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Metagame da Semana: o Impacto de Modern Horizons, semana 2

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No artigo de hoje, analisamos o Top 32 dos Challenges deste fim de semana e o crescente impacto de Modern Horizons II nos formatos competitivos!

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تمت مراجعته من قبل Tabata Marques

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Jogadores e Jogadoras, sejam bem-vindos a mais uma edição do Metagame da Semana, onde fazemos um levantamento dos Challenges e demais grandes eventos do fim de semana.

Dada a boa recepção da última semana, estarei abordando os eventos de uma maneira diferente hoje, dando foco ao Top 32 para termos uma visão mais ampla de como anda o Metagame de cada formato e como eles estão se desenvolvendo. Especialmente os formatos eternos com Modern Horizons II.

Nessa edição, não estarei dando foco ao Historic, já que não ocorreu nenhum evento de grande porte no último fim de semana e o Historic Challenge promovido pelo Magic Arena neste fim de semana não possui resultados postados.

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Standard

O Top 32 do Standard Challenge de Sábado foi composto por:

8 Izzet Dragons

4 Jeskai Cycling

4 Naya Adventures

4 Mono-Red Aggro

3 Sultai Ultimatum

3 Temur Lukka

2 Dimir Rogues

1 Jeskai Mutate

1 Gruul Magda

1 Rakdos Sacrifice

1 Azorius Control

E o evento terminou com o seguinte Top 8:

3 Jeskai Cycling

2 Izzet Dragons

1 Naya Adventures

1 Jeskai Mutate

1 Temur Lukka

No Domingo, o Standard Challenge teve o seguinte Top 32:

6 Izzet Dragons

4 Jeskai Cycling

4 Naya Adventures

3 Sultai Ultimatum

2 Dimir Rogues

2 Mono-White Aggro

2 Temur Lukka

2 Gruul Magda

1 Mono-Red Aggro

1 Mono-Green Midrange

1 Temur Adventures

1 Rakdos Sacrifice

1 Titans’ Nest

1 Jeskai Mutate

E terminou com o seguinte Top 8:

2 Naya Adventures

1 Izzet Dragons

1 Jeskai Cycling

1 Temur Lukka

1 Sultai Ultimatum

1 Mono-White Aggro

1 Temur Adventures

O que podemos ver nestes eventos é que o Izzet Dragons realmente tem se tornado o melhor deck do formato, ocupando cada vez mais espaço que antes pertencia ao Sultai Ultimatum.

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É válido ressaltar que a grande vantagem do Izzet Dragons no atual Standard é justamente que ele é um deck que se apresa dos decks que normalmente se apresam do Sultai Ultimatum, como decks Aggro que procuram jogar por baixo e provavelmente é justamente este foco no Sultai Ultimatum que faz com que o Izzet Dragons tenha sucesso.

Provavelmente, quando o metagame se ajustar para lidar com este deck, veremos um retorno do Sultai Ultimatum ao topo do formato.

Outro deck que ganhou destaque e tem feito resultados expressivos no Arena, mas nem tanto no Magic Online, é o Jeskai Mutate e eu tenho quase certeza que isso tem algo a ver com a quantidade de cliques necessários para realizar seus combos nessa plataforma.

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O que é importante ressaltar é que o deck está apresentando uma winrate significativamente boa na última semana, desde o seu “boom” no Strixhaven Championship.

Isso ainda pode dever-se principalmente ao fato de que os jogadores ainda estão desacostumados a jogar contra este tipo de combo e, portanto, é fácil cometer misplays. Mas já não é mais possível afirmar que se trata apenas de um golpe de sorte por parte dos jogadores, o Jeskai Mutate é real e você deveria esperar enfrentá-lo nos próximos torneios.

Pioneer

O Pioneer anda num estado turbulento em quórum nos Challenges, algo que provavelmente abordaremos melhor em outro artigo em breve.

Esta semana, entretanto, ambos os eventos do Pioneer Challenge tiveram quórum o suficiente e trouxeram resultados.

