A primeira semana de Final Fantasy nos formatos competitivos está encerrada, e os testes em torno dos novos cards já demonstraram resultados que diferenciam as peças vítimas do hype da comunidade em relação àquelas que entregaram mais do que o esperado ou se solidificaram como cards inerentemente fortes para o Magic competitivo.
De Astrologian’s Planisphere como uma potencial staple até Joshua, Phoenix’s Dominant e Cecil, Dark Knight com suas aparições em múltiplos formatos, temos o primeiro panorama dos cards que mais se destacaram nos torneios deste fim de semana, e neste artigo, apresentamos cinco cartas de Final Fantasy para ficarmos de olho nos próximos eventos.
Tenha em mente que este artigo não é um aconselhamento financeiro de quais cards devemos comprar na expectativa do Pro Tour Final Fantasy, mas uma análise de como elas se destacaram nos torneios deste fim de semana e do seu potencial de impactarem o Magic competitivo.
Astrologian’s Planisphere

Astrologian’s Planisphere foi o primeiro breakout card de Final Fantasy, batendo um spike de mais de 600% em mais de uma semana logo após a expansão ser lançada nas plataformas digitais.
Presente no Standard, Modern e Legacy, o card se provou mais eficiente do que o esperado e já possui um lar certo em quase todas as listas de Tempo nos formatos competitivos, ou até em combos como os de Emry, Lurker of the Loch no Modern — tudo por apenas duas manas.
Outro motivo para ficar de olho em Planisphere é a lista de banidas de 30 de junho: é improvável que a Wizards decida banir o card da sua expansão mais recente — em especial, de uma colaboração com uma franquia famosa — mas o Izzet Prowess está claramente no radar, com amplas chances de Cori-Steel Cutter levar o martelo porque, com tantas ferramentas, o deck se tornou eficiente demais.
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O último teste dos decks de Prowess para escapar dos banimentos é o Pro Tour: Final Fantasy, que ocorre no próximo fim de semana. Se sua representação e conversões de vitórias continuarem com os números atuais, é muito provável que este seja o último momento de glória do arquétipo — e sem Cori-Steel Cutter, Astrologian’s Planisphere é a próxima staple que cola todas as ferramentas.
Cecil, Dark Knight

Vamos ser honestos: Cecil, Dark Knight foi o card que mais testei de Final Fantasy em decks diferentes até o momento. Felizmente, não fui o único e o consenso sobre ele parece semelhante ao que encontrei: se você reformular a curva mana dos Midranges e juntá-lo com Dark Confidant, você tem uma das ameaças de uma mana mais eficientes do formato hoje, que muito remete à Death’s Shadow ou Tarmogoyf em termos de eficácia.
Cecil testa as águas de considerar se esses cards seriam bons o suficiente comparados com as pilhas de dois-por-um que temos hoje, e arquétipos como Mono Black Midrange e Golgari Midrange, ambos utilizando o cavaleiro com Dark Confidant para replicar a base dos antigos decks de Jund do Modern, e começa a surgir como two-of no Dimir Midrange, que não utilizam Confidant, mas uma base sólida de criaturas com Enduring Curiosity.
Em outros formatos, o novo one-drop preto reviveu o antigo Esper Legends, agora no Pioneer, onde ele também se juntou à Mox Amber e Tinybones, the Pickpocket para habilitar uma nova versão de Mono Black Aggro que fez alguns resultados em Ligas. Cecil também encontrou espaço no Legacy em algumas listas de Dimir Tempo com Basim Ibn Ishaq.
Diferente da crença popular, Cecil é bom contra os Red Aggro: exceto pela pequena janela de resposta onde Lightning Strike o resolve no momento do Trigger e/ou se o oponente jogar um Witchstalker Frenzy no ciclo de turnos em que ele se transforma, não é difícil ter um 4/4 com Lifelink a partir do terceiro turno, e o dano causado pelas ameaças do oponente é mitigado por ele enquanto ampliamos a pressão na mesa e/ou respondemos às criaturas do oponente.
Joshua, Phoenix’s Dominant
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Joshua, Phoenix’s Dominant apareceu de alguma maneira em todos os formatos competitivos. No Standard, ele esteve presente principalmente nas listas de Monument to Endurance e fez algumas aparições em variantes de Jeskai Oculus, enquanto se tornou um dos melhores aliados de Greasefang, Okiba Boss no Pioneer.
Listas de Boros Energy testaram Joshua também, com alguns resultados positivos — este foi o segundo deck que mais jogou com Joshua neste fim de semana — no Modern, enquanto algumas variantes de Domain Zoo utilizaram o card, mas sem resultados marcantes em Challenges. Joshua oferece para esses decks o potencial de voltar para jogos outrora perdidos enquanto filtra a mão, apesar do desafio de mantê-lo em jogo por um ciclo de três turnos até ele poder reanimar as criaturas do seu cemitério — uma combinação especialmente letal com o trio de Guide of Souls, Ocelot Pride e Ajani, Nacatl Pariah.
No Legacy, essa mesma combinação também garantiu alguns slots para Joshua no formato, apesar de menos presente e sem resultados nos Challenges. O ponto é que Joshua provou o seu valor e potencial em vários cenários distintos, e deve ver alguma quantidade de jogo moderado nas próximas semanas.
Vivi Ornitier

Vivi Ornitier já provou seu potencial no Standard e está, aos poucos, aparecendo em outros formatos. Muitas listas estão divididas no formato rotativo entre Vivi, Planisphere ou Drake Hatcher, enquanto o Lotus Field Combo do Pioneer utilizou cópias dele consistentemente e é hoje o arquétipo empatado com o Izzet Prowess do Standard com o maior número Vivi no seu maindeck.
O Modern encontrou meios de combiná-lo com Emry, Lurker of the Loch e Flame of Anor no que outrora era o Izzet Breach. Também houve criadores de conteúdo utilizando Vivi com Agatha’s Soul Cauldron e Geralf, the Fleshwright, e uma dúzia de outras possibilidades podem surgir com o melhor Black Mage de todos durante o Pro Tour — mesmo que não aconteça, Vivi é potencialmente um dos beneficiados pelos banimentos do fim do mês.
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Yuna, Hope of Spira

Yuna, Hope of Spira teve uma semana bem agitada: o hype em torno dela cresceu desde o acesso antecipado pela sua combinação com os Overlords e com Summon: Knights of Round / Summon: Bahamut, mas os decks especificamente dedicados a ela enfrentaram muitas barreiras para chegar ao Top 8 dos Challenges e fizeram resultados apenas em Ligas.
Seu maior destaque foi como um suporte adicional para o Domain Overlords, onde ela oferece recursividade e evasão/proteção para suas criaturas. Talvez, algum jogador mais criativo encontre a casa certa para Yuna no Standard competitivo, ou ela vai eventualmente ficar nos fichários de troca até a rotação, onde possivelmente substituirá Zur, Eternal Schemer.
Concluindo
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