Magic: the Gathering

Review

Timeless: Review de Through the Omenpaths (Spider-Man) para o formato

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A expansão de "definitivamente não é Homem-Aranha" do Magic Arena traz alguns reprints valiosos para o Timeless, além de alguns cards da edição principal que merecem uma atenção extra.

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revisado por Tabata Marques

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Spider-Man está chegando. A coleção que dará início à longa série de colaborações entre Magic: The Gathering e a Marvel será lançada em 26 de setembro, com 188 cards que trazem o aranhaverso para o card game.

Diferente de Final Fantasylink outside website, entretanto, Spider-Man é uma coleção confusa de analisar. Originalmente planejado para ser um mini set como Assassin’s Creed, a edição foi expandida para entrar como um produto válido no Standard após o fracasso dos Beyond Boosters, e essa consequência é notável no design repetitivo que a maioria dos seus cards apresenta.

Sendo mais direto, eu detestei essa edição. Trabalhar com ela está sendo cansativo de uma maneira que nenhuma outra expansão de Magic foi nos cinco anos que criei conteúdo sobre o jogo. O design dos cards parece preguiçoso, a edição parece conversar muito pouco com o resto do jogo, e diversos cards parecem ter potencial, mas não o suficiente para impactar Metagames competitivos.

No Timeless e outros formatos do Magic Arena, a situação piora: Os cards de Spider-Man não receberam licenciamento para serem representados em plataformas digitais, e a solução da Wizards of the Coast foi criar uma expansão diferente com cards mecanicamente iguais, mas com ilustrações e nomes distintos: Through the Omenpaths. A coleção, inclusive, passa a mesma energia desta cena:

Para facilitar este review, estamos apresentando ambas as versões dos cards, com o nome original delas destacado, enquanto apresentamos a variante digital dela em parenteses.

Branco

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Rent is Due (Confessor’s Bindings) parece um pouco lento demais para o Timeless, mas não podemos ignorar que existem interações suficientes para torná-lo um card relevante para alguns arquétipos.

O principal exemplo envolvem os decks de Energy, especialmente as versões com Lurrus of the Dream-Den e Orcish Bowmasters que possuem mais facilidade em recorrer ao encantamento em jogos mais longos e de utilizá-lo como fonte de vantagem em cartas com Bowmasters e a combinação de fichas criadas por Ajani, Nacatl Pariah e/ou Ocelot Pride se empilharmos os triggers da maneira certa.

Outras interações com o card incluem Brightglass Gearhulk e qualquer outra criatura capaz de puxar uma ou mais criaturas consigo. Gearhulk, neste caso, busca tanto o encantamento quanto um one-drop para funcionar com ele no momento em que entra.

Azul

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Melhor card da expansão para o Timeless. Ponder é uma staple do Legacy, banida do Modern e o complemento perfeito para Brainstorm e as Fetch Lands no formato, tornando o Timeless ainda mais próximo dos demais formatos eternos do jogo.

Seja em decks de Tempo como Dimir Frog, combo como Show and Tell, ou qualquer coisa no meio deles, ou nos Control, qualquer arquétipo com azul se beneficia deste reprint.

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Spider-Sense (Detect Intrusion) oferece uma resposta flexível contra uma dúzia de situações no atual Metagame: de resolver o trigger de The One Ring ou qualquer outra bomba do formato até lidar, no mesmo slot, com Show and Tell, Reanimate, Mana Drain, Treasure Cruise, entre outros cards comumente utilizados no formato.

Seu custo de mana é mais alto do que opções famosas como Stifle ou Consign to Memory, mas é possível que essa flexibilidade compense seu valor de mana. Além disso, podemos usá-lo para reaproveitar alguns ETBs específicos em algumas listas se virarmos certas criaturas para atacar, como qualquer um dos Elementais de Evoke, Brazen Borrower, Orcish Bowmasters, entre outros.

Preto

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Existem algumas listas de Black Stompy no Legacy que utilizam Opposition Agent com Chrome Mox e Ancient Tomb para servir como negação de mana a partir do primeiro, ou segundo turno.

Enquanto não temos o combo de Leyline of the Void e Helm of Obedience — que costuma servir de finisher neste arquétipo do Legacy —, é possível imaginar uma variante “justa” utilizando Agent ao lado de Grief, Reanimate, Troll of Khazad-dûm e Strip Mine. De bônus, ainda é possível considerar uma segunda cor para o deck com Deathrite Shaman e Wary Zone Guard, aos moldes das listas de Golgari que utilizam essa mesma base para “lockar” o oponente e ganhar com Sheoldred, the Apocalypse.

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Saw in Half é mais conhecido como uma staple de Commander, mas criar cópias de Pyrogoyf ou um dos elementais com Evoke utilizando este card merece considerações de onde ele pode se encaixar no Timeless.

