O crossover de Senhor dos Anéis com Magic: The Gathering é com certeza um dos mais esperados da história do jogo. Considerando que quase todo RPG ou conteúdo relacionado foi inspirado na obra de J.R.R. Tolkien, é até compreensível o hype criado em cima desta união.
E para a alegria dos jogadores de mesão, o set é totalmente válido em Commander, e com seu lançamento garantiu diversas cartas que poderão ser vistas desempenhando seu papel nas mesas pelo mundo afora.
As cartas foram separadas por cor, e cada uma vai ter uma breve explicação do porquê ter sido escolhida. Lembrando que aqui estamos analisando-as separadas individualmente para decks Commander em um geral, não se limitando a somente uma cor e/ou arquétipo. Vamos lá?
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Branco
Na cor branca tivemos 10 destaques interessantes.

Começando com uma das primeiras cartas spoiladas, Reprieve é uma resposta e tanto para a cor. Seu efeito lembra muito um Remand ou um Unsubstantiate, com a diferença da compra que a carta fornece. Reprieve pode atrasar o jogo de seus oponentes ao ser jogada no momento correto.

Boromir, Warden of the Tower é outro destaque bem forte na cor branca. Seu efeito passivo "desativa" cartas que burlam custo conjurando-as de graça, como cascata (Maelstrom Wanderer ou Hidetsugu and Kairi. Seu efeito é semelhante ao de Lavinia, Azorius Renegade, com a diferença que ele é uma ótima resposta a remoções globais.
Um corpo 3/3 com vigilância e mais esses dois "bônus" definitivamente merece um certo destaque, até porque já existem combos com esse ícone de Senhor dos Anéis!

Sem muito o que comentar a respeito de Gandalf the White. Basicamente uma segunda Elesh Norn, Mother of Machines com o bônus de ter lampejo e também conceder lampejo a mágicas lendárias e de artefatos. Decks de arquétipo blink já estavam fortes, agora então, pode-se dizer até que é uma redundância de tanto poder que é oferecido para este estilo de jogo.

Forge Anew é uma carta que todo deck de equipamentos sonhava. Equipar em velocidade instantânea, equipar 0 uma vez ao turno, e de bônus é um reanimate para equipamentos. Verá bastante jogo nos clássicos decks Boros de equipamentos.

War of the Last Alliance oferece uma ótima recursão de dois tutores de criaturas lendárias e ainda por cima um possível finalizador em seu terceiro capítulo. Boa funcionalidade geral pelo seu custo de mana, e por ser uma saga, claramente pode ver jogo nos divertidos decks de Tom Bombadil que estão por vir.

Flowering of the White Tree é uma carta que propõe um poder absurdo pela quantidade de coisas que ela faz. Oferece proteção para as lendárias, também as buffa, e buffa as não-lendárias e tudo isso por apenas 2 mana. Definitivamente será bastante vista.

Remoções globais nunca são demais, e por isso aqui temos The Battle of Bywater. Dependendo da proposta do deck, é possível manter todas suas criaturas vivas enquanto elimina as assustadoras e gigantescas criaturas dos oponentes, com um bônus de criar várias fichas de comida. Rocco, Street Chef é um dos que pode se aproveitar desta carta.

A cor branca é conhecida na comunidade de Magic por pecar em comprar cartas. Dawn of a New Age veio para contrariar isso e oferecer o suporte necessário.
Por 2 manas esse encantamento vai garantir 2 compras por turno, e de quebra ainda dá 4 pontos de vida quando é sacrificada ao ficar sem marcadores. Não que 4 pontos de vida seja muita coisa, mas considerando que é 10% do seu total inicial e também pensando no famoso ditado "1 de vida é muita vida", podemos até destacar esse efeito.
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E por falar em ganhar vida, The Gaffer é outra ótima carta para decks com branco na temática ganho de vida para ter vantagem em compras. Oferece um bom corpo 2/3 por apenas 3 mana com a possibilidade de comprar mais cartas.

E por último, mas não menos importante, Gilraen, Dunedain Protector. Outro ótimo adendo ao arquétipo blink, com poder de resposta em velocidade instantânea assim que perde seu enjoo de invocação. Fora a possibilidade de atrasar a chegada da carta exilada, deixando-a buffada com vínculo com a vida e vigilância. Uma carta um tanto quanto subestimada que imagino que vá entrar em vários decks do tipo.
Azul
No azul temos menos destaques, mas não que isso signifique menos poder.

