Magic: the Gathering

Review

Tudo sobre o Top 16 no DomsDay Fulda + Deck cEDH - Tiamat Dragon Queen!

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Hoje temos um deck tech de CEDH para quem gosta de vencer - e com dragões! Além disso, o piloto Nielk96 nos disse sua experiência e caminho para chegar na final de um campeonato!

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A jornada de Tiamat até a final de um torneio competitivo de cEDH pode ser inesperada, mas tenha certeza que é bem real — cheia de vitórias explosivas, interações inesperadas e decisões que podem ser consideradas polêmicas para muitos.

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Neste artigo, vamos acompanhar round por round como esse deck pilotado por Nielk96 performou - analisando as jogadas mais impactantes, as cartas que brilharam (e as que decepcionaram), além de sugerir upgrades interessantes!

Tiamat: A decklist

Porém, antes de entrarmos no Top 16, aqui está a lista de nosso piloto. Ela utiliza a rainha dragão para ter 5 cores, aumentando suas possibilidades no Ad Nauseam e garantindo um combo com Food Chain direto da zona de comando!

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Nas palavras de Nielk, as possibilidades pós-Naus desse deck chegam a ser superiores até mesmo às encontradas no RogSi! O que faz um pouco de sentido, visto que esta estratégia tem duas cores a mais.

Ah, além disso, caso queria conversar sobre este deck ou jogar com ele, use o Discord do piloto! Ele pode ser encontrado aqui!link outside website

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A ideia deste artigo não é lhe ensinar a jogar com essa estratégia - ela é um deck turbo Naus com um pouco de tempero em cima. Mesmo assim, entregamos a lista para os interessados, caso queria entender como funciona o combo de Food Chain, temos uma deck tech do Etali, Primal Conqueror neste artigolink outside website, que explica muito bem como ele funciona!

Fora isso, todas as outras vitórias são muito simples: Thassa’s Oracle literalmente diz que você vence o jogo!

O torneio

Agora, sem mais delongas, vamos falar sobre a performance do deck neste torneio!

Rodada 1 – Rituais, Breach e velocidade

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Na primeira rodada, o deck rapidamente mostrou sua capacidade de vitórias explosivas. Um Dark Ritual seguido de Ad Nauseam no turno 2 quase garantiu a vitória, mas infelizmente foi interrompido por uma counterspell vinda de um jogador de Thrasios, Triton Hero.

Porém, nada disso importou: no turno seguinte, nosso piloto usou Gamble com quatro cartas na mão, não descartou a carta procurada, Underworld Breach, e repetiu toda a linha com Dark Ritual e Breach para finalizar o jogo no turno 3. Duas tentativas seguidas, uma vitória.

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Rodada 2 – Rhystic Study é uma boa carta

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A segunda partida foi marcada por uma jogada inusitada que desequilibrou tudo: um Rhystic Study jogado no turno 3 foi confiscado por um Commandeer do jogador de Kinnan, Bonder Prodigy.

Mais tarde, Kenrith, the Returned King exilou o próprio grimório no fim do turno anterior com Tainted Pact ou Demonic Consultation e revelou Thassa’s Oracle entre as últimas cartas, deixando claro que iria tentar vencer.

No turno seguinte, após um debate acalorado sobre alimentar ou não o Kinnan que neste momento tinha duas cópias de Rhystic, a mesa decidiu fornecer as compras. Kinnan comprou o suficiente para encontrar uma Endurance e empatar o jogo, impedindo a vitória com Thassa's Oracle.

Rodada 3 – A magia de Yusri

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Não é só de vitória e empate que vive um dragão. Yusri, Fortune’s Flame brilhou nesta rodada: atacou no turno 3, acertou todas as moedas, ativou o efeito de Omniscience e finalizou o jogo com estilo.

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O deck do nosso piloto não teve tempo de reagir, mas valeu pela performance alheia.

Rodada 4 – A mão perfeita

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Essa foi uma das partidas mais fáceis do torneio - limpa, como nosso Nielk disse.

Com um início poderoso (8 manas no turno 2 ou 3), o jogador começou com Silence, buscou Ad Nauseam com Demonic Tutor, e finalizou com Underworld Breach. Ninguém tinha interação. Simples, limpo e cirúrgico. Da forma que o deck quer perfumar.

Rodada 5 – Empate estratégico

Com todos os jogadores já classificados para o Top 16, essa rodada terminou em empate por decisão de mesa. Energia guardada para a semifinal. Pode não ser emocionante, mas essas decisões fazem a diferença.

