Magic: the Gathering

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Review Modern: Os 10 Melhores Cards de Wilds of Eldraine para o Formato

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Neste artigo, analisamos os dez melhores cards da nova expansão, Wilds of Eldraine, para o Modern!

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revisado por Tabata Marques

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Com o fim da temporada de previews de Wilds of Eldrainelink outside website nesta sexta-feira, iniciamos na Cards Realm a nossa temporada de reviews, onde analisamos a expansão no escopo dos principais formatos de Magic: the Gathering.

Enquanto a edição retoma alguns dos principais temas que vimos em seu predecessor, Throne of Eldraine, o power level do Modern foi amplificado nos últimos anos ao ponto de se tornar pautado em eficiência de mana, como ocorre no Legacy.

Logo, um review completo parece redundante dado que seus cards, em maioria, não chegam no nível necessário para adentrar o cenário competitivo, e neste artigo, avaliamos e ranqueamos os dez melhores cards do set para o formato, com base no seu potencial de presença no Metagame competitivo, ou função em um arquétipo específico.

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Os Dez Melhores Cards de Wilds of Eldraine para o Modern

10 - Royal Treatment

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Royal Treatment é um "upgrade" de Snakeskin Veil para a maioria dos arquétipos com verde que se importam em proteger suas ameaças com combat tricks. O fato dela colocar uma aura que oferece ward 1 dificulta a interação do oponente com suas criaturas nos turnos posteriores.

Pode merecer espaço no Infect, mas não parece substituir Snakeskin Veil no Hardened Scales, visto que essa estratégia se importa com marcadores +1/+1.

9 - Rankle's Prank

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Rankle's Prank é uma mágica estranha. Por um lado, ela é um Barter in Blood com esteroides, por outro, ela é um Smallpox amplificado que não remove terrenos. Seus efeitos são muito poderosos por conta própria, mas há poucas ou nenhuma estratégia no Modern hoje que, de fato, aproveite dessa mágica e possa se dar ao luxo de pagar quatro manas por ela.

8 - Hearth Elemental

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Hearth Elemental é uma opção decente para decks que não fazem resultados impressionantes faz algum tempo, como o Dredge, que pode se beneficiar do descarte integral da Aventura, enquanto possui um número decente de mágicas para conseguir conjurar Hearth Elemental se a partida se estender.

7 - Candy Trail

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Candy Trail é um artefato funcional que interage com algumas estratégias distintas do Modern que recorrem a Urza's Saga. Por ter um efeito imediato no momento em que entra em jogo, e oferecer um lifegain relevante contra Burn acoplado à um draw, é possível que ele apareça como um one-of em decks como Jund Saga, Whirza, ou Asmo Food.

6 - Elusive Otter

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Elusive Otter teria uma posição mais alta neste ranking se o Metagame atual não fosse definido por Orcish Bowmasters, que pune as interações que levariam um 1/1 azul com Prowess a ver jogo no formato.

É provável de merecer alguns testes nas listas recentes de Prowess que surgiram desde o desbanimento de Preordain. Porém, ao competir com Soul-Scar Mage e Monastery Swiftspear, ambas criaturas 1/2 que conseguem sobreviver ao ping de Bowmasters, e Sprite Dragon, que ganha marcadores +1/+1 ao invés de um buff temporário, seu futuro no formato parece pouco promissor.

5 - Up the Beanstalk

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Cards com efeitos que desencadeiam quando você conjura um determinado tipo de mágica não costumam ter muito espaço no Modern. No entanto, Up the Beanstalk está um passo à frente de outros encantamentos, como Garruk's Uprising, por garantir um draw no momento em que entra em jogo, e por um valor de mana acessível.

A óbvia interação deste card no Modern está nas listas de Goodstuff, em especial aqueles que tiram proveito de Fury, Solitude e Leyline Binding para lidar com a mesa do oponente. No entanto, Up the Beanstalk ainda faz muito pouco por conta própria para competir com outros cards que veem jogo no formato, e não parece ter qualidades suficientes para substituir outros mecanismos de valor destes arquétipos.

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4 - Syr Ginger, The Meal Ender

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Syr Ginger, the Meal Ender é o ponto onde começamos a abordar cards com potencial competitivo em um arquétipo específico: Hardened Scales.

Após receber Ozolith, the Shattered Spire em March of the Machinelink outside website, Scales ganha mais uma criatura com boas interações com sua estratégia, já que Syr Ginger cresce conforme artefatos são enviados para o cemitério, e fecha uma interação super eficiente ao lado de Arcbound Ravager, onde ambas as criaturas crescem exponencialmente enquanto Syr Ginger garante um meio de filtrar o topo do deck no processo.

