Modern Horizons é, em vários aspectos, um set histórico. Não apenas é a primeira vez que a Wizards of the Coast faz um set voltado para Modern como foi um set com um nível de poder elevado para o formato no coração de muitos, o Commander.
Não apenas diversas cartas lançadas rapidamente se tornarão “staples”, mas também tivemos 8 novas criaturas lendárias para pilotar os decks, uma de cada cor, uma incolor e duas multicoloridas. Vamos andar seguindo a Color Pie pra ver o que novo temos de cada cor.
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O novo comandante de tribos que não tinham comandante. Ele tem uma ideia interessante, mas acho que também está em um escopo limitado para estar na zona de comando.
Para eu escolher ele como comandante, ele precisa de um deck que tenha essas condições:
1. Deck Tribal
2. Membros das 5 cores
3. Não ter muitos símbolos de mana repetidos
4. Não ter uma opção objetivamente melhor.
A tribo que mais se beneficia, na minha opinião, são os humanos.
Isso não tira a possibilidade de usar Morophon como parte das 99 cartas, podendo ser usado por diversas tribos como Dragões e Fractius. Com ele em jogo, você pode combar com as criaturas que há no deck; por exemplo: Gravecrawler passa a custar zero e pode ser castado todo turno do cemitério.
Em uma arte fantástica de Anna Steinbauer, vemos nossa comandante branca Sisay, Weatherlight Captain. Oficialmente uma comandante de 5 cores, Sisay tem potencial para diversas estratégias diferentes, desde o uso “normal” da antiga Sisay em um deck de Stax, até o meu amado Super-Amigos.
Possivelmente minha carta favorita do novo set, Sisay está preparada para literalmente qualquer situação, trazendo a resposta que ela precisar do deck. Sugestões incluem: Lavinia, Azorius Renegade; Gaddock Teeg; Nin, the Pain Artist; Saffi Eriksdotter; Thrasios, Triton Hero; Gaea’s Cradle; Mox Amber/Opal; Oath of Ajani/Nissa; Path of Mettle; Phyrexian Tower; Serra’s Sanctum; Search for Azcanta; Umezawa’s Jitte; Untaidake, the Cloud Keeper; Urborg, Tomb of Yawgmoth; Vivien’s Arkbow; Yavimaya Hollow.
Por um preço baixo temos uma criatura que suporta artefatos de uma maneira que poucas outras cartas conseguem. Não apenas tem um bom corpo (¼), traz uma outra criatura junto, transforma TODOS os artefatos em Mox Sapphire e ainda consegue castar magias do deck por um preço baixíssimo.
Paradox Engine, Omen Machine, Sai, Master Thopterist, ele basicamente pega todos os motores de artefato e bota uma marcha acima.
Vou ser honesto, não gosto do Yawgmoth como comandante, mas acho ele um ÓTIMO 99 para diversas estratégias diferentes. Decks de Aristocratas e tokens apreciam a fonte de sacrifício, decks de marcadores apreciam a proliferação, decks de cemitério aproveitam a fonte de descarte.
Sugestão de decks que gostam de uma carta dessas: Hapatra, Vizier of Poisons; Teysa Karlov; Meren of clan Nel Toth; Shirei, Shizo’s Caretaker; Judith, the Scourge Diva; Prossh, Skyraider of Kher.
Sempre que lançam comandantes novos para Goblins, eu me pergunto: porque eu rodaria isso no lugar do Krenko e a resposta na maior parte das vezes é: porque eu cansei do Krenko.
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Dito isso, Pashalik tem uma ÓTIMA sinergia com decks de Goblins já existentes no formato. Sinergizando com cartas populares como Goblin Bombardment, Skullclamp e Skirk Prospector. É a lenda menos interessante na minha opinião, mas desinteressante não significa ruim.
Urso é um dos tipos de criatura mais antigos no Magic, desde Alpha vemos Grizzly Bear, mas a tribo em si nunca teve um suporte muito forte. Ayula faz parte desse suporte, tornando ursos em uma simples estratégia de agressividade e pancadaria.
Honestamente, Ayula me decepcionou mesmo sendo incrivelmente interessante para o que ela faz. “Urso” é um termo antigo para criaturas similares ao Grizzly Bear original (Custo 2, 2/2) e Ayula poderia ser um suporte para esse estilo de criatura e não apenas à tribo de ursos em si.
Essa é uma carta completamente inesperada da coleção e que é bem estranha pra mim. Delve é uma mecânica poderosíssima e algumas das melhores cartas do jogo abusam dela, enquanto convoke é uma mecânica poderosa com poucas cartas fortes.
“Ignorar” remoção por destruição é ótimo, especialmente em um corpo 8/8. A carta, entretanto, ainda me parece muito esforço para um resultado mediano, com cartas que fazem o mesmo trabalho no formato de maneira melhor.
Se tem uma tribo no Magic que eu tenho algo similar a desgosto, essa tribo é a dos Fractius. Talvez pelo fato dela fazer TUDO e um pouco mais. Possivelmente uma das tribos mais fortes do formato, ela não recebe novos brinquedos a um tempo.
A carta é ótima, caindo como uma luva em decks de Fractius como uma fonte ainda maior de presença de board, mas não sinto que seja tão bom quanto Sliver Legion ou Sliver Overlord na zona de comando.
Novas cartas, novos comandantes, estratégias atualizadas. Modern Horizons nos deu um exemplo do que a Wizards pode fazer quando deseja imprimir cartas poderosas e do que esperar em sets futuros.
Mas Commander não é feito apenas de lendas, Modern Horizons veio com muitas outras pequenas cartas de que pretendo falar sobre. Nos vemos em uma próxima.
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