Magic: the Gathering

Review

Standard: Review de Bloomburrow para o formato

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Bloomburrow é a mais nova coleção Standard de Magic: the Gathering e traz consigo a rotação para o formato. No artigo de hoje irei analisar a coleção e as cartas com maior potencial para o novo Standard.

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Introdução

Bloomburrowlink outside website (BLB) traz muitas novidades para o Standard, a começar com a despedida de Innistrad, Kamigawa e New Capenna, que deixam o formato levando consigo muitas cartas importantes, como o ciclo de triomas de Capenna, Raffine, Scheming Seer e The Wandering Emperor.

O formato mudará bastante nas próximas semanas e até lá haverá muito espaço para testar novas estratégias. Tudo isso faz de Bloomburrow uma coleção extremamente importante para o formato.

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Mas o que a coleção traz de novo?

Destaques de Bloomburrow Para o Standard

Branco

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Um excelente drop 4 que pode se encaixar muito bem em decks midrange, permitindo estabilizar o jogo contra aggros e gerar valor contra outros midrange e control, além de impor um bom clock na mesa. A versatilidade de Beza, the Bounding Spring pode servir em várias situações diferentes com sua habilidade.

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Proteção em dobro para você e suas permanentes em instant speed. Dawn’s Truce pode muito bem aparecer nos sideboards de decks aggro como Boros Prowess sendo uma opção a cartas como Surge of Salvation, que custa uma mana a menos, mas protege contra menos cores e não torna suas criaturas indestrutíveis, o que pode fazer grande diferença.

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Essa criatura tem um grande potencial em decks aggro. Possui evasão, um bom corpo, valor de mana justo e sua habilidade permite trazer do cemitério uma criatura de custo 2 ou menor, obrigando o oponente a lidar com essa dupla ameaça.

Além disso, Jackdaw Savior concede essa mesma habilidade a outras criaturas com voar que você controla.

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Um boardwipe que permite reanimar uma criatura do cemitério com a desvantagem de conceder um draw ao oponente.

Azul

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Kitsa, Otterball Elite é um drop 2 que deve se encaixar bem não só em estratégias como Mono U Tempo e variantes, mas também abre espaço para explorar um deck focado em Prowess no formato, além de ser mais uma criatura que gera looting ao lado de Rona, Herald of Invasion. Sua segunda habilidade permite copiar mágicas caso seu poder seja 3 ou maior, o que pode abrir espaço para explorar algumas sinergias interessantes.

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Ainda falando no arquétipo tempo temos Eddymurk Crab, uma carta que jogará bem ao lado de Tolarian Terror e que pode abrir espaço para um deck interessante mais focado em alimentar o cemitério com muitas mágicas instantâneas e feitiços. Além disso, Crab pode ser conjurado em instant speed e pode retirar do caminho até dois bloqueadores em potencial do caminho, abrindo espaço para o ataque.

Preto

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Uma 6/5 com flying e trample que reduz a resistência das criaturas do oponente à 1 e ainda possui um ward que força o oponente a descartar um card, o que mais preciso dizer? Maha, Its Feathers Night parece sensacional e deve no mínimo aparecer em um Mono-Black Midrange ou alguma variante Rakdos.

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Darkstar Augur é o Dark Confidant do T2, custando uma mana a mais e que pode ser copiado pagando uma mana extra e que possui flying, além de ter um corpo interessante para o combate. Essa carta abre espaço para muitas ideias e pode ser bem explorada no formato.

O drawback pode ser amenizado ou até mesmo anulado na build certa e sua habilidade pode se tornar ainda mais poderosa, gerando um valor absurdo.

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Retirar recursos do oponente é uma das melhores coisas para se fazer na cor preta e poder fazer isso com qualquer permanente não terreno, colocar essa carta no exílio com a possibilidade de poder conjurar essa mágica no futuro é ainda melhor. Por essa razão, acredito que Cruelclaw’s Heist deve encontrar um lugar nos decks pretos do formato, principalmente em decks control.

