao que interessa.

Ao Pauper Format Panel: Comunicação é essencial

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Se você me segue no Twitterlink outside website, provavelmente me viu em mais de uma ocasião criticar o posicionamento de alguns membros do PFP em relação às suas postagens nas redes sociais para apresentar suas interpretações do estado do formato e quais posturas e métodos a comunidade deveria tomar em relação ao Pauper — ao ponto de perguntar a um deles "por que perder tempo com postagens de Twitter ao invés de fazer um anúncio oficial", da qual me foi respondido que essas postagens representam a opinião do membro e não a visão do PFP como um todo. O que, apesar de válido, ainda é um problema por uma série de fatores.

Primeiro, o Twitter é uma rede social movida à base de engajamento e discussão. Ela é feita para fazer com que pessoas troquem e rebatam argumentos uns dos outros para perderem o máximo de tempo ali — há estudos de ciência política que apontam que a polarização social aumentou drasticamente após o lançamento do botão de 'retweet', em 2011 — e pela sua natureza de instigar a discussão, a maioria dos argumentos fica mais próximo do sarcasmo, ironia e/ou ataques pessoais ao invés de uma verdadeira discussão tangível sobre o assunto.

Então, quando um membro de um comitê tão importante quanto o PFP traz esse debate para as redes, há uma falta de clareza na informação disponível ocasionada pela limitação de caracteres da rede e isso geralmente levará a uma má-interpretação (ou má-fé intencional) do público sobre o que foi dito. E não ajuda nem um pouco quando alguns dos argumentos desses membros são semelhantes ao famoso bordão get good, porque só demonstra arrogância.

Imagino facilmente o quão exaustivo fazer parte do comitê de uma comunidade tão vocal e — devido à estrutura competitiva — tão agressiva quanto o Pauper deve ser. Mas quando se faz parte de algo que define o que vai ou fica no formato, suponho que há um decoro a se manter inclusive para evitar uma rejeição ainda maior. É por isso que o Twitter parece o pior lugar possível para postar o seu posicionamento sobre Pauper e ao trabalho que vocês fazem de regulá-lo.

"O que você sugere, então?"

Exatamente o tipo de anúncio feito pelo Good Morning Magic: uma comunicação audiovisual clara (e preferencialmente com uma alternativa para leitura), que demonstra com base argumentativa e analítica seus pontos e sua visão sobre o Pauper de forma uníssona e que consiga expressar o panorama que eles enxergam para o formato — Isso deveria ser mais frequente.

Ao tornar dessas declarações algo comum que acontece uma vez a cada X meses (por exemplo, de um lançamento de Standard para outro), o Pauper Format Panel estabelece um vínculo com o feedback incessante da comunidade enquanto apresenta os motivos pelos quais não julgam que determinadas ações ou banimentos são necessários. Além de também encerrar o discurso odioso de que "eles não se importam".

Comunicação é a parte mais importante de Magic: The Gathering — dentro e fora do jogo — e entender por que algo não é banido é tão importante quanto entender os motivos que levam a um banimento de outra carta ou estratégia. O PFP aparentemente tem autonomia para isso, e poderia se organizar e se mobilizar de um jeito mais uniforme para estabelecer um vínculo objetivo com a comunidade.

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Esse tipo de coisa seria muito melhor e mais produtivo do que postagens limitadas por caracteres de seus membros com a comunidade em uma rede social projetada para nos prender numa espiral de discussões.

Se um dos membros do Painel eventualmente ler esse artigo, espero que vocês considerem esse humilde conselho de um estudante da área.

O alvo foi o Turbo Initiative

Como o próprio Gavin comentou no vídeo, o raciocínio que eles usaram para definir quais cards com Initiative deveriam ser banidos foram basicamente o quão fácil é conjurá-los cedo demais na partida, como no turno 1 ou 2.

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Por isso, foram banidos todos os four-drops com essa habilidade, além de Underdark Explorer por ser mais fácil de conjurar através de Dark Ritual, enquanto os que permanecem - Goliath Paladin e Avenging Hunter - são menos passíveis a essa shell pela dificuldade no acesso à mana rápida e explosiva em turno 1 ou 2.

Ou seja, eles não querem extinguir a mecânica do Pauper, mas querem torná-la um recurso de atrito ao invés de um estado de jogo que vence por conta própria porque foi feito cedo demais.

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Dentre os que permanecem, o mais perigoso é provavelmente Avenging Hunter: ele tem um custo razoável numa cor com fácil acesso à aceleração de mana, mas cujo ramps são permanentes e cadenciados ao invés de um salto repentino na curva de mana: Arbor Elf e Utopia Sprawl e/ou Wild Growth lhe dará acesso a ele no turno 3 na melhor das hipóteses, e abre muito espaço para a interação do seu oponente — seja destruindo a land encantada com Cleansing Wildfire, ou com Counterspell, ou lidando com Arbor Elf cedo, etc.

