Magic: the Gathering

Review

Os comandantes de Ikoria: Lair of Behemoths - Parte 1

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Mais uma análise sobre as criaturas lendárias, se elas se encaixam na zona de commander, nos 99 ou no fichário

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revised by Tabata Marques

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Em meio a quarentena, os spoilers não pararam, nem a galera da Cards Realm e que temporada de cartas Ikoria trouxe para Commander, novas mecânicas, 2 produtos juntos (1 standard, outro eterno), o que nos traz a mais uma análise sobre as criaturas lendárias, se elas se encaixam na zona de commander, nos 99 ou no fichário.

Por onde começar além da mecânica que está trazendo tantas discussões e causou um dos únicos bans prévios da história do Magic, companion. Mas como sempre tento manter a ordem, vamos seguir o guildpact em sentido horário.

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Basicamente injogável com companheiro por conta das regras do formato, Yorion, Sky Nomad não é exatamente uma carta ruim pro formato, diversos efeitos são equilibrados pelo fato de serem ativados só quando a criatura entra em campo, então você conseguir ativar vários de uma vez é algo ótimo. O maior problema dele na zona de comando é o fato dele disputar com Brago, King Eternal pelo lugar. Como parte dos 99, não tem muitas cartas que consegue fazer o que ela faz (especialmente por conseguir dar flicker não só em criaturas, mas em artefatos e encantamentos).

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Gato Pesadelo não só é uma ótima combinação de tipo, mas também é a combinação que traz uma ótima criatura. Lembrando que Companheiros podem ser comandantes e não restringem a criação do deck, Lurrus of the Dream-Den torna seu cemitério uma extensão de sua mão, recuperando cartas importantes, pedras de mana, cartas de sacrifício, até mesmo criaturas que servem de bucha pra sacrificar, peças de stax pra atrapalhar o oponente, o que sua imaginação permitir. Apenas… não o botem como companheiro a não ser que esteja 100% certo de que seu deck vai funcionar com tudo custando <=2

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Ah, nada como Dimir para tacar um Kraken Demônio nos oponentes, enrolar os tentáculos no que estiver no caminha e trazer pro seu próprio lado. Gyruda, Doom of Depths é interessante, mas é inconsistente demais sem uma preparação apropriada. Se seu objetivo é roubar criaturas dos oponentes, existem opções melhores, assim como se seu objetivo for ganhar por mill. Em um mesão é uma carta divertida, mas vai te deixar na mão quando tu mais precisar dela. Como companheiro, é possível, mas difícil, montar um deck dele

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BANIDA

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Obosh, the Preypiercer é uma carta ímpar, cartas que aumentam o dano de suas magias/criaturas não são incomuns, mas poucas são as que realmente dobram. Assim como seu par Gyruda, é possível montar um deck que cumpra as condições dele como companheiro, mas suas opções são quase que literalmente cortadas pela metade. Gosto do efeito dele como parte dos 99 e até mesmo na zona de comando. Sendo efetivamente um 6/5 e tendo um bom relacionamento com cartas como Vial Smasher the Fierce, vejo potencial nele.

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Quer montar um deck com literalmente só criaturas? Ou apenas com Instants? Honestamente é um desafio montar um deck com Umori, the Collector como Companheiro, mas é certamente possível. Mesmo sem isso, ele é um acelerador do que você quiser pro seu deck. Como parte dos 99 ele é um redutor de custo assim como já existem vários para artefatos e encantamentos. O fato dele já estar em uma cor que acelera mana como se não existisse amanhã ajuda ainda mais seu efeito.

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Aqui temos um dos companheiros mais fáceis de trabalhar ao redor (pelo menos em teoria). Seu deck perde uma certa capacidade de resposta para ter Jegantha, the Wellspring como companheiro (boa parte das destruições em massa custam 2 manas coloridas, assim como anulações), mas a geração de mana faz (quase) valer a pena, especialmente com efeitos que permitem que ele seja desvirado. Jodah, Archmage Eternal Eldrazi queria um amigo e esse alce gigante só apareceu pra fazer a festa.

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Raposas são inteligentes, habilidades ativadas são ótimas e tem alguns comandantes que conseguem abusar do efeito de Zirda, the Dawnwaker. O fato dele não limitar suas instantâneas e feitiços torna a criação do deck muito mais versátil e seu custo de mana que não é demais para seu custo de mana torna ele uma carta interessante para decks como Breya, Etherium Shaper e Kenrith, the Returned King. Um dos melhore companheiros, mas ainda é um ótimo 99. Só deixe ele longe da zona de comando, raposas são conselheiras melhores que líderes.

