Magic: the Gathering

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Top 10 de Cartas de 2021 para o Pauper

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No artigo de hoje, avaliamos as 10 cartas (ou ciclo de cards) mais impactantes dos lançamentos de 2021 para o Pauper!

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revisado por Tabata Marques

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Jogadores e Jogadoras, é fim de ano!

Vocês sabem o que isso significa? Isso mesmo, que está na hora de fazermos uma avaliação de como foram os impactos das edições de Magic: The Gathering para os formatos competitivos durante o ano de 2021, além de uma análise resumida do quanto cada formato mudou, se transformou, ou sofreu com decks opressivos e/ou estratégias predominantes ao decorrer deste período.

Pretendo realizar esta análise para cada um dos formatos competitivos de tabletop (exceto Commander, por estar fora do meu entendimento geral), e decidi iniciar este ciclo começando por um dos meus formatos favoritos: Pauper!

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O Pauper em 2021

Honestamente, não podemos afirmar que 2021 foi um bom ano para o Pauper, ou podemos até mesmo afirmar que foi um ano ruim para o formato

Para definir um ano ruim, considero duas possibilidades: Ou não aconteceu nada de relevante e não houve impacto algum nos sets daquele ano para o formato, ou o formato passou por estágios pouco-saudáveis ou totalmente polarizados em mais ocasiões do que o esperado.

E, infelizmente, o Pauper encaixa-se na segunda categoria, já que o formato passou por diversos estágios turbulentos ao decorrer de 2021: O ano começou relativamente calmo para o formato e, na minha concepção particular, até mesmo um pouco tedioso, já que o Metagame estava muito voltado para partidas de atrito, enquanto decks que tentavam jogar “por baixo” estavam sendo constantemente invalidados por decks com soft-lock de Stonehorn Dignitary e/ou com Prismatic Strands.

Kadlheim trouxe boas adições para o formato, em especial as Duais Nevadas, um dos fatores que alavancou o Dimir Faeries para o topo do formato, enquanto Strixhaven: School of Mages trouxe alguns cards interessantes, como Bayou Groff, e também First Day of Class, que habilitou o primeiro combo competitivamente viável e (ainda) não-quebrado do formato, o Moggwarts.

Porém, tudo mudou com o lançamento de Modern Horizons II (e acredite, vocês me verão dizer esta frase em muitos reviews desta série) e, diferente do que eu poderia afirmar sobre outros formatos, o impacto desta edição para o Pauper foi... caótico e destrutivo com resultados que, olhando agora, pareciam muito previsíveis.

Desde o spoiler de Chatterstorm, uma parcela considerável da comunidade já tinha certeza que o card quebraria o formatolink outside website e foi exatamente o que aconteceu: poucas semanas após o lançamento de Modern Horizons II, o formato tornou-se polarizado em torno do Storm, como o principal pilar que definia a velocidade e as demandas do cenário competitivo, Affinity (que havia recebido Sojourner’s Companion), como o único deck agressivo capaz de dar a race contra o Storm e utilizar cards eficientes de maindeck, como Krark-Clan Shaman, e Dimir Faeries, como o deck que conseguia regular o Storm, enquanto possuía uma matchup equilibrada contra o Affinity.

A pior parte, no entanto, foi que apesar da notória e óbvia percepção de que Chatterstorm quebraria o formato, a comunidade foi obrigada a encarar este problema por meseslink outside website e fazer diversos pedidos durante semanas, com direito a protestos simbólicos em eventos oficiailink outside websites, até que a Wizards tomasse uma atitude e finalmente banisse Chatterstorm e Sojourner’s Companion.

Porém, o banimento destes dois cards apenas revelou outro problema que Modern Horizons II trouxe ao formato: Sojourner’s Companion era apenas um dos elementos que tornava do Affinity o deck predominante, e lentamente, o vimos dominar o formato completamente, chegando aos atuais 35% da parcela do Metagame.

