Magic: the Gathering

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Standard: Cards de March of the Machine que se destacaram no Pro Tour

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No artigo de hoje, analisamos quais cards de March of the Machine se destacaram durante o último Pro Tour!

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revisado por Tabata Marques

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Tempos de Pro Tour sempre foram um dos momentos mais empolgantes do Magic competitivo. Nele, diversos jogadores de alto nível competem por uma premiação em dinheiro, e os jogos desse evento são empolgantes de assistir por conta da qualidade das jogadas e estratégias dos competidores.

Outro destaque do Pro Tour desde tempos primordiais é que esse evento é o "teste de fogo" dos cards de uma nova edição no Metagame competitivo. Diversos cards ganham notoriedade a partir dos seus resultados no evento e aparições nas câmeras da transmissão.

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No artigo de hoje, vamos analisar quais cards de March of the Machinelink outside website se destacaram no Pro Tour, onde eles surgiram, e como sua entrada afeta o Metagame do Standard!

Cards que se destacaram no Pro Tour March of the Machine

Etali, Primal Conqueror

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Desde o começo da temporada, o Standard foi definido por propostas que buscam acumular recursos para conjurar bombas no late-game: Invoke Despair, Invoke Justice, Herd Migration, Sanctuary Warden, The Eternal Wanderer, dentre outros.

Quando Phyrexia: All Will be One foi lançado, foi-se estabelecido que a "bomba definitiva" do formato era Atraxa, Grand Unifier. Apesar do seu custo de mana complicado, havia uma variedade de meios de reanimá-la no formato, o que aumentou a popularidade de cards como The Cruelty of Gix. Afinal, Atraxa era um clock rápido, estabilizava o jogo sozinho, e oferecia uma quantia absurda de card advantage.

March of the Machine trouxe um novo competidor para o slot de "late-game supremo", e um muito mais fácil de conjurar do que o anjo phyrexiano: Etali, Primal Conqueror. Apesar de não oferecer o mesmo card advantage que Atraxa, Etali oferece valor imediato quando entra em jogo, e funciona como, pelo menos, um três-por-um.

Além disso, o corpo de Etali é igualmente evasivo, e se o jogo se estender demais, transformá-la significa virtualmente ganhar a partida em um ou dois turnos, e levou o formato para uma posição onde não perder seus land drops e/ou acelerar sua mana com Fable of the Mirror-Breaker é essencial.

Outra vantagem de Etali tem a ver com a tendência do Metagame hoje: quando o formato é ditado por Midranges do estilo tradicional, com uma curva crescente de ameaças impactantes, as chances dela atingir alguma mágica relevante, como Invoke Despair, Sheoldred, the Apocalypse, ou até Atraxa, Grand Unifier são altas, e podem virar o jogo por conta própria com um único card.

Etali esteve presente em diversos arquétipos que abordaremos mais abaixo, como o Rakdos Reanimator, Rakdos Breach e o Five-Color Ramp, além de em outros arquétipos menos populares, como o Boros Midrange.

Chandra, Hope's Beacon

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Apesar de um pouco ofuscada durante a temporada de previews, Chandra, Hope's Beacon tornou-se uma ótima adição dos Midranges nas cores Magic Symbol BMagic Symbol R, que são os principais decks do Metagame hoje.

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O grande destaque de Chandra no formato deve-se a uma variedade de elementos: o fato de Fable of the Mirror-Breaker agilizar o seu cast, ela acelerar a mana para cards mais pesados, ou para conjurar duas mágicas por turno, suas habilidades servem como remoção eficiente e fonte de valor, e a Planeswalker é letal ao lado de mágicas de grande impacto, como Invoke Despair ou Breach the Multiverse.

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Além disso, Chandra, Hope's Beacon conta com um "combo" ao lado de Light up the Night, onde você pode remover marcadores dela para conjurar o feitiço com Flashback até restar apenas um, e Chandra irá copiar a mágica, causando uma média de 12 a 14 de dano em um só turno.

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Breach the Multiverse

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Breach the Multiverse trouxe outra variante para os decks Rakdos do formato, o Rakdos Breach, além de se tornar um dos principais motivos para o splash ao preto no Orzhov Midrange pilotado por Autumn Burchett no Top 8 do evento.

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Tal como Etali, Primal Conqueror, Breach the Multiverse é outro card que se beneficia de um Metagame onde muitos decks buscam jogar com ameaças que ganham o jogo por conta própria, pois permite ao seu controlador reanimar winconditions de ambos os lados do campo de batalha, gerando uma quantia imensurável de valor.

Os benefícios dela em comparação com Etali refere-se principalmente à autonomia que o card lhe dá de escolher quais criaturas ou Planeswalkers reanimar, ao invés de depender do que está no topo de cada jogador. Além disso, Breach the Multiverse é outro card cuja interação com Chandra, Hope's Beacon é absurda.

