Universes Beyond - Assassin's Creed: Top 10 Comandantes + Listas

A fusão entre os universos de Assassin's Creed e Magic: The Gathering é real, e chegará em breve às lojas. A coleção especial, lançada em comemoração ao rico legado dos Assassinos, apresenta uma seleção de cartas inspiradas em personagens, cenas e artefatos da série de jogos da Ubisoft.

Como em toda coleção de Universes Beyond, o número de criaturas lendárias, baseadas em personagens das séries, é abundante - com cada um deles incorporando habilidades e estratégias que refletem suas personalidades e histórias.

Neste artigo, exploraremos os dez melhores comandantes desta coleção, analisando suas habilidades únicas, sinergias e potencial impacto no jogo. Desde os astutos líderes da Irmandade até os habilidosos e determinados piratas de Black Flag, esta lista irá elencar as dez melhores lendas para liderar seus baralhos, enquanto capturam a essência dos personagens mais memoráveis da saga.

Comandantes Boros de artefatos existem às dúzias e são uma solução bem sem graça para a cor. Kassandra, Eagle Bearer é um pouco, mas não muito, diferente da grande maioria dessas criaturas lendárias, devido a sua habilidade de procurar The Spear of Leonidas no seu deck, mão ou cemitério e colocá-lo direto no jogo.

A lança em si é uma ótima carta que permite diversas habilidades diferentes quando uma criatura equipada com ela ataca. Efeitos com diversos módulos e uma boa adaptabilidade ao jogo sempre são um plus no commander e esse equipamento não faz feio.

Kassandra ainda cobre a maior fraqueza do branco e do vermelho e permite draws quando ataques de criaturas equipadas com equipamentos lendários conectam nos oponentes, o que pode ficar ainda melhor com habilidades que permitem evasão e golpe duplo.

Saindo de um comandante previsível de equipamentos e indo para um mais interessante e diferenciado, temos Ratonhnhaké꞉ton. O grande trunfo desta criatura é a de reanimar equipamentos do cemitério e atribuí-los a um token recém criado de Assassino 1/1 com ameaçar, o que facilita ainda mais o uso de certos equipamentos.

Com esse efeito podemos trazer a campo cards de equipamento de custo elevado como Kaldra Compleat e Batterskull facilmente, ou nos aproveitar para ignorar o alto custo para equipar certos artefatos, como Hammer of Nazahn, Worldslayer e o óbvio Colossus Hammer.

O oitavo lugar é, normalmente, aquela hora em que a lista começa a tomar um gás um pouco melhor e Cleopatra, Exiled Pharaoh é um bom exemplo disso. Com duas habilidades, uma simbolizando a capacidade da rainha do Egito de atrair e fazer aliados e a outra de estar disposta a até mesmo sacrificá-los em benefício próprio, podemos ver nesse comandante uma resiliência muito forte, mantendo criaturas grandes na mesa e diminuindo ao máximo a dor da perda delas, transformando-as em lucro.

Cleopatra, Exiled Pharaoh é uma carta que requer uma abordagem estratégica cuidadosa, balanceando o ganho de poder e card advantage com o risco de perder pontos de vida. Ele pode ser o centro de um deck de Commander que se foca em criaturas lendárias e manipulação de marcadores, oferecendo tanto suporte quanto uma forma de punir seus oponentes quando seus aliados caem. Outras abordagens, como um deck de aristocratas, também são bem-vindas.

Ou você pode colocá-la como umas das 99 de uma Meren of Clan Nel Toth focada em criaturas lendárias, que também dá certo.

Por um lado, Ezio Auditore da Firenze é considerado por muitos um dos melhores comandantes dessa coleção, mas por outro é um comandante extremamente unidimensional. Ele diminui o custo de seus assassinos e permite que você tire da partida algum oponente que já estava nas últimas do jogo, com dez ou menos de vida, coisa que um deck de criaturas conseguiria fazer normalmente. De resto, ele é um comandante de cinco cores e que te permite jogar com todos os assassinos do jogo, um tipo de criatura limitado a bem poucas cores.

Temos aqui o melhor comandante para Assassinos do jogo e que se encaixa muito bem para os fãs da franquia, mas ele apenas faz isso, te permite usar esse tipo de criatura ao máximo. Se esse é seu objetivo e você é fascinado por esse tipo de criatura, ou pelos jogos da Ubisoft, este é o comandante perfeito para você.

Aqui temos um comandante capaz de manipular marcadores de Lore em encantamentos do tipo Saga, acelerando os efeitos das mesmas ou voltando atrás na ordem deles, tudo isso enquanto fortalece suas criaturas ao longo do jogo.

Além disso, sempre que você adicionar um marcador de lore a uma Saga, Sigurd recompensa você com um marcador +1/+1 em uma outra criatura alvo. Essa sinergia entre Sagas e criaturas pode criar um campo de batalha crescente, onde suas criaturas se fortalecem continuamente à medida que suas Sagas se desenrolam com diversas habilidades úteis. Como cereja do bolo, Sigurd, Jarl of Ravensthorpe tem três palavras-chave bem úteis, Atropelar, Vigilância e Vínculo com a vida.

