Magic: the Gathering

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Top 10 Criaturas Mais Icônicas de Magic: The Gathering

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Neste artigo, apresentamos as dez criaturas mais icônicas de Magic, com base no seu impacto histórico e ponto de referência para o jogo!

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rivisto da Tabata Marques

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Criaturas são o segundo elemento mais importante de Magic: The Gathering. Com o passar das décadas, um jogo que era majoritariamente baseado nos cards da mão foi, aos poucos, crescendo em relevância de mesa e tendo como foco principal a fase de combate. Este processo, gradual mas efetivo, tem se aprimorado a cada ano conforme novas criaturas com efeitos cada vez mais poderosos são lançados.

Hoje, Magic conta com mais de 15.700 criaturas - sem contar permanentes que se transformam nelas - e dentre tantas opções, algumas se tornaram referências na história do jogo pelo seu impacto tanto na filosofia de design quanto na própria teoria de deckbuilding e cultura comum dos jogadores em relação aos principais formatos.

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Neste artigo, apresentamos as dez criaturas mais icônicas de Magic, com base no seu impacto histórico e ponto de referência para o jogo!

As Criaturas Mais Icônicas de Magic: The Gathering

Tarmogoyf

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Tarmogoyf é, ou já foi, a criatura mais icônica de Magic. Lançado em Future Sight e sendo uma prévia do tipo de card Planeswalker, jogadores não prestaram muita atenção nele até os primeiros resultados em torneios. Goyf crescia com muita facilidade e não custava muito até ele se tornar um 3/4, depois um 4/5 e, em algumas mesas, um 5/6 por duas manas - nada competia com ele no Magic em que ele brilhava.

Por anos, Tarmogoyf foi uma staple do Legacy e um dos pilares que sustentou o Modern desde sua concepção. Decks como Splinter Twin splashavam o verde para incluí-lo em suas listas, outros arquétipos como o Jund o usavam como um dos cernes de suas estratégias e o seu valor monetário só crescia a cada ano.

Mas os anos passaram, e o que antes era a melhor criatura da história do jogo tornou-se obsoleta pelo power creep conforme novas criaturas, com efeitos melhores e mais eficientes, foram surgindo. Hoje, não basta apenas ser um 4/5 por duas manas, seu ETB precisa ser relevante, tal qual sua resiliência de permanecer na mesa. Tarmogoyf, no entanto, é uma lenda do Magic competitivo e um marco na história do jogo que ensinou para muitos jogadores o valor da eficiência de mana.

Lord of Atlantis & Goblin King

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Lord of Atlantis pode até ser mais popular nas mesas competitivas, mas ele não estava sozinho em Alpha para iniciar uma tendência que se repetiria em Magic: The Gathering por trinta anos: a existência de lordes tipais - criaturas que dão +1/+1 e, ocasionalmente, alguma habilidade para outras que compartilham do mesmo tipo.

Com o decorrer dos anos, Merfolks e Goblins se tornaram dois dos tipos de criatura mais icônicos no Magic. Goblins, por exemplo, foi um dos melhores decks do Standard na época do bloco de Investida e também se consolidou como uma aposta competitiva no Legacy durante quase uma década.

Merfolks, por outro lado, só explodiu em popularidade com Lorwyn e é uma estratégia viável no Modern e Legacy desde então, mesmo sem apresentar resultados tão expressivos quanto outros arquétipos que não dependem de sinergias.

A existência de Goblin King e Lord of Atlantis em Alpha pavimentou o espaço para todos os Tipais que conhecemos hoje: dos mais famosos como Vampiros e Elfos até alguns menos conhecidos como Xamãs e Guerreiros.

Man-o’-War

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Man-o’-War se tornou obsoleto muito cedo no Magic, mas seu lançamento e viabilidade competitiva foi um marco histórico no jogo ao demonstrar os benefícios de uma categoria que virou o cerne do design do jogo na atual filosofia - o valor dos efeitos de ETB.