O Top 32 do Pioneer Challenge de Sábado foi composto por:

4 Burn

3 Lotus Combo

3 Niv-to-Light

3 Dimir Control

2 Sultai Valki

2 Bant Spirits

2 Izzet Phoenix

2 Rakdos Pyromancer

1 Abzan Company

1 Jeskai Creativity

1 Izzet Prowess

1 Boros Heroic

1 Gruul Company

1 Mono-Black Aggro

1 Grixis Arcanist

1 Gruul Aggro

E o evento terminou com o seguinte Top 8:

1 Sultai Valki

1 Jeskai Creativity

1 Izzet Prowess

1 Abzan Company

1 Boros Heroic

1 Gruul Company

1 Bant Spirits

1 Mono-Black Aggro

No Domingo, o Pioneer Challenge terminou com o seguinte Top 32:

5 Jeskai Creativity

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4 Izzet Phoenix

3 Niv-to-Light

3 Rakdos Pyromancer

3 Lotus Combo

2 Dimir Control

1 Bant Spirits

1 Boros Burn

1 Naya Winota

1 Enigmatic Fires

1 Mono-Black Aggro

1 Boros Heroic

1 Mono-Green Devotion

1 Gruul Aggro

1 Big Red

1 Lotus Turns

1 Azorius Control

1 Izzet Prowess

Contando com o seguinte Top 8:

2 Jeskai Creativity

2 Izzet Phoenix

1 Bant Spirits

1 Mono Green Devotion

1 Lotus Combo

1 Gruul Aggro

O Pioneer aparenta estar num estado bem diversificado em arquétipos e metagame, além de também trazer alguns arquétipos novos, inclusive migrando alguns do Historic, por exemplo:

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Tendo um total de cinco cópias no Top 32 de Domingo, o Jeskai Creativity está claramente subindo no Metagame do Pioneer como o mais novo Combo-Control do formato.

Nós não temos turnos extras ou Mizzix’s Mastery para quebrar Indomitable Creativity com Velomachus Lorehold, mas temos um outra combinação de cards que pode muito bem ser um combo ainda mais eficiente no formato:

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Colocando os dois cards em jogo com Indomitable Creativity, que funciona essencialmente como um one-card combo ao sacrificar os diversos tokens que o deck pode produzir, a habilidade de Sage of the Falls desencadeará, e você poderá comprar um card e descartar um card.

Toda vez que você comprar um card, The Locust God criará um token de Inseto 1/1 com Haste que desencadeará Sage of the Falls novamente.

Com essa combinação, você pode ter um exército de tokens 1/1 com voar para atacar o oponente e ganhar o jogo no mesmo turno.

De resto, o deck funciona essencialmente como um Jeskai Control com counters, removals, draw spells, Shark Typhoon, entre outras opções.

Porém, não é apenas o Jeskai Creativity que parece estar sendo migrado de outro formato direto para o Pioneer:

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Nós temos visto faz algum tempo o aumento de decks azuis e vermelhos voltados para mágica em quase todos os formatos, e o Izzet Prowess do Pioneer parece ser uma mistura bem eficiente do que o formato tem a oferecer com base nas cartas disponíveis.

Curious Obsession é uma opção que não costuma ver jogo fora dos decks azuis como Mono-Blue ou Spirits, mas que é quase tão eficiente neste deck quanto seria nos demais arquétipos de Tempo já que permite manter um fluxo de card advantage enquanto limpa a mesa do oponente com seus burns.

Não me surpreenderia ver o Izzet Prowess tornar-se um dos pilares do formato num futuro próximo.