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Por exemplo, considere o impacto de conjurar Breach the Multiverse na lista acima. Qualquer coisa que você reanimar é uma ameaça de alto impacto.

No pior cenário, você tem duas criaturas com efeitos de ETB relevantes que lhe darão algum valor extra. No melhor, você reanima Chandra, Hope's Beacon e/ou Etali, Primal Conqueror enquanto coloca uma Atraxa, Grand Unifier do oponente sob o seu controle.

Invasion of Zendikar

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Decks de cinco cores encontraram meios de funcionar antes no Standard graças à produção de tokens de Tesouro e Courier's Briefcase. No entanto, foi com Invasion of Zendikar - da qual funciona como um Explosive Vegetation com uma criatura de bônus - que esse arquétipo ganhou destaque durante o Pro Tour, com a lista de Five Color Ramp, de David Olsen.

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Ao permitir encontrar as cores necessárias enquanto acelera dois turnos em um formato focado em conjurar cards de sete manas, Invasion of Zendikar têm o que é necessário para transformar-se numa staple dessas estratégias nas próximas semanas, além de funcionar caso tenhamos outras propostas de Ramp no Standard, com os lançamentos futuros.

Lithomantic Barrage

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Lithomantic Barrage foi um dos cards mais jogados nos Sideboards de decks com vermelho durante o Pro Tour. Sua capacidade de lidar com criaturas pequenas, enquanto também é uma resposta eficiente contra quase todas as criaturas do Esper Legends, Mono White Midrange e do Azorius Soldiers lhe garante o espaço perfeito para os games 2 e 3.

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Sunfall

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Sunfall se destacou desde a primeira semana de March of the Machine como uma escolha sólida de sweeper, pois deixa um corpo em jogo do qual serve como finisher caso o oponente não se recupere no turno seguinte.

Apesar de aparecer em variadas listas de Control, Sunfall foi um dos cards que levou David Olsen ao Top 8, com o Five Color Ramp, e também apareceu no sideboard do Orzhov Midrange de Autumn Burchett, e em outra variante de Domain Control, nas cores de Bant e com Chrome-Host Seedshark, por Nico Bohny.

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Surge of Salvation

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Surge of Salvation foi outro card que apareceu com certa frequência nos Sideboards como uma proteção contra Invoke Despair, além de ter outras utilidades em decks como o Azorius Soldiers, onde pode-se proteger as criaturas em jogo de um Brotherhood's End, ou de remoções vermelhas, ou pretas baseadas em dano.

Invasion of Gobakhan

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E por falar em decks brancos, Invasion of Gobakhan fez algumas aparições durante o Pro Tour, como um efeito disruptivo viável para o Metagame atual. O principal arquétipo onde ela se destacou foi no Azorius Soldiers, do qual Yiwen Chen pilotou para chegar ao Top 8 do evento.

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Outra menção honrosa dessa lista é a inclusão de Faerie Mastermind no maindeck, do qual permite ao seu controlador tirar proveito dos efeitos de draw do oponente, ou manter o atrito em jogos mais longos.

Nahiri's Warcrafting

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Nahiri's Warcrafting provou seu valor como uma remoção eficiente contra Sheoldred, the Apocalypse.

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Ela apareceu principalmente nas listas de Mono Red Aggro, e também em algumas variantes de Rakdos/Grixis Midrange, mas seu uso pode ser amplificado para outros arquétipos que não tenham acesso a outras remoções eficientes contra uma das maiores ameaças do Metagame atual.

Invasion of Amonkhet

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Por fim, um dos principais destaques do primeiro dia do Pro Tour March of the Machine foi a lista de Grixis Reanimator do Luis Scott-Vargas, com três cópias de Invasion of Amonkhet.

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O card é muito interessante ao lado de efeitos que desejam trazer criaturas de volta do cemitério, como The Cruelty of Gix, além de gerar valor imediato contra o oponente.

Caso transformado, a nova Batalha pode transformar-se na cópia de qualquer criatura em um cemitério. Esse efeito, assim como Etali, Primal Conqueror e Breach the Multiverse, se alimenta de um Metagame voltado para permanentes que ganham jogos sozinhas, onde transformá-lo na cópia de qualquer criatura com um ETB poderoso, como Atraxa, Grand Unifier, ou com uma habilidade muito impactante, como Sheoldred, the Apocalypse, compensa o dano necessário derrotá-la.

Conclusão

O Pro Tour March of the Machine mostrou diversas possibilidades para os cards da nova edição, e algumas delas já ganharam mais espaço nos eventos ranqueados do Magic Arena.

March of the Machine: The Aftermathlink outside website já chegou à plataforma digital, e com a mudança na rotação do formato, podemos esperar alguma instabilidade na inclusão de cards no Maindeck e/ou Sideboard até que o Metagame se adapte à nova edição.

Obrigado pela leitura!