Junto com Nekrataal, ele foi o primeiro passo para jogadores explorarem os conceitos de dois-por-um e eficiência de Tempo em criaturas: se seu oponente pagou Magic Symbol 2Magic Symbol GMagic Symbol G para conjurar algo, Man-o’-War com seu custo de Magic Symbol 2Magic Symbol U oferecia uma jogada de Tempo eficiente, e o seu ETB permitia também reaproveitar suas criaturas e efeitos como os de Nekrataal, entre outros.

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Apesar de termos diversas variantes glorificadas do seu efeito no Magic dessa década, o impacto que essa criatura teve tanto no deckbuilding quanto na filosofia de gameplay e design de MTG é inegável.

Delver of Secrets

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Delver of Secrets deixou uma marca histórica em Magic. Onde, antes, todos os decks Blue-Based de Tempo tinham um nome distinto, como Canadian Threshold ou Team America, ele basicamente agregou tudo em um único arquétipo - Delver. Com os anos, seu nome não apenas se referia ao uso do card, mas se tornou referência de como um deck de Tempo deveria funcionar: mágicas de custo baixo, ameaças baratas e meio de atrapalhar os planos do oponente enquanto exerce pressão pelo menor valor de mana possível.

Tal qual Tarmogoyf, Delver of Secrets também sofre em partes com o sinal dos tempos. Antes um dos pilares mais importantes do Legacy, hoje ele precisa dividir esse espaço com Dragon’s Rage Channeler e Psychic Frog - ambas criaturas mais eficientes do que o próprio em sua categoria. No Pioneer, ele nem sequer vê espaço no cenário competitivo e seus dias de glória no Standard ficaram presos na década passada.

Apesar do seu declínio, o nome Delver ainda é uma referência de decks de Tempo para todos os formatos, independente de quantos anos passem desde que Modern Horizons 2 usurpou o trono do rei do Legacy.

Birds of Paradise

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Birds of Paradise foi o primeiro mana dork da história de Magic (ao lado de Llanowar Elves) e até hoje é uma referência entre os melhores cards da sua categoria. Seu design, simples, mas eficiente, o colocou no Metagame competitivo durante décadas até a Wizards decidir que ramp de uma mana era perigoso demais com o crescente power creep e eficiência dos efeitos de ETB no Standard, forçando um aumento para valor de mana dois em cards que geram qualquer cor.

Seu design permanece relevante até hoje, seja na sua inclusão ocasional em decks do Modern (apesar de menos frequente devido ao lançamento de Orcish Bowmasters) quanto na quantia cards que assumem propostas mais ousadas com sua habilidade, como Delighted Halfling ou o banido em múltiplos formatos Deathrite Shaman.

Morphling

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Morphling apresentou outro conceito em criaturas de Magic que ainda era pouco explorado no seu tempo: flexibilidade. Com mana o suficiente, ele era tudo o que seu controlador quisesse - podia se proteger com Shroud, ganhar Flying para atacar com evasão, se transformar em um 5/1 para um clock de quatro turnos, bloquear e sobreviver a qualquer combate e ainda podia ser desvirado após o dano - inclusive, antes de M10, era possível criar micro-interações com ele e o uso do dano na pilha.

Seu legado pode não ser uma referência hoje porque habilidades ativadas precisam ser excelentes para competir - e o mais próximo que tivemos de Morphling com impacto competitivo nos últimos anos foi Aetherling, e isso faz mais de uma década. Mas sua presença no Magic competitivo foi outra lição importante tanto para a equipe de design quanto para os jogadores.

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Emrakul, the Aeons’ Torn

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Emrakul, the Aeons’ Torn é o que acontece quando um grupo imagina a quantidade mais absurda de habilidades possíveis pelo valor de mana mais alto imaginável, mas ainda possível de se jogar. 15 manas por um 15/15 que basicamente limpa a mesa quando entra em jogo, não pode ser anulado e ainda garante um turno extra é a jogada dos sonhos de quase todo jogador de Magic em algum momento.