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Como já mencionei em outras ocasiões, o Affinity sempre ocupou um espaço no Pauper que decks como o Dredge ocupam no Modern: O arquétipo sempre foi muito poderoso, capaz de ganhar jogos com uma velocidade absurda, mas não conseguia se estabelecer no Metagame porque quanto mais os jogadores se preparavam contra ele, pior ele ficava para se jogar num cenário competitivo.

Tal como Rest in Peace, Leyline of the Void e Grafdigger’s Cage seguravam o Dredge, Gorilla Shaman, Abrade e Shenanigans controlavam a predominância do Affinity caso o arquétipo crescesse demais, porque seu calcanhar de Aquiles sempre foi uma manabase vulnerável e inconsistente, onde qualquer efeito disruptivo nela poderia atrasar o deck por tempo o suficiente para que o oponente pudesse estabelecer seu jogo.

Hoje, esta tática não é mais viável porque a manabase do Affinity ganhou muita consistência com as Duais Artefatos que, curiosamente, também vieram em Modern Horizons II.

Hoje, com outras adições que o arquétipo recebeu, em especial Deadly Dispute e Blood Fountain, o Affinity é o absoluto melhor deck do formato porque possui ameaças melhores do que qualquer outro deck, compra mais cards que qualquer outro deck, possui o atual melhor removal na forma de Galvanic Blast, e consegue atacar tanto por ângulos agressivos quanto por meios não-convencionais, como os combo-kills envolvendo Atog e Fling ou Atog / Makeshift Munitions e Disciple of the Vault.

Até o lançamento deste artigo, a Wizards ainda não se manifestou quanto ao atual estado do Pauper e, particularmente, creio que encerraremos 2021 tendo o Affinity como o absoluto melhor deck do formato.

Porém, não podemos negar de maneira alguma que 2021 trouxe MUITAS novidades para o Pauper, o que seria ótimo para o formato, se houvesse, por parte da empresa, um melhor cuidado na hora de gerenciar formatos eternos.

Logo, elaborar este Top 10 não foi tão fácil quanto particularmente acreditei e, agora, apresento-lhes o meu Top 10 de Cards de 2021 para o Pauper!

Os dez cards mais impactantes de 2021 para o Pauper

10 — Reckless Impulse

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Reckless Impulse foi lançada faz pouco tempo, e pode não ter se tornado ainda uma staple instantânea do formato, mas ele oferece um poderoso “draw 2” por duas manas no vermelho, sendo comparável a outros dois poderosos cards de outros formatos: Light Up the Stage e Expressive Iteration, e eu aprendi a nunca subestimar o potencial de um “draw 2” por um custo baixo.

O card foi uma das adições que tornou do Mono-Red Blitz uma escolha viável no formato atualmente, enquanto também já foi utilizado em outros decks, em especial em algumas versões de Rakdos Affinity, onde habilitava outro poderoso meio de card advantage para o deck.

No momento, Reckless Impulse oferece pouco impacto no Metagame do Pauper, mas possui todas as características de uma mágica de grande potencial para o futuro do formato, enquanto também é uma clara demonstração do quanto o power level das cartas comuns subiram, até mesmo em edições voltadas para o Standard.

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9 — Soul of Migration

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Soul of Migration foi um dos cards que habilitaram a possibilidade de novas variantes de decks de Ephemerate, incluindo versões como o Mardu Reanimator, que utiliza do card ao lado de mágicas como Late to Dinner para criar uma quantidade significativa de tokens.

Acredito que fora do estado polarizado em que o Pauper encontra-se atualmente, seria possível que decks como o Mardu Ephemerate, Jeskai, ou até mesmo Azorius pudessem obter bons resultados (apesar de, provavelmente, ainda serem ofuscados por outros arquétipos melhores).

8 — Behold the Multiverse

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Behold the Multiverse, inicialmente, pareceu ser apenas uma versão adaptada de Foresee, mas a flexibilidade que a habilidade de Foretell oferece ao card o tornou um poderoso elemento de card advantage e manipulação de topdeck dos Blue-Based Decks, como os decks de Faeries e Delver.