Modern

O Modern Challenge de Sábado terminou com o seguinte Top 32:

5 Amulet Titan

3 Four-Color Cascade

2 Dimir Mill

2 Izzet Blitz

2 Izzet Tempo

2 Esper Control

2 Living End

2 Golgari Yawgmoth

2 Golgari Foodgaak

2 Humans

1 Niv-to-Light

1 Bant Stoneblade

1 Jeskai Stoneblade

1 Domain Aggro

1 Jund

1 Soulherder

1 Four-Color Goodstuff

1 Electrodominance

1 Enchantress

E com o Top 8:

2 Dimir Mill

2 Amulet Titan

1 Jeskai Stoneblade

1 Golgari Yawgmoth

1 Golgary Foodgaak

1 Niv-to-Light

Já no Domingo, o Modern Challenge foi composto pelo seguinte Top 32:

3 Amulet Titan

3 Golgari Yawgmoth

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2 Izzet Blitz

2 Heliod Company

2 Rakdos Midrange

1 Bant Soulherder

1 Hardened Scales

1 Ad Naueseam

1 Orzhov Stoneblade

1 Izzet Delver

1 Dimir Mill

1 Humans

1 Burn

1 Infect

1 Grixis Shadow

1 Jund Shadow

1 Mardu Shadow

1 Sultai Shadow

1 Jund

1 Golgari Foodgaak

1 Izzet Phoenix

1 Jeskai Stoneblade

1 Taking Turns

1 Boros Stoneblade

1 Four-Color Kiki-Chord

E o Top 8 foi fechado com:

1 Bant Soulherder

1 Izzet Blitz

1 Golgari Foodgaak

1 Heliod Company

1 Mono-Green Scales

1 Four-Color Kiki-Chord

1 Amulet Titan

1 Boros Stoneblade

Podemos ver mais um evento onde Modern Horizons II traz adições significativas aos arquétipos. E, inclusive, um dos cards mais utilizados nesta semana no formato foi o próprio Ragavan, Nimble Pilferer.

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Se Ragavan, Nimble Pilferer fez um enorme impacto no Legacy semana passada, essa semana foi o momento de ver o macaco albino fazendo resultados também no Modern com arquétipos diferentes.

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O Jeskai Stoneblade, ou MonkeyBlade como estão chamando (Ou MamacoBlade se você for brasileiro) aposta num bom e velho plano de Control, utilizando Ragavan majoritariamente para obter valor com a habilidade de Dash enquanto responde ao o que o oponente se propõe a fazer.

Kaldra Compleat é outra adição de MH2 que tem recebido bastante popularidade nos decks de Stoneforge Mystic e, diferente do que muitos jogadores esperavam, não necessariamente está competindo com Batterskull. Ao invés disso, está sendo jogado junto do clássico artefato que definiu o Stoneblade como um dos principais arquétipos do Magic na última década.

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Já as listas de Izzet Tempo essencialmente procuram reproduzir a estratégia do Izzet Delver do Legacy, com suas devidas limitações, já que o formato não dispõe de Daze, Force of Will ou boas cantrips.

A melhor cantrip do formato, entretanto, é Mishra’s Bauble, que além de ser jogada de graça, habilita o Delirium para Dragon’s Rage Channeler e pode ser constantemente reutilizado com Lurrus of the Dream-Den.

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A nova versão do Rakdos Midrange desceu sua curva e incluiu alguns novos cards interessantes além de Ragavan.

Primeiramente, o deck tem uma estratégia muito clara de “jogar as coisas do oponente” ao incluir um sub-tema de Rogues com Thieves’ Guild Enforcer, Dauthi Voidwalker e Robber of the Rich, criando uma engine de criaturas que não só são bem eficientes em jogar proativamente em conjunto dos descartes e removals do deck, como também criam diversos meios de produzir efeitos de 2-por-1.

Lurrus of the Dream-Den finalmente ganhou espaço com a saída de Seasoned Pyromancer, e torna-se impossível não habilita-lo junto do já bem conhecido Mishra’s Bauble.

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Death’s Shadow foi outro arquétipo que tirou proveito do macaco albino neste fim de semana. E também de Dragon’s Rage Channeler como um drop mais agressivo do que os demais one-drops que o deck utilizava.

Outra boa adição para o arquétipo, que possui certa facilidade em splashar cores, foi Prismatic Ending que lida com permanentes que são naturalmente problemáticas para o arquétipo como Auriok Champion, Heliod, Sun-Crowned, entre outras.