Há bastante espaço para interagir quando falamos das estratégias às quais Gavin propõe para Avenging Hunter. Mas e quanto aos meios não-tradicionais, como foi o caso com Turbo Initiative?

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Com uma disponibilidade de cores mais diversa e tendo como único four-drop com a mecânica um artefato que não faz nada por conta própria, suponho que o Turbo Initiative não conseguirá operar com a mesma consistência já que demanda agora mais manafixing do que de costume.

Isso é algo fácil de contornar com Lotus Petal e Manamorphose, mas a taxa de risco e recompensa por recorrer a três ou quatro cores para abusar da mecânica consistentemente (já que você precisa de mais do que quatro cópias do enabler para valer a pena construir um deck com base em ter a Dianteira tão cedo) é tão arriscada que parece uma má ideia.

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O que me interessará nessa primeira semana serão tentativas de unir Monarch com Initiative e ver até onde podemos ir. A mecânica de Conspiracy costuma ser melhor aplicada em propostas reativas e/ou que estabelecem uma posição de mesa poderosa para então obter valor recorrente com um draw extra por turno, então tentar um "Turbo Monarch" pode ser uma opção horrenda, dado que você terá mais dificuldades em manter a coroa e/ou estabelecer uma vantagem de curto prazo irreversível com ela nessa shell, mas suponho que o próximo passo dessas mecânicas tenham algo a ver com a tentativa de mesclá-las.

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Nada de bom jamais virá de Rituais, mas não devemos bani-los

Magic: The Gathering tem quase trinta anos de história, e muita coisa aconteceu nesse período — até banimentos preventivos como o de Memory Jar — e uma centena de aprendizados tanto no cenário competitivo e organização de eventos quanto na criação de cartas surgiram.

Um desses aprendizados é que mana de graça por um custo baixo é um problema — por isso não existem mais Rituais com os mesmos padrões das que surgiram na primeira e em parte da segunda década do jogo.

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Se olharmos para acelerações de mana mais recentes, constatamos um aumento significativo de custo e/ou uma limitação no tipo de mágica, ou na quantia delas que você pode usar no mesmo turno.

E até num caso como o de Irencrag Feat, jogadores buscam usá-la para fins quebrados, como conjurar e ativar Goblin Charbelcher em um único turno, ou jogar Muxus, Goblin Grandee tão cedo quanto no turno 3, já que ambas as mágicas normalmente ganham o jogo por conta própria.

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Então quando falamos do Pauper, que tem acesso a alguns dos Rituais banidos do Modern, como Rite of Flame, além de staples dos combos do Legacy como Dark Ritual e Lotus Petal, é seguro afirmar que absolutamente nada de bom será feito com eles no formato, exatamente como em qualquer Metagame competitivo onde eles são válidos — eles estarão presentes em arquétipos como Storm, ou em mecânicas que vencem o jogo sozinho como foi o caso com Turbo Initiative, ou acelerarão a mana para o Infect se um dia ele se tornar mais consistente, e assim por diante — simplesmente nada saudável virá da existência deles no Pauper, e nenhuma estratégia justa está interessada no seu uso.

Dito isso, concordo em não bani-los ainda. Diferente de Gavin, não porque acredito que Dark Ritual e afins são uma peça icônica do que faz o formato o que ele é, mas porque fora dessas ocasiões normalmente criadas por uma nova mágica e/ou mecânica quebrada, e fora dessas ocasiões, rituais são ruins ou aparecem em arquétipos únicos e divertidos, como o Cycling Storm.

Privar uma parcela da comunidade apaixonada por combos dos quais não são consistentes o suficiente banindo seus enablers para preservar cards de lançamentos mais recentes que são o verdadeiro problema e ameaça para o formato não é uma postura admirável de lidar com um Metagame desbalanceado — e sim, penso o mesmo sobre as Bridges.

Affinity: Faltou clareza argumentativa e dados

É fácil afirmar que atualmente o arquétipo mais odiado do Pauper é o Affinity. Desde o lançamento de Modern Horizons II, ele tornou-se o absoluto melhor deck do formato, passou por duas rodadas de banimentos e manteve-se firme nessa posição no Metagame mesmo diante de uma chuva de hate dos demais decks, como a inclusão de quatro cópias de Dust to Dust + Hydroblast nos Sideboards alheios.