Atualmente, a inclusão deste card é praticamente mandatória como 1 ou 2-of nos decks de Faeries e Delver, tornando-se, essencialmente, uma staple para estes arquétipos, comumente servindo como um ótimo topdeck no Late-Game, ou como um ótimo investimento á longo-prazo ao decorrer de uma partida mais longa.

7 — Ardent Elementalist

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Ardent Elementalist, ou o Archaeomancer vermelho, tornou-se um dos cards mais importantes de Innistrad: Midnight Hunt para o Pauper, já que permitiu a diversos arquétipos voltados em torno de Ephemerate a utilizarem sua própria versão da staple azul.

Como destaque, Ardent Elementalist tornou-se uma peça central do Jeskai Ephemerate, já que possui um corpo mais agressivo (e o Jeskai Ephemerate é um deck que possui um clock muito ruim), somado a uma cor que tem menos alvos de cards comumente utilizados em Sideboards, como Pyroblast.

6 – Duais Nevadas

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As Duais Nevadas de Kaldheim trouxeram um enorme alvoroço ao formato quando foram anunciadas, tanto por trazerem a importante função do subtipo de Neve para lands que poderiam consertar a manabase quanto por serem as primeiras duais do Pauper a ter o subtipo de lands básicos, o que significa que elas interagiam com cards onde subtipos de lands básicas são relevantes, como Snuff Out.

Inicialmente, os jogadores tentaram utilizá-las das mais diversas maneiras, com jogadores aproveitando Volatile Fjord para testar Spire Golem no Izzet Faeries, ou Alpine Meadow para utilizar Skred no Boros Bully, além de uma aprimoração significativa para cards como Wild Nacatl.

Atualmente, vemos que o deck mais beneficiado pelas Duais nevadas foram os Dimir, já que estes ganharam uma melhor facilidade em utilizar Snuff Out com o auxílio de uma manabase otimizada.

5 — First Day of Class

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First Day of Class foi um dos cards mais empolgantes de Strixhaven para o Pauper, principalmente por habilitar, após muito tempo, um novo Combo deck no formato: o Moggwarts.

O mero fato de um único card conseguir habilitar um novo combo, com potencial competitivo, e que não se trata de um combo quebrado, é uma grande novidade e um marco digno de fazer com que ele mereça seu espaço como quinto colocado nesta lista, mas First Day of Class também foi uma peça essencial em habilitar um dos decks mais poderosos que o Pauper presenciou nos últimos tempos, ao dar para o Storm um meio de realizar muitos feitos em um único card: Reduzir o contador de Storm pela metade, fazer com que os tokens pudessem desviar de efeitos óbvios, como Electrickery e Suffocating Fumes, e dar ao arquétipo a capacidade de continuar a sequência com Introduction to Prophecy, ou reduzir ainda mais o Storm necessário com Pest Summoning, ou lidar com uma permanente problemática antes de fechar o combo com Introduction to Annihilation.

No final das contas, Chatterstorm ainda seria um card absurdamente problemático em qualquer ocasião, mas First Day of Class definitivamente tornou do arquétipo muito mais poderoso.

4 — Deadly Dispute

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Deadly Dispute se destaca por demonstrar ser um poderoso elemento de card advantage, capaz de destronar até mesmo Thoughtcast, e funciona até mesmo como um pseudo-Ancestral Recall em combinação com Ichor Wellspring, um “combo” que vemos não apenas no melhor deck do formato, mas também em diversos outros arquétipos, em especial os que utilizam de outros meios de abusar de sacrifício de artefatos, como Atog ou Makeshift Munitions.

A nova mágica reuniu a função de dois cards que já estavam disponíveis no formato, mas que nunca chegaram ao ponto de tornarem-se Staples porque suas combinações separadas não são tão eficientes: Costly Plunder, que permite sacrificar artefatos e Village Rites, que custa apenas uma mana (O token de Treasure criado por Deadly Dispute repõe a segunda mana investida), enquanto sinergiza muito bem, principalmente, com o Affinity, já que torna da troca de “um artefato por dois cards” bem menos desfavorável.