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Porém, não foram apenas os decks com Ragavan que se destacaram neste fim de semana. Vamos começar pelo Boros Stoneblade:

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O Boros Stoneblade procura pegar a base do Death & Taxes que já é bem conhecida no Modern e adiciona ao deck um leve splash de vermelho para Imperial Recruiter, que age como um tutor para quase todas as criaturas que o deck possui, sempre com base no que exatamente você precisa.

O deck possui uma enorme quantidade de criaturas com ótimos efeitos de ETB como Skyclave Apparition, Stoneforge Mystic, Charming Prince, entre outros, e é claro que essa interação não poderia deixar de passar por Solitude, que com Ephemerate pode gerar um enorme valor ao exilar as criaturas do oponente.

O Sideboard do deck traz ainda mais versatilidade ao ter um toolbox de cartas que servem dentro de matchups específicas, mas que todas podem ser tutoradas com Imperial Recruiter, criando assim uma ótima base de Hatebears que o oponente precisa respeitar.

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Outro deck que recebeu adições com Modern Horizons II foi o Dimir Mill, que já estava se mostrando bem posicionado antes da nova coleção e agora recebeu Fractured Sanity para agilizar o seu clock.

De muitas maneiras, o Mill acabou se tornando significativamente parecido com o Prowess no Modern, com Hedron Crab e Ruin Crab sendo suas próprias versões de Soul-Scar Mage e Monastery Swiftspear para o que o deck se propõe a fazer.

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Outro deck que reapareceu neste fim de semana foi o Izzet Phoenix, utilizando a “cópia ruim de Faithless Looting” ou Faithless Salvaging se você preferir, além de incluir uma robusta base de criaturas da nova coleção com Murktide Regent e Dragon’s Rage Channeler.

Pode não parecer grande coisa, mas o fato de Faithless Salvaging funcionar como uma free spell no turno seguinte em que é jogado faz alguma diferença significativa para o arquétipo, já que libera a mana no turno seguinte para preparar as jogadas com Arclight Phoenix.

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Por fim, o Amulet Titan continua sendo um dos decks que mais se beneficiaram da coleção, decolando direto para o topo do formato com Urza’s Saga, que tutora Amulet of Vigor para fechar o combo com as bouncelands ou Expedition Map que possibilita fechar o combo com Valakut, the Molten Pinnacle, tornando-o ainda mais consistente.

É muito provável que o Amulet Titan se torne o melhor deck do formato nas próximas semanas devido à consistência que o deck ganhou com o novo terreno-encantamento, e caberá ao resto do Metagame explorar as fraquezas do arquétipo.

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Outro deck que tem se destacado é o Golgari Yawgmoth, que recebeu a inclusão de Ignoble Hierarch para acelerar a mana e melhorar o plano de beatdown do deck e Grist, the Hunger Tide, que além de poder ser tutorado com Chord of Calling e Eldritch Evolution, possui um set de habilidades que interage incrivelmente bem para com o resto do deck e adiciona mais uma jogada de inevitabilidade ao arquétipo.

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De muitas maneiras, o Golgari Yawgmoth me lembra os antigos decks de Birthing Pod, mas com muito mais foco em realizar seu combo ao invés de buscar jogar com elementos de toolbox que por acaso incluem um combo. Essa consistência entre ameaças que são boas por conta própria e interagem para combos infinitos com Yawgmoth, Thran Physician torna do deck uma ótima escolha para o Modern atualmente.

Pauper

No Sábado, o Pauper Challenge terminou com o seguinte Top 32:

7 Grixis Affinity

6 Boros Bully

5 Dimir Faeries

3 Rakdos Storm

2 Burn

2 Orzhov Pestilence

1 Rakdos Monarch

1 Gruul Cascade

1 Tron

1 Mardu Monarch

1 Stompy

1 Dimir Control

E com o seguinte Top 8:

3 Grixis Affinity

1 Tron

1 Orzhov Pestilence

1 Boros Bully

1 Dimir Faeries

1 Dimir Control

Já no Domingo, o Pauper Challenge foi composto pelo seguinte Top 32:

