Explorer - Cartas Importantes para Pioneer Masters!

Com todas as notícias e anúncios que a Wizards fez nos últimos dias, pode ter sido fácil ter deixado passar alguma coisa ou até não ter percebido algo. Para o Arena, em específico, o lançamento de um Pioneer Masters empolgou os jogadores de Explorer, Historic e talvez até Timeless no formato.

Junto ao anúncio, pudemos ver que a tão aguardada Hidden Strings virá para o jogo digital, o que é uma grata notícia aos jogadores de Lotus Field que nunca conseguiram montar seus decks no Explorer.

Dito isso, mesmo com vários dos decks estando iguais entre Explorer e Pioneer, algumas cartas fazem falta no Arena e, portanto, estamos aguardando que venham nessa coleção. Reunimos aqui as cartas esperamos ansiosamente!

O que é conhecido até o momento sobre Pioneer Masters é que, segundo a Wizards, é uma tentativa de fazer o Arena ter paridade com o Pioneer competitivo no Tabletop/MTGO, o que não quer dizer que todas as cartas válidas no Pioneer virão para o Arena (o que seria bem legal, mas bem difícil), mas sim que as principais cartas faltantes no formato estarão.

Hoje, com o Explorer atual, muitos dos decks são exatamente os mesmos entre os dois formatos, mas sempre acontece de se exportar uma lista do Pioneer no Arena e descobrir que ela não existe (é o principal motivo desse artigo, inclusive). Além disso, sabemos a data de lançamento - dia 10 de dezembro, e também o primeiro (e até então, único) spoiler da coleção: Hidden Strings.

Agora é a hora de especular um pouco e pensar em algumas cartas que estão fazendo falta no Magic Arena!

Ok, essa é a única carta que sabemos com 100% de certeza que estará na coleção, e ainda sim acho válido dar meus dois centavos sobre, até porque a vinda dessa carta é realmente um acontecimento.

Mesmo com hoje o baralho não estando em seu melhor momento, o Lótus Field pode até ser considerado como um clássico do Pioneer (se é que um formato de 2019 pode ter clássicos em 2024). Com a vinda de Anthologies e coleções Remastered, os jogadores de Lótus viram muitos decks ficarem completos ou ao menos jogáveis no Arena, e até houve uma felicidade com Pore Over The Pages vindo em Innistrad Remastered... mas sem uma das suas principais interações, seria muito difícil executar a estratégia.

Basicamente, o que Hidden Strings faz no Lotus é gerar muita mana. Desvirando as próprias cópias de Lotus Field, um Hidden Strings consegue gerar 4 manas positivas e manter os dois terrenos desvirados para seguir com o combo. É uma peça vital, uma interação que age como os Rituais ou como Manamorphose é no Storm do Modern. E não queremos jogar com o combo sem nossas Manamorphoses, não é?

Sim, é possível jogar com Arclight Phoenix no Arena. O baralho já existia antes de descobriram essa tech e já era um deck viável e até utilizado no Explorer/Historic - mas depois que o turno extra entrou para a lista, muitos jogadores de Phoenix tomaram um choque ao descobrir que a carta de Fate Reforged não estava no Arena. Hoje, temos mais listas de UR que não usam o feitiço, mas com toda a certeza é uma carta impactante e que pode retornar ao deck dependendo do meta.

Praticamente o que Temporal Trespass faz é finalizar o jogo. Um turno a mais no deck que tenta finalizar o jogo com suas criaturas voadoras 3/2 é uma chance exponencial de dano e cartas que por 3 manas azuis, considerando os redutores do delve, é muito!

Hoje, o deck aposta mais em cartas como Proft's Eidetic Memory para criar clock e ganhar o jogo, que "faz menos coisas", mas é muito menos custoso e pode ser usada para aumentar o clock de criaturas sem precisar de um turno ou setup específicos.

Ainda sim, como eu disse, Temporal Trespass é uma sleeper que pode voltar a essa e outras listas a qualquer momento.

Agora falando de uma carta que pode não ser a carta central de nenhum deck, mas é uma adição positiva a vários baralhos. Urborg, Tomb of Yawgmoth é menos chamativa que diversas cartas dessa lista, mas não é como se os jogadores com decks pretos não aceitem mais correção de cor.

Atualmente, a carta entra em diversos decks com preto no Pioneer, como Rakdos Midrange e Rakdos Transmogrify, e ajuda muito a pagar cartas com alta devoção preta.

Seria uma adição benéfica, ainda mais se considerarmos a onda de cartas pretas relevantes que possuem muita mana preta no custo, como Invoke Despair, e até mesmo caso algum jogador de Dimir Demons do Standard queira montar uma versão em outro formato.

Silence, por sua vez, também não é a carta central de um baralho, mas é um ótimo suporte para combos em geral. Seu efeito é simples, mas é o suficiente para abrir diversas janelas para combar ou até como sideboards para baralhos mais agressivos que precisam de um turno sem levar alguma global.

Atualmente, Silence joga em sideboards de decks combo como as variações de Greasefang ou até o já citado Lotus Field, algumas vezes inclusive jogando no main deck de listas específicas.

Esse dispensa comentários. O Peixão pode não estar nos seus melhores dias em todos os formatos, que estão encontrando outras opções para bater, mas é inegável o fato de que o Gurmag Angler é uma sleeper muito forte que pode encontrar um deck a qualquer momento.

Seu corpo massivo aliado ao redutor de custo fez o peixe jogar Pauper, Modern, Legacy e até um pouco de Pioneer, mesmo que em decks menos expressivos.

Acontece que para essa coleção funcionar, é preciso um pouco de visão de cartas que não jogam hoje, mas que a qualquer momento pode surgir alguma brew que as utilize, como foi o caso de Temporal Trespass e do nosso peixão aqui.

Antes de Leyline Binding se tornar a remoção para 4/5 colors good stuff, Chained to the Rocks era a melhor remoção pontual para esse tipo de baralho. Seu custo muito baixo e sua restrição igualmente baixa para um baralho de cinco cores eram uma vantagem muito grande para um formato em que remoções de uma mana são mais restritivas.

Hoje, seu uso diminuiu em decorrência da remoção com domain, mas ainda atua como cópias extras de remoção em decks de Yorion, Sky Nomad, que precisa de um número maior de cartas consistentemente parecidas.

Falando em 5 Colors Good Stuff, Bring to Light é uma das cartas que dá nome ao deck que é como se fosse o "pai" do Enigmatic Incarnation, o Bring to Light. O feitiço Simic é capaz de trazer ao jogo tudo do deck - principalmente a carta que rivaliza com a Atraxa quando o assunto é colocar cartas na mão:Niv-Mizzet Reborn.

Além disso, é uma das poucas formas atualmente de trazer ao campo a contraparte Planeswalker do Valki: Tibalt, Cosmic Impostor. Mesmo hoje com Incarnation cumprindo o papel de maneira bem efetiva, Bring to Light é uma carta muito única que possibilitou um baralho interessante - o que acredito ser suficiente para que a carta tenha seu lugar ao sol na coleção!

E com isso, terminamos o artigo mostrando sete cartas que são importantes demais para não estarem na coleção, mas o artigo pode seguir na sessão de comentários, com indicações de outras cartas que poderiam estar na lista na sua visão!

Até a próxima!