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Standard: 7 Decks de Melhor de Um com Final Fantasy

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Neste artigo, apresentamos sete decks baseados em cards ou mecânicas de Final Fantasy para jogar no formato Standard Melhor de Um do Magic Arena!

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revisado por Tabata Marques

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Final Fantasylink outside website chegou ao Magic Arena, marcando o início da primeira temporada de Universes Beyond no Standard. Com mais de 310 cards, é natural que a coleção tenha um hype em torno de quais arquétipos e estratégias podem (e devem) ser experimentadas nas primeiras semanas na plataforma digital, sejam eles cards muito especulados em torno do cenário competitivo, ou apenas personagens favoritos dos fãs que podem, ou não, habilitar alguns decks.

Neste artigo, apresentamos sete decks para jogar no formato Melhor de Um do Standard no Magic Arena, todas baseadas em cartas ou mecânicas de Final Fantasy. Além disso, por conta da iminente atualização na lista de banidas em 30 de junho, e a rotação em 1 de agosto, buscamos evitar muitos cards que vão cair em breve, ou que podem serem banidas nas próximas semanas — nem toda lista conseguiu escapar dessa exceção, mas a maioria delas recorre a poucos, ou até nenhum que esteja inclusa nessas duas categorias.

Sete Decks com Final Fantasy para jogar Melhor de Um

Boros Equipments

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Com Cloud, Midgar Mercenary e Raubahn, Bull of Ala Mhigo, podemos construir um deck de equipamentos sólido tanto no Standard quanto no Pioneer. Apesar de não termos Colossus Hammer no formato, temos ampla variedade de artefatos que podemos utilizar.

Dentre eles, destacam-se Lost Jitte, cujo trigger é dobrado quando Cloud causa dano de combate, e também Chainsaw, que o personagem pode buscar como uma remoção — seu efeito, inclusive, é dobrado com Firion, Wild Rose Warrior, que cria uma cópia dos equipamentos que entram em jogo, transformando-o em um dois-por um.

Dragonfire Blade oferece proteção por um custo relativamente baixo, enquanto Basilisk Collar garante o Lifelink necessário contra Aggro. O deathtouch também interage com Lightning, Army of One, onde podemos dividir o dano dela em um ponto para a criatura bloqueadora e o resto do dano no oponente com Trample, dobrando automaticamente o dano das demais criaturas e das mágicas Burst Lightning e Lightning Helix.

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Bladehold War Whip vai cair do Standard em agosto, mas como incomum, ele é um card barato de adquirir e/ou que talvez você já o tenha na sua coleção, e reduzir o custo de equipar significa anexar Lavaspur Boots e Lost Jitte de graça, não ser tão punido por usar Buster Sword, cujo custo para anexar pode ser bem amargo quando respondido por uma remoção — para esse fim, temos também Zack Fair como uma proteção eficiente que também anexa equipamentos em criaturas.

Orzhov Sacrifice

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Essa lista utiliza a base de um arquétipo que você provavelmente já esbarrou nos jogos de Melhor de Um: Raise the Past é um Aggro-Combo baseado em colocar a maior quantia de criaturas com valor de mana dois ou menor no cemitério para reanimá-las e fazer interações entre Vengeful Bloodwitch e Bartolomé del Presidio para drenar a vida do oponente.

Sephiroth, Fabled SOLDIER se encaixa nessa estratégia, pois oferece outra fonte para drenar vida do oponente, enquanto garante vantagem em cartas e uma condição de vitória impossível de remover caso se transforme, e para complementar a facilidade de desencadear o Emblema, adicionamos Voice of Victory, que além de proteger nosso combo de interação no nosso turno, também garante duas fichas com Mobilize, sacrificadas no fim do turno — caso Sephiroth ataque e sacrifique outra criatura, estamos a um trigger de transformá-lo, que pode ser feito com a habilidade ativada de Bartolomé, ou de Zahur, Glory’s Past, ou até com Midgar, City of Mako.

Outra adição relevante de Final Fantasy nessa estratégia inclui Dark Confidant, que se beneficia do ganho de vida e dos valores de mana baixos do arquétipo. Além disso, Phantom Train entra como outra fonte recorrente de sacrifícios que, em jogos mais longos, pode ser transformado em uma criatura gigantesca com Trample para vencer por meio do combate.

Orzhov Zantetsuken

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Summon: Primal Odin tem uma das linhas de texto mais divertidas de Magic: a de ganhar o jogo com um ataque, então, por que não tentar construir algo em torno desse Summon?

Essa lista é o clássico “eu odeio Aggro” que aparece ocasionalmente no Melhor de Um como uma tentativa de combater os decks vermelhos: uma pilha de remoções, oito sweepers e, de quebra, Authority of the Consuls no Maindeck — que faz muito mais sentido nessa lista, onde nosso plano envolve sequenciar Ultima com Summon: Primal Odin na expectativa de destruir, com o primeiro capítulo, a única criatura restante na mesa e “travarmos” os bloqueadores com Authority, garantindo o caminho livre para o Zantetsuken acertar o oponente.