Começando já com os dois pés na porta, temos Storm of Saruman. Um encantamento que consegue se proteger sozinho com Ward 3. Não é nem um pouco difícil tirar proveito do encantamento para burlar a famosa regra da lenda. Justamente por isso é esperado que ela esteja presente daqui para frente em diversos decks de diversos arquétipos.

Council's Deliberation provavelmente não verá jogo somente no Commander, mas também nos outros formatos em que puder ser usada. Apesar de parecer fraca em 2 mana compra uma carta, seu efeito desencadeado que só custa uma vidência e controlar uma ilha é algo a se considerar muito. Em um deck spellslinger ou até mesmo combo que procura as peças rápido, um Opt, por exemplo, pode "comprar duas cartas".

Ioreth of the Healing House é uma peça bem forte para decks que usam mana dorks que geram muita mana como Faeburrow Elder, Gyre Sage e até decks combo como Unctus, Grand Metatect e derivados. É minimamente chamativa por estes motivos.

Borne Upon a Wind é um dos sonhos de combeiros encarnado como mágica instantânea. O poder de conseguir combar no passe é cada vez mais real, e mesmo que não consiga, força os oponentes a gastarem recursos, abrindo mais caminho para concluir um jogo sem que os oponentes respondam.
Definitivamente será bem recorrente em decks do arquétipo combo, spellslinger, e derivados.

Quando juntam Narset's Reversal e Venser, Shaper Savant em uma carta, nasce Press the Enemy. Não que seja literal, mas é tão bom quanto.
Considerando que ao retornar uma permanente pra mão do dono e poder conjurar junto algum counter de custo alto ou até mesmo recursivo como Unwind ou Rewind, é um dois por um bem versátil e pode aparecer em diversos decks daqui em diante. Tem bastante potencial no mesão.

Lost Isle Calling pegará muitos de surpresa. Decks como Elminster e semelhantes adoram esse tipo de carta, ainda mais por ser um investimento a longo prazo. Consigo vê-la também em decks como Ezuri, Stalker of Spheres. Parece bem desvalorizada, mas creio que se bem usada, pode pegar os oponentes de surpresa.
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E fechando nossa parte azul, Birthday Escape entra para a família de cartas azuis custo 1 como Consider, Ponder, Opt, Serum Visions e Preordain. Trocar uma carta por uma nova carta, e ainda ativar o efeito de tentação do anel, é algo a se considerar.
Preto

Na cor preta, começamos com uma "variante" de Phyrexian Arena, sendo ela Call of the Ring. O efeito, arte e flavor dela são incríveis, considerando que você paga vida para comprar cartas quando o anel tenta você. Um encantamento de 2 mana que é quase uma Phyrexian Arena realmente merece certo destaque, afinal, comprar cartas nunca é demais, mesmo que algum preço precise ser pago.

Lobelia Sackville-Baggins vai estar bastante presente no Commander daqui pra frente. Conseguir lidar com alguma criatura gigantesca, problemática ou peça de combo respondendo com Lobelia Sackville-Baggins e ainda criando fichas igual ao poder só pode ser bom.
É uma excelente resposta para remoções globais, principalmente se por algum motivo alguma carta como Avacyn, Angel of Hope ou Kozilek, Butcher of Truth foi removido.

Mirkwood Bats é o tipo de carta que vai ser ignorada no início e requisitada no futuro. A vastidão de arquétipos e a quantidade de decks em que ela pode entrar é bem vasta: Ziatora, the Incinerator, Chatterfang, Squirrel General, Vazi, Keen Negotiator ou Wilhelt, the Rotcleaver e derivados aceitam essa carta de braços abertos como staple ou até mesmo finalizador.

Orcish Bowmasters dispensa comentários. Carta absurda e autoexplicativa de ser assim: causa dano em qualquer alvo e ainda cria um bloqueador que cresce a cada vez que a habilidade é desencadeada. O lampejo, então, nem se fala. Simplesmente muito forte, que pode ver jogo em muitos lugares além do Commander.

Shadow of the Enemy é bem mais interessante do que parece. O pesadelo de todo jogador de reanimate é perder seu cemitério, e pior ainda se existir a possibilidade de ser combado pelo próprio deck.
Claro, isso é totalmente relativo ao jogo e aos decks que estão sendo enfrentados, mas o ponto é que Shadow of the Enemy funciona bem em vários decks no geral, até mesmo os Dimir triturar, como Phenax, God of Deception, por exemplo.