Além disso, Syr Ginger é uma alma em busca de vingança pelo assassinato do seu amante por Garruk Wildspeaker, e isso é refletido na sua primeira linha de texto, que a torna uma ameaça imediata caso o oponente controle um Planeswalker, sendo útil contra Teferi, Time Raveler e Wrenn and Six, e ainda se sacrifica por conta própria e garante outra interação entre ela, The Ozolith e ameaças voadoras.

O problema é onde a nova criatura pode se encaixar, pois as listas de Scales são bem definidas. Talvez, reduzir o número de Patchwork Automaton para incluí-la seja um bom começo.

3 - Beseech the Mirror

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Na semana passada, publiquei um artigo onde exploro o potencial de Beseech the Mirror nos principais formatos competitivoslink outside website. No Modern, a mágica mais poderosa de Wilds of Eldraine encontra um lar ao lado de dos dois melhores cards de Lords of the Rings: The One Ring e Orcish Bowmasters.

Tal como Bring to Light, Beseech the Mirror se transforma em qualquer card do seu deck - desde que você respeite suas condições. Por conta da popularidade de The One Ring, a ideia de sacrificar o artefato que você já usou e precisa se livrar dos marcadores para conjurar outro Anel é uma ideia tão tentadora quanto sacrificar a ficha de Orcish Bowmasters para buscar Grief, ou qualquer outro card essencial para determinado momento da partida.

O problema no novo feitiço está em seu custo: Magic Symbol 1Magic Symbol BMagic Symbol BMagic Symbol B é um valor de mana pesado até para listas de duas cores em um ambiente onde Blood Moon existe. Logo, o maior potencial de Beseech the Mirror no Modern parece girar em torno do Mono Black Coffers, que têm pouco ou nenhum problema em gerar os valores de mana para o card, utiliza ambos os exemplos acima, e ainda conta com Karn, the Great Creator como um tutor para qualquer outra peça do Sideboard.

Fora dele, podem existir diversos arquétipos que tentarão extrair algum valor de Beseech the Mirror, e por conta própria, o card pode estabelecer novas estratégias no Metagame.

2 - Agatha's Soul Cauldron

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Agatha's Soul Cauldron é o maior habilitador de combos de Wilds of Eldraine para o Modern. Fora desse lado do artefato com outros cards cujo potencial competitivo é questionável, ele é também outra peça excelente para o Hardened Scales.

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Com o artefato em jogo, qualquer criatura que você controla com um marcador +1/+1 pode usar as habilidades ativadas de qualquer criatura exilada com o caldeirão. Ou seja, qualquer criatura na sua mesa se torna um Arcbound Ravager e/ou uma Walking Ballista, e pode criar ótimas interações entre as suas criaturas e The Ozolith.

Além disso, Agatha's Soul Cauldron é um hate de cemitério, e podemos o utilizar para exilar Grief ou Fury em resposta ao trigger das mágicas que os retornam para o campo de batalha, ou até para exilar outras criaturas cujas habilidades ativadas pode beneficiar o controlador do artefato.

1 - Not Dead After All

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Not Dead After All não é o card mais impressionante e nem adiciona algo novo ao Modern, só que ele amplifica ainda mais o valor agregado da principal jogada do Rakdos Midrange hoje: conjurar uma criatura com Evoke de graça e devolvê-la ao campo de batalha com Undying Malice e Feign Death.

O que o diferencia das principais escolhas para esse efeito no Rakdos hoje é o fato dele não adicionar um marcador +1/+1. Ao invés disso, ele cria uma Aura que dá +1/+1 para a criatura encantada, e isso abre mais espaço para jogadores adicionarem Undying Evil ao invés de outras opções, já que, assim, a criatura voltará para o jogo desvirada.

Apesar de parecer pouco e até redundante, Not Dead After All é um upgrade pontual para o melhor deck do formato, e servirá para solidificar ainda mais a sua posição no Metagame.

Conclusão

O power level de Wilds of Eldraine é notoriamente mais baixo do que algumas das edições do Standard para o Modern nos últimos anos, com poucas adições úteis, enquanto outros cards são apenas opções interessantes para estratégias específicas.

A menos que ocorra outra intervenção direta, a temporada de RCQs será, provavelmente, pautada pelo mesmo Metagame que observamos no Pro Tour, apenas com o aumento de popularidade de algumas listas como Izzet Breach por conta dos testes com Preordain.

Portanto, independente da sua escolha de deck, tenha em mente a posição de cards como Orcish Bowmasters e The One Ring no cenário atual, e tenha um plano para lidar também com Crashing Footfalls, visto que estes três protagonizam os principais arquétipos do formato hoje.

Obrigado pela leitura!