Magic: the Gathering

Deck Guide

Chama o Juiz - Novas Regras de Torneio! Rolando dados e usando smartphones

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O juiz Antonio Faillace explica as mudanças recentes nas regras de torneio, em dois assuntos importantes: rolagem de dados e uso de smartphones em eventos!

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Olá, pessoal!

No artigo de hoje, vamos falar de algumas alterações "fresquinhas" nas Regras de Torneio (o nosso bom e velho MTR! Não esqueceram dele, né?).

Essas mudanças, que já estão válidas para todos os eventos (lembrando que a Wizards está paulatinamente permitindo a realização de eventos oficiais físicos, conforme a análise deles e as condições específicas da região em relação à pandemia), focam em dois pontos: regras envolvendo o uso de dados e no uso de aparelhos eletrônicos.

Vamos entender melhor cada ponto?

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Rolando dados no MTG

Antes da edição Forgotten Realms, rolar dados era algo quase exclusivo de “un-sets” (as edições “zuêras” do Magic - Unglued, Unhinged, Unstable e Unsanctioned). Porém, como agora é uma mecânica “oficial” e válida em eventos, foram acrescentadas algumas regras sobre o que pode e não pode fazer quando se está rolando dados.

Primeiramente, não existe uma obrigação de usar o exato mesmo dado solicitado na carta/efeito em questão, desde que não afete a proporção do resultado aleatório pretendido. Por exemplo, se é pedido para você rolar um D6 (um dado de seis lados), você pode rolar um D12 (um dado de doze lados).

Lembrando: A obrigação de ter o dado/método adequado é de quem está usando a carta/efeito, e isso inclui ser um objeto perfeitamente aleatório - motivo pelo qual os “spindown life counters”, ou seja, os D20 que estão numerados em sequência (o 20 ao lado do 19, que está ao lado do 18, que está ao lado do 17, etc) são PROIBIDOS para uso. Tome cuidado com isso para não receber alguma punição boba por usar dados inadequados!

O uso de apps/smartphones/eletrônicos

Como reconhecido pela própria Wizards, o uso de smartphones e eletrônicos auxiliares tem sido muito importantes para diversas partes “mecânicas” do jogo fluírem melhor - acompanhar pontos de vida, marcadores de veneno, até mesmo apps que geram números aleatórios para efeitos de rolagem de dados, etc. Com isso, a política de não permitir o uso de eletrônicos em eventos competitivos foi revista.

Agora, o uso é amplamente permitido, desde que você não use seu aparelho para obter qualquer tipo de informação estratégica durante uma partida. A forma de “fiscalizar” isso é bem simples - quando estiver usando seu aparelho para algo, necessariamente seu oponente também deverá ter acesso ao que você está vendo. Ou seja, você pode usar para acompanhar pontos de vida, pode consultar o texto de uma carta no Gatherer, pode usar um app que “role dados” pra você - mas tudo de forma “pública”, com o oponente podendo ver claramente o que você está fazendo.

Caso você deseje ver alguma informação de forma privada (por exemplo, você quer confirmar o texto de uma carta que está na sua mão, então você não quer que seu oponente saiba qual é), basta chamar um juiz! Aí você terá um acompanhamento para fazer a consulta, sem entregar mais informação pro adversário.

Importante destacar: o uso continua PROIBIDO durante a parte de draft e de montagem de decks em eventos Limitados. Como cada pessoa está atenta à própria montagem, controlar o uso adequado seria muito mais difícil e um pesadelo logístico em grandes eventos, então neste ponto apenas a Wizards manteve a impossibilidade de uso de eletrônicos.

Para quem gosta de acompanhar as mudanças no próprio documento, aqui estálink outside website o link para o MTR atualizado (em inglês).

As alterações, no caso, estão nos pontos 2.12 (electronic devices) e 3.9 (die rolling).

Ficou ainda com alguma dúvida? Pode deixar um comentário aqui no artigo que eu te respondo!

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É isso, pessoal! Até a próxima!