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Em resumo, ele é o melhor Midrange do Pauper hoje e um dos que mais acumula Card Advantage por pouca mana e estabelece um dos melhores clocks, com tudo acoplado a uma manabase consistente que o permite jogar com três cores sem sofrer tanto por essa decisão, permitindo-o ter acesso ao melhor draw disponível hoje (Deadly Dispute), à melhor remoção (Galvanic Blast) e ainda trabalhar com um plano de Sideboard consistente para cada partida além de limitar o espaço dos Aggros no maindeck com Krark-Clan Shaman. Logo, há um anseio na comunidade pelo banimento daquilo que tornou do Affinity o que ele é: as Bridges.

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Como já comentado uma dezena de vezes, as Bridges dão ao Affinity acesso à manabase perfeita enquanto limita o principal meio de interação contra ele ao serem indestrutíveis — não há Gorilla Shaman ou Shenanigans que possam salvá-los agora, e as melhores opções disponíveis no momento são Dust to Dust e Revoke Existence, ambos com a intenção de atacar diretamente a consistência de mana já que segundo a comunidade, outros meios de combatê-lo não funcionam.

Gavin menciona que eles decidiram não tomar nenhuma ação contra o Affinity dessa vez porque, apesar dele ser um dos decks mais populares do Pauper, sua winrate não está fora do padrão das demais estratégias no Metagame e não está muito acima de 50% — e apesar disso talvez ocorrer porque outros jogadores estão adicionando muitas peças de hate nos seus Sideboards, o mesmo acontece contra vários outros top decks.

Sobre Winrates e representação no Metagame, gostaria muito que o Pauper Format Panel e principalmente a Wizards of the Coast fosse mais clara em relação aos números para então criar um argumento sólido de como isso está acontecendo, e torna-se ainda mais difícil defender essa postura quando temos membros da comunidade fazendo essa análise de partidas de Ligas e Challenges para captar esses números.

Faz alguns anos que o padrão dos anúncios de Banidas e Restritas vêm com apenas um texto pronto de poucos parágrafos explicando os motivos pelos bans e unbans ao invés de um artigo completo com detalhes e embasamentos argumentativos — se você quer um exemplo de como seria um anúncio e/ou um report sobre winrates ideal, esse anúncio de Janeiro de 2018 para o Standardlink outside website é um trabalho exemplar sobre o que deve ou não deve ser banido para não restarem dúvidas de qual é a lógica que optaram por seguir.

Por exemplo, na nossa página de Metagame do Pauperlink outside website, que conta somente as winrates de Challenges e dos torneios na nossa plataforma de eventos, o Affinity aparece com pouco mais de 10% de representação e uma winrate de 51.2% nos últimos seis meses. E se olharmos mais à fundolink outside website, constatamos que ele parece ter uma winrate positiva contra boa parte do formato, sendo excepcional e/ou ruim contra poucos.

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Logo, o primeiro argumento em relação a não tomar medidas contra o arquétipo parece sólido, mas uma publicação do contexto e dos números que apresentam com uma análise aprofundada seria preferível e nos ajudaria a ter uma luz do que está funcionando ou não contra o Affinity.

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O segundo ponto é onde as coisas parecem falhas.

Enquanto é verdade que habitualmente temos Pyroblast e Hydroblast presentes em nossos Sideboards, eles são mais comparáveis à Revoke Existence em flexibilidade do que com Dust to Dust: eles têm um alvo específico em mente, como Faeries ou Mono Red Blitz, mas dobram ou até triplicam em utilidade em relação aos demais arquétipos e, historicamente, sempre foi assim.

Onde exatamente Dust to Dust se encaixa nesse quesito? Ele é excelente contra Affinity, relativamente útil contra Boros Syntehsizer, e não vale o slot contra Jeskai Wildfire (o que pode mudar graças à Kenku Artificer).

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Dust to Dust, Gorilla Shaman, Shenanigans e afins são respostas muito lineares que lidam com uma coisa e apenas essa coisa - Artefatos - e por isso raramente usam-se mais do que duas cópias delas a menos que o deck contra os quais se encaixam sejam predominantes demais, aí recorrem a esses hates por um determinado período para que ele caia de colocação e o Metagame se estabilize de novo. Com o próprio Affinity pré-MH2 era assim.

Essa categoria de hate é mais próxima de mágicas como Patrician's Scorn / Leave no Trace contra Bogles, ou Circle of Protection: Red contra Burn: são excelentes nessas partidas em específico, podem ter uso em outras ocasiões, mas são direcionados demais contra um determinado arquétipo para valer mais do que um ou dois slots no Sideboard, e muito menos teriam espaço no Maindeck num Metagame saudável — algo que acontece com Dust to Dust, apesar de seu uso no main normalmente vir do Boros Bully, que pode descartar peças inúteis da mão com Faithless Looting e Thrilling Discovery.