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Uma remoção preta sem restrição que entrará no formato para trazer mais recursos aos Bx Midrange e Control, complementando o pacote de remoções desses decks ao lado de Bitter Triumph, Cut Down e Go For the Throat.

Vermelho

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É difícil dizer até que ponto essa criatura pode ser abusada no Standard, mas sua habilidade à torna uma das cartas mais interessantes da coleção. Stormsplitter é uma criatura 1/4 com haste que funciona de forma semelhante a cartas com Storm.

Porém, as cópias são criadas somente se Stormplitter já estiver em jogo e somente quando uma instantânea ou feitiço são conjuradas. Um deck nos moldes de um Storm é algo meio difícil no Standard, mas um spellslinger já é outra história - e essa criatura pode muito bem surgir em um Izzet Spells.

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Ganho de vida e encaixar dano já não serão mais problemas no Standard de Bloomburrow para os aggros vermelhos. Sunspine Lynx tem um slot garantido nesses decks por sua habilidade, e além disso, ele é um 5/4 por quatro manas e no mínimo estará presente nos sideboards como peça fundamental contra decks Midrange e Control.

Verde

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Lumra, Bellow of the Woods é a bomba perfeita para o Temur Lands, deck que deve ser uma das opções mais interessantes nessas primeiras semanas pós-rotação. Essa criatura tem sinergia total com o arquétipo, se tornando gigantesca no late game e gerando uma espécie de combo com Nissa, Resurgent Animist e Worldsoul’s Rage, que podem resultar em fim de jogo na maioria das situações.

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Season of Gathering talvez seja a carta mais interessante do ciclo de Season Spells da coleção. Você pode simplesmente conjurar isso no late game e dar um marcador +1/+1, trample e vigilance para até cinco criaturas, pode destruir até dois artefatos e encantamentos do oponente e/ou combinar card advantage massivo com os modos anteriores.

De qualquer forma, é uma carta que pode se encaixar bem em um deck Ramp focado em criaturas, talvez um Mono-Green ou uma combinação com essa cor. É difícil dizer se o Domain ainda será um deck viável já que perderá sua base de mana e algumas peças centrais do deck, mas pode ser que surja alguma nova versão onde a Season verde se encaixe.

Multi-coloridas

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O Planeswalker da coleção. Ral é mais uma carta que vem para reforçar um possível Izzet Spells, com sua habilidade +1 servindo para povoar a mesa e o -3 sendo útil até mesmo em decks que podem se preocupar com o cemitério. Sua ult concede um emblema que dá Storm para suas mágicas.

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Essa criatura, além de ser uma 3/3 com ameaçar, o que já torna relevante no combate, possui uma habilidade que funciona como uma espécie de cascade: Toda vez que você causar dano de combate com The Infamous Cruelclaw você exila cards do topo do seu grimório até exilar um card nonland, podendo conjurar esse card sem pagar seu custo descartando uma carta. Essa habilidade pode ser usada de variadas formas e por si só já torna essa uma das melhores criaturas da coleção.

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Deep-Cavern Bat já é uma carta problemática de lidar e Zoraline, Cosmos Caller irá intensificar isso, gerando uma sinergia absurda e possibilitando quem sabe um deck focad em criaturas do tipo Bat, algo de que o formato estará bem servido. Além disso, Zoraline é um corpo 3/3 com evasão e que possui vigilance.

Terrenos

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Um reprint bem-vindo que irá ajudar bastante os decks de duas ou mais cores, além de possuir sinergia extra com Landfall e ser uma excelente adição para o Temur Lands que irá perder as fetch lands de Capenna para a rotação.

Conclusão

Bloomburrow é um novo recomeço para o Standard que se manteve como um dos formatos mais balanceados atualmente. O novo formato agora entrará em um período de readaptação e este será o momento perfeito para testar coisas novas e desenvolver novas estratégias e builds e em breve trarei um artigo com algumas listas para testar nas primeiras semanas da nova coleção.

Mais um artigo chegando ao fim. Espero que tenham gostado. Deixe suas dúvidas nos comentários e me diga o que espera da nova coleção para o Standard. Até a próxima!