Vermelho

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Haverá um momento em que o Timeless ganhará rituais vermelhos como Rite of Flame e também filtragem de mana e draw extra com Manamorphose. Quando isso ocorrer, podemos considerar um Ruby Storm ao invés de Jet Storm utilizando Ruby Medallion e Ral, Monsoon Mage.

Quando ocorrer, Electro, Assaulting Battery (Bayo, Irritable Instructor) é uma opção por ampliar as fontes de mana enquanto também pode “guardar” esta mana por mais um turno quando necessário, ou até servir de finisher se jogarmos uma segunda cópia dele após termos recursos o suficiente para causar dano letal ao oponente.

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Heroes’ Hangout (Fire-Brained Scheme) funciona como um Sleight of Hand para decks vermelhos por um custo baixo e é uma boa adição para as listas de Prowess/Leyline que aparecem ocaisonalmente nos jogos de Melhor de Um. Não se trata de um card competitivo no momento, mas de uma boa adição para um arquétipo conhecido como budget.

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Spider-Punk (Kraza, the Swarm as One) possui algumas funções importantes no Metagame do Timeless. Ele evita que The One Ring trave um ou mais turnos de dano de estratégias mais agressivas, enquanto também protege qualquer mágica de Counterspells.

Seu corpo é irrelevante e dificilmente haverá suporte o suficiente com Aranhas no formato para tornar o Riot impactante. Ainda assim, Spider-Punk é um dos melhores cards novos da expansão para o Timeless, mesmo que como uma simples opção de Sideboard.

Verde

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Podem existir situações onde decks com verde precisem lidar com permanentes e hate sem recorrer a uma segunda cor mais eficaz. Nestes casos, Beast Within é uma opção de sideboard eficaz, especialmente para os Big Mana, mas os arquétipos que se beneficiariam deste card hoje estão consideravelmente em baixa no formato há anos.

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Lizard, Connors’s Curse (King of the Coldblood Curse) merece uma menção honrosa por ser uma criatura verde que altera permanentemente os status de outro alvo e remove suas habilidades.

Hoje, essa habilidade parece muito pouco relevante no formato, mas posso imaginar circunstâncias em que ele se torna um one-of para buscar com Green Sun’s Zenith se eventualmente existir cards como Emrakul, the Aeons’ Torn no Timeless.

Multicolorido

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Rhino’s Rampage pode ser uma opção decente de Sideboard se tivermos uma predominância maior de artefatos de custo baixo no futuro. Hoje, não existem partidas mais relevantes onde ter esta resposta forçaria trocas favoráveis, e nem decks que queiram utilizá-lo ao invés de outros cards.

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Spider-Woman, Stunning Savior (Makdee and Itla, Skysnarers) pode ganhar mais notoriedade a depender das mudanças do Metagame após o lançamento de Universes Beyond: Avatar the Last Airbender, onde o Timeless terá acesso à Force of Negation, o que pode motivar um uso mais extensivo de cards azuis.

No momento, ela ainda é uma ferramenta interessante para esta cor (e para, talvez, alguns decks brancos em partidas específicas) porque atrasa o clock do oponente enquanto também é alimento para Subtlety, Flare of Denial e Solitude.

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Menção honrosa. A essa altura, Terminate já sofreu um power creep imensurável, mas nunca se sabe quando alguma cláusula entre ser uma instant e prevenir regeneração possa se tornar relevante.

Artefatos

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Doc Ock’s Tentacles (Giantcraft Helm) depende muito do dia em que o Timeless receber Urza’s Saga para ser relevante, visto que raramente vamos querer mais de uma cópia dele, mas é um card que pode merecer testes em listas de Affinity por ampliar o potencial de Thought Monitor e Kappa Cannoneer enquanto, por conta própria, tem um custo suficientemente baixo para alimentar a quantidade de artefatos na mesa.

Hoje, me parece um card win more ao invés de uma necessidade.

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Assim como Doc Ock’s Tentacles, Peter Parker’s Camera (Phenomena Recorder) seria muito melhor se Urza’s Saga estivesse no formato, mas mesmo sem ele, ainda temos uma das cartas mais eficazes que saiu esse ano: a possibilidade de copiar qualquer habilidade por um custo baixo e repetidamente torna deste artefato uma bomba ao lado de qualquer Elemental com Evoke, Thought Monitor, Kappa Cannoneer, Atraxa, Grand Unifier, Pyrogoyf, The One Ring, Fetch Lands, Strip Mine, entre outros.

Seu problema, no entanto, é o mesmo que ele possui no Standard e no Pioneer: isolado, este artefato não faz absolutamente nada e nem todo trigger compensará os slots gastos em um card sem nenhum impacto imediato sem depender de outros cards — o que seria mitigado com Urza’s Saga já que poderíamos usar apenas uma cópia.

Concluindo

Isso é tudo por hoje!

Em caso de dúvidas, fique à vontade para deixar um comentário!

Obrigado pela leitura!