Semifinal – O combo mais rápido que você já viu

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Sequência digna de highlight reels no Instagram: Watery Grave + Chrome Mox (exilando uma carta azul) no turno 1, seguida de Imperial Seal para buscar Thassa’s Oracle. No turno 2, land drop e a famosa dupla Thassa’s Oracle + Demonic Consultation encerraram a partida antes que alguém pudesse dizer "em resposta".

Final – Ragavan, cansaço e coin flips decisivos

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Na final, nosso piloto teve que fazer mulligan até quatro, tendo um começo desmoralizante.

Nielk tentou se recuperar de seu começo ruim com uma Imperial Seal buscando Necropotence, mas a carta foi exilada por um Ragavan, Nimble Pilferer com dash no turno seguinte.

Poucos turnos depois, Kinnan, Bonder Prodigy conjurou um Emrakul, the Promised End e tomou o turno de Kenrith, the Returned King, forçando o próprio Kenrith a se remover do jogo com Demonic Consultation.

No turno seguinte desta jogada, todos perceberam que não tinham como interromper uma tentativa de vitória iminente vinda de Yusri, Fortune’s Flame.

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Por conta disso, Kinnan, Bonder Prodigy tentou ganhar com Tidespout Tyrant e gerar mana infinita antes que o jogador de Izzet pudesse desvirar, Yusri respondeu com Pyroblast, e nosso jogador de Tiamat apresentou Swan Song tentando forçar o empate.

Yusri recusou — o que entregou para a mesa toda que havia outro counterspell em sua mão.

Nesse momento, Nielk admitiu ter se entregado ao cansaço. Mesmo com Demonic Consultation disponível para buscar Pact of Negation, ele preferiu não arriscar. Porém, não podemos o julgar muito: essa linha também não apresentava muitas chances de vitória e ele ainda teria que pagar o pacto.

Tentou ainda uma última linha com Cabal Ritual e Orcish Lumberjack, sacrificando a Bayou para buscar Ad Nauseam, mas foi anulado. Yusri venceu logo depois com turnos extras e bons coin flips.

Análise final – O que brilhou e o que decepcionou

Cartas que superaram as expectativas

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Orcish Lumberjack teve sinergia perfeita com as linhas rápidas de Ad Naus, gerando ramp explosivo para um turno decisivo, apesar de um pouquinho perigoso.

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Ad Nauseam, como previsto, foi a estrela do deck, que roda em torno dela.

Underworld Breach foi essencial para as vitórias em rotas alternativas e nunca será removida da estratégia.

Cartas que ficaram abaixo do esperado

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Ragavan, Nimble Pilferer, mesmo com o dash, não trouxe impacto consistente para a lista, especialmente quando comparado a opções como Dragon's Rage Channeler, que constantemente enchem o cemitério.

Mudanças de deck e techs para a meta

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Durante a entrevista, Nielk também revelou ajustes importantes para enfrentar mesas experientes. Segundo o jogador, o deck funciona muito melhor contra oponentes que não conhecem a linha de jogo de Tiamat.

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Contra mesas mais treinadas, que podem conhecer as linhas que você irá buscar, ele recomenda substituir Tiamat por Niv-Mizzet Reborn ou The First Sliver, e Terror of the Peaks por Corpse Knight.

Além disso, Niv-Mizzet ignora Opposition Agent, que trava Tiamat, enquanto Corpse Knight não dá alvo, custa apenas 2 manas e causa perda de vida, possibilitando uma vitória por cima de um The One Ring.

Curiosidade: Tiamat ignora completamente Void Winnower. Já Niv precisa de apoio como Ruthless Lawbringer. Porém, Opposition Agent é muito mais comum de se enfrentar.

O deck também pode ser modificado para focar mais em Food Chain ou Underworld Breach, dependendo da necessidade ou de seu meta. Ainda assim, sua alma é a mesma de um deck RogSi - Só que com menos interação gratuita por conta da falta de um comandante que realmente entre em jogo e mais efeitos como Silence, além de uma performance de Ad Naus superior, segundo nosso jogador.

Conclusão

A performance do deck Tiamat neste torneio prova que há espaço no cEDH para estratégias alternativas, desde que bem pilotadas.

Com explosões de mana, linhas rápidas, techs versáteis e uma curva pensada para Ad Nauseam, o arquétipo mostrou consistência mesmo contra mesas afiadíssimas. A chave foi entender o meta, adaptar a lista e tomar decisões ousadas (às vezes demais, como o próprio piloto admitiu).

E você, já enfrentou ou pilotou listas inusitadas no cEDH? Concorda com a troca de Ragavan por Channeler?

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Manda nos comentários o que achou dessa jornada e quais ajustes você faria!