E por falar em exilar cemitérios, não só temos Shadow of the Enemy, mas temos Shelob, Dread Weaver. Uma ótima alternativa a Dauthi Voidwalker, mas caso dê para usar as duas, não tem por que não. Sempre bom exilar as criaturas dos oponentes com efeito de substituição, melhor ainda com a possibilidade de roubar as criaturas deles.

E finalizando comentários sobre a cor preta, One Ring to Rule Them All. Outra carta com flavor e arte incrível, que funciona como uma global a curto prazo bem eficiente, que ainda pune os oponentes com seu terceiro capítulo. Bem versátil para alternativas de Damn ou Damnation.
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Vermelho

Com a cor vermelha, temos uma grande adição com Rising of the Day. Ímpeto sempre vai ser bom, ainda mais se buffa seu comandante. Facilmente vê jogo em quase todo deck que tem vermelho.

Smite the Deathless é uma resposta muito boa para criaturas problemáticas como Ulamog, the Ceaseless Hunger, Ulamog, the Infinite Gyre, Avacyn, Angel of Hope e qualquer outra criatura indestrutível que venha a causar problema e que com Smite the Deathless vai ser removida em remoções globais.

Cast into the Fire é outra que possui flavor incrível. Está aqui justamente pelo seu efeito de exilar o artefato alvo, podendo se livrar de possíveis Darksteel Forge e/ou qualquer outro artefato de Darksteel, como Darksteel Plate ou até mesmo o novo Mithril Coat. É também um alívio para caso enfrente um Blightsteel Colossus.

Moria Marauder é mais uma adição em decks de Goblin como Krenko, Mob Boss e derivados. É uma faca de dois gumes se considerar que pode perder as cartas, mas um Skirk Prospector e mais o máximo de goblins possível para conjurar as cartas exiladas dessa forma o torna bem poderoso.

There and Back Again novamente surpreendendo com seu flavor e efeitos respectivos a Senhor dos Anéis. Além disso, oferece ramp para os Mono-Reds da vida, fora seu potencial de combo com Vitu-Ghazi Guildmage após a resolução do terceiro capítulo, provavelmente em um deck de Ghired, Conclave Exile. Ótima carta com ótimo potencial no Commander.

Display of Power tem um nome bem literal. Um Reverberate bem buffado, que pode se aproveitar daquela guerra de respostas que ocasionalmente acontece no Commander. Uma resposta bem inusitada e que provavelmente vai ganhar bastante espaço nos mesões futuramente.

E finalizando nossa sessão do vermelho, Cavern-Hoard Dragon. Voar, atropelar e ímpeto em um 6/6 que pode ter seu custo reduzido consideravelmente. Como se não bastasse tudo isso, ainda pode criar uma ficha de tesouro para cada artefato que o jogador em que causou dano controla.
É muito forte e vai surpreender muitos oponentes, principalmente aqueles que gostam de jogar com artefatos como Urza, Chief Artificer, Breya, Etherium Shaper e derivados. A carta por si só é bem forte e explicativa, dispensando mais comentários.
Verde

O verde é bem famoso pelos seus mana dorks. Delighted Halfling é mais um deles, e é um que vai ganhar muito destaque no Commander. Um efeito semelhante ao de Cavern of Souls, porém não se limitando ao tipo de criatura, já que serve para todas as spells lendárias.
Ou seja, Planeswalkers e artefatos lendários também não poderão ser anulados. Provavelmente vai ser muito almejada no formato.

E falando em não poder ser anulado, Last March of the Ents veio para dar ainda mais suporte ao verde. Apesar de seu alto custo, que nunca foi e nunca será problema para decks com verde em um geral, seu efeito é devastador. Juntando isso com algum ímpeto como com Concordant Crossroads e dependendo de como a partida se desenrolar, pode ser um finalizador do jogo.
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The Ring Goes South tem um potencial muito grande em decks de Jodah, the Unifier ou Sisay, Weatherlight Captain, ainda mais em uma construção de portões, por exemplo. Mas é bom atentar-se de que a mágica é situacional, e pode não ser tão eficiente como Open the Way, por exemplo.

Entish Restoration é uma variação de Harrow com potencial de buscar um terreno adicional. No seco e grosso, é isto. É uma boa opção de substituição, já que vai cumprir o mesmo papel de Harrow, e pode ser ainda melhor caso cumpra a condicional.