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Kaheera, the Orphanguard é boa, mas não faz nada de muito interessante. Decks como Arahbo, Horde of Notion e decks de dinossauros já praticamente não usam criaturas que não sejam de seu tipo, mas perder alguns aceleradores para ter um lorde como companheiro não é algo que valha muito a pena pra mim. Efeitos de buff não são ruins, mas eu acho desinteressante comparado às insanidades que outros companions trouxeram pro jogo. O fato dele não ser dos tipos de várias das criaturas que ele dá suporte faz com que ele não ganhe do suporte desses decks também. Taca ele nos 99 pra poder bater sem medo.

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CHUNKY BOI. Keruga, the Macrosage é geração de valor com cartas pesadas. Amigo de alguns decks de “big mana” como Tatyova, Benthic Druid, Ur Dragon e Golos, Tireless Pilgrim. Uma carta que vai ficar no Pântano dele, esperando até a hora que seu campo vai estar cheio. Como 99 ele ainda pode ver jogo dependendo do peso do deck, mas não é impossível colocar ele como um bom companheiro. Até como comandante ele consegue gerar bastante vantagem simplesmente por aparecer na mesa.

Com todos os companheiros analisados, vamos falar sobre a velha novela Os Mutantes, o ciclo com as 5 lendas com Mutate e suas referências a Godzilla.

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Brokkos, Apex of Forever não é um bom comandante, nem mesmo é tão forte na zona de comando. O fato de a única coisa que ele é bom é bater torna ele lento em um formato multiplayer. Agora se tu quer pegar uma pessoa e matar ela, ele é uma escolha decente. Sultai é uma ótima combinação de cores e ele provavelmente verá jogo em formatos 1x1. Ele interage bem com criaturas que voltam sozinhas do cemitério, mas ainda assim não é um efeito absurdo para um deck de aristocratas.

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Como referência, ele não tem nada a ver com Spacegodzilla. Ele não é conhecido como uma criatura que volta da morte, nem é apenas um atropelador gigantesco.

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Vida longa ao rei. Illuna, Apex of Wishes é uma brincadeira interessante para Temur, mas a inconsistência do exílio vai fazer com que você pegue algo pequeno de vez em quando. Ele vai entrar na minha brincadeira de caos, mas ele não gera tanta vantagem quanta outras cartas similares geram (Como Etali, Primal Storm)

Se eu acreditar que o efeito de exílio é uma referência às ondas gravitacionais dele (ele está literalmente puxando parada do deck), Illuna se torna uma representação interessante de Ghidorah. Não acredito de verdade que eles tenham pensado tão a fundo, mas ajuda um pouco nesse pensamento

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WBG é uma combinação que eu amo. O maior problema de Nethroi, Apex of Death na zona de comando é o comandante com quem ele está disputando (Karador, Ghost Chieftain). Reanimação em massa é algo realmente lindo, mas por 7 manas existem opções que te dão mais do que só 10 de poder total.

Biollante é uma planta gigante com cipós, regeneração e ácido, não muito a ver com o efeito que tivemos com Nethroi. Nem mesmo seu efeito de reanimação chega a ser uma boa referência, tirando a teoria de que os esporos da Biollante morrendo foram pro espaço e causaram a criação do Space Godzilla.

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Double Strike é uma habilidade forte para qualquer criatura. Double Strike em cima de uma criatura que entra dando 4 de dano (o que em geral é letal) no bloqueador mais perigoso é ainda mais forte. Snapdax, Apex of the Hunt é um bom gato, meu Mutante lendário favorito até agora, mas ainda se beneficia mais da surpresa de vir da mão que ele já demonstrado da zona de comando.

King Caesar sai da montanha, destrói um monstro e vai fazer a festa. King Caesar é ágil o suficiente para Double Strike fazer sentido e a absorção de vida pode ser referente a habilidade dele de absorver raios lasers. Pode não ser o Rei dos Monstros, mas é um rei ainda assim

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Melhor das mutações. Não é um Snapcaster Mage, mas é uma recuperação forte por te permitir usar qualquer coisa, não apenas instant/sorceries. Muitos encantamentos e artefatos baratos irão voltar com a chegada do Vadrok, Apex of Thunder. Versátil, não é caro e transforma qualquer criatura na mesa com uma carta no cemitério em um perigo.

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Rodan é conhecido por ser o titã das calamidades aéreas. Não é que ele seja um monstro burro, mas sempre foi muito mais focado na destruição (mesmo que inconsciente) que na reconstrução como seu efeito permite. Vadrok poderia ser muitas coisas, mas não Rodan