Já que não podemos contar com apenas isso, temos um mini-pacote de Bounce com Nurturing Pixie com Unholy Annex para criar repetidas fichas de demônio, e a complementamos com Instant Ramen para draws extras no início do jogo, além de Soulstone Sanctuary para desencadear Annex com mais consistência.

Izzet Vivi

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O Izzet Prowess está no radar de banimentos do Standard e é provável que Cori-Steel Cutter deixe o formato em 30 de junho, enquanto cards como Monstrous Rage e Slickshot Show-Off também estão no radar. Vivi Ornitier é um card muito poderoso e toda habilidade de gerar mana de graça deve ser considerada com cautela, mas com os banimentos iminentes dos demais cards, podemos aproveitar algumas peças de Final Fantasy para construir novas listas.

Essa versão segue, essencialmente, a mesma temática do Izzet Prowess atual, mas com menos cards explosivos — ela foca, ao invés, em conjurar muitas mágicas em um turno e extrair valor cadenciado de Drake Hatcher e Vivi Ornitier, ou fazer criaturas crescerem muito rápido com Astrologian’s Planisphere.

Ainda temos o pacote de Stormchaser’s Talent e Planisphere cria mais um motivador para adicionar This Town Ain’t Big Enough. O talento azul ganha, com Vivi, um potencial amplo de chegar ao terceiro nível muito cedo, onde facilmente se transforma em uma bola-de-neve contra o oponente.

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Sem Monstrous Rage, adicionamos Might of the Meek como o substituto mais próximo: ele não garante aumento de poder, mas oferece o Trample necessário para conectar e funciona como quatro novas cantrips na lista, permitindo mais sequência de mágicas em um único turno.

Naya Summoners

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As Summoners possuem diversas sinergias entre si no set principal, com Rydia, Summoner of Mist e Terra, Magical Adept tendo a capacidade de alimentar o cemitério com criaturas para Yuna, Hope of Spira reanimar — nosso alvo de escolha é Summon: Knights of Round, que possui indestrutível e, portanto, é mais difícil de remover por meios convencionais.

Para complementá-lo, temos Overlord of the Mistmoors, que podemos conjurar por quatro manas para criar algumas fichas e também pode gerar bolas-de-neve no oponente. Outras sagas incluem Summon: Titan, que também alimenta o cemitério e pode ganhar jogos com o terceiro capítulo, e Summon: Fenrir, um ramp de custo baixo que podemos usar para bloquear e, no turno seguinte, ativar Rydia, Summoner of Mist para trazê-lo de volta.

Talvez essa lista seja tentando demais e falhe no quesito de interação, especialmente um Metagame mais rápido como o do Standard neste momento de pré-banimentos. Incluir mais remoções no lugar de Overlord e contar apenas com Summon: Knights of Round como bomba é uma opção, ou podemos até seguir o caminho oposto e remover Knights para manter o Overlord — por mais que este seja menos satisfatório quando finalmente colocamos um encantamento em jogo com Yuna.

Kefka Reanimator

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Podemos usar os Summons com Kefka, Court Mage para gerar vantagem em cartas com cada ataque — traço em comum deles com Fear of Missing Out e Overlord of the Balemurk, permitindo jogar em torno de Zombify para trazer Summon: Knights of Round de volta do cemitério.

Também incluímos uma cópia de Ardyn, the Usurper pela possibilidade de reanimá-lo para conjurar trazer outra criatura de volta a cada turno, mas ele é um alvo vulnerável contra remoções: com Atraxa, Grand Unifier rotacionando em breve, talvez o melhor alvo para esse tipo de deck seja Valgavoth, Terror Eater.

Apesar de parecer contraintuitivo, Emet-Selch, Unsundered oferece ambas: outra fonte de descarte e um meio de preparar o setup para jogar o combo direto do cemitério ao ser transformado, permitindo-nos também jogar um plano de Midrange mais justo com Kefka, onde reutilizamos nossas mágicas com o Asciano.

Tifa Stompy

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Tifa Lockhart pode ganhar jogos repentinamente com land drops e mágicas de pump: com dois efeitos que aumentam em três o poder dela e uma Fabled Passage, é possível chegar em 28 de dano com Trample no terceiro turno, então focamos este deck em ser uma versão de Gruul Prowess maximizando na capacidade dela de ganhar jogos rápidos.

Apesar de Tifa priorizar o Landfall para aumentar seu poder, não queremos terrenos demais na lista, então Opera Love Song e Questing Druid entram como meios de ganhar mais fôlego nos jogos e encontrar mais terrenos com facilidade, enquanto oferecem, respectivamente, mais um pump e outra ameaça em partidas mais longas.

O restante da lista segue essencialmente a base de Prowess, mas excluindo potenciais alvos de banimentos futuros. Um desses riscos, entretanto, pode envolver Slickshot Show-Off, e enquanto Red Mage’s Rapier pode ser inserido em seu lugar, o pássaro é apenas bom demais para não ser jogado.

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Concluindo

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