A Titã Eldrazi original se junta hoje a um longo leque de criaturas que jogadores tentam, a todo custo, trapacear nos valores de mana. Seja com Show and Tell, Through the Breach, Goryo’s Vengeance, entre outros, Emrakul, The Aeons’ Torn se consagra como uma das melhores opções viáveis na sua categoria, competindo principalmente com Atraxa, Grand Unifier, que se encaixa melhor em estratégias de Reanimate e/ou em arquétipos que desejam apenas gerar muito valor ao invés de partir para um combo-kill.

Colossal Dreadmaw

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Se você ainda não esbarrou em um meme sobre Colossal Dreadmaw, você não está tempo o suficiente na bolha de Magic das mídias sociais. Não se sabe exatamente quando o meme de Dreadmaw surgiu - antes dele, Vizzerdrix era visto como o “card meme” do jogo ao ponto de algumas pessoas colecionarem ele só pelas risadas, mas a Wizards of the Coast foi bem mais longe com Colossal Dreadmaw ao ponto de abraçá-lo como um meme.

Seja com referências como Dreadmaw’s Ire e Colossal Dreadmask, ou com outras versões dele como Phantasmal Dreadmaw e Earthshaker Dreadmaw, essa criatura se tornou uma espécie de lenda viva na cultura de Magic - e não há sinais de que isso mudará tão cedo.

True-Name Nemesis

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Pode-se dizer que True-Name Nemesis foi um agouro: o primeiro card de um produto exclusivo de Commander a afetar diretamente o Magic competitivo ao se tornar uma staple do Legacy. Sua habilidade, desenhada para jogos de Multiplayer, se tornou um recurso importante para os decks azuis do Legacy, já que ele basicamente era um “proteção contra tudo” por três manas.

Apesar de não ter sido o primeiro card de um set de Commander a impactar formatos eternos (Scavenging Ooze veio primeiro), o design de True-Name Nemesis é um bom exemplo de uma reação em cadeia que se tornou a norma para o Legacy, Vintage e até o Pauper nos anos posteriores - a de cards e mecânicas dedicadas ao ambiente multiplayer afetarem os seus respectivos Metagames de maneiras inesperadas.

Ragavan, Nimble Pilferer

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Há muitos cards que podemos usar para exemplificar o power creep no Magic: Siege Rhino, Uro, Titan of Nature’s Wrath, os elementais de Modern Horizons 2, entre outros que também se encaixam nessa categoria. Mas Ragavan, Nimble Pilferer é provavelmente o mais conhecido e infame entre eles que não é um erro de design admitido.

Ragavan é Jackal Pup com muitos esteroides. Ele é o Savannah Lions que solta lasers, o Tarmogoyf que não precisa crescer para ser bom e coloca qualquer fonte de card advantage tradicional no banco de reservas. Não basta ser um 2/1 por uma mana com Dash Magic Symbol 1Magic Symbol R, ele também garante um ramp temporário ao seu controlador e um card extra a cada turno vindo do topo do oponente - ele tem todas as qualidades: custo, poder, impacto na mesa e, consequentemente, domina jogos onde não é respondido.

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Mas seu reinado no Modern eventualmente chegou ao fim: Orcish Bowmasters foi uma resposta cirúrgica que Lord of the Rings trouxe para lidar com Ragavan, e seu potencial de dominância do Metagame é ainda maior do que o do velho parceiro de Kari Zev, Skyship Raider - outra prova de como o power creep funciona no Magic, principalmente agora que o pêndulo começa a virar novamente para os habilitadores de card advantage com Psychic Frog.

Conclusão

Isso é tudo por hoje!

Em caso de dúvidas, ou sugestões, fique a vontade para deixar um comentário!

Obrigado pela leitura!