Uma maneira de interpretar isso é que o Affinity é uma força tão presente no Pauper que precisamos de respostas lineares em abundância para lidar com ele. Outra maneira é de considerar que os jogadores se preocupam tanto com esse arquétipo que apostam demais em hate direcionado para ter uma matchup decente.

Mas a essa altura, mais de um ano após MH2, julgo que se houvessem meios mais eficientes de melhorar essa matchup sem precisar recorrer a 4+ peças de hate, os jogadores já teriam desenvolvido o Metagame ao ponto onde esse deck se tornaria apenas mais um dentre os principais competidores sem a necessidade de tantas mágicas dedicadas apenas a ele.

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Dito isso, a presença de Monastery Swiftspear parece ter feito alguma diferença em relação à predominância do Affinity no Pauper porque ela aumenta bastante o clock das estratégias que buscam ganhar jogando por baixo, e arquétipos como Rakdos Madness também têm algum sucesso em combatê-lo. Talvez haja uma luz no fim do túnel que não envolva mais banimentos.

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Mas seria preferível ter uma publicação mais embasada das winrates do Affinity para compreender onde estão seus pontos fortes e fracos após tanto tempo para entender a perspectiva da PFP em relação ao arquétipo.

À comunidade: O Pauper que você conheceu não existe mais

Para encerrar esse artigo, gostaria de comentar um pouco do "desgosto compartilhado" que tenho visto no Twitter e em outras mídias sociais referentes aos banimentos de hoje e à postura do PFP em relação ao Affinity, Monarch e Monastery Swiftspear.

As pessoas têm esse hábito de querer banir tudo o que não gosta e/ou que torna da sua estratégia favorita inviável em torneios.

Realmente creio que esse é um assunto longo, sério, complexo e que merece um artigo próprio explicando meu ponto de vista e o que exatamente isso significa para o formato, mas vamos adereçar essa questão de forma objetiva aqui: Power creep acontece, e seja lá qual deck você sente falta de jogar, ele não vai voltar.

Você não pode esperar jogar de elfos num mundo de Fiery Cannonade sem Imperious Perfect. Você não pode esperar jogar de Stompy no mesmo universo onde Myr Enforcer e outros drops de custo baixo com poder alto existem se não houver um acréscimo de impacto nas suas ameaças. Você não pode esperar que seu pet deck linear funcione num Metagame voltado para valor e interação. Você não pode esperar que o Tron volte a ser o que era porque o Metagame melhorou sem que ele tenha acesso fácil a qualquer cor.

O Pauper mudou, e não importa o quanto você amava o formato em 2016, 2018 ou no começo de 2020, ele não existe mais. Isso é fato para todos os níveis competitivos de Magic. E se você quer voltar a jogar com aquela estratégia que você tanto ama, sua melhor opção é esperar que os ventos soprem na direção dela em algum momento.

Tenho um ditado que diz "Nós devemos aceitar as coisas conforme elas se apresentam, e não do jeito que gostaríamos que fossem. Isso evita muito estresse e decepções." — talvez, um dia, seu deck de Elfos, ou seu Stompy, ou até o seu Tron receba uma nova inclusão que a torne um grande competidor no Metagame novamente. Mas hoje, constatamos um Pauper inteiramente diferente daquela época em que seu arquétipo favorito brilhava nos torneios, e isso acontece. Power creep é uma realidade em qualquer jogo.

O mesmo ocorreu com o Modern, Pioneer, Legacy e até no Standard. Nada no Magic é para sempre, e se você não se sente bem com essas mudanças, apenas não jogue o formato. Existem milhares de jeitos incríveis de se jogar, alguns deles nem sequer passando por torneios e se resumindo apenas em se divertir com os seus amigos, então por que se prender ao formato como se ele fosse sua propriedade?

Coisas acontecem alheias à nossa existência o tempo inteiro, e não difere com Magic: The Gathering. Os lançamentos continuarão vindo, novas cartas poderosas sairão nos próximos anos, e olhar para essas coisas com um óculos de nostalgia não vai ajudar ninguém a compreender o que de fato está acontecendo e o quão rápido o jogo está mudando. Suas únicas opções são aceitar as coisas como elas são mesmo que isso signifique não querer mais jogar Pauper ou Magic, ou viver numa eterna negação que só vai lhe deixar gradualmente mais frustrado — Não há como voltar para um tempo glorioso que existe dentro da sua mente.

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Quanto mais cedo aceitarmos que esse é o Pauper e o Magic que conhecemos em 2022 e que continuará a evoluir e mudar com novos cards em 2023, melhor será nosso discernimento de avaliar o quão saudável é a nossa relação com o jogo.

Isso é tudo por hoje.

Obrigado pela leitura.