Bom dia, amigos e companheiros desse vício de papel! Conversaremos hoje sobre uma tendência em alguns grupos de Magic, principalmente de Commander, o Tribal Wars. Comecemos pelo básico.
O que é Tribal no Magic?
“Um deck de sessenta ou mais cards, pelo menos um terço precisa ser de um único tipo de criatura. Exemplos de tipos de criatura incluem elfos, goblins, soldados, zumbis e magos”
- Besamat
Esta definição considera formatos diferentes do linear de 60 cartas, o importante é manter a proporção de 1/3 de criaturas e coloca como bans e permissões todas as cartas do formato a se jogar.
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Levando isso em conta, vários grupos de jogadores de Commander tentaram adaptar essas definições ao jogo em muitos grupos no qual transitei, sendo que adaptando muitas regras seguidas por discussões e votações em cima de algumas peculiaridades do jogo em Commander.
Entendendo o Tribal Wars
Principais pontos discutidos no meio sobre regras
Observando vários grupos que frequentei, alguns que já até tem campeonatos regulares, a maioria dos pontos em discussão são estes. Estas regras variam de grupo em grupo, podendo mudar em algumas votações.
1- Uso de morfolóides: alguns grupos proíbem ou limitam seu uso
2 - Combos: existem grupos que proíbem, mas geralmente eles são restritos a uma peça do combo da tribo ou uma percentagem de peças na tribo, outros grupos colocam limite no número de interações para cada loop
3 - Comandante: alguns grupos limitam o comandante à sinergia direta com a tribo ou ser da tribo
4 - Criaturas: dos grupos que frequentei, elas tem que variar entre 20 e 30 criaturas da tribo em média no deck
5 - Criaturas contam como tribo quando reconhecidas como tribos no https://edhrec.com/. Decks temáticos não contam, como exemplo , barreiras, artefatos , criaturas encantamento etc...
6 - Banidas geralmente são as mesmas do formato.
7 - Cartas não-criaturas (artefatos, terrenos, planeswalkers, instant, sorcery, etc) que criem tokens da tribo escolhida contam para o minimo de criaturas da tribo;
8 - Sideboard não é permitido
Mas por que essas adaptações e variações do jogo?
Essa é mais uma resposta ao crescente power level e valores que o acompanham. Quando você limita o deck a uma tribo, geralmente o valor e a possibilidade de "jogadas sem resposta" abaixam, gerando jogos mais agradáveis e principalmente, em teoria, decks mais baratos.
São jogadores não-competitivos, então?
Não, só jogadores que trazem esta competição a um ponto menos "pay to win" com menos jogos de vitória no turno 1 ou 0 e mais respostas e interações inteligentes.
Esta limitação obriga os decks a serem mais preparados em respostas, negociações e resiliência de jogo.
Por que regras diferentes do Commander normal?
Porque caso elas não existam, na prática nada te impede de bater a meta de criaturas e jogar só com buscas de combos e finalizar sempre com o mesmo — o que pode existir, mas não é o objetivo principal.
Também para evitar aquela frustração de jogar contra uma tribo e ser finalizado somente por outra. Outro motivo também é manter o PL em um nível que permita a interação de todos os participantes e um jogo mais sadio.
Exemplos de Decklists
Um formato com futuro
Assim como o Commander 500, tendo em vista a grande quantidade de jogadores por meios de SpellTable e grandes campeonatos que estão rolando nesses grupos, acredito que esse movimento não vai parar por aqui.
Conheço jogadores exclusivos desse formato. Tribal é um movimento que tem tudo para crescer, um bom valor, um power level e uma boa jogabilidade. Um formato que com certeza vai te surpreender.
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Se você tem o setup, não perca tempo e venha jogar!
FONTES:
Grupos de Jogadores
Edhrec
Wizards of the coast
Artigos de colaboradores da Cardsrealm
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