Elven Chorus conseguiu ser um Cryptolith Rite ainda melhor. Agora não conta só com fazer todas suas criaturas virarem mana dorks, como conta com "limpar" o topo e acelerar o jogo jogando criaturas a partir do topo. Yeva, Nature's Herald ou Vedalken Orrery potencializam ainda mais a carta. Por não dar um efeito só como Cryptolith Rite, é possível que veja bastante jogo em diversos decks.

Arwen, Weaver of Hope é mais uma criatura que é genericamente boa e vê jogo em uma infinidade de decks de marcadores +1/+1, e até mesmo naqueles que não são focados nisso: Shalai and Hallar, Ghave, Guru of Spores, Atraxa, Praetors' Voice, Chishiro, the Shattered Blade, Falco Spara, Pactweaver e mais uma diversidade de outros decks.
Foi escolhida aqui justamente por isso: sua praticidade.

Finalizando a sessão verde, Galadhrim Ambush. Mesmo em decks que não são tribais de Elfo, um Fog que pode remover criaturas atacantes e ainda te garantir muitas criaturas. Lembra muito uma certa carta que também faz a mesma coisa, mas com outras criaturas, não é mesmo, Arachnogenesis?
Enfim, cumpre muito bem a função e de bônus cria elfos, ou seja, dependendo do deck, esses elfos não serão apenas 1/1.
Multicolorido

Começando com uma carta que quase ficou a ponto de não estar aqui, Pippin, Guard of the Citadel. Sua versatilidade de proteger criaturas de tipos específicos é ótima, mas o que limita Pippin, Guard of the Citadel, são suas cores.
É quase que um costume que cartas desse tipo como Mother of Runes ou Giver of Runes sejam só brancas, aumentando seu leque de decks, mas a adição de azul limita um pouco onde Pippin pode ser colocado. Ainda sim, possui bom potencial.

Friendly Rivalry: uma remoção instantânea do famoso tipo "luta com a criatura alvo" com a diferença de que, além de ser instantânea, faz com que até duas criaturas lutem com uma de uma vez. Pode tirar grandes criaturas problemáticas do caminho. Uma carta bem versátil e subestimada.

Um tutor de 3 manas que ainda faz o anel tentar você? Aqui temos Ringsight. Para todo deck que tem esta cor, é quase que indispensável ter um deste. Poder tutorar qualquer carta desde que seja da cor de uma criatura lendária que você controla (geralmente, seu comandante) e ainda desfrutar dos efeitos do anel só pode ser bom. Talvez não seja tão visada agora, mas talvez seja bastante no futuro.
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Aristocratas agradecem a mais nova adição de Lotho, Corrupt Shirriff aos decks. Listas sem verde precisam acompanhar os ramps dos demais quando precisam, então o uso de cartas como Smothering Tithe às vezes é necessário e Lotho, Corrupt Shirriff cumpre bem seu papel nessa função, ainda mais com seu baixo custo de mana.

Difícil de acreditar que uma carta incomum como Rise of the Witch-king possa oferecer tanto potencial. É possível sacrificar uma criatura fraca qualquer como uma ficha 1/1 para reanimar qualquer permanente. As possibilidades são infinitas, então por isso deixo só uma Omniscience de exemplo de possível alvo.

Quase que um Fact or Fiction, por somente 3 manas temos Sauron's Ransom. Duas cartas na mão por três manas, em velocidade instantânea, e ainda por cima com um trigger de tentação do anel. Será muito bem vista nos decks em que podem se encaixar no futuro por cumprir muito bem sua função: staple de Commander.

E não só os controles foram beneficiados, mas também os decks aggro: Doors of Durin é mais um jeito de burlar criaturas grandes.
Mayael the Anima e derivados se aproveitam muito de cartas desse tipo, que agora virou uma ótima adição para o arquétipo de big creatures e muitos outros. Apesar de depender de atacar para funcionar, parte-se do pressuposto que conseguir atacar não será um problema.

E decks de tokens também não ficam de fora da brincadeira: Forth Eorlingas! tem um flavor e poder incrível. Neyali, Suns' Vanguard, Jetmir, Nexus of Revels ou até mesmo Jinnie Fay, Jetmir's Second tiram um proveito bem grande dessa carta, com força o suficiente de até ser um finalizador.

