Magic: the Gathering

Deck Guide

BR Painter Legacy: Deck Tech e Guia de Sideboard

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Vamos pintar o mundo de Azul! E triturar tudo no nosso caminho! Painter é mais um deck que voltou com força graças a alguns brinquedos novos e um formato bem mais vulnerável a Pyroblast main deck.

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revisado por Tabata Marques

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Apresentação

Saudações, pessoal! Seguimos com mais um Deck Tech e dessa vez, não tem Atraxa, Grand Unifier na lista!

Vamos revisitar um velho conhecido do formato que voltou para o topo dos tiers: a combinação letal de Painter’s Servant com Grindstone – uma única ativação do artefato de 1 mana é suficiente para triturar todo o deck do seu oponente quando o Espantalho está em jogo.

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Convenientemente, ao se nomear Azul na habilidade do Servant, suas Blasts (Pyroblast/Red Elemental Blast) – que já são muito úteis contra boa parte dos decks do formato – se metamorfoseiam em Vindicate/Counterspell de 1 mana.

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Construção do Deck

Em volta desse combo de 2 Artefatos, há toda uma estrutura sinergística que permite encontrar e, se necessário, trazer do cemitério não só as peças do Combo como ferramentas para as mais diversas situações.

O núcleo base do deck acaba sendo a combinação de Goblin Welder, Goblin Engineer e Urza’s Saga, e também temos a multi-funcional Fable of the Mirror-breaker.

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Fable é uma carta fantástica aqui, pois todos os capítulos da Saga são úteis para o deck: o Goblin Shaman gera Tesouros que servem não só para acelerar seu mana como também de combustível para o Welder e o Engineer, o segundo capítulo tem a função dupla de comprar cartas para achar o que você precisa como também recheia o seu cemitério para os já citados Goblins e o Reflection of Kiki-Jiki é simplesmente uma bomba que não pode ser deixado vivo, pois ameaça o fim do jogo seja com um único Goblin Engineer deixado vivo ou pelo plano B de tokens de Construto da Urza’s Saga (nem vou falar da interação com Fury porque esse é um site de família).

Quanto ao restante do deck, há maneiras diferentes sobre como configurar as acelerações de mana, alterando a quantidade de City of Traitors, Simian Spirit Guide e Lotus PetalCrystal Vein é uma alternativa válida ao terreno raro de Exodus.

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Quanto a remoções, Lightning Bolt e Fury são as cartas preferidas, embora Abrade apareça em alguns maindecks. Há opções também nos alvos do terceiro capítulo da Urza’s Saga além dos listados abaixo, como Shadowspear ou Lion’s Eye Diamond.

Por fim, você tem também alguns artefatos para lidar com situações nas quais simplesmente combar não é uma opção – sem se esquecer de que eles também jogam bem com seus Goblins.

Twinshot Sniper, Ichor Wellspring, Lightning Greaves, The Mightstone and Weakstone e Ensnaring Bridge são opções válidas. O Sniper, por falar nisso, é a opção lógica a ser encaixado no lugar do ainda inexistente no Magic Online Chaos Defiler para quem usa a plataforma digital (troque as Badlands por Mountain nesse caso).

Lista

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Mulligan

Como todo deck de Combo, a sua mão ideal é aquela que consegue fazer a sua combinação vencedora com proteção de backup. Mas isso não quer dizer que esse é um deck que precise ir para a garganta de cara, pois há bastantes recursos para encontrar as peças do combo, maneiras de forçar as cartas mais de uma vez através do cemitério e opções de jogo que forçam o oponente a ter que se defender de outras ameças e abrir caminho para a trituração completa do deck do oponente.

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Então, o que você quer são mãos com Goblin Welder e/ou Urza’s Saga que vão tornar a vida de qualquer oponente bem difícil ou Painter’s Servant com Blasts para proteção e, é claro, mana para fazer seu jogo.

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Mãos puramente reativas não são interessantes, mas aquelas que possam fazer um Fable of the Mirror-breaker cedo para se desfazer de cartas mortas podem ser consideradas – esse é um deck com bem mais capacidade de jogar em estilo Midrange do que a maioria dos decks de combo.

Construindo o Sideboard

O sideboard sugerido é bastante variado, sem focar muito em nenhum adversário específico, mas com respostas a vários arquétipos.

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Em relação ao hate de cemitério, alguns jogadores optam por usar Leyline of the Void. Como a lista já tem a Soul-Guide Lantern no main deck, eu acho mais interessante jogar só com 3 Surgical Extraction e abrir mais um espaço no sideboard – jogar com menos de 4 Leylines é meio que uma contradição estatística. Grafdigger’s Cage é mais uma opção, uma que você pode buscar com a Saga.

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Magus of the Moon parece ser contraditório em um deck com Urza’s Saga (lembre-se que a presença do Magus ou de Blood Moon destrói as Sagas por motivos de regras muito complicadas para se discutir agora), mas ele é particularmente forte em alguns jogos, o que vale a sua presença nas 15 reservas.