Suponho que, mesmo se eventualmente ocorrerem banimentos no Affinity que tornem do arquétipo essencialmente impraticável, Deadly Dispute continuará a reter seu espaço como uma staple do formato, vendo jogo tanto no Moggwarts, quanto em outras variantes de decks e arquétipos que podem ter a oportunidade de reaparecer, como Mardu Monarch.

3 — Sojourner’s Companion

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Seria impossível mencionar os melhores cards de 2021 sem falar sobre os cards lançados e banidos esse ano.

Sojourner’s Companion, ou Myr Enforcer 5-8, demonstrou como e porque adicionar elementos extras com, essencialmente, o mesmo efeito pode ser prejudicial quando se tratam de cards muito bem estabelecidos no cenário competitivo, especialmente free spells.

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Apesar de, inicialmente, culparmos Sojourner’s Companion pela predominância do Affinity durante o período em que a criatura era válida, hoje fica claro que Sojourner’s Companion era apenas parte do problema, como um elemento que dava muita velocidade e um impacto de mesa muito alto para os padrões do formato, mas que talvez poderia ter permanecido como parte de uma poderosa adição ao arquétipo se as Duais Artefato não tivessem tornado do Affinity tão consistente.

Isso não significa especificamente que eu creio que deveríamos banir as Duais Artefato e desbanir Sojourner’s Companion, mas que acredito fielmente que a história contada no caso do Affinity em 2021 teria sido muito diferente se, por um acaso, as novas lands não fossem indestrutíveis e, quem sabe, Sojourner’s Companion não funcionaria muito bem como uma ameaça adicional acoplado a um ocasional manafixing.

2 – Chatterstorm

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Chatterstorm só não é o Top 1 do ano porque não foi, de fato, o card mais importante de 2021, mas com certeza será o card que mais lembraremos e teve o maior impacto no formato este ano.

Quando Chatterstorm foi anunciada como uma inclusão para Modern Horizons II, uma parcela significativa dentre criadores de conteúdo e jogadores de Pauper já imaginavam o estrago que o card faria para a saúde do Metagame. Afinal, qualquer card com Storm capaz de ganhar o jogo por conta própria, como Grapeshot ou Empty the Warrens são banidas do formato por serem poderosas demais, e Chatterstorm era, essencialmente, uma junção destes dois cards numa cor diferente.

Não levou duas semanas até que o arquétipo começasse a dominar o formato, e pouco menos de um mês após o lançamento da edição, simplesmente parecia não haver motivos para não jogar de Storm no Pauper, pois se tratava de um deck altamente consistente e com uma enorme margem de vantagem em relação aos demais arquétipos, basicamente invalidando qualquer outro arquétipo que não fosse algum arquétipo de Tempo como Faeries ou Delver, ou Affinity.

E, por conta do impacto que esta mágica teve no formato, e pela quantidade de tempo em que precisamos lidar com ele até que uma ação direta fosse tomada quanto á um banimento que estava iminente que era necessário, Chatterstorm será o card de 2021 mais lembrado pela comunidade de Pauper.

Porém, minha escolha para o card mais impactante de 2021 para o Pauper não se trata de apenas uma carta, mas um ciclo inteiro, com um impacto que será ainda mais duradouro.

1 — Duais Artefato

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O ciclo de Duais Artefato de Modern Horizons II são, a longo prazo, os cards mais impactantes de 2021 para o Pauper, pois elas possuem elementos que lhe dão relevância em diversos ângulos por conta de dois pontos muito importantes no atual contexto do formato

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O primeiro ponto é que estas lands são artefatos, o que não apenas significa que elas contam para mecânicas como Affinity ou Metalcraft, como também podem ser reaproveitadas para cards que procuram utilizar de artefatos como recursos, como os já mencionados Deadly Dispute e Makeshift Munitions.

O segundo ponto é que elas são indestrutíveis, o que significa que cards como Shenanigans ou Gorilla Shaman não interagem bem com elas, enquanto cards como Cleansing Wildfire e Geomancer’s Gambit podem ser utilizadas como ramps que se substituem na mão de seu controlador graças à inclusão destes cards no formato.