E aqui Taunt from the Rampart encerra as multicoloridas escolhidas. Uma carta que muito provavelmente vai causar o caos na mesa e pode garantir que alguns jogadores percam o jogo até voltar para o seu turno, isto é, se você não terminar o jogo com ela. Ótima carta com grande potencial de ser finalizador.
Artefato

Aqui nos artefatos, temos Horn of Gondor. Seu flavor e mecânica ilustram muito que bem a proposta da carta, fazendo cada vez mais e mais fichas. É interessante que por ser totalmente incolor em sua identidade de cor, pode entrar em literalmente qualquer deck. Não que seja o ideal, mas é um ponto a se ver, já que humano é um tipo de criatura razoavelmente comum no Commander.

Uma carta tão boa quanto Whispersilk Cloak, senão melhor (dependendo da construção do deck e do ponto de vista), Bilbo's Ring, apesar de reduzir seu custo de equipar apenas para Halflings, não deixa de ser uma carta com certo destaque. Afinal, resistência a magia e não ser bloqueada, fora poder comprar cartas, não tem como este artefato não chamar uma certa atenção.

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Laranja é o novo preto, e Mithril Coat é o novo Darksteel Plate. Sem precisar pagar o custo de equipar e ainda por cima com lampejo é minimamente interessante. Claro, deixando a piada de lado, seu único problema é poder ter apenas criaturas lendárias como alvo.
Mas é totalmente compreensível, afinal, por 3 manas deixar uma criatura qualquer indestrutível e o que a deixa assim também é indestrutível seria um pouco demais. Mesmo assim, pode ver muito jogo no Commander.

Encerrando a sessão de artefatos, Relic of Sauron. Além de ser uma pedra que oferece qualquer combinação entre as cores de Grixis , oferece um Tormenting Voice por 3 manas, sem contar a parte do descarte como custo adicional, é claro.
É uma pedra de mana que só verá valor em decks Grixis, de quatro e/ou cinco cores, mas mesmo sendo limitada a somente esse setor, ainda executa bem seu papel como pedra de mana com seu bônus de compra de cartas.
Terreno

E chegando a última parte do artigo, os terrenos. E novamente ajudando a cor branca, Minas Tirith consegue dar compras de cartas sem que precise cumprir 30 requisitos (como é normalmente tratado na cor branca). Sem muito mais a comentar, simples terreno que faz bem o que precisa.

Rivendell também não fica de fora. Uma alternativa a Castle Vantress, ou até mesmo um uso paralelo, afinal, os dois terrenos são bons e podem ser usados em situações diferentes. Sua limitação de ativação de criatura lendária faz com que seja um pouco mais complicado de se usar, mas não impossível.

Great Hall of the Citadel é um bom terreno para filtrar mana de comandantes que tem três ou mais cores. Diria que quase indispensável para corrigir a curva no começo do jogo. Bem simples, assim como a própria carta.

The Grey Havens é outro terreno que pode ser bem útil na grande maioria dos Commanders mundo afora, principalmente os que mexem com cemitério. Tem potencial de ser uma segunda Command Tower, se colocada numa construção que a faça cumprir isto.

Decks como Marchesa, the Black Rose sonham com um terreno como The Black Gate há tempos e finalmente suas preces foram escutadas. O fato de que o alvo não se limita a criaturas que você controla e sim qualquer criatura, como Rogue's Passage, a torna ainda mais incrível, podendo finalizar outros oponentes com criaturas que nem são suas, através da boa e velha diplomacia do mesão.

Decks Mono Red podem gostar bastante de Mines of Moria, já que não tem tanta recursão de recuperar certas cartas do cemitério, como criaturas, terrenos, encantamentos e etc. Então cartas descartadas que realmente não terão mais uso podem ser simplesmente usadas para abastecer Mines of Moria, e dar continuidade a seu jogo.

Finalizando a parte de terrenos e também o artigo, Mount Doom. É uma carta bem situacional para ser bem sincero, mas creio que aos que a usarão, fará sentido ela estar ali para usar seu último efeito. Afinal, uma destruição global vinda de um terreno é algo bem novo e inusitado até mesmo para o Commander.
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Considerações Finais
Foi bem difícil escolher as cartas, considerando que toda a coleção está incrível. Cabe a nós esperar agora e ver o que o tempo nos mostra de quais delas entrarão ou não no bom e velho mesão.
E você, acha que essas cartas são realmente as melhores staples? Acha que tem melhores, ou que alguma é superestimada demais? Compartilhe conosco comentando!
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