Com o aumento da presença dos mirror-matches, é comum ver jogadores recorrerem a Emrakul, the Aeons Torn ou Gaea’s Blessing para evitar a obliteração instantânea do deck e é por isso que o Espaguete voador Eldrazi está aí no sideboard.

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Mindbreak Trap e Thorn of Amethyst estão aí para enfrentar decks de Combo. Trinisphere é outra opção interessante.

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No campo de resposta a decks com criaturas, o complemento ao set de Fury do main deck é quase que automático. Abrade, Dead//Gone, Fiery Confluence e Ensnaring Bridge são os suspeitos mais comuns. Torpor Orb tem aparecido como uma alternativa aos decks de Initiative.

Guia de Sideboard

UR Delver

Estranhamente, esse é um embate no qual o deck de Combo tem que agir como o Control. O Painter tem bastante recursos e muitas maneiras de manter as principais ameaças do Delver fora da mesa – você é obrigado a abrir um sorriso toda vez que acertar um Murktide Regent com uma Blast.

A ideia aqui é fazer eles ficarem sem gás tendo que lidar com Goblins e Fables, segurando as Urza’s Saga fora do alcance das Wasteland deles o máximo possível, jogando sempre em volta de Daze.

Uma vez que eles fiquem sem fôlego, é uma questão de tempo você encontrar uma maneira de fechar o jogo. Obviamente, Delver é um deck ótimo para punir qualquer tropeço, então se você não jogar de maneira mais conservadora, eles vão se aproveitar de qualquer baixa na guarda. Pós-side, você entra com mais remoção e tira cartas mais explosivas, já que você vai forçar ainda mais o ângulo controle.

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Death and Taxes

Thalia, Guardian of Thraben é uma pedra no sapato e eles têm muitas maneiras de exilar o Painter’s Servant, o que é um problema que para a sua recursão com os Goblins. Por outro lado, ter algum Goblin ativo é uma ameaça constante para eles e você pode usar isso a seu favor recursando cartas que gerem mais cartas, como Breya’s Apprentice.

É uma questão de paciência para achar uma brecha nas defesas deles – atente-se apenas para que mesmo com os terrenos virados, eles têm acesso à Solitude para te responder e Aether Vial pode colocar um Skyclave Apparition em jogo. Pós-side, entram mais elementos de Control e saem algumas Blasts, que são mortas até você ter um Painter na mesa, mas essa não é uma carta que você quer expor facilmente.

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Reanimator

O jogo 1 é bastante complicado, porque eles costumam combar mais rápido do que você e tem bastante descartes para passar por cima das suas respostas. Esse é um adversário no qual a melhor saída é tentar correr o mais rápido possível.

Pós-side, saem boa parte das cartas mortas e/ou lentas e suas chances melhoram consideravelmente.

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Blue Control

Pithing Needle e Fury sobem para parar os Planeswalkers que eles possam ter, Bolt e uma Petal abrem espaço por serem cartas de uso mais rápido e esse é um jogo que costuma se arrastar até você conseguir juntar recursos.

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Red Prison

Embora parte da base desses dois decks seja parecida, um deles tem Chalice of the Void e um deles tem grandes problemas para lidar com esse mesmo Cálice.

Eles conseguem pressionar muito rápido com Goblin Rabblemaster e Legion Warboss, Trinisphere é bastante problemática, tem mais Fury para manter os seus Goblins fora da mesa e até mesmo as Blood Moon podem ganhar pontos ao destruir Urza’s Saga.

Por outro lado, tem poucas respostas para mãos explosivas que passem por cima do Cálice, como a Saga encontrando o Grindstone, por exemplo.

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Elfos

Eles são bastante explosivos e Collector Ouphe, facilmente tutorado por Green Sun’s Zenith, é um problema.

Por outro lado, Fury é particularmente cruel contra eles. Magus of the Moon trava a principal carta deles, Gaea’s Cradle, e se você conseguir encaixar no turno 1 na Play, é praticamente fim de jogo.

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Mirror Match

Ah, o Mirror. As Blasts são particularmente ruins aqui, porque para serem efetivas, um Painter tem que estar na mesa, mas se você fizer o seu, o risco é facilitar a vida do seu oponente ao habilitar a ativação do Grindstone.

Lembre-se que Goblin Welder pode afetar qualquer cemitério, portanto um deles ativo é um jogo de gato e rato. No final, é uma batalha sobre quem consegue acumular mais recursos e não é incomum que o jogo seja decidido por tokens de Construto da Urza’s Saga.

Pós-side, Emrakul é uma defesa contra o combo, mas uma que pode ser jogada em volta com Soul-Guide Lantern. Nem todos os decks estão usando essa tática, mas caso você suspeite do seu oponente, você pode subir um ou dois Surgical Extraction – tire uma ou duas Lotus Petal nesse caso.

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Finalizando

Aqui encerro essa análise do deck que quer pintar o mundo de Azul apenas para expodir tudo por 1 mana!

Um abraço e até a próxima!