Uma enorme ironia sobre o fato destas lands serem indestrutíveis é que, provavelmente, esta habilidade lhes foi concedida para que os jogos de limitado de Modern Horizons II não tivessem os problemas que o Affinity possui por conta da inclusão de Gorilla Shaman no formato, visto que o famoso Mox Monkey (um apelido que apenas jogadores mais antigos lembrarão, de uma época onde Gorilla Shaman era utilizado para destruir Moxes no Vintage, num deck conhecido como TMWA) estava presente como uma incomum na edição.

Como consequência, as Duais Artefato não só tornaram do Affinity o deck mais poderoso do Pauper, como ainda possuem muito potencial mesmo na ausência do arquétipo, já que decks como Jund Cascade e Jeskai Ephemerate utilizam da combinação destes cards com Cleansing Wildfire para ter acesso ao melhor meio de ramp do formato atualmente, uma tática que provavelmente se tornará ainda mais popular quando/se banimentos ocorrerem no Affinity que não incluam as lands.

E é este o terceiro e último ponto que torna, para mim, este ciclo de lands as cartas mais importantes para o Pauper em 2021: Não consigo imaginar, num futuro próximo ou distante, nenhuma dessas lands sendo banidas do formato, meramente porque não faz sentido banir uma parcela das lands e deixar outras, quando decks como o Affinity são adaptáveis demais para serem amplamente prejudicados por esses banimentos enquanto, por si só, estas lands fazem “muito pouco” fora do contexto de Affinity.

Logo, me parece uma opção muito provável que, futuramente, cards como Atog / Disciple of the Vault e Cleansing Wildfire venham a ser banidos pelas suas interações/consistência adicional por conta dessas lands do que ver todo o ciclo sendo banido.

Se esta seria a decisão certa, ou se criaria apenas mais problemas para o Metagame, onde cards são banidos pelos crimes de algo tão simples como um ciclo de lands, não me cabe dizer no momento, mas acredito que teremos de conviver e aprender a lidar com este novo ciclo de dual lands por muito tempo no Pauper, gostemos ou não.

Dito isso, apesar dos problemas que este ciclo apresenta, realmente gostei muito da sua inclusão para o Pauper e da coragem da Wizards de, novamente, mexer com o subtipo Artefato em suas lands, pois abriu margem para que diversas ideias inovadores aparecessem utilizando-as dentro e fora do Pauper.

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Meu único problema com elas, entretanto, é que dar-lhes Indestrutível elevou estes terrenos de boas duais que fariam decks como o Affinity realizar concessões entre velocidade e consistência para um ciclo de lands que não apenas tornou do arquétipo uma verdadeira máquina de ganhar jogos, como também ainda abriu a possibilidade para abusar de outros cards de forma extremamente proveitosa, como fazer com que o vermelho tenha o melhor Ramp do formato!

Dito tudo isso, acredito ter ficado claro o meu ponto da razão pela qual acredito que o ciclo de Duais Artefatos são, para mim, os cards mais influentes do Pauper de 2021.

Conclusão

Esta foi minha análise do Top 10 de Cartas de 2021 que foram mais influentes e mais impactantes no Pauper.

É válido mencionar que, tal como todo artigo opinativo, a minha visão e interpretação dos fatos e do Metagame pode impactar diretamente no meu Top 10, e é mais que natural que jogadores concordem ou discordem dos meus posicionamentos, e considero muito saudável que a comunidade o faça, enquanto mantivermos o tópico saudável e respeitoso.

Existem alguns pontos dos quais pretendo adereçar sobre este artigo e meu último artigo sobre Pauperlink outside website, algo que estou tentando fazer tem algumas semanas, mas estive com uma agenda cheia demais nas últimas semanas para poder tratar de determinados assuntos com a devida atenção e complexidade que eles merecem.

Dito isso, vocês podem esperar por mais análises de Top 10 de outros formatos competitivos entre esta semana e a próxima, conforme o ano se encerra e, em 2022, estarei retornado com mais artigos e análises sobre Pauper, de acordo com como parecer pertinente e necessário para uma melhor avaliação do Metagame.

Obrigado pela leitura!