Como última observação, sagas com Adiantar Leitura ou que tenham ganho a habilidade através de Barbara Wright, podem ser usadas um pouquinho mais descuidadas, uma vez que Sigurd pode voltar em habilidades anteriores, se necessário.

É bem estranho, mas agora não só Cleópatra, mas também Leonardo da Vinci tem um card inspirado em si. A primeira habilidade de Leonardo permite que você transforme seus tópteros em ameaças, fazendo seu poder e resistência ser de acordo com o número de cartas na sua mão. Esta habilidade fica melhor com cards como Thought Vessel que retiram o limite de cards na mão. No momento certo, essa transformação será devastadora, deixando seus tópteros enormes.

A segunda habilidade de Leonardo irá criar os próprios tokens de tóptero, mas com habilidades bem interessantes, reaproveitando recursos e gerando valor com os cards descartados.

Leonardo da Vinci é perfeito com diversos cards, como Cybermen Squadron, que dará miríade a suas criaturas artefatos não lendárias. Ou Darksteel Forge que tornará seus artefatos indestrutíveis.

Com Havi, the All-Father como seu comandante, você vai querer encher seu deck com uma boa quantidade de artefatos, criaturas lendárias e Sagas. Concentre-se em jogar essas cartas e, eventualmente, deixá-las no cemitério para ativar o indestrutível de Havi.

A segunda parte da estratégia é aproveitar ao máximo sua segunda habilidade. Inclua várias criaturas lendárias de diferentes custos de mana para garantir que sempre haja um alvo adequado para retornar ao campo de batalha quando uma de suas criaturas lendárias morrer.

Isso cria um efeito parecido com o de Birthing Pod, mas ao contrário, onde suas criaturas estão constantemente sendo recicladas e trocadas por criaturas menores, dificultando para seus oponentes lidar com seu campo.

Assim como Ezio Auditore da Firenze, esse comandante é severamente piorado por lidar apenas com criaturas do tipo assassino. Com a capacidade de criar um grande número de assassinos atacando toda vez que esta criatura ataca, Altaïr Ibn-La'Ahad consegue extrair grande valor dos assassinos em seu cemitério, dando para eles uma verdadeira sobrevida e recursão.

O deck fica ainda melhor com cards como Maskwood Nexus e Ashes of the Fallen, que podem mudar o tipo de criaturas do cemitério e exilá-las, uma vez que Altair verifica o tipo da criatura apenas quando exila do cemitério e não após isso, mas isso deixará seu deck extremamente dependente desses cards.

Finalmente temos mais um comandante Grixis que se importa com piratas, podendo usar toda a pool dos flagelos do mar, sendo esse o terceiro do jogo. Baralhos com Edward Kenway como comandante visam duas coisas; agressão e manipulação de recursos. Sua primeira habilidade faz com que você ganhe fichas de Tesouro no final de cada turno, uma para cada Assassino, Pirata ou Veículo virado que você tiver. Isso te dá um monte de mana extra, permitindo que você jogue mais cartas e mantenha a pressão nos seus oponentes.

A segunda habilidade dele é ainda mais disruptiva: sempre que um dos seus Veículos causar dano a um jogador, você pode olhar a carta do topo do deck daquele jogador e exilá-la e, com isso, fazer aquela velha habilidade de do azul e do preto de jogar cards dos oponentes.

Ele está bem mais na frente do que Ezio Auditore da Firenze nessa lista por que é um comandante que pode ser montado de diversas maneiras e não só visando assassinos, sem falar que Piratas é um tipo de criatura bem mais em voga, com interações e suporte bem mais claros do que assassinos, mesmo que estes sejam mais antigos no jogo.

The Capitoline Triad foi um dos primeiros cards dessa coleção a ser apresentados a nós e um que quebra a minha regra de evitar colocar comandantes incolores em posições altas nos artigos de ranking.

Um fator que ajuda este comandante a estar aqui é sua capacidade de custar cada vez menos, inclusive anulando as taxas de comandante, de acordo com o número de mágicas históricas em seus cemitérios. Mas seu principal atrativo é a sua segunda habilidade; ao exilar mágicas históricas de seu cemitério, com custos de mana somando 30 ou mais, você ganha um emblema, que faz com que suas criaturas tenham 9/9 de poder e resistência base.

Ganhar um emblema, um objeto que existe fora do jogo, alterando suas regras, e que até hoje é impossível de se interagir com ele, se torna um enorme plus no seu estado de jogo, e muito provavelmente vai te deixar à frente de todos da sua mesa.

Devido ao tema de assassinos e cards históricos dessa coleção, eu senti grande parte dos designs dos cards bem limitados. Comandantes que seriam simplesmente incríveis se falassem sobre criaturas, artefatos ou encantamentos ao invés de tipos específicos destes cards perdem muita graça.

Ainda assim, muitos designs novos também são interessantes, como Sigurd, Jarl of Ravensthorpe que nos permite ir e voltar com sagas e The Capitoline Triad que nos traz a habilidade de emblemas para criaturas.

Nos vemos no próximo artigo!