Olá, meus queridos! Tudo bem com vocês? Meu nome é Fogaça e estou aqui para falar sobre Commander.
Após uma pausa, voltamos com nossa série sobre cEDH. Minha ideia inicial era tratar sobre combos e condições de vitória as quais pautam o jogo dos mesões de power level elevado, de forma a introduzí-los à história de cada um destes e à razão para estarem ou não jogando no atual field, mas, com o decorrer da série, minha ideia foi alterada pelo crescimento de arquétipos que não se relacionam com uma win condition em si, mas com o modo que os decks utilizam para gerar valor e progredir seu jogo. Pensando nisso, irei dedicar nossos últimos três capítulos desta revisão (sim, teremos apenas mais três artigos nesta série) para comentar um pouco sobre tendências as quais são encontradas no atual cenário do cEDH, de forma a iniciar pelos efeitos de Curiosity, presentes nos decks Curiosity Control.
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O COMBO
Já vou começar dizendo que neste artigo não comentarei sobre os combos que envolvem algum Niv-Mizzet e um efeito de Curiosidade - nossa ideia será discorrer sobre como este tipo de efeito serve para gerar valor, ao contrário da caracterização de nosso Parun preferido que acaba, desta forma, iniciando um loop. Meu ponto aqui é sobre quando um comandante funciona com uma engine de dano relacionada a algum efeito específico, de forma a possibilitar uma associação a efeitos como Curiosity para conseguirmos mais draws e acharmos respostas para o jogo, cartas para nos impulsionar na partida ou mesmo nossas condições de vitória.
Analisando friamente, posso dizer que a vantagem de usar mecânicas associadas a comandantes de forma a gerar card advantage sem se relacionar diretamente com nossas wincons é colocar os oponentes em uma situação desconfortável, ao ponto em que há uma dúvida sobre a valência de remover o general da mesa, uma vez que o efeito vai agregando aos poucos, até que isso seja convertido em algo relevante.
COMANDANTES
Para que nossa engine funcione bem, precisaremos de um comandante que garanta dano por outro meio além do combate, de forma a agir de maneira passiva e com uma habilidade desencadeada. Pensando nisso, separei duas builds populares no meta atual, com as quais tentarei explicar ambas as nuances desse tipo de arquétipo.
Inicialmente, vamos com uma build muito querida no formato, a qual consegue unificar quase todas as experiências de valor que temos disponíveis. Com as quatro cores as quais temos acesso, podemos construir nossa lista em torno de combos como as já citadas em artigos anteriores linhas de Demonic Consultation e de Underworld Breach, de forma a possibilitar uma postura Midrange/Control com as melhores remoções, respostas e tutores, podendo, desta forma, usufruir da combinação de Vial Smasher the Fierce e um efeito como os que estamos falando hoje para encontrar respostas de modo que não precisaremos gastar balas além dos nossos tiros padrões (counters, draws, remoções, etc.). No fim, podemos traçar um paralelo entre esse card advantage constante a partir de uma mecânica de slow bomb com os draws promovidos por Tymna the Weaver em conjunto a estratégia de Hatebears.
Como outra opção de build para quem gosta de agregar valor comendo pelas beiradas, temos nossa querida dupla ShaBrallin. A color pie jeskai promovida pela combinação destes comandantes faz com que não tenhamos acesso aos tutores e às remoções características da cor preta, nem ao ramp promovido pelo verde, de forma a nos direcionar para uma build mais proativa se comparada à disrupção do exemplo anterior. A ideia aqui é usufruir do dano causado por Brallin não só para promover um loop semelhante a Niv-Mizzet, mas também transformar nosso Ginete em uma peça de draw importante para nossa construção, não nos limitando apenas ao combo primário com o general, assim, permitindo a adição de linhas de Underworld Breach, bem como outros possíveis combos para promover a eficiência da build.
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CARTAS NOTÁVEIS E ALTERNATIVAS BUDGET
Novamente, volto para a prática de unir nossas duas sessões para simplificar o entendimento. Para hoje, deixarei uma lista de cartas que dão à criatura encantada/pareada a habilidade de nos proporcionar um draw quando esta causar dano a um ou mais oponentes (essas cartas poderão, portanto, ser unidas a um comandante que promova uma boa interação).
CONCLUSÃO
Mais uma vez, nosso artigo ficou mais razo do que eu gostaria, mas, isso não é necessariamente ruim; minha ideia era apenas apresentar a proposta de interação, de modo a mostrar seus principais usos. Pode-se, pois, concluir que não necessariamente devemos nos ater às grandes interações e engines de draw massivas para gerar valor - uma vez que seu deck possui um estilo de jogo mais reativo, uma estratégia que consiga punir os adversários ao mesmo tempo em que dê draws constantes pode servir muito bem à causa.
Por hoje ficamos por aqui. Peço que deixem seu feedback para que possamos melhorar sempre. A série tem como objetivo abordar apenas uma parte de toda uma esfera que abrange um formato de extrema diversidade, sendo assim, convido vocês para se inscreverem em meu canal no YouTube, onde falo mais sobre Commander, não só competitivo, mas também em outras variedades, bem como falo sobre outros formatos. Até a próxima, meus queridos!
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