7 Izzet Affinity

5 Dimir Faeries

3 Rakdos Storm

2 Grixis Affinity

2 Gruul Cascade

2 Dimir Delver

1 Izzet Faeries

1 Tron

1 Burn

1 Jund Cascade

1 Orzhov Monarch

1 Jeskai Ephemerate

1 Jeskai Bully

1 Golgari Threshold

1 Rakdos Monarch

1 Mono-Black Control

A primeira coisa que podemos perceber sobre ambos os eventos é uma aparição mais tímida e menos presente do Storm no evento, sendo protagonizado unicamente pela versão Rakdos (sendo mais ágil, apesar de mais suscetível a hates ou a inconsistência), e com apenas uma lista fazendo Top 8 no Domingo.

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Isso significa que o formato está preparado para lidar com decks de Storm atualmente? Ou estaria o formato procurando se adaptar demais contra o arquétipo?

Enquanto o Storm parece estar sob controle, a fera indomável do formato tornou-se o Affinity.

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O Affinity hoje apresenta-se como o principal deck do Metagame do Pauper e aparece de duas maneiras: as versões Izzet possuem uma manabase mais limpa e robusta, e um plano de jogo mais direto, podendo usar Gearseeker Serpent para aumentar o clock e servir também como uma parede de bloqueio contra os Myr Enforcer do oponente, enquanto também pode optar por utilizar Etherium Spinner para lidar melhor com a matchup contra Faeries.

Já a versão Grixis é mais voltada para a Mirror, e talvez justamente por isso seja a que mais obtém bons resultados atualmente. Disciple of the Vault faz uma grande diferença nessa partida, onde pune o oponente por sacrificar seus artefatos. Essa versão também cria um alcance extra para jogos onde a mesa fica populosa e cheia de criaturas, já que abre outro ângulo eficiente de ataque.

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Podemos ver ainda outros jogadores inovando em suas listas com cards da nova coleção, como esta lista de Jeskai Ephemerate que procura gerar valor com a combinação de Cleansing Wildfire e as lands artefato, além de usar Chrome Courier para obter mais uma habilidade de 2-por-1 num corpo evasivo.

Legacy

O Legacy Challenge de Sábado terminou com o seguinte Top 32:

5 Izzet Delver

4 Selesnya Depths

3 Bant Control

2 Hogaak

2 Elves

2 Lands

2 Miracles

2 Snow Miracles

1 Mono-Red Prison

1 Food Chain

1 Mono-Black Curses

1 Karn Echoes

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1 Omni-Tell

1 Reanimator

1 Death & Taxes

1 Hollowvine

1 Bant Stoneblade

1 Colorless Stompy

E o Top 8 foi composto por:

1 Bant Control

1 Selesnya Depths

1 Mono-Red Prison

1 Sneak & Show

1 Izzet Delver

1 Elves

1 Bant Food Chain

Já no Domingo, o Top 32 foi:

4 Izzet Delver

4 Elves

3 Hogaak

3 Bant Control

2 Doomsday

2 Sneark & Show

2 Selesnya Depths

1 Mono-Green Post

1 Golgari Depths

1 Grixis Delver

1 Temur Delver

1 Death & Taxes

1 Snow Miracles

1 Orzhov Stoneblade

1 Azorius Stoneblade

1 Azorius Salvagers

1 Painter Recruiter

1 HollowVine

1 Bant Standstill

E o Top 8 foi composto por:

2 Bant Control

1 Mono-Green Post

1 Hogaak

1 Doomsday

1 Elves

1 Golgari Depths

1 Sneak & Show

Como mencionado na semana passada, era de se esperar um aumento na quantidade de decks que procuram apresar-se dos decks de Delver neste fim de semana, mas não significa que não tivemos adições interessantes ou agradáveis neste fim de semana:

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O Bant Control é uma lista que tenho visto com alguma frequência na última semana e com razão: a qualidade de seus cards e o valor exercido por eles é simplesmente eficiente demais.

A mistura de fortíssimos efeitos de card advanage como Ice-Fang Coatl, Uro, Titan of Nature’s Wrath e Jace, the Mind Sculptor, em conjunto com um set de cantrips de Brainstorm e Ponder além de Abundant Harvest (que, não conte para ninguém, mas interage absurdamente bem com Brainstorm), além de um pacote de removals e counters super eficientes tornam desse deck um verdadeiro competidor no Metagame atual.

A inclusão de Endurance no maindeck com um quarto no side me chama a atenção, mas o novo Elemental provou seu valor dentro do Legacy ao se mostrar um card que interage incrivelmente bem contra alguns dos principais decks do formato hoje como Hogaak e Doomsday, enquanto seu corpo, custo e o fato de ter flash são relevantes na hora de jogar contra Delver ou quando se precisa estabelecer pressão na mesa.

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Outro deck que chamou a atenção foi esta variante de Sneak & Show utilizando Ragavan, Nimble Pilferer para obter valor e acelerar o clock do deck ao criar tokens de Tesouro.

Pode parecer improdutivo utilizar Ragavan e dessa maneira criar um alvo válido para cards que comumente são inúteis na mão do oponente contra este tipo de deck, mas Ragavan é um card extremamente relevante quando seus oponentes não possuem esses cards na mão, já que é preferível não utilizar um counter em Ragavan já que, apesar do valor que ele acumula, cards como Show and Tell e Sneak Attack são alvos muito mais importantes pois essencialmente ganham o jogo sozinho.

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Outro deck que chamou a atenção neste fim de semana foi o HollowVine, que graças a adição de Blazing Rootwalla agora possui ainda mais consistência em conseguir jogar Vengevine do cemitério.

Uma das mais interações mais fascinantes que esse deck possui é como Lion’s Eye Diamond essencialmente pode funcionar como um one-card combo nesta lista ainda no turno 1, caso sua mão tenha recursos o suficiente para fazer jogadas explosivas.

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Falando em Lion’s Eye Diamond, o combo de Auriok Salvagers ganhou novas peças e mais consistência com Urza’s Saga.

O combo, que essencialmente consiste em jogar Auriok Salvagers e em seguida utilizar Lion’s Eye Diamond para gerar 3 manas brancas, usar duas para retorná-la para a mão e então jogá-la novamente, gerando dessa maneira mana branca infinita que poderá então ser utilizada para fazer uma Walking Ballista gigante, ou criar infinitos tokens com Retrofitter Foundry, agora possui um fortíssimo tutor na forma de Urza’s Saga que permite ao deck não só buscar as peças do combo como adotar outros meios de estabilizar a mesa com os tokens de Construto.

Conclusão

Esta foi minha análise do Metagame da Semana.

Vemos que Modern Horizons II ainda está impactando os formatos onde a coleção é permitida, e novos decks ainda estão surgindo enquanto o Metagame tenta encontrar o seu equilíbrio natural.

Em alguns formatos, como o Pauper, o Metagame já parece estar entrando numa fase de estar se resolvendo e as mudanças provocadas pela nova coleção são mais evidentes.

Já em formatos como o Modern e o Legacy, o pêndulo ainda parece estar instável, com decks novos ainda surgindo e ideias florescendo gradualmente, enquanto os jogadores experimentam os novos cards nas mais diferentes formas como pudemos ver com Ragavan, por exemplo.

Acredito que nesses formatos, ainda teremos alguns ajustes ocorrendo de maneira significativa nas próximas semanas, e deve levar ainda em torno de 15 a 30 dias para vermos exatamente como esses formatos se transformaram após o lançamento da nova coleção.

Por fim, se você gostou desta nova abordagem onde amplio a visão do Metagame para além do Top 8, analisando os decks do Top 32 e dessa maneira podendo ter uma noção mais abrangente de como o Metagame está se desenvolvendo, deixe um comentário ou compartilhe com seus colegas e amigos.

É um pouco mais trabalhoso de se fazer e a leitura fica mais extensa, mas acredito ser uma decisão benéfica para podermos analisar melhor o contexto de cada formato ao invés de nos atermos somente ao Top 8 de cada evento.

Portanto, seria importante saber se esta decisão conta com a sua aprovação ou reprovação